Transcript
INTRODUÇÃO
A comparação entre os ambientes de virtualização neste trabalho não visa expor
qual o melhor ambiente para se usar, mas sim, expor alguns pontos que servirão de base
para uma futura escolha – dependendo das necessidades.
1.0.
A DIFERENÇA DOS AMBIENTES DE VIRTUALIZAÇÃO: XEN,
VMWARE, HYPER-V, KVM E VIRTUALBOX.
Começando pela VMware, esta oferece muitos recursos avançados de gestão e
administração, tais como vMotion (migração ao vivo), alta disponibilidade e tolerância
a falhas. VMware tamém tem uma poderosa infra-estrutura, no entanto, é muito caro,
em comparação com outras plataformas de virtualização de servidores. (Comparison
between
Hyper-V,
ESX(i)
and
Xen
hypervisors.
Disponível
em:
. Acesso
em: 18 de nov. 2014.).
Não é tão simples para o usuário comum comparar o VMWare com o VirtualBox
e encontrar grandes diferenças. Porém, com o uso aprofundado dos dois ambientes,
buscando utilizar o máximo dos recursos que os dois têm a oferecer é possível encontrar
grandes diferenças.
O VirtualBox é mais limitado do que o VMWare em várias questões, algumas
não significativas, mas outras bem relevantes.
“Suporte a USB no VirtualBox é limitado a USB 2.0, enquanto o VMware
Workstation pode emular USB 3.0. Além disso, enquanto VirtualBox pode se
conectar a dispositivos USB (como câmeras ou scanners) no host, é muito
mais fácil de obter esse recurso trabalhando na VMware Workstation, e a
VirtualBox não liga e libera o hardware de uma forma confiável como o
VMware Workstation faz.” (YEGULALP, Serdar. InfoWorld. Revisão:
VMware
Workstation
9
vs.
VirtualBox
4.2.
Disponível
em:
. Acesso em: 18 de nov.
2014).
Porém, o VirtualBox também tem suas vantagens. Com suporte para uma
variedade de formatos de disco virtual: VMDK, VHD, HDD (do Parallels) e QED/qcow
(de QEMU). Isso faz com o VirtualBox acessível para experimentar uma gama
ligeiramente mais ampla de tipos de máquinas virtuais do que o VMware Workstation.
Esta análise destas duas VM’s é bem característica, e desta é possível diferenciar estas
duas VM’s das outras apresentadas neste trabalho.
Hyper-V é uma plataforma gratuita e específica para servidores, desenvolvido
pela Microsoft. Possui recursos como Live Migration, Quick Migration e Memória
Dinâmica.
Normalmente, o Hyper-V é selecionado como um hypervisor pelos usuários
que não possuem os requisitos de desempenho e funcionalidade excepcionais.
Esta ferramenta de virtualização suporta um número limitado de aplicações e
utilitários. (Comparison between Hyper-V, ESX(i) and Xen hypervisors.
Disponível em: . Acesso em: 18 de nov. 2014).
O Xen oferece virtualização enterprise-ready, mas em diferentes pacotes. O que
deve ser levado em conta na sua utilização é de quão bem sua equipe de TI pode lidar
com o poder e a flexibilidade do Linux. Ao contrário do que pensa a maioria, toda a
funcionalidade do núcleo existe no Xen, porém, não é configurável através de uma
interface gráfica unificada.
Xen e KVM são incorporadas ao núcleo, e fornecem o “hypervisor
funcionalidade" semelhante ao mecanismo de virtualização da VMware. Com
Libvirt, a biblioteca para o controlo de máquinas virtuais, as aplicações
podem ser criados para interagir com o hipervisor e execução de máquinas
virtuais. XenServer, de propriedade da Citrix, é baseado em Xen, mas
adiciona uma interface gráfica completa e outras funcionalidades semelhantes
ao que você encontraria em VMware. (...) XenServer é mais barato do que o
VMware, mas é longe de ser livre. (SCHLUTING, Charlie. VMWare ou
Xen?
Depende
de
sua
fluência
em
Linux.
Disponível
em:
. Acesso em: 18
de nov. 2014).
A KVM, Máquina Virtual baseada em Núcleo (em inglês: Kernel-based Virtual
Machine), é uma infraestrutura de virtualização integrada ao Linux. Possui a
desvantagem de ter compatibilidade somente com hardware x86. “Ele consiste em um
módulo de kernel carregável, kvm.ko, que fornece a infra-estrutura de virtualização do
núcleo e um módulo específico do processador, kvm-intel.ko ou kvm-amd.ko.” (Main
Page - KVM. Disponível em: . Acesso
em: 18 de nov. 2014.). Não obstante de ser uma virtualização integrado ao Linux, há
uma gama de sistemas operativos hóspedes que funcionam na KVM como: Solaris,
Microsoft Windows, Haiku, ReactOS, AROS e uma versão remendada da KVM que é
capaz de MAC OS X. (Wikipédia, a enciclopédia livre. Kernel-based Virtual
Machine.
Disponível
em:
. Acesso em: 18 de nov. 2014.) A principal diferença da KVM
em relação aos outros ambientes de virtualização é que a própria KVM não realiza
nenhuma emulação. Ao invés disso, um programa de espaço de usuário usa a
interface /dev/kvm para instalar o espaço de endereçamento da máquina virtual hóspede,
alimenta-a com E/S simulada e mapeia o seu visor de vídeo para o do hospedeiro. Pelo
menos dois programas aproveitam este recurso: uma versão modificada do Qemu e o
próprio Qemu, desde a versão 0.10.0. (Wikipédia, a enciclopédia livre. Kernel-based
Virtual
Machine.
Disponível
em:
. Acesso em: 18 de nov. 2014.).
CONCLUSÃO
Após os estudos realizados para elaboração deste trabalho, a conclusão realizada
é que cada ambiente de virtualização possui suas características individuais, ou seja,
cada uma tem alguma diferença relevante em relação às outras. Logo, é necessário
identificar qual a necessidade na virtualização e depois definir qual ambiente satisfaz
melhor esta necessidade.
REFERÊNCIAS
Main Page – KVM. Disponível em: .
Acesso em: 18 de nov. 2014.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Kernel-based Virtual Machine. Disponível em:
. Acesso em: 18 de nov.
2014.
SCHLUTING, Charlie. VMWare or Xen? Depends on Your Fluency in Linux.
Disponível em:
. Acesso em: 18 de nov. 2014.
Comparison between Hyper-V, ESX(i) and Xen hypervisors. Disponível em:
. Acesso
em: 19 de nov. 2014.
YEGULALP, Serdar. InfoWorld. Revisão: VMware Workstation 9 vs. VirtualBox
4.2. Disponível em: . Acesso em: 18 de nov. 2014.