Nelson Pediatria. Portugues

Libro de Pediatría Medica, muy conocido entre profesionales de la salud
View more...
   EMBED

Share

  • Rating

  • Date

    December 1969
  • Size

    12.2MB
  • Views

    1,015
  • Categories

Preview only show first 6 pages with water mark for full document please download

Transcript

Nelson TRATADO de PEDIATRIA 1 9 ª EDIÇÃO WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT QUEM É EXPERT CONSULTA! KLIEGMAN Nelson Tratado de Pediatria é reconhecido mundialmente como a referência mais confiável para as melhores práticas de cuidados pediátricos. Esta 19a edição, atualizada, conta com dois novos editores e material online. Você terá a orientação que necessita para oferecer o que há de melhor aos seus pacientes. • Explore o conteúdo que foi substancialmente enriquecido com a grande experiência clínica em pesquisa dos dois novos editores – Joseph W. St. Geme III, MD, e Nina F. Schor, MD, PhD – que contribuem para importantes subespe­ cialidades, entre as quais doenças infecciosas e neurologia pediátricas. • Oriente a transição das crianças com doenças crônicas para os cuidados de saúde de adultos por meio de discussões sobre as necessidades gerais de saúde dos pacientes com cardiopatias congênitas, diabetes e fibrose cística. • Identifique, diagnostique e trate afecções genéticas com mais eficiência usan­ do a seção que foi ampliada e faz extensa cobertura de doenças, distúrbios e síndromes. - consulte a qualquer momento vários capítulos disponíveis online e na íntegra; - visualize rapidamente a lista completa de referências bibliográficas. A aquisição desta obra habilita o acesso ao site www.elsevier.com. br/expertconsult até o lançamento da próxima edição em inglês e/ou português, ou até que esta edição em inglês e/ ou português não esteja mais disponível para venda pela Elsevier, o que ocorrer primeiro. STANTON ST. GEME SCHOR BEHRMAN Nelson • Fique atualizado sobre recentes avanços e temas atuais, como envenena­ mento por melamina, permanência prolongada da criança gravemente enferma em ventilação mecânica, identidade sexual e homossexualidade do adolescente, transtornos comportamentais específicos de cada idade e psicose associada à epilepsia. Este livro tem conteúdo extra e gratuito no site www.elsevier.com.br/ expertconsult. Registre o código que está no verso da capa dentro deste livro e conheça uma nova maneira de aprender: TRATADO de PEDIATRIA Ao conteúdo da edição original foram incluídos assuntos pertinentes à realidade brasileira através de links e de notas sobre as principais normas e diretrizes de assuntos fundamentais como: calendário vacinal, alimentação no primeiro ano de vida, tratamento de doenças como a AIDS, tuberculose e hanseníase, aspectos específicos da legislação brasileira e, especialmente, as doenças que se tornaram raras nos países desenvolvidos e nos grandes centros, mas que ainda ameaçam um grande número de brasileiros, muitas das quais estão sofrendo mudanças em sua distribuição dentro do território nacional. 19ª ED I ÇÃO VOLUME 1 Classificação de Arquivo Recomendada PEDIATRIA WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT Nelson TRATADO de PEDIATRIA VOLUME 1 TRADUÇÃO DA 1 9 ª ED IÇà O KLIEGMAN STANTON ST. GEME SCHOR BEHRMAN www.elsevier.com.br/medicina Nelson_Tratado de Pediatria vol1.indd 1 9/20/13 3:33 PM Nelson Tratado de PEDIATRIA C0175.indd i 17/09/13 2:03 PM C0175.indd ii 17/09/13 2:03 PM Nelson Tratado de PEDIATRIA 19ª Edição Robert M. Kliegman, MD Professor and Chair Department of Pediatrics Medical College of Wisconsin Pediatrician-in-Chief Pamela and Leslie Muma Chair in Pediatrics Children’s Hospital of Wisconsin Executive Vice President Children’s Research Institute Milwaukee, Wisconsin Bonita F. Stanton, MD Joseph W. St. Geme III, MD Professor and Schotanus Family Endowed Chair of Pediatrics Pediatrician-in-Chief Carman and Ann Adams Department of Pediatrics Children’s Hospital of Michigan Wayne State University School of Medicine Detroit, Michigan James B. Duke Professor and Chair Department of Pediatrics Duke University School of Medicine Chief Medical Officer Duke Children’s Hospital and Health Center Durham, North Carolina Nina F. Schor, MD, PhD Nonprofit Healthcare and Educational Consultants to Medical Institutions Santa Barbara, California William H. Eilinger Professor and Chair Department of Pediatrics Professor Department of Neurology Pediatrician-in-Chief Golisano Children’s Hospital University of Rochester Medical Center Rochester, New York C0175.indd iii Richard E. Behrman, MD 20/09/13 9:41 AM © 2014 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-5126-5 ISBN (versão eletrônica): 978-85-352-7588-9 ISBN (plataformas digitais): 978-85-352-6897-3 Copyright © 2011, 2007, 2004, 2000, 1996, 1992, 1987, 1983, 1979, 1975, 1969, 1964, 1959 by Saunders, an imprint of Elsevier Inc. Chapter 228: “Malassezia” by Martin E. Weisse and Ashley Maranich is in the public domain. This edition of Nelson Textbook of Pediatrics, 19th edition by Robert M. Kliegman, Bonita F. Stanton, Joseph W. St. Geme III, Nina F. Schor, Richard E. Behrman is published by arrangement with Elsevier Inc. ISBN: 978-1-4377-0755-7 Capa Mello e Mayer Design Editoração Eletrônica Thomson Digital Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, n° 111 – 16° andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, n° 753 – 8° andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected] Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br NOTA Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profissionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profissional. Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especificado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certificar-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas. Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado. O Editor CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ N349 Nelson, tratado de pediatria / Robert M. Kliegman... [et al.] ; [tradução de Silvia Mariângela Spada]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014. 4992 p. : il. ; 28 cm Tradução de: Nelson, textbook of pediatrics, 19th ed Apêndice Inclui bibliografia ISBN 978-85-352-5126-5 1. Pediatria. 2. Lactentes - Doenças. I. Kliegman, Robert M. II. Berhman, Richard E. 13-0264. 14.01.13 C0180.indd iv CDD: 618.92 CDU: 616-053.2 16.01.13 042133 19/09/13 2:10 PM Esta edição é dedicada à liderança, orientação intelectual e sabedoria editorial de Richard E. Behrman. O comprometimento monumental de Dick com o campo da pediatria se estende por mais de cinco décadas como editor, professor, pesquisador e clínico, contribuindo grandemente para o crescimento da profissão e a melhoria da saúde e do bem-estar das crianças em todo o mundo. Temos o privilégio de trabalhar com Dick e somos gratos a ele por seus sólidos conselhos e orientação. C0190.indd v 19/09/13 2:21 PM C0105.indd xii 24/07/13 12:09 PM C0190.indd viii 19/09/13 2:21 PM Revisão Científica e Tradução Supervisão da Revisão Científica e Adaptação para o Brasil Maria Tereza Gutierrez Pediatra. Doutora em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Ex-Diretora do Departamento de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo REVISÃO CIENTÍFICA Parte 1 O Campo da Pediatria Rogerio Pecchini Doutor em Medicina pela FCMSCSP. Diretor do Departamento de Pediatria e Puericultura da Santa Casa de Misericórdia São Paulo Parte 2 Crescimento, Desenvolvimento e Comportamento Maria Dulce Garcez Leme Cardenuto Especialista em Pediatria. Mestre em Medicina pela FCMSCSP. Especialista em Gestão em Saúde pela Fundação Getulio Vargas (FGV) Maria Tereza Gutierrez Parte 3 Distúrbios Comportamentais e Transtornos Psiquiátricos Ana Regina Geciauskas Lage Castillo Médica Assistente do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM). Psiquiatra Infantil. Doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Departamento de Psiquiatria Parte 4 Transtornos de Aprendizagem Ana Regina Geciauskas Lage Castillo Maria Tereza Gutierrez Parte 5 Crianças com Necessidades Especiais Maria Tereza Gutierrez Parte 6 Nutrição Maria Tereza Gutierrez Mauro Borghi Moreira Medico Assistente do Departamento de Pediatria da Unidade de Endocrinologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mestre em Medicina pela FCMSCSP Rogerio Pecchini Parte 7 Fisiopatologia dos Líquidos Corporais e Terapia Volêmica Maria Tereza Gutierrez Parte 8 Terapia Medicamentosa Pediátrica Marina Elisa de Arruda Sartori Mestre em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Médica e Professora Assistente do Pronto-Socorro Infantil (PSI) da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP) e FCMSCSP Parte 9 A Criança com Doença Aguda Ivan Pollastrini Pistelli Mestre e Doutor em Medicina pela FCMSCSP. Professor Assistente Doutor e Coordenador das Disciplinas de Emergências Pediátricas da FCMSCSP. Coordenador Médico da UTI Pediátrica do Hospital São Luiz – Unidade Morumbi. Membro do Departamento de Terapia Intensiva da Sociedade Brasileira de Pediatria. Membro do Departamento de Terapia Intensiva da Sociedade de Pediatria de São Paulo Marina Elisa de Arruda Sartori Mestre em Medicina pela PUC-SP. Médica e Professora Assistente do Pronto-Socorro Infantil (PSI) da ISCMSP e FCMSCSP Maria Tereza Gutierrez Parte 10 Genética Humana Carla Franchi-Pinto Responsável pelo setor de Genética Médica do Departamento de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ix C0195.indd ix 19/09/13 2:32 PM x ■ Revisão Científica e Tradução Parte 11 Distúrbios Genéticos do Metabolismo Carla Franchi-Pinto Walter Schilis Médico Pediatra. Coordenador Médico do Ambulatório de Especialidades Dr. Geraldo Paulo Bourroul da ISCMSP Parte 12 O Feto e o Recém-nascido Marcia Regina de S. A. Quedinho Mestre em Medicina pela FCMSCSP. Médica Assistente do Departamento de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Marina Elisa de Arruda Sartori Rogerio Pecchini Parte 13 Medicina da Adolescência Maria Dulce Garcez Leme Cardenuto Maria Tereza Gutierrez Parte 14 Imunologia Maria Tereza Gutierrez Wilma Carvalho Neves Forte Coordenadora e Professora Adjunta da Disciplina de Imunologia do Depto. de Ciências Patológicas da FCMSCSP. Responsável pelo Setor de Alergia e Imunodeficiências do Depto. de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de São Paulo. Doutora e Mestre pela FMUSP Parte 15 Distúrbios Alérgicos Luiz Fernando Bacarini Leite Médico Assistente do Setor de Alergia e Imunologia do Depto. de Pediatria da Santa Casa de São Paulo. Especialista pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia Maria da Conceição Santos de Menezes Médica Assistente do Departamento de Pediatria do Setor de Alergia e Imunodeficiências da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mestre em Ciências da Saúde pela FCMSCSP. Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Especialista em Alergia e Imunopatologia pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI). Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria Wilma Carvalho Neves Forte Parte 16 Doenças Reumáticas na Infância Marcos Vinicius Ronchezel Reumatologista Pediátrico. Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) Parte 17 Doenças Infecciosas Flávia Jacqueline Almeida Médica Assistente do Serviço de Infectologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo. Professora Instrutora da FCMSCSP Maria Dulce Garcez Leme Cardenuto Maria Tereza Gutierrez Rodrigo José Sini de Almeida Médico Assistente do Pronto-Socorro Infantil da Santa Casa de São Paulo. Médico Assistente da Disciplina de Infectologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo Parte 18 O Sistema Digestório Andrezza C. Mello Gastropediatra pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Camila Monteiro Seman Cuflat Professora Assistente da Disciplina de Gastroenterologia Pediátrica da ISCMSP Lygia de Souza Lima Lauand Médica Gastroenterogista Pediatra. Médica Segunda Assistente do Serviço de Pediatria da Santa Casa de São Paulo Maria Tereza Gutierrez Marina Elisa de Arruda Sartori Monica Maria Gomes Ferreira Graduada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes. Segunda Assistente do Departamento de Pediatria e Puericultura da Santa Casa de São Paulo Parte 19 Sistema Respiratório Maria Tereza Gutierrez Parte 20 Sistema Cardiovascular Liane Hülle Catani Especialista pela AMB em Pediatria, Cardiologia Pediátrica e Medicina do Exercício e Esporte. Médica responsável pela Disciplina de Cardiologia Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo C0195.indd x 19/09/13 2:32 PM Revisão Científica e Tradução ■ xi Parte 21 Doenças do Sangue Helena Reis Marcellino da Silva Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). Especialista em Oncologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Médica Assistente do Serviço de Oncologia e Hematologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Luiz Fernando Bacarini Leite Maria Tereza Gutierrez Paula Bruniera Doutora em Medicina pela FCMSCSP. Professora Assistente e Chefe da Clínica de Onco-hematologia Pediátrica do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Parte 22 Câncer e Tumores Benignos Paula Bruniera Parte 23 Nefrologia Eliana Biondi Medeiros Guidoni Professora Assistente da FCMSCSP. Médica Assistente do Serviço de Nefrologia Infantil da Santa Casa de SP Olberes Vitor Braga de Andrade Chefe do Setor de Nefrologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela UNIFESP. Doutor em Medicina (Pediatria) pela FCMSCSP. Médico do CTI Pediátrico do Hospital Israelita Albert Einstein Simone Paiva Laranjo-Martins Mestre em Pediatria pela FCMSCSP. Assistente de Nefropediatria do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo-IAMSPE. Assistente do Serviço de Nefropediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Tais Helena Mastrocinque Médica Assistente e Instrutora de Ensino do Departamento de Pediatria e Puericultura da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mestre em Medicina pela FCMSCSP. Nefrologista Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Nefrologia. Assistente do Setor de Nefrologia Pediátrica do Departamento de Pediatria e Puericultura da Santa Casa de São Paulo Vanda Benini Médica Assistente do Departamento de Pediatria da FCMSCSP, Setor de Nefrologia Pediátrica. Coordenadora dos Transplantes Renais Pediátricos da Santa Casa de São Paulo. Médica Responsável pelo Serviço de Nefrologia Pediátrica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Unifesp e Doutora em Pediatria pela FCMSCSP. Parte 24 Doenças Urológicas em Recém-nascidos e Crianças Daniela Patrícia Palmeira S. da Cunha Médica Assistente do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia. Coordenadora do Ambulatório de Bexiga Neurogênica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Responsável pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital São Luiz Itaim Maria Tereza Gutierrez Marina Elisa de Arruda Sartori Parte 25 Problemas Ginecológicos da Infância Maria Tereza Gutierrez Parte 26 Sistema Endócrino Carlos Alberto Longui Pós-doutorado em Medicina pelo NIH, EUA. Professor Adjunto de Endocrinologia e Ciências Fisiológicas da FCMSCSP. Chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica Claudia Dutra Costantin Faria Mestre em Pediatria pela FCMSCSP. Doutor em Ciências da Sáude pela FCMSCSP. Médica Assistente da Clínica de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Central da ISCMSP Cristiane Kochi Professora Adjunta da FCMSCSP. Médica Assistente da Endocrinopediatria do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo Eduardo Calliari Médico Assistente na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Maria Tereza Gutierrez Renata Noronha Médica Assistente do Depto. de Endocrinologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo. Coordenadora da Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luís – Unidade Anália Franco Parte 27 O Sistema Nervoso Dirce Takako Fujiwara Pediatra e Especialista em Neurologia com Área de Atuação em Neuropediatria. Doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP. Médica Assistente da Clínica de Neuropediatria do Hospital Central da ISCMSP C0195.indd xi 19/09/13 2:32 PM xii ■ Revisão Científica e Tradução Fernando Norio Arita Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo. Doutor em Medicina (Pediatria) pela FCMSCSP. Professor e Médico Assistente da Clínica de Neuropediatria do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Juliana Paula Gomes de Almeida Médica Assistente do Departamento de Pediatria e Puericultura da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Unidade de Neurologia Pediátrica. Mestranda em Ciências da Saúde pela FCMSCSP Maria Tereza Gutierrez Sergio Vranjac Médico Assistente do Departamento de Neuropediatria da ISCMSP. Mestre em Medicina pela FCMSCSP Parte 28 Distúrbios Neuromusculares Dirce Takako Fujiwara Fernando Norio Arita Juliana Paula Gomes De Almeida Maria Tereza Gutierrez Roberta Paiva Magalhães Ortega Médica Assistente do Departamento de Neurologia Infantil da Santa Casa de São Paulo Sergio Vranjac Parte 29 Distúrbios do Olho Marcia Regina de S. A. Quedinho Maria Tereza Gutierrez Monica Maria Gomes Parte 30 O Ouvido Marcia Regina de S. A. Quedinho Monica Maria Gomes Ferreira Parte 31 A pele Lucia de Fatima Porto Mendes Taino Graduada pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Residência Médica na FCMSCSP. Especialista em Reumatologia Pediátrica e Terapia Intensiva. Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria Marcos Vinicius Ronchezel Maria Tereza Gutierrez Marina Elisa De Arruda Sartori Monica Maria Gomes Ferreira Parte 32 Distúrbios Ósseos e Articulares Liane Hülle Catani Marcos Vinicius Ronchezel Mauro Borghi Moreira Parte 33 Riscos Ambientais à Saúde Regina Grigolli Cesar Professora Doutora pela FCMSCSP. Coordenadora da UTI Pediátrica do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo. Coordenadora da UTI Pediátrica do Hospital AC Camargo Câncer Center. Membro da AMIB e Instrutora do PFCCS. Parte 34 Medicina Laboratorial Maria Tereza Gutierrez TRADUÇÃO Alexandre Vianna Aldighieri Soares Especialista em Clínica Médica e Endocrinologia pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione Ana Letícia Siqueira Pontes Médica Assistente da Clínica Conceptus – Unidade de Medicina Fetal, SP Andréa Del Corso Tradutora pela PUC-SP, especializada em Oftalmologia C0195.indd xii 19/09/13 2:32 PM Revisão Científica e Tradução ■ xiii Angela Manetti Armentano Rodrigues Graduada em Medicina Veterinária pela USP Antonio Francisco Dieb Paulo Especialista em Medicina Interna e Medicina do Trabalho pela Universidade Gama Filho Barbara de Alencar Leão Martins Médica Oncologista Carlos André Oighenstein Tradutor Cecília Cerqueira Café Mendes Bióloga. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP Cláudia Valéria Miranda Teles Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira Denise Costa Rodrigues Pós-graduada em Tradução pela Universidade de Franca (Unifran-SP) Douglas Arthur Omena Futuro Médico Ortopedista EZ2 Translate Empresa especializada em traduções técnicas Fabiana Conti Rosé Mestre em Clínica Médica/Hematologia pela UFRJ Giselle Guimarães Gomes Mestre em Ciências Biológicas/Biofísica pela UFRJ Gustavo Morgan Horta Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia José Eduardo Ferreira de Figueiredo Médico Karina Penedo Carvalho Mestrado em Morfologia e Doutorado em Biologia Humana e Experimental pela UERJ Luciane Faria de Souza Pontes (in memorian) Doutora em Ciências Biomédicas. Professora do Curso de Especialização em Histocompatibilidade da UERJ Maria dos Anjos Santos Rouch Pós-graduação em Formação de Tradutores pela PUC-RJ Maurício Saito Diretor da Clínica Conceptus, Unidade de Medicina Fetal, SP. Mestre em Ciências de Saúde pela Fundação Lusíada, SP Milton Saito Médico Assistente da Clínica Conceptus, Unidade de Medicina Fetal, SP Natalia Ribeiro Taddei Fonoaudióloga pela UFRJ. Tradutora pelo Curso de Formação de Tradutores da PUC-RJ Natalie Gerhardt Tradutora Nelson Gomes de Oliveira Médico Nilson Clóvis de Souza Pontes Especialização em Farmacologia e Assistência Farmacêutica pela HSM Education/Universidade Corporativa Amil Priscila Geller Wolff Médica com Pós-graduação Lato Sensu em Pesquisa/Alergia e Imunologia pela USP C0195.indd xiii 19/09/13 2:32 PM xiv ■ Revisão Científica e Tradução Raymundo Sepúlveda Martagão Gesteira Associate Member, American Academy of Pediatrics Rosana Maria Rangel dos Santos Médica Infectologista Pediátrica Savitri Gomes de Aguiar Médico pela UFF-RJ Vilma Ribeiro de Souza Varga Médica pela Universidade Estadual de Campinas, SP C0195.indd xiv 19/09/13 2:32 PM Colaboradores Jon S. Abramson, MD Karl E. Anderson, MD, FACP Joann L. Ater, MD Chair, Department of Pediatrics, Wake Forest University School of Medicine, Winston-Salem, North Carolina Professor, Departments of Preventive Medicine and Community Health, Internal Medicine and Pharmacology and Toxicology, University of Texas Medical Branch, Galveston, Texas Professor, Division of Pediatrics, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Mark J. Abzug, MD Professor, Department of Pediatrics-Infectious Diseases, University of Colorado School of Medicine, The Children’s Hospital, Aurora, Colorado John J. Aiken, MD, FACS, FAAP Associate Professor of Surgery, Division of Pediatric General and Thoracic Surgery, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin H. Hesham A-kader, MD, MSc Professor, Department of Pediatrics; Chief, Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition; The University of Arizona, Tucson, Arizona Prof. Cezmi A. Akdis, MD Director, Swiss Institute of Allergy and Asthma Research (SIAF), Davos, Switzerland Harold Alderman, MS, PhD Development Research Group, The World Bank, Washington, District of Columbia Ramin Alemzadeh, MD Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, MACC Fund Research Center, Milwaukee, Wisconsin Evaline A. Alessandrini, MD, MSCE Director, Quality Scholars Program in Health Care Transformation, Divisions of Health Policy/Clinical Effectiveness and Emergency Medicine, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center; Professor, Department of Pediatrics, University of Cincinnati College of Medicine, Cincinnati, Ohio Omar Ali, MD Assistant Professor, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Namasivayam Ambalavanan, MBBS, MD Associate Professor, Division of Neonatology, Departments of Pediatrics, Cell Biology, and Pathology, University of Alabama at Birmingham, Birmingham, Alabama Peter M. Anderson, MD, PhD Professor, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Kelly K. Anthony, PhD Assistant Professor, Durham Child Development and Behavioral Health Clinic and Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Dan Atkins, MD Associate Professor of Pediatrics, University of Colorado School of Medicine; Professor of Pediatrics, Director, Ambulatory Pediatrics, National Jewish Health, Denver, Colorado Erika F. Augustine, MD Senior Instructor of Neurology, Division of Child Neurology, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Alia Y. Antoon, MD Marilyn Augustyn, MD Chief of Pediatrics, Shriners Hospital for Children; Assistant Clinical Professor, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Director, Division of Developmental and Behavioral Pediatrics, Department of Pediatrics, Boston Medical Center, Boston, Massachusetts Stacy P. Ardoin, MD, MS Ellis D. Avner, MD Assistant Professor of Clinical Medicine, Ohio State University and Nationwide Children’s Hospital, Columbus, Ohio Director, Children’s Research Institute; Associate Dean for Research, Departments of Pediatrics and Physiology, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Carola A.S. Arndt, MD Professor of Pediatrics, Pediatric Hematology-Oncology, Mayo Clinic, Rochester, Minnesota Stephen S. Arnon, MD Founder and Chief, Infant Botulism Treatment and Prevention Program, Center for Infectious Diseases, California Department of Public Health, Richmond, California Stephen C. Aronoff, MD Waldo E. Nelson Professor and Chairman, Department of Pediatrics, Temple University School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania David M. Asher, MD Parvin H. Azimi, MD Director, Infectious Diseases, Children’s Hospital and Research Center at Oakland; Clinical Professor of Pediatrics, University of California, San Francisco, California Carlos A. Bacino, MD Genetics Service Chief, Texas Children’s Hospital; Associate Professor of Genetics, Department of Molecular and Human Genetics, Baylor College of Medicine and Texas Children’s Hospital, Houston, Texas Robert N. Baldassano, MD Chief, Laboratory of Bacterial and Transmissible Spongiform Encephalopathy Agents, Office of Blood Research and Review, Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), U.S. Food and Drug Administration, Rockville, Maryland Colman Family Chair in Pediatric Inflammatory Bowel Disease; Professor, University of Pennsylvania, School of Medicine; Director, Center for Pediatric Inflammatory Bowel Disease, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Barbara L. Asselin, MD Christina Bales, MD Associate Professor of Pediatrics and Oncology, Golisano Children’s Hospital at Strong Pediatrics, Rochester, New York Fellow, Division of Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania xv C0200.indd xv 19/09/13 2:46 PM xvi ■ Colaboradores William F. Balistreri, MD Michael J. Bell, MD Samra S. Blanchard, MD Director Emeritus, Pediatric Liver Care Center; Medical Director Emeritus, Liver Transplantation, Dorothy M.M. Kersten Professor of Pediatrics, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition at Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, University of Cincinnati College of Medicine, Cincinnati, Ohio Associate Professor of Critical Care Medicine, Neurological Surgery and Pediatrics; Director, Pediatric Neurocritical Care; Director, Pediatric Neurotrauma Center; Associate Director, Safar Center of Resuscitation Research, University of Pittsburgh School of Medicine, Pittsburgh, Pennsylvania Associate Professor of Pediatrics; Division Head, Department of Pediatric Gastroenterology, University of Maryland, School of Medicine, Baltimore, Maryland Robert S. Baltimore, MD Professor of Pediatrics and of Epidemiology and Public Health, Department of Pediatrics, Section of Pediatric Infectious Disease, Yale University School of Medicine, New Haven, Connecticut Manisha Balwani, MD, MS Assistant Professor, Department of Genetics and Genomic Sciences, Mount Sinai School of Medicine, New York, New York Shahida Baqar, PhD Head, Immunology Branch, Infectious Diseases Directorate, Enteric Diseases Department, Naval Medical Research Center, Silver Spring, Maryland Christine E. Barron, MD Assistant Professor, Department of Pediatrics, Warren Alpert Medical School at Brown University, Rhode Island Hospital, Providence, Rhode Island Dorsey M. Bass, MD Associate Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Division of Pediatric Gastroenterology, Palo Alto, California Mark L. Batshaw, MD Chief Academic Officer, Children’s National Medical Center, Chairman of Pediatrics and Associate Dean for Academic Affairs, George Washington University School of Medicine, Washington, District of Columbia Richard E. Behrman, MD Emeritus Professor of Pediatrics and Dean, Case Western Reserve University School of Medicine; Clinical Professor of Pediatrics, University of California, San Francisco, and George Washington University, Washington, District of Columbia; Director, Non-Profit Health Care and Educational Consultants, Santa Barbara, California C0200.indd xvi John W. Belmont, MD, PhD Professor, Department of Molecular and Human Genetics, and Pediatrics, Baylor College of Medicine, Houston, Texas Daniel K. Benjamin, Jr., MD, MPH, PhD Professor of Pediatrics, Duke University; Chief, Division of Quantitative Sciences; Director, DCRI Clinical Research Fellowship Program, Duke University Health System, Durham, North Carolina Michael J. Bennett, PhD, FRCPath, FACB, DABCC Professor of Pathology & Laboratory Medicine, University of Pennsylvania; Evelyn Willing Bromley Endowed Chair in Clinical Laboratories & Pathology; Director, Metabolic Disease Laboratory, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Daniel Bernstein, MD Chief, Division of Pediatric Cardiology; Director, Children’s Heart Center, Lucile Packard Children’s Hospital at Stanford; Alfred Woodley Salter and Mabel G. Salter Professor of Pediatrics, Stanford University, Palo Alto, California Jatinder Bhatia, MD, FAAP Professor and Chief, Division of Neonatology; Vice Chair for Clinical Research, Medical College of Georgia, Augusta, Georgia Zulfiqar Ahmed Bhutta, MD, PhD Ronald Blanton, MD, MSC Professor, Center for Global Health and Diseases, Case Western Reserve University School of Medicine, Cleveland, Ohio Archie Bleyer, MD Clinical Research Professor, Radiation Medicine, Oregon Health & Science University, Portland, Oregon C.D.R. Lynelle M. Boamah, MD, MEd, FAAP Staff Pediatric Gastroenterologist; Assistant Pediatric Program Director, Naval Medical Center San Diego, San Diego, California Steven R. Boas, MD Associate Professor, Department of Pediatrics, Northwestern University Feinberg School of Medicine; Medical Director, Cystic Fibrosis Center of Chicago, Chicago, Illinois Thomas F. Boat, MD Professor of Pediatrics, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center; Executive Associate Dean for Clinical Affairs, University of Cincinnati College of Medicine, Cincinnati, Ohio Walter Bockting, PhD Associate Professor, Department of Family Medicine and Community Health; Coordinator of Transgender Health Services, Program in Human Sexuality, University of Minnesota Medical School, Minneapolis, Minnesota Mark Boguniewicz, MD Husein Lalji Dewraj Professor & Founding Chair, Division of Women & Child Health, Aga Khan University, Karachi, Pakistan Professor, Department of Pediatrics, Division of Pediatric Allergy-Immunology, National Jewish Health and University of Colorado School of Medicine, Aurora, Colorado Leslie G. Biesecker, MD Daniel J. Bonthius, MD, PhD Chief, Genetic Disease Research Branch, National Human Genome Research Institute, National Institutes of Health, Bethesda, Maryland Professor, Departments of Pediatrics and Neurology, University of Iowa School of Medicine, Iowa City, Iowa James Birmingham, MD Clinical Assistant Professor, Michigan State University College of Human Medicine; Division Chief, Helen Devos Pediatric Rheumatology; Adult and Pediatric Rheumatologist, West Michigan Rheumatology, PLLC, Grand Rapids, Michigan Laurence A. Boxer, MD Henry and Mala Dorfman Family Professor of Pediatric Hematology/ Oncology, University of Michigan School of Medicine, Ann Arbor, Michigan 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xvii Amanda M. Brandow, DO, MS Assistant Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Section of Hematology/Oncology/Bone Marrow Transplantation, Medical College of Wisconsin, and Children’s Research Institute of the Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Angela Jean Peck Campbell, MD, MPH Assistant Professor, Department of Pediatrics, Division of Infectious Diseases, University of Washington, Seattle Children’s Hospital, Seattle, Washington Parainfluenza Vírus Wassim Chemaitilly, MD Assistant Professor of Pediatrics, Pediatric Endocrinology, University of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania Sharon F. Chen, MD, MS Professor and Chair of Pediatrics, The Hebrew University-Hadassah School of Medicine, Jerusalem, Israel Assistant Professor of Pediatrics, Tufts University, Attending Maine Medical Center, Division of Pediatric Gastroenterology, Portland, Maine Instructor, Department of Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Stanford, California; Attending Physician, Division of Pediatric Infectious Diseases, Lucile Packard Children’s Hospital, Palo Alto, California David T. Breault, MD, PhD Waldemar A. Carlo, MD Yuan-Tsong Chen, MD, PhD Division of Endocrinology, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Edwin M. Dixon Professor of Pediatrics; Director, Division of Neonatology, University of Alabama, Birmingham Hospital, Birmingham, Alabama Professor, Department of Pediatrics, Genetics, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina David Branski, MD Rebecca H. Buckley, MD J. Buren Sidbury Professor of Pediatrics, Professor of Immunology, Departments of Pediatrics and Immunology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Cynthia Etzler Budek, MS, APN/NP, CPNP-AC/PC Pediatric Nurse Practitioner, Transitional Care Unit/Pulmonary Habilitation Program, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois E. Stephen Buescher, MD Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Eastern Virginia Medical School, Norfolk, Virginia Gale R. Burstein, MD, MPH, FSAHM Clinical Associate Professor, Department of Pediatrics, State University of New York at Buffalo School of Medicine and Biomedical Sciences, Adolescent Medicine, Buffalo, New York Amaya Lopez Bustinduy, MD Pediatric Infectious Diseases Fellow, Department of Pediatrics, Division of Infectious Diseases, Rainbow Babies & Children’s Hospital, University Hospitals of Cleveland, Case Western Reserve University School of Medicine, Cleveland, Ohio Mitchell S. Cairo, MD Chief, Division of Pediatric Blood and Marrow Transplantation; Professor of Pediatrics, Medicine, Pathology and Cell Biology, Morgan Stanley Children’s Hospital of New York – Presbyterian, Columbia University, New York, New York Bruce M. Camitta, MD Rebecca Jean Slye Professor, Department of Pediatrics, Hematology/Oncology, Medical College of Wisconsin, Midwest Center for Cancer and Blood Disorders, Milwaukee, Wisconsin C0200.indd xvii Rebecca G. Carey, MD, MS Robert B. Carrigan, MD The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Mary T. Caserta, MD Associate Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Division of Infectious Diseases; Director, Pediatric Infectious Diseases Fellowship, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Ellen Gould Chadwick, MD Irene Heinz Given and John LaPorte Given Professor of Pediatrics, Feinberg School of Medicine, Northwestern University; Associate Director, Section of Pediatric, Adolescent and Maternal HIV Infection, Division of Infectious Diseases, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Lisa J. Chamberlain, MD, MPH Assistant Professor of Pediatrics, Division of General Pediatrics, Stanford University School of Medicine, Palo Alto, California Jennifer I. Chapman, MD Attending, Pediatric Emergency Medicine, PEM Fellowship Director; Assistant Professor of Pediatrics, Children’s National Medical Center, George Washington University School of Medicine, Washington, District of Columbia Ira M. Cheifetz, MD, FCCM, FAARC Professor of Pediatrics; Chief, Pediatric Critical Care Medicine; Medical Director, Pediatric ICU; Medical Director, Pediatric Respiratory Care & ECMO Programs, Duke Children’s Hospital, Durham, North Carolina Russell W. Chesney, MD Le Bonheur Professor and Chair, Department of Pediatrics, University of Tennessee Health Science Center, Le Bonheur Children’s Medical Center, Memphis, Tennessee Jennifer A. Chiriboga, PhD Pediatric and School Psychologist; Assistant Professor of School Psychology, Duquesne University, Pittsburgh, Pennsylvania Robert D. Christensen, MD Director, Neonatology Research, Intermountain Healthcare; Director, Neonatology, Urban North Region, Intermountain Healthcare, McKay-Dee Hospital, Ogden, Utah Andrew Chu, MD Fellow, Division of Gastroenterology, Hepatology & Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Michael J. Chusid, MD Professor and Chief, Pediatric Infectious Diseases, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Theodore J. Cieslak, MD Colonel, Medical Corps, USA; Department of Defense Liaison Officer, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia Jeff A. Clark, MD Associate Professor of Pediatrics, Wayne State University School of Medicine; Associate Director PICU, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan Thomas G. Cleary, MD Professor of Epidemiology, Center for Infectious Diseases, University of Texas School of Public Health, University of Texas Health Science Center — Houston, Houston, Texas Shigella; Escherichia coli 19/09/13 2:46 PM xviii ■ Colaboradores John David Clemens, MD Barbara Cromer, MD David R. DeMaso, MD Director-General, International Vaccine Institute, Kwanak, Seoul, Korea Professor of Pediatrics, Case Western Reserve University School of Medicine, Department of Pediatrics, MetroHealth Medical Center, Cleveland, Ohio Psychiatrist-in-Chief and Chairman of Psychiatry, Children’s Hospital Boston; The Leon Eisenberg Chair in Psychiatry, Children’s Hospital Boston; Professor of Psychiatry and Pediatrics, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Joanna S. Cohen, MD Assistant Professor of Pediatrics and Emergency Medicine, Children’s National Medical Center, Washington, District of Columbia Mitchell B. Cohen, MD Professor and Vice-Chair of Pediatrics; Director, Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition, Department of Pediatrics, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, Ohio James E. Crowe, Jr., MD Professor, Department of Pediatrics, Microbiology, and Immunology, Vanderbilt University Medical Center, Nashville, Tennessee Natoshia Raishevich Cunningham, MS Doctoral Candidate, Clinical Psychology, Virginia Polytechnic Institute and State University, Cincinnati, Ohio Mark R. Denison, MD Professor of Pediatrics, Microbiology and Immunology, Vanderbilt University Medical Center, Nashville, Tennessee Arlene E. Dent, MD, PhD Professor and Chief, UCLA — Pediatric Endocrinology, Los Angeles, California Professor and Chair, Department of Pediatrics, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, Maryland Assistant Professor, Case Western Reserve University School of Medicine, Rainbow Babies & Children’s Hospital, Pediatric Infectious Diseases, RBC, Center for Global Health & Diseases, Cleveland, Ohio Michael Cohen-Wolkowiez, MD Toni Darville, MD Nirupama K. DeSilva, MD Assistant Professor, Department of Pediatrics, Duke Clinical Research Institute, Durham, North Carolina Chief, Division of Infectious Diseases, Professor of Pediatrics and Immunology, Children’s Hospital of Pittsburgh at UPMC, Pittsburgh, Pennsylvania Assistant Professor, Resident Program Director; Director, Pediatric and Adolescent Gynecology, University of Oklahoma-Tulsa, Tulsa, Oklahoma Pinchas Cohen, MD Robert A. Colbert, MD, PhD Senior Investigator; Chief, Pediatric Translational Research Branch, NIAMS, National Institutes of Health, DHHS, Bethesda, Maryland F. Sessions Cole, MD Park J. White, MD, Professor of Pediatrics; Assistant Vice Chancellor for Children’s Health; Director, Division of Newborn Medicine, St. Louis Children’s Hospital, St. Louis, Missouri Joanna C.M. Cole, PhD Clinical Psychologist, Department of Child and Adolescent Psychiatry; Director of Child Psychology Training, Boston Medical Center, Boston University School of Medicine, Boston, Massachusetts John L. Colombo, MD Steven J. Czinn, MD Robert S. Daum, MD, CM Professor of Pediatrics, Microbiology, and Molecular Medicine, The University of Chicago Medical Center, Department of Pediatrics, Section of Infectious Diseases, Chicago, Illinois Richard S. Davidson, MD Associate Professor of Orthopaedic Surgery, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania H. Dele Davies, MD, MS, MHCM Professor and Chair, Department of Pediatrics and Human Development, Michigan State University, East Lansing, Michigan Peter S. Dayan, MD, MSc Pediatric Pulmonology and Nebraska Cystic Fibrosis Center, University of Nebraska Medical Center and Children’s Hospital, Omaha, Nebraska Associate Director and Fellowship Director, Division of Pediatric Emergency Medicine, Morgan Stanley Children’s Hospital of New York – Presbyterian, New York, New York Amber R. Cooper, MD, MSCI Michael R. DeBaun, MD, MPH Assistant Professor, Department of Obstetrics and Gynecology, Division of Reproductive Endocrinology and Infertility, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Professor of Pediatrics and Medicine, J.C. Peterson Professor, Vice Chair for Clinical Research, Pediatrics Director, Vanderbilt-Meharry Center of Excellence in Sickle Cell Disease, Vanderbilt University, Nashville, Tennessee Ronina A. Covar, MD Guenet H. Degaffe, MD Associate Professor, Department of Pediatrics, National Jewish Health, Denver, Colorado Fellow — PGY 6, Department of Pediatric Infectious Diseases, University of Texas Houston Medical School, Department of Pediatrics, Houston, Texas C0200.indd xviii Robert J. Desnick, PhD, MD Dean for Genetics and Genomics; Professor and Chairman, Department of Genetics and Genomic Sciences, Mount Sinai School of Medicine; Physician-in-Chief, Department of Medical Genetics and Genomics, The Mount Sinai Hospital, New York, New York Gabrielle deVeber, MD Professor of Paediatrics, University of Toronto; Senior Scientist, Hospital for Sick Children Research Institute; Director, Children’s Stroke Program and Staff Neurologist, Division of Neurology, Hospital for Sick Children, Toronto, Ontario, Canada Esi Morgan DeWitt, MD, MSCE Assistant Professor, Division of Pediatric Rheumatology, Division of Health Policy and Clinical Effectiveness, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, Ohio Chetan Anil Dhamne, MD Fellow, Pediatric Hematology Oncology, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Prof. Anil Dhawan, MD, FRCPCH Professor of Paediatric Hepatology, Pediatric Liver, GI, and Nutrition Centre, King’s College London School of Medicine, King’s College Hospital NSH Foundation Trust, Denmark Hill, London 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xix Harry Dietz, III, MD J. Stephen Dumler, MD Stephen C. Eppes, MD Victor A. McKusick Professor of Medicine and Genetics, Department of Pediatrics, Institute of Genetic Medicine; Investigator, Howard Hughes Medical Institute, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland Professor, Division of Medical Microbiology, Department of Pathology, Johns Hopkins University School of Medicine, Johns Hopkins Hospital, Baltimore, Maryland Professor of Pediatrics, Jefferson Medical College; Division Chief, Pediatric Infectious Diseases, Alfred I. duPont Hospital for Children, Wilmington, Delaware Michele Burns Ewald, MD Lydia J. Donoghue, MD Janet Duncan, RN, MSN, CPNP, CPON CHM Department of Pediatric Surgery, Wayne State University, Detroit, Michigan Nursing Director, Pediatric Palliative Care Division, Children’s Hospital Boston and Dana-Farber Cancer Institute, Boston, Massachusetts Assistant Professor of Pediatrics, Harvard Medical School, Pediatric Emergency Medicine/Toxicology, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Patricia A. Donohoue, MD Paula M. Duncan, MD Jessica K. Fairley, MD Professor and Chief of Pediatric Endocrinology and Diabetes, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Professor, Department of Pediatrics, University of Vermont, Burlington, Vermont Fellow, Division of Infectious Diseases and HIV Medicine, Case Western Reserve University School of Medicine, University Hospitals Case Medical Center, Cleveland, Ohio Mary K. Donovan, RN, CS, PNP Pediatric Nurse Practitioner, Shriners Hospital for Children, Shriners Burns Hospital, Boston, Massachusetts John P. Dormans, MD Professor of Orthopedic Surgery, Department of Orthopedics, University of Pennsylvania, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Daniel A. Doyle, MD Associate Professor of Pediatrics, Thomas Jefferson University, Philadelphia, Pennsylvania; Staff Endocrinologist, Alfred I. duPont Hospital for Children, Wilmington, Delaware Jefferson Doyle, MBBChir, MHS, MA(Oxon) Post-Doctoral Fellow, Institute of Genetic Medicine, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland Stephen C. Dreskin, MD, PhD Professor of Medicine and Immunology, Division of Allergy and Clinical Immunology, University of Colorado School of Medicine, Aurora, Colorado Denis S. Drummond, MD, FRCS(C) The Children’s Hospital of Philadelphia, Professor of Orthopaedic Surgery, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania Howard Dubowitz, MD, MS Professor of Pediatrics; Director, Center for Families; Chief, Division of Child Protection, Department of Pediatrics, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, Maryland C0200.indd xix LauraLe Dyner, MD Assistant Professor, Lucile Packard Children’s Hospital at Stanford, Stanford University, Palo Alto, California Michael G. Earing, MD Associate Professor of Internal Medicine and Pediatrics, Divisions of Adult Cardiovascular Medicine and Pediatric Cardiology, Children’s Hospital of Wisconsin, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Elizabeth A. Edgerton, MD, MPH, FAAP Division of Emergency Medicine, Children’s National Medical Center, Washington, District of Columbia Marie Egan, MD Associate Professor, Departments of Pediatrics and Cellular and Molecular Physiology, Yale School of Medicine, New Haven, Connecticut Jack S. Elder, MD Associate Director, Vattikuti Urology Institute; Chief of Urology, Henry Ford Health System, Department of Urology, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan; Clinical Professor of Urology, Case Western Reserve University School of Medicine, Cleveland, Ohio Sara B. Eleoff, MD Clinical Instructor in Pediatrics, University of Rochester School of Medicine and Dentistry, Rochester, New York Dianne S. Elfenbein, MD Professor of Pediatrics, Clinical Educator, St. Louis University School of Medicine; Director of Adolescent Medicine, Cardinal Glennon Children’s Medical Center, Department of Pediatrics, St. Louis, Missouri Susan Feigelman, MD Associate Professor, Department of Pediatrics, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, Maryland Marianne E. Felice, MD Professor and Chair, Department of Pediatrics, University of Massachusetts Medical School; Physician-in-Chief, UMass Memorial Children’s Medical Center, Worcester, Massachusetts Eric I. Felner, MD, MSCR Associate Professor of Pediatrics, Division of Pediatric Endocrinology, Children’s Healthcare of Atlanta (CHOA); Director, Pediatric Endocrinology Fellowship Program, Emory University School of Medicine; Adjunct Associate Professor of Chemical and Biomolecular Engineering, School of Chemical and Biomolecular Engineering, Georgia Institute of Technology, Atlanta, Georgia Edward Fels, MD Pediatric and Adult Rheumatology, Rheumatology Associates, P.A., Portland, Maine Thomas Ferkol, MD Professor of Pediatrics, Cell Biology and Physiology, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Jonathan D. Finder, MD Professor of Pediatrics, University of Pittsburgh School of Medicine; Clinical Director, Division of Pulmonology Medicine, Children’s Hospital of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania 19/09/13 2:46 PM xx ■ Colaboradores Kristin N. Fiorino, MD Paula Gardiner, MD, MPH Charles M. Ginsburg, MD Assistant Professor, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Assistant Professor, Department of Family Medicine, Boston University Medical Center, Boston, Massachusetts Marilyn R. Corrigan Distinguished Chair in Pediatric Research; Senior Associate Dean, University of Texas, Southwestern Medical Center, Dallas, Texas Luigi Garibaldi, MD Associate Professor of Clinical Pediatrics, Pediatrics, Temple University School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Professor of Pediatrics; Clinical Director, Division of Pediatric Endocrinology, Children’s Hospital of the University of Pittsburgh Medical Center, Pittsburgh, Pennsylvania Patricia M. Flynn, MD Gregory M. Gauthier, MD, MS Member, Department of Infectious Diseases, St. Jude Children’s Research Hospital; Professor, Departments of Pediatrics and Preventive Medicine, University of Tennessee Health Science Center, Memphis, Tennessee Assistant Professor (CHS), Department of Medicine, Section of Infectious Diseases, University of Wisconsin – Madison, Madison, Wisconsin David M. Fleece, MD Joel A. Forman, MD Associate Professor, Departments of Pediatrics and Preventive Medicine; Vice-Chair for Education and Residency Program Director, Department of Pediatrics, Mount Sinai School of Medicine, New York, New York Michael M. Frank, MD Samuel L. Katz Professor of Pediatrics, Professor of Medicine and Immunology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Melvin H. Freedman, MD, FRCPC, FAAP Professor Emeritus, Department of Pediatrics, University of Toronto Faculty of Medicine; Honorary Consultant, Hematology-Oncology, Hospital for Sick Children, Toronto, Ontario, Canada Abraham Gedalia, MD Professor & Chief, Division of Pediatric Rheumatology, Department of Pediatrics, Children’s Hospital of New Orleans, New Orleans, Louisiana C0200.indd xx Denise M. Goodman, MD, MS Marc H. Gorelick, MD, MSCE Michael A. Gerber, MD Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Division of Infectious Diseases, Cincinnati, Ohio K. Michael Gibson, PhD, FACMG Professor and Chair, Department of Biological Sciences, Michigan Technological University, Houghton, Michigan Mark Gibson, MD Obstetrics and Gynecology, University of Utah School of Medicine, Salt Lake City, Utah Professor of Pediatrics, Chief of Infectious Diseases; Associate Chair for Academic Affairs, Department of Pediatrics, Infectious Diseases, Microbiology and Immunology, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Professor and Chief, Child Development and Community Health, Martin Stein Endowed Chair, Developmental- Behavioral Pediatrics, University of California, San Diego, California; Research Scientist, Center for Human Growth and Development, University of Michigan, Ann Arbor, Michigan Professor of Pediatrics, Harvard Medical School; Professor of Immunology and Infectious Diseases, and Epidemiology, Harvard School of Public Health; Senior Associate in Infectious Diseases, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Respiratory Care, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan Francis Gigliotti, MD Sheila Gahagan, MD, MPH Donald A. Goldmann, MD Matthew J. Gelmini, LRT, RRT Melissa Frei-Jones, MD, MSCI Jared E. Friedman, MD Department of Pediatrics, Vanderbilt University, Mertztown, Pennsylvania Division of Critical Care Medicine, Children’s Memorial Hospital, Northwestern University Feinberg School of Medicine, Chicago, Illinois Assistant Professor of Pediatrics, University of Texas Health Science Center at San Antonio, Division of Hematology-Oncology, CHRISTUS Santa Rosa Children’s Hospital, San Antonio, Texas New York State/American Program, Sackler School of Medicine, Tel Aviv University, Tel Aviv, Israel Frances P. Glascoe, MD, PhD Walter S. Gilliam, PhD Associate Professor in Child Psychiatry and Psychology, Yale School of Medicine, Child Study Center, New Haven, Connecticut Janet R. Gilsdorf, MD Robert P. Kelch Research Professor and Director, Pediatric Infectious Diseases, University of Michigan Medical Center, Ann Arbor, Michigan Professor and Chief, Pediatric Emergency Medicine, Medical College of Wisconsin, Children’s Corporate Center, Milwaukee, Wisconsin Gary J. Gosselin, MD Instructor in Psychiatry, Harvard Medical School; Medical Director, Inpatient Psychiatry, Children’s Hospital, Boston, Massachusetts Jane M. Gould, MD Attending Physician/Hospital Epidemiologist/Assistant Professor of Pediatrics, Pediatrics/Section of Infectious Diseases, Drexel University School of Medicine/St. Christopher’s Hospital for Children, Philadelphia, Pennsylvania Olivier Goulet, MD, PhD Professor of Pediatrics, Pediatric Gastroenterology-Hepatology and Nutrition, Reference Center for Rare Digestive Diseases, Intestinal Failure Rehabilitation Center, Hôpital Necker-Enfants Malades/AP-HP, University of Paris V — René Descartes, Paris, France Dan M. Granoff, MD Clorox Endowed Chair for Immunobiology and Vaccine Development, Senior Research Scientist and Director, Center for Immunobiology and Vaccine Development, Children’s Hospital Oakland Research Institute, Oakland, California 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxi Michael Green, MD, MPH Joseph F. Hagan, Jr., MD, FAAP Sabrina M. Heidemann, MD Professor of Pediatrics, Surgery and Clinical & Translational Science, University of Pittsburgh School of Medicine, Division of Infectious Diseases, Children’s Hospital of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania Clinical Professor in Pediatrics, University of Vermont College of Medicine; Hagan and Rinehart Pediatricians, PLLC, Burlington, Vermont Professor of Pediatrics, Wayne State University, Detroit, Michigan Thomas P. Green, MD Founder’s Board Centennial Professor and Chair, Department of Pediatrics, Northwestern University Medical School, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Larry A. Greenbaum, MD, PhD Director, Division of Pediatric Nephrology, Emory University and Children’s Healthcare of Atlanta, Atlanta, Georgia Director, Supportive Research and Development, Pediatric Dengue Vaccine Initiative, International Vaccine Institute, Seoul, Korea Margaret R. Hammerschlag, MD Professor of Pediatrics and Medicine; Director, Division of Pediatric Infectious Diseases, SUNY Downstate Medical Center, Brooklyn, New York Aaron Hamvas, MD Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, University of Virginia Health System, Charlottesville, Virginia Fred M. Henretig, MD Professor, Pediatrics and Emergency Medicine, The Children’s Hospital of Philadelphia, Division of Emergency Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Gloria P. Heresi, MD Professor, Pediatric Infectious Diseases, The University of Texas Health Science Center, Houston, Texas Andrew D. Hershey, MD, PhD, FAHS Pediatrics, University of Texas Medical Branch, Department of Pediatrics, Galveston, Texas Professor, Department of Pediatrics, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis Children’s Hospital, St. Louis, Missouri Andrew B. Grossman, MD James C. Harris, MD Clinical Assistant Professor of Pediatrics, University of Pennsylvania School of Medicine; Attending Physician, Division of GI, Hepatology, and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Professor of Psychiatry and Behavioral Sciences, Pediatrics, and Mental Hygiene; Director, Developmental Neuropsychiatry, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, Johns Hopkins Medical Institutions, Baltimore, Maryland David C. Grossman, MD, MPH Mary E. Hartman, MD, MPH Jessica Hochberg, MD Senior Investigator, Group Health Research Institute; Professor, Health Services; Adjunct Professor, Pediatrics, University of Washington, Seattle, Washington Assistant Professor of Pediatrics, Pediatrics/Pediatric Critical Care Medicine, Duke Children’s Hospital, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Assistant Professor of Pediatrics, New York Medical College, Maria Ferari Children’s Hospital, Valhalla, New York Alfredo Guarino, MD David B. Haslam, MD Professor of Pediatrics, University of Naples “Federico II”; Chief, Division of Infectious Disease, Department of Pediatrics, University of Naples “Federico II,” Naples, Italy Associate Professor of Pediatrics and Molecular Microbiology, Division of Infectious Diseases, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Lisa R. Hackney, MD Fern R. Hauck, MD, MS Assistant Professor of Pediatrics, University of Rochester Medical Center, Pediatric Hematology/ Oncology, Rochester, New York Professor of Family Medicine and Public Health Sciences; Director, International Family Medicine Clinic, Department of Family Medicine and Public Health Sciences, University of Virginia Health System, Charlottesville, Virginia Marie Michelle Grino, MD Gabriel G. Haddad, MD Chairman, Department of Pediatrics; Professor of Pediatrics & Neurosciences; Physician-in-Chief & Chief Scientific Officer, Rady Children’s Hospital-San Diego, Department of Pediatrics, University of California, San Diego, California C0200.indd xxi Scott B. Halstead, MD J. Owen Hendley, MD Professor of Pediatrics and Neurology, University of Cincinnati; Director, Headache Center; Associate Director, Neurology Research, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, University of Cincinnati, College of Medicine, Cincinnati, Ohio Cynthia E. Herzog, MD Professor, Division of Pediatrics, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Lauren D. Holinger, MD, FAAP, FACS Professor, Department of Otolaryngology — Head and Neck Surgery, Northwestern University Feinberg School of Medicine; Paul H. Holinger, MD, Professor, Head, Division of Otolaryngology, Department of Surgery, The Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Jeffrey D. Hord, MD Director, Pediatric Hematology/ Oncology; Professor of Pediatrics, NEOUCOMP, Akron, Ohio Gregory F. Hayden, MD B. David Horn, MD Professor, Department of Pediatrics, University of Virginia School of Medicine; Attending Physician, University of Virginia Children’s Hospital, Charlottesville, Virginia Assistant Professor of Clinical Orthopaedic Surgery, University of Pennsylvania School of Medicine, Division of Orthopaedic Surgery, Philadelphia, Pennsylvania Joseph Haddad, Jr., MD Jacqueline T. Hecht, MS, PhD William A. Horton, MD Director, Pediatric Otolaryngology/Head & Neck Surgery, Morgan Stanley Children’s Hospital of New York – Presbyterian, New York, New York Professor and Vice Chair for Research, Department of Pediatrics, University of Texas Medical School at Houston, Houston, Texas Director of Research, Shriners Hospital for Children; Professor of Molecular & Medical Genetics, Oregon Health & Sciences University, Portland, Oregon 19/09/13 2:46 PM xxii ■ Colaboradores Harish S. Hosalkar, MD Patricia Ibeziako, MD Marsha Joselow, BS, MFA, MSW Attending Orthopedic Surgeon, Clinical Professor of Orthopedic Surgery, School of Medicine, UCSD; Co-Director of International Center for Pediatric and Adolescent Hip Disorders; Director Hip Research Program, Pediatric Hip and Trauma Specialist, AONA Faculty for Pediatric Orthopedic Trauma, Rady Children’s Hospital, UCSD, San Diego, California Director, Pediatric Psychiatry Consultation Service, Children’s Hospital Boston; Instructor in Psychiatry, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts LICSW, Social Worker; Social Work Fellowship Director, Pediatric Advanced Care Team, Children’s Hospital Boston and Dana-Farber Cancer Institute, Boston, Massachusetts Hidekazu Hosono, MD Pediatric Endocrinology Fellow, UCLAMattel Children’s Hospital, Los Angeles, California Peter J. Hotez, MD, PhD Distinguished Research Professor & Chair, Department of Microbiology, Immunology, and Tropical Medicine, George Washington University, Washington, District of Columbia Michelle S. Howenstine, MD Professor of Clinical Pediatrics, Section of Pediatric Pulmonology, Critical Care and Pediatric Allergy; Center Director, Cystic Fibrosis Center, James Whitcomb Riley Hospital for Children, Indianapolis, Indiana Heather G. Huddleston, MD Assistant Professor, University of California, San Francisco, Division of Reproductive Endocrine and Infertility, Department of Obstetrics, Gynecology and Reproductive Sciences, San Francisco, California Vicki Huff, PhD Professor, Department of Genetics, The University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Denise Hug, MD Assistant Professor of Ophthalmology, University of Missouri – Kansas City School of Medicine, Kansas City, Missouri Winston W. Huh, MD Assistant Professor of Pediatrics, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Division of Pediatrics, Houston, Texas Carl E. Hunt, MD Research Professor of Pediatrics, Uniformed Services University of the Health Sciences, Chevy Chase, Maryland Anna Klaudia Hunter, MD Fellow, Department of Pediatrics, Division of Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania C0200.indd xxii Richard F. Jacobs, MD, FAAP Robert H. Fiser, Jr., M.D. Endowed Chair in Pediatrics; Professor and Chair, Department of Pediatrics, University of Arkansas for Medical Sciences, Arkansas Children’s Hospital, Little Rock, Arkansas Peter Jensen, MD President and CEO, The REACH Institute; New York, New York; Co-Director, Division of Child Psychiatry & Psychology, The Mayo Clinic, Rochester, Minnesota Hal B. Jenson, MD, MBA Chief Academic Officer, Baystate Medical Center; Professor of Pediatrics, and Dean, Western Campus of Tufts University School of Medicine, Springfield, Massachusetts Chandy C. John, MD Director, Center for Global Pediatrics; Professor of Pediatrics and Medicine, University of Minnesota Medical School, Minneapolis, Minnesota Michael V. Johnston, MD Professor of Neurology, Pediatrics and Physical Medicine and Rehabilitation, Johns Hopkins University School of Medicine; Blum-Moser Chair for Pediatric Neurology, Kennedy Krieger Institute, Baltimore, Maryland Richard B. Johnston, Jr., MD Professor of Pediatrics; Associate Dean for Research Development, University of Colorado School of Medicine — National Jewish Health, Aurora, Colorado Bridgette L. Jones, MD Assistant Professor of Pediatrics, Pediatric Clinical Pharmacology and Allergy/Asthma/Immunology, Children’s Mercy Hospital and Clinics, University of Missouri – Kansas City School of Medicine, Kansas City, Missouri Anupama Kalaskar, MD Pediatric Infectious Disease Fellow, Department of Pediatrics, University of Texas Health Science Center at Houston, Houston, Texas Linda Kaljee, PhD Associate Professor, The Carman and Ann Adams Department of Pediatrics, Wayne State University, School of Medicine, Detroit, Michigan Deepak Kamat, MD, PhD, FAAP Professor and Vice Chair of Education, Department of Pediatrics, Wayne State University School of Medicine, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan Alvina R. Kansra, MD Assistant Professor, Division of Endocrinology, Diabetes and Metabolism, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Sheldon L. Kaplan, MD Professor and Vice-Chairman for Clinical Affairs; Head, Section of Infectious Diseases, Department of Pediatrics, Baylor College of Medicine; Chief, Infectious Disease Service, Texas Children’s Hospital, Houston, Texas Emily R. Katz, MD Assistant Professor of Psychiatry and Human Behavior (Clinical), Alpert Medical School, Brown University; Director, Child and Adolescent Psychiatry, Consultation/Liaison Service, Hasbro Children’s Hospital/ Rhode Island Hospital, Providence, Rhode Island James W. Kazura, MD Professor of International Health and Medicine, Center for Global Health and Diseases, Case Western Reserve University School of Medicine, Cleveland, Ohio James F. Jones, MD Virginia Keane, MD Research Medical Officer/Chronic Viral Diseases Branch, Division of HighConsequence Pathogens and Pathology, National Center for Emerging and Infectious Diseases, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia Associate Professor of Pediatrics, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, Maryland 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxiii Gregory L. Kearns, PharmD, PhD Young-Jee Kim, MD Robert M. Kliegman, MD Marion Merrell Dow/Missouri Chair of Medical Research; Professor of Pediatrics and Pharmacology, University of Missouri – Kansas City; Chairman, Department of Medical Research; Associate Chairman, Department of Pediatrics; Director, Pediatric Pharmacology Research Unit, Children’s Mercy Hospitals and Clinics, Kansas City, Missouri Associate Professor of Pediatrics, Section of Pediatric Pulmonology, Riley Hospital for Children, Indianapolis, Indiana Professor and Chair, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin; Pediatrician-in-Chief, Pamela and Leslie Muma Chair in Pediatrics, Children’s Hospital of Wisconsin; Executive Vice President, Children’s Research Institute, Milwaukee, Wisconsin Desmond P. Kelly, MD Stephen L. Kinsman, MD Medical Director, Division of Developmental-Behavioral Pediatrics; Vice Chair for Academics, Children’s Hospital, Greenville Hospital System; GHS Professor of Clinical Pediatrics, University of South Carolina School of Medicine, Columbia, South Carolina Associate Professor of Neurology, Pediatric Neurology, Department of Neurosciences, Medical University of South Carolina, Charleston, South Carolina Associate Professor of Pediatrics, Division of Infectious Diseases, Virginia Commonwealth University School of Medicine; Attending Physician, VCU Children’s Medical Center, Medical College of Virginia Hospitals, Richmond, Virginia Adam Kirton, MD, MSc, FRCPC Patrick M. Kochanek, MD Director, Calgary Pediatric Stroke Program; Assistant Professor of Pediatrics and Clinical Neuroscience, Faculty of Medicine, University of Calgary; Pediatric Neurologist, Alberta Children’s Hospital, Calgary, Alberta, Canada Director, Safar Center for Resuscitation Research; Professor and Vice Chairman, Department of Critical Care Medicine; Professor of Anesthesiology, Clinical and Translational Science, and Pediatrics, University of Pittsburgh School of Medicine, Pittsburgh, Pennsylvania Judith Kelsen, MD Attending, Pediatric Gastroenterology, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Kathi J. Kemper, MD, MPH, FAAP Caryl J. Guth Chair for Complementary and Integrative Medicine; Professor, Pediatrics and Public Health Sciences, Wake Forest University School of Medicine, Winston-Salem, North Carolina Melissa Kennedy, MD Clinical Fellow, Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Eitan Kerem, MD Professor and Chair, Department of Pediatrics, Hadassah University Medical Center, Jerusalem, Israel Joseph E. Kerschner, MD, FACS, FAAP CEO, Children’s Specialty Group; Senior Associate Dean of Clinical Affairs, Medical College of Wisconsin (MCW); Executive Vice President, Children’s Hospital and Health System; Professor and Interim Chair, Department of Otolaryngology (MCW), Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Seema Khan, MBBS Associate Professor of Pediatrics, Thomas Jefferson University, Philadelphia, Pennsylvania; Division of Gastroenterology, Nemours/Alfred I. duPont Hospital for Children, Wilmington, Delaware C0200.indd xxiii Charles H. King, MD Professor of International Health, Center for Global Health and Diseases, Case Western Reserve University School of Medicine, Cleveland, Ohio Priya S. Kishnani, MD Professor of Pediatrics, Division Chief, Medical Genetics, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Nora T. Kizer, MD Gynecologic Oncology Fellow, Division of Gynecologic Oncology, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Martin B. Kleiman, MD Ryan White Professor of Pediatrics, Indiana University School of Medicine, Riley Children’s Hospital, Indianapolis, Indiana Bruce L. Klein, MD Chief, Division of Transport Medicine, Children’s National Medical Center, Washington, District of Columbia Bruce S. Klein, MD Gerard B. Odell Professor, Pediatrics, Medicine and Medical Microbiology and Immunology, University of Wisconsin-Madison, Madison, Wisconsin Michael D. Klein, MD Arvin I. Philippart Endowed Chair in Pediatric Surgical Research; Professor of Surgery, Wayne State University, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan William C. Koch, MD, FAAP, FIDSA Eric Kodish, MD F.J. O’Neill Professor and Chairman, Department of Bioethics, The Cleveland Clinic Foundation; Professor of Pediatrics, Lerner College of Medicine, Cleveland, Ohio Stephan A. Kohlhoff, MD Assistant Professor, Department of Pediatrics, SUNY Downstate Medical Center, Brooklyn, New York Elliot J. Krane, MD Professor of Pediatrics and Anesthesia, Stanford University School of Medicine; Chief, Pediatric Pain Management Service, Lucile Packard Children’s Hospital at Stanford, Stanford, California Peter J. Krause, MD Senior Research Scientist, Yale School of Public Health, New Haven, Connecticut Richard E. Kreipe, MD Professor, Division of Adolescent Medicine, Department of Pediatrics, Golisano Children’s Hospital, University of Rochester School of Medicine, Rochester, New York Steven E. Krug, MD Professor of Pediatrics, Northwestern University Feinberg School of Medicine; Head, Division of Emergency Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois 19/09/13 2:46 PM xxiv ■ Colaboradores John F. Kuttesch, Jr., MD, PhD Philip S. LaRussa, MD Susanne Liewer, PharmD, BCOP Director of Clinical Research, Division of Pediatric Hematology/Oncology and Stem Cell Transplantation, Penn State Hershey Children’s Hospital; Professor of Pediatrics, Pennsylvania State University College of Medicine, Hershey, Pennsylvania Professor of Clinical Pediatrics, College of Physicians and Surgeons, Columbia University, New York, New York Assistant Professor, Adjunct Title Series, Division of Pharmacy Practice & Science, University of Kansas School of Pharmacy; Assistant Clinical Professor, Adjunct Title Series, Division of Pharmacy Practice & Science, University of Missouri – Kansas City School of Pharmacy; Clinical Pharmacy Manager, Clinical Pharmacy Specialist, Stem Cell Transplant, Children’s Mercy Hospital, Kansas City, Missouri Jennifer M. Kwon, MD, MPH Associate Professor of Neurology and Pediatrics, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Catherine S. Lachenauer, MD Assistant Professor of Pediatrics, Harvard Medical School; Associate in Medicine, Division of Infectious Diseases, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Stephan Ladisch, MD Bosworth Chair in Cancer Biology, Center for Cancer and Immunology Research, Children’s Research Institute; Children’s National Medical Center and Vice Chair, Department of Pediatrics; Professor of Pediatrics and Biochemistry/ Molecular Biology, George Washington University School of Medicine, Washington, District of Columbia Stephen LaFranchi, MD Professor, Department of Pediatrics, Oregon Health & Science University, Portland, Oregon Oren Lakser, MD Brendan Lee, MD, PhD Professor, Department of Molecular and Human Genetics, Baylor College of Medicine; Houston, Texas; Investigator, Howard Hughes Medical Institute, Chevy Chase, Maryland Chul Lee, PhD Professor, Department of Preventive Medicine and Community Health, The University of Texas Medical Branch, Galveston, Texas K. Jane Lee, MD, MA Assistant Professor of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin J. Steven Leeder, PharmD, PhD Marion Merrell Dow/Missouri Endowed Chair in Pediatric Clinical Pharmacology; Chief, Division of Clinical Pharmacology and Medical Toxicology, Children’s Mercy Hospital, Kansas City, Missouri Rebecca K. Lehman, MD Instructor of Neurology & Pediatrics, University of Rochester Medical Center, Division of Child Neurology, Strong Memorial Hospital, Rochester, New York Assistant Professor of Pediatrics, Medical College of Wisconsin; Pediatric Pulmonologist, Children’s Physician Group — Illinois, Gurnee, Illinois Michael J. Lentze, MD Marc B. Lande, MD, MPH Norma B. Lerner, MD, MPH Associate Professor, Pediatric Nephrology, University of Rochester, School of Medicine and Dentistry, Rochester, New York Chief, Section of Hematology, St. Christopher’s Hospital for Children, Philadelphia, Pennsylvania Philip J. Landrigan, MD, MSc Ethel H. Wise Professor and Chairman, Department of Preventive Medicine; Professor of Pediatrics; Director, Children’s Environmental Health Center; Dean for Global Health, Mount Sinai School of Medicine, New York, New York Gregory L. Landry, MD Professor, Department of Pediatrics, University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, Madison, Wisconsin Wendy G. Lane, MD, MPH Assistant Professor, Department of Epidemiology and Preventive Medicine and Department of Pediatrics, University of Maryland School of Medicine, Baltimore, Maryland C0200.indd xxiv Professor of Pediatrics, Zentrum für Kinderheilkunde, University Hospitals Bonn/Germany, Bonn, Germany Steven Lestrud, MD Department of Pediatrics, Feinberg School of Medicine, Northwestern University, Chicago, Illinois Donald Y.M. Leung, MD, PhD Professor of Pediatrics, University of Colorado Medical School; Edelstein Family Chair of Pediatric AllergyImmunology, National Jewish Health, Denver, Colorado Chris A. Liacouras, MD Professor of Pediatrics, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, The University of Pennsylvania School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Andrew H. Liu, MD Associate Professor, Department of Pediatrics, National Jewish Health, University of Colorado School of Medicine, Aurora, Colorado Stanley F. Lo, PhD Associate Professor, Pediatric Pathology, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Franco Locatelli, MD Full Professor of Pediatrics, IRCCS Ospedale Bambino Gesù, University of Pavia, Rome, Italy Sarah S. Long, MD Professor of Pediatrics, Drexel University College of Medicine; Chief, Section of Infectious Diseases, St. Christopher’s Hospital for Children, Philadelphia, Pennsylvania Anna Lena Lopez, MD, MPH, FAAP Director, Scientific Affairs, Asia-Pacific, Pfizer, Inc., Hong Kong Steven V. Lossef, MD Associate Professor of Radiology; Director, Pediatric Interventional Radiology, Children’s National Medical Center, Washington, District of Columbia Jennifer A. Lowry, MD Division of Clinical Pharmacology and Medical Toxicology, Children’s Mercy Hospital; Assistant Professor, Department of Pediatrics, University of Missouri – Kansas City School of Medicine, Kansas City, Missouri Kerith Lucco, MD Clinical Instructor, Obstetrics, Gynecology and Reproductive Sciences, UCSF, San Francisco General Hospital; Volunteer Clinical Faculty, UCSF, San Francisco General Hospital, San Francisco, California G. Reid Lyon, PhD Distinguished Professor and Chairman, Department of Education Policy and Leadership, Southern Methodist University; Distinguished Scientist in Cognition and Neuroscience, Center for Brain Health, University of Texas, Dallas, Texas 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxv Prashant V. Mahajan, MD, MPH, MBA Division Chief and Research Director, Pediatric Emergency Medicine; Associate Professor of Pediatrics and Emergency Medicine, Carman and Ann Adams Department of Pediatrics, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan Akhil Maheshwari, MD Associate Professor of Pediatrics; Director, Division of Neonatology, Department of Pediatrics, University of Illinois at Chicago, Chicago, Illinois Joseph A. Majzoub, MD Professor of Pediatrics and Medicine, Harvard Medical School; Chief, Division of Endocrinology, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Asim Maqbool, MD Assistant Professor of Pediatrics, Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, University of Pennsylvania School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Wilbert H. Mason, MD, MPH Diane F. Merritt, MD Chief Medical Quality Officer; Former Head, Division of Infectious Diseases, Children’s Hospital of Los Angeles, Los Angeles, California Professor, Obstetrics and Gynecology, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Christopher Mastropietro, MD Ethan A. Mezoff, MD Assistant Professor of Pediatrics, Wayne State University, Carman and Ann Adams Department of Pediatrics, Division of Critical Care, Children’s Hospital of Michigan, Detroit, Michigan Research Associate, Division of Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, Ohio Kimberlee M. Matalon, MD, PhD Professor of Pediatrics, Biochemistry and Molecular Biology, University of Texas Medical Branch, Galveston, Texas Reuben K. Matalon, MD, PhD Professor of Pediatrics and Genetics, University of Texas Children’s Hospital, Galveston, Texas Robert Mazor, MD Clinical Assistant Professor of Pediatrics, Division of Critical Care Medicine, Seattle Children’s Hospital, Seattle, Washington Ashley M. Maranich, MD Susanna A. McColley, MD Staff, Pediatric Infectious Disease, San Antonio Military Medical Consortium, San Antonio, Texas Head, Division of Pulmonary Medicine; Director, Cystic Fibrosis Center, Northwestern University Feinberg School of Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Mona Marin, MD Medical Epidemiologist, Division of Viral Diseases, National Center for Immunization and Respiratory Diseases, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia Margaret M. McGovern, MD, PhD Marian G. Michaels, MD, MPH Professor, Pediatrics and Surgery, Division of Pediatric Infectious Diseases, University of Pittsburgh School of Medicine, Children’s Hospital of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania Alexander G. Miethke, MD Assistant Professor of Pediatrics, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, Ohio Mohamad A. Mikati, MD Wilburt C. Davison Distinguished Professor of Pediatrics; Professor of Neurobiology; Chief, Division of Pediatric Neurology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Henry Milgrom, MD Professor and Chair, Department of Pediatrics, Stony Brook University Medical Center, Stony Brook, New York Professor, Department of Pediatrics, University of Colorado School of Medicine, National Jewish Health, Aurora, Colorado Joan C. Marini, MD, PhD Heather S. McLean, MD E. Kathryn Miller, MD, MPH Chief, Bone and Extracellular Matrix Branch, National Institute for Child Health and Development, National Institutes of Health, Bethesda, Maryland Assistant Professor, Division of Hospital and Emergency Medicine, Department of Pediatrics, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Assistant Professor, Pediatric Allergy and Immunology, Vanderbilt Children’s Hospital, Nashville, Tennessee Morri Markowitz, MD Rima McLeod, MD Professor of Pediatrics, Albert Einstein College of Medicine; Clinical Director, Division of Pediatric Environmental Sciences, The Children’s Hospital at Montefiore, Albert Einstein College of Medicine, Bronx, New York Professor, Departments of Surgery (Visual Sciences) and Pediatrics (Infectious Diseases); Committees on Molecular Medicine, Immunology and Genetics, and Institute of Genomics and Systems Biology, University of Chicago, Chicago, Illinois Kevin P. Marks, MD General Pediatrician, PeaceHealth Medical Group; Assistant Clinical Professor, Oregon Health & Sciences University School of Medicine, Eugene, Oregon Stacene R. Maroushek, MD, PhD, MPH Assistant Professor of Pediatrics, Pediatric Infectious Diseases and General Pediatrics, Hennepin County Medical Center, Minneapolis, Minnesota C0200.indd xxv Peter C. Melby, MD Director, Center for Tropical Diseases; Professor, Internal Medicine (Infectious Diseases), Microbiology and Immunology, and Pathology, University of Texas Medical Branch, Galveston, Texas Joseph John Melvin, DO, JD Assistant Professor, Child Neurology, Alfred I. DuPont Hospital for Children: Nemours Foundation, Wilmington, Delaware Jonathan W. Mink, MD, PhD Professor, Departments of Neurology, Neurobiology and Anatomy, Brain and Cognitive Sciences, and Pediatrics, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Grant A. Mitchell, MD Professor, Division of Medical Genetics, Department of Pediatrics, CHU Sainte-Justine, University of Montreal, Montreal, Quebec, Canada Robert R. Montgomery, MD Program Director, TS Zimmerman Program for the Molecular and Clinical Biology of VWD; Senior Investigator, Blood Research Institute; Professor of Pediatric Hematology, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin 19/09/13 2:46 PM xxvi ■ Colaboradores Joseph G. Morelli, MD Kathleen A. Neville, MD, MS Theresa J. Ochoa, MD Professor of Dermatology and Pediatrics, University of Colorado School of Medicine; Section Head, Pediatric Dermatology, The Children’s Hospital, Aurora, Colorado Associate Professor of Pediatrics, Divisions of Pediatric Clinical Pharmacology and Medical Toxicology and Pediatric Hematology/ Oncology, Children’s Mercy Hospitals and Clinics, Kansas City, Missouri Assistant Professor of Pediatrics, Universidad Peruana Cayetano Heredia, Lima, Peru; Assistant Professor of Epidemiology, University of Texas School of Public Health, Houston, Texas Mary A. Nevin, MD, FAAP Katherine A. O’Donnell, MD Attending Physician, Pulmonary Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois; Assistant Professor of Pediatrics, Northwestern Feinberg School of Medicine, Chicago, Illinois Instructor in Pediatrics, Harvard Medical School; Attending Physician, Medical Toxicology and Hospitalist Services, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Anna-Barbara Moscicki, MD Professor of Pediatrics; Associate Director, Division of Adolescent Medicine, University of California, San Francisco, California Hugo W. Moser, MD† Professor of Neurology and Pediatrics, Johns Hopkins University; Director of Neurogenetics Research, Kennedy Krieger Institute, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland Kathryn D. Moyer, MD Pediatric gastroenterologist, NW Pediatric Gastroenterology, LLC, Portland, Oregon James R. Murphy, PhD Professor, Department of Pediatrics, University of Texas Health Science Center, Houston, Texas Timothy F. Murphy, MD UB Distinguished Professor, Departments of Medicine and Microbiology, University at Buffalo, State University of New York, Buffalo, New York Thomas S. Murray, MD, PhD Assistant Professor, Yale University School of Medicine, Departments of Pediatrics and Laboratory Medicine, Sections of Infectious Disease and Medical Microbiology, New Haven, Connecticut Mindo J. Natale, PsyD Senior Staff Psychologist; Director of Training; Pediatric, Adolescent and Sports Medicine; Neuropsychologist, Department of Pediatric Services, Division of Psychology; Developmental-Behavioral Pediatrics, Greenville Hospital System Children’s Hospital; Assistant Professor of Clinical Pediatrics, University of South Carolina School of Medicine, Greenville, South Carolina Jane W. Newburger, MD, MPH Commonwealth Professor of Pediatrics, Harvard Medical School; Associate Chief for Academic Affairs, Department of Cardiology, Boston, Massachusetts Peter E. Newburger, MD Ali and John Pierce Professor of Pediatric Hematology/Oncology; Vice Chair for Research, Department of Pediatrics, University of Massachusetts Medical School, Worcester, Massachusetts Linda S. Nield, MD Associate Professor of Pediatrics, West Virginia University School of Medicine, Morgantown, West Virginia Zehava Noah, MD Associate Professor, Department of Pediatrics, Northwestern University Feinberg School of Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Lawrence M. Nogee, MD Jean-Marie Okwo-Bele, MD, MPH Director, Immunization, Vaccines and Biologicals Department, World Health Organization, Geneva, Switzerland Keith T. Oldham, MD Professor and Chief, Division of Pediatric Surgery, Medical College of Wisconsin; Marie Z. Uihlein Chair and Surgeon-in-Chief, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Scott E. Olitsky, MD Professor, Section of Ophthalmology, University of Missouri – Kansas City School of Medicine, Kansas City, Missouri John Olsson, MD Brody School of Medicine, East Carolina University, Greenville, North Carolina Susan R. Orenstein, MD Robert L. Norris, MD Walter A. Orenstein, MD, D.Sc. (Hon) Professor of Surgery, Emergency Medicine, Stanford University Medical Center, Palo Alto, California Stephen K. Obaro, MD, PhD, FWACP, FRCPCH, FAAP James H. Walker Chair of Pediatric Cardiology, West Virginia University, Morgantown, West Virginia Jayne Ness, MD, PhD Makram Obeid, MD Associate Professor of Pediatrics, Division of Pediatric Neurology, University of Alabama at Birmingham, Children’s Hospital of Alabama, Birmingham, Alabama Child Neurology Resident, Division of Pediatric Neurology, Department of Neurology, College of Physicians and Surgeons, Columbia University, New York, New York C0200.indd xxvi Professor of Pediatrics; Director of Pediatric Integration, CTSC, University of New Mexico, Albuquerque, New Mexico Professor of Pediatrics, Division of Neonatology, Johns Hopkins University School of Medicine, The Johns Hopkins Hospital, Baltimore, Maryland Associate Professor of Pediatrics, Division of Pediatric Infectious Disease, Department of Pediatrics and Human Development, College of Human Medicine, Michigan State University, East Lansing, Michigan William A. Neal, MD Robin K. Ohls, MD Professor Emerita, Pediatric Gastroenterology, University of Pittsburgh School of Medicine, Pittsburgh, Pennsylvania Deputy Director for Immunization Programs, Vaccine Delivery, Global Health Program, Bill & Melinda Gates Foundation, Seattle, Washington Judith A. Owens, MD, MPH Director, Pediatric Sleep Disorders Clinic, Department of Pediatrics, Hasbro Children’s Hospital, Providence, Rhode Island Charles H. Packman, MD Clinical Professor of Medicine, University of North Carolina School of Medicine; Chief, Hematology-Oncology Division, Carolinas Medical Center, Charlotte, North Carolina 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxvii Michael J. Painter, MD Larry K. Pickering, MD, FAAP Leslie J. Raffini, MD, MSCE Division of Child Neurology, Children’s Hospital of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania Senior Advisor to the Director, National Center for Immunization and Respiratory Diseases; Executive Secretary, Advisory Committee on Immunization Practices, Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia Assistant Professor of Pediatrics, University of Pennsylvania School of Medicine; Medical Director, Hemostasis and Thrombosis Center, Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Priya Pais, MBBS, MS Assistant Professor, Pediatric Nephrology, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Wauwatosa, Wisconsin Cynthia G. Pan, MD Professor of Pediatrics; Section Head, Pediatric Nephrology, Medical College of Wisconsin; Medical Director, Pediatric Dialysis and Transplant Services, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Vijay Pannikar, MD Former Team Leader, WHO Global Leprosy Programme, Bangalore, Karnataka, India Diane E. Pappas, MD, JD Associate Professor of Pediatrics, University of Virginia School of Medicine, Charlottesville, Virginia Anjali Parish, MD Assistant Professor of Pediatrics, Division of Neonatology, Medical College of Georgia, Augusta, Georgia John S. Parks, MD, PhD Professor, Department of Pediatrics, Emory University School of Medicine, Decatur, Georgia Laura A. Parks, MD Assistant Professor, Department of Obstetrics and Gynecology, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Maria Jevitz Patterson, MD, PhD Professor, Departments of Microbiology/ Molecular Genetics and Pediatrics, Michigan State University, East Lansing, Michigan Pallavi P. Patwari, MD Assistant Professor of Pediatrics at Northwestern University Feinberg School of Medicine; Assistant Director, Center for Autonomic Medicine in Pediatrics (C.A.M.P.), Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Timothy R. Peters, MD Assistant Professor of Pediatrics, Wake Forest University School of Medicine, Winston-Salem, North Carolina C0200.indd xxvii Misha L. Pless, MD Associate Professor of Neurology, Harvard Medical School; Chief, Divisions of Neuro-ophthalmology and General Neurology, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts Laura S. Plummer, MD Assistant Professor, University of Missouri – Kansas City; Clinical Assistant Professor, Kansas University, Department of Ophthalmology, Children’s Mercy Hospitals and Clinics, Kansas City, Missouri Craig C. Porter, MD Professor and Vice Chair for Faculty, Department of Pediatrics, Division of Nephrology, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Dwight A. Powell, MD Professor of Pediatrics, The Ohio State University College of Medicine, Nationwide Children’s Hospital, Columbus, Ohio David T. Price, MD Pediatrics/Hospital and Emergency Medicine, Duke University Health System, Durham, North Carolina Charles G. Prober, MD Professor of Pediatrics, Microbiology & Immunology; Senior Associate Dean, Medical Education, Stanford University School of Medicine, Stanford, California Denia Ramirez-Montealegre, MD, MPH, PhD Pediatric Neurology Chief Resident, Department of Neurology, Division of Child Neurology, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Giuseppe Raviola, MD Instructor in Psychiatry, Harvard Medical School; Director, Patient Safety and Quality, Department of Psychiatry, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Ann M. Reed, MD Professor of Pediatrics; Chair, Pediatric Rheumatology, Mayo Clinic, Rochester, Minnesota Harold L. Rekate, MD Chairman, Division of Pediatric Neurosciences, Barrow Neurological Institute; St. Joseph’s Hospital and Medical Center, Phoenix, Arizona Megan E. Reller, MD, MPH Assistant Professor of Pathology, Division of Medical Microbiology, Department of Pathology, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland Gary Remafedi, MD, MPH Professor of Pediatrics, University of Minnesota; Director, Youth and AIDS Projects, Minneapolis, Minnesota Jorge D. Reyes, MD Professor, Division of Emergency Medicine, Department of Pediatrics, University of Washington School of Medicine, Seattle, Washington Professor of Surgery, University of Washington; Chief of the Division of Transplantation Surgery, University of Washington Medical Center; Chief of Pediatric Transplantation, Seattle Children’s Hospital, Seattle, Washington Elisabeth H. Quint, MD Geoffrey Rezvani, MD Clinical Professor, Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan Health System, Ann Arbor, Michigan Assistant Professor, Department of Pediatrics, Drexel University College of Medicine; Section of Endocrinology, Diabetes and Metabolism, St. Christopher’s Hospital for Children, Philadelphia, Pennsylvania Linda Quan, MD C. Egla Rabinovich, MD, MPH Associate Professor of Pediatrics; Co-Chief, Division of Pediatric Rheumatology, Pediatrics/ Rheumatology, Duke University Health System, Durham, North Carolina 19/09/13 2:46 PM xxviii ■ Colaboradores Iraj Rezvani, MD Mary M. Rotar, RN, BSN, CIC Professor of Pediatrics (Emeritus), Temple University School of Medicine; Adjunct Professor of Pediatrics, Drexel University College of Medicine, Section of Pediatric Endocrinology and Metabolism, St. Christopher’s Hospital for Children, Philadelphia, Pennsylvania Infection Prevention and Control Coordinator, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin A. Kim Ritchey, MD Chief, Division of Pediatric Hematology/ Oncology, Children’s Hospital of Pittsburgh of UPMC; Professor of Pediatrics; Vice Chair for Clinical Affairs, Department of Pediatrics, University of Pittsburgh School of Medicine, Pittsburgh, Pennsylvania Frederick P. Rivara, MD, MPH Children’s Hospital Guild Endowed Chair, Professor of Pediatrics; Adjunct Professor of Epidemiology, University of Washington, Seattle, Washington Angela Byun Robinson, MD, MPH Assistant Professor, Pediatric Rheumatology, Rainbow Babies & Children’s Hospital, Cleveland, Ohio Luise E. Rogg, MD, PhD Fellow, Pediatric Infectious Diseases, Duke University Medical Center, Department of Pediatrics, Division of Pediatric Infectious Diseases, Durham, North Carolina Genie E. Roosevelt, MD, MPH Associate Professor of Pediatrics, Section of Emergency Medicine, University of Colorado School of Medicine, Aurora, Colorado David R. Rosenberg, MD Miriam L. Hamburger Endowed Chair of Child Psychiatry, Children’s Hospital of Michigan and Wayne State University; Professor and Chief of Child Psychiatry and Psychology, Wayne State University, Detroit, Michigan Melissa Beth Rosenberg, MD Assistant Professor, Michigan State University, College of Osteopathic Medicine, Department of Pediatrics, East Lansing, Michigan David S. Rosenblatt, MD Chair, Department of Human Genetics; Professor of Human Genetics, Pediatrics and Medicine, McGill University, Montreal, Quebec, Canada Cindy Ganis Roskind, MD Ranna A. Rozenfeld, MD Associate Professor of Pediatrics, Northwestern University Feinberg School of Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Sarah Zieber Rush, MD Assistant Professor of Pediatrics, The University of Colorado Denver, Center for Cancer and Blood Disorders, The Children’s Hospital, Aurora, Colorado Colleen A. Ryan, MD Attending, Child and Adolescent Psychiatry Inpatient Service, Children’s Hospital Boston; Instructor, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Prof.MD, Hon. FRCPCH H.P.S. Sachdev, Prof.MD, Hon. FRCPCH Senior Consultant Pediatrics and Clinical Epidemiology, Sitaram Bhartia Institute of Science and Research, New Delhi, India; Adjunct Professor, Division of Population Health, St. John’s Research Institute, St. John’s National Academy of Health Sciences, Bangalore, India Ramesh C. Sachdeva, MD, PhD, FAAP, FCCM Professor of Pediatrics (Critical Care and Sleep Medicine), Medical College of Wisconsin; Corporate Vice President and Chief Quality Officer, Children’s Hospital and Health System, Milwaukee, Wisconsin Mustafa Sahin, MD, PhD Department of Neurology, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Robert A. Salata, MD Professor and Executive Vice Chair, Department of Medicine; Chief, Division of Infectious Diseases and HIV Medicine, Case Western Reserve University, University Hospitals Case Medical Center, Cleveland, Ohio Denise A. Salerno, MD Professor of Pediatrics; Pediatric Clerkship Director; Associate Chair for Undergraduate Education, Department of Pediatrics, Temple University School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Edsel Maurice T. Salvana, MD, DTM & H (Diploma in Tropical Medicine, Hygiene) Associate Professor of Medicine, Section of Infectious Diseases, Department of Medicine, Philippine General Hospital, University of the Philippines Manila; Research Faculty, Institute of Molecular Biology and Biotechnology, National Institutes of Health, University of the Philippines Manila, Manila, Philippines Hugh A. Sampson, MD Kurt Hirschhorn Professor of Pediatrics; Dean for Translational Biomedical Sciences; Director, Jaffe Food Allergy Institute, Mount Sinai School of Medicine, New York, New York Thomas J. Sandora, MD, MPH Hospital Epidemiologist; Medical Director of Infection Prevention and Control, Division of Infectious Diseases, Children’s Hospital Boston; Assistant Professor of Pediatrics, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Tracy Sandritter, PharmD Clinical Pharmacy Specialist, Personalized Medicine, Children’s Mercy Hospitals and Clinics; Adjunct Associate Clinical Professor, University of Missouri – Kansas City School of Pharmacy, Kansas City, Missouri Wudbhav N. Sankar, MD Assistant Professor of Orthopaedic Surgery, University of Pennsylvania School of Medicine; Attending Physician, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Ajit Ashok Sarnaik, MD Staff Intensivist, Children’s Hospital of Michigan; Assistant Professor of Pediatrics, Wayne State University School of Medicine, Detroit, Michigan Ashok P. Sarnaik, MD Chief, Critical Care Medicine, Children’s Hospital of Michigan; Professor of Pediatrics, Wayne State University School of Medicine, Detroit, Michigan Harvey B. Sarnat, MS, MD, FRCPC Professor of Paediatrics, Pathology, (Neuropathology) and Clinical Neurosciences, Divisions of Paediatric Neurology and Neuropathology, University of Calgary, Faculty of Medicine, Alberta Children’s Hospital, Calgary, Alberta, Canada Assistant Clinical Professor of Pediatrics, Pediatric Emergency Medicine, Columbia University College of Physicians and Surgeons, New York, New York C0200.indd xxviii 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxix Minnie M. Sarwal, MD, FRCP, PhD, DCH Professor, Pediatrics and Immunology; Medical Director, Pediatric Kidney Transplant, Stanford University, Palo Alto, California Mary Saunders, MD J. Paul Scott, MD Richard J. Shaw, MB, BS Professor, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, BloodCenter of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Professor of Psychiatry and Pediatrics, Stanford University School of Medicine; Medical Director, Pediatric Psychosomatic Medicine Service, Lucile Packard Children’s Hospital at Stanford, Stanford, California Theodore C. Sectish, MD Assistant Professor, Department of Pediatrics, Emergency Medicine, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Program Director, Children’s Hospital Boston; Associate Professor, Harvard Medical School; Executive Director, Federation of Pediatric Organizations, Boston, Massachusetts Laura E. Schanberg, MD George B. Segel, MD Professor of Pediatrics; Co-Chief, Division of Pediatric Rheumatology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Professor of Pediatrics and Medicine, Department of Pediatrics, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Mark R. Schleiss, MD Kriti Sehgal, BA American Legion Chair of Pediatrics; Director, Division of Infectious Diseases and Immunology; Associate Head for Research, Department of Pediatrics, University of Minnesota School of Medicine, Center for Infectious Diseases and Microbiology Translational Research, Minneapolis, Minnesota Clinical Research Coordinator, Department of Orthopaedics, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Nina F. Schor, MD, PhD William H. Eilinger Professor and Chair, Department of Pediatrics; Professor, Department of Neurology; Pediatrician-in-Chief, Golisano Children’s Hospital, University of Rochester Medical Center, Rochester, New York Bill J. Schroeder, DO Clinical Assistant Professor, Emergency Medicine/Pediatric Emergency Medicine, University of Illinois at Chicago, Advocate Christ Hospital/ Hope Children’s Hospital, Oak Lawn, Illinois Robert L. Schum, PhD Professor, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin; Clinical Psychologist, Child Development Center, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Gordon E. Schutze, MD, FAAP Professor of Pediatrics, Vice-Chairman for Educational Affairs, Department of Pediatrics, Section of Retrovirology; Vice President, Baylor International Pediatric AIDS Initiative at Texas Children’s Hospital, Baylor College of Medicine, Houston, Texas Daryl A. Scott, MD, PhD Assistant Professor, Department of Molecular and Human Genetics, Baylor College of Medicine, Houston, Texas C0200.indd xxix Ernest G. Seidman, MDCM, FRCPC, FACG Professor of Medicine and Pediatrics, Canada Research Chair in Immune Mediated Gastrointestinal Disorders; Bruce Kaufman Endowed Chair in IBD at McGill Digestivelab, Research Institute of McGill University Health Centre, Montreal, Quebec, Canada Janet R. Serwint, MD Professor of Pediatrics; Director of Pediatric Resident Education, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore, Maryland Dheeraj Shah, MD (Pediatrics), DNB (Pediatrics), MNAMS Associate Professor, Department of Pediatrics, University College of Medical Sciences (University of Delhi) and Guru Tegh Bahadur Hospital, Delhi, India Prof.MD Raanan Shamir, Prof.MD Chairman, Institute of Gastroenterology, Nutrition and Liver Diseases, Schneider Children’s Medical Center of Israel; Professor of Pediatrics, Sackler Faculty of Medicine, Tel-Aviv University, Petach-Tikva, Israel Bruce K. Shapiro, MD The Arnold J. Capute, MD, MPH Chair in Neurodevelopmental Disabilities; Professor of Pediatrics, Johns Hopkins University School of Medicine; Vice President, Training, Kennedy Krieger Institute, Baltimore, Maryland Bennett A. Shaywitz, MD The Charles and Helen Schwab Professor in Dyslexia and Learning Development, Pediatrics and Neurology, Yale University School of Medicine, New Haven, Connecticut Sally E. Shaywