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Material Base para o Grupo
Como montar um serviço de software para loja virtual
Apresentação
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir
não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a
seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão
geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que
mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de
mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa
de empreender?As lojas virtuais surgiram durante a década de 1990 e hoje
desempenham um papel estratégico para qualquer negócio na internet.
Embora toda loja virtual seja um web site, nem todo site web pode ser
considerado loja virtual. Na prática, lojas virtuais são plataformas de interação
entre usuários que dispensam as presenças físicas do comprador e do
vendedor, geralmente acopladas à página principal da empresa, Comprar
online não requer manuseio de papel-moeda e nem a existência física do
produto no momento da transação comercial. Lojas virtuais são sites de ecommerce onde o cliente escolhe o produto ou serviço, coloca-o no carrinho de
compras e passa no caixa para realizar o pagamento, num processo totalmente
on-line. A decisão de compra vai depender da qualidade da loja virtual em
transmitir informações precisas ao comprador, além da confiabilidade,
segurança e facilidade de navegação. Para tanto, os produtos precisam
interessar ao visitante e serem ofertados a um preço justo. A plataforma virtual
engloba tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas
compras quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar o dia-a-dia.
Este software também será responsável por apresentar os produtos aos
usuários e colocar à disposição deles os meios de pagamento. Quanto mais
opções, melhor para os clientes. O correto funcionamento de uma loja virtual 24 horas diárias durante 365 dias por ano - dependerá também de um bom
provedor de serviços de hospedagem. O lojista precisará atrair imensa
quantidade de visitantes porque a taxa de conversão destes em clientes é
pequena, geralmente em torno de 1%. Significa dizer que a loja virtual
necessitará de mil internautas para fechar uma dezena de vendas. Em sua
maioria, o software para loja virtual se encaixa num dos seguintes modelos: Aluguel de licença:as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e
comercializam a licença de uso em troca do pagamento de mensalidade. Ela
pode ser fixa ou variar conforme o número de produtos cadastrados, páginas
exibidas (page views) ou taxa de consumo de banda no servidor onde a loja
ficará hospedada. Esses critérios quase sempre são cumulativos. O lojista
pagará também a instalação (ou set-up) do software. - Venda de licença de
uso: semelhante ao modelo de aluguel, mas não possui mensalidade. Da
mesma forma que nas plataformas de aluguel, a propriedade do código-fonte
pertence à empresa que o desenvolveu. Ajustes e melhorias pretendidas pelo
lojista devem ser realizados exclusivamente pelo desenvolvedor. - Código
aberto: os códigos-fonte encontram-se disponíveis gratuitamente na internet. O
lojista poderá contratar uma empresa especializada na plataforma de código
aberto escolhida para adaptá-la ao seu negócio Em geral, softwares que
permitem criar uma loja virtual no site da empresa apresentam, entre outras, as
seguintes funcionalidades: - Administração via internet: dispensa downloads. O
lojista acessa apenas o painel administrativo de sua loja virtual. - Cadastro de
clientes: banco de dados que reúne informações relativas à clientela da loja,
tais como dados pessoais, endereço, comentários, data de criação da conta,
número de visitas, data do último acesso, compras realizadas. A ferramenta
possibilita ao lojista diversas maneiras de se pesquisar no banco. Configuração de frete: determina as modalidades de frete que a loja irá utilizar,
bem como os respectivos valores, em percentuais, para cada entrega. O lojista
poderá trabalhar com Sedex, Sedex 10, Sedex a cobrar, Encomenda Normal,
Carta Registrada e Entrega Local. - Configuração das formas de pagamento:
estabelece as formas e o desconto para cada uma. As principais são: Depósito
Bancário, Boleto Bancário, cartões Visa, Mastercard e Diners e PagSeguro. Editor de texto: cria e modifica o descritivo de apresentação da loja. Permite ao
lojista inserir imagens, fazer colagens de um texto já montado e formatar fontes
e cores. - Controle de usuários: estabelece níveis de permissão de acesso aos
departamentos da loja virtual – administração, chat online, etc. Registra o
histórico de acessos e atendimentos. - Limite de crédito: define o limite que
cada cliente terá para compra faturada, assim como o prazo e a quantidade de
parcelas a serem pagas. Se o limite for excedido, o cliente será avisado. Cadastro de categorias: organiza a loja em níveis (por exemplo: sessão,
categoria e subcategoria), facilitando ao cliente encontrar o que procura. Cadastro de produtos: insere informações importantes do produto tais como
fotografias, modelo, fabricante, características técnicas, detalhes de
funcionamento, garantia. - Controle de estoque: realiza a baixa automática dos
itens vendidos. - Gerenciamento de anúncios: atualiza automaticamente o
arquivo XML dos produtos que estão sendo anunciados na própria loja virtual e
nos sites definidos pelo lojista. - Cupom de desconto: define o valor ou
percentual para cada produto; indicado para campanhas promocionais. - Envio
de newsletter: remete o material promocional para clientes cadastrados
diretamente da administração da loja virtual. - Controle de estatísticas: permite
verificar informações sobre os acessos à loja virtual – data, hora, páginas mais
acessadas, localização dos internautas que entraram na loja, etc. - Controle de
vendas: fornece informações referentes às transações efetuadas, tais como
data da compra, dados de entrega, pagamento, descrição dos produtos.
Também possibilita ao lojista definir status do pedido, enviar mensagens ao
cliente e imprimir relatórios, - Relatórios gerenciais: gera informações
sistematizadas sobre clientes, vendas, desempenho individual dos produtos,
faturamento, lucro, etc. Os mais avançados estão integrados às ferramentas de
e-commerce Google Analytics, Omniture, Webtrends e outras. - Back up:
permite ao lojista fazer cópias de segurança em seu próprio computador, bem
como restaurar toda a estrutura do banco de dados da loja virtual. - Tradução e
conversão de moeda: realiza a versão automática do conteúdo do site para os
idiomas Inglês e Espanhol,conforme o IP do computador do cliente. Também
faz a conversão de moedas (Euro, Dólar e Real), permitindo assim a
comercialização de produtos e serviços para diversos países. - Pesquisa de
preços: integra o catálogo de produtos e serviços da loja virtual aos principais
portais de comparação de preços do mercado – Buscapé, UOL, BOL, Zura, etc.
Clonagem da loja, invasão de sistemas e acesso a informações sigilosas são
alguns dos problemas que ocorrem com maior freqüência em lojas virtuais. O
desenvolvedor poderá evitá-los por meio da certificação do site, criptografia de
dados e outras medidas de segurança que a tecnologia possibilita. Em 2010,
chegaram ao Brasil as primeiras lojas virtuais no modelo “one page shop”. Sem
a necessidade de preenchimento de cadastro prévio, o consumidor escolhe o
produto desejado e, para concluir a compra, informa na mesma página apenas
CPF, nome, telefone e endereço de entrega. Este documento não substitui o
plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais
próximo
Conheça informações sobre as leis, normas e tributações referentes ao
comércio eletrônico no Brasil.
Existem várias formas de se comercializar pela internet e à medida que mais
consumidores passam a fazer compras online, surgem leis de regulamentação.
No Brasil, nas recentes ações de governos, tanto no âmbito federal quanto em
âmbitos estaduais, vem cobrindo o e-commerce. Além disso, o Código de
Defesa do Consumidor também rege o assunto.
Conhecer esse cenário é fundamental para praticar o comércio eletrônico e
manter o seu negócio funcionando, com seus direitos e deveres.
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Leis estaduais regulam sites de compras coletivas
Alguns estados brasileiros vêm criando suas próprias regras para os sites de
compra coletiva. Saiba mais sobre a legislação do Paraná, de Santa Catarina e
do Rio de Janeiro.
Como abrir uma empresa de comércio eletrônico
O processo é semelhante ao de iniciar uma atividade comercial de qualquer
natureza. Os interessados devem buscar obter alvará de funcionamento de
sede física do negócio na Prefeitura Municipal e Corpo de Bombeiros, além de
solicitar registro junto à Receita Federal e a Secretaria Estadual de Fazenda.
Como fechar um e-commerce
Da mesma maneira que para abrir uma loja virtual, o processo de
encerramento de uma empresa de comércio eletrônico é semelhante ao de
fechamento de uma empresa física. Saiba como encerrar suas atividades de e
forma legal, a fim de evitar problemas no futuro.
REFERÊNCIA:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi
%C3%A7o-de-software-para-loja-virtual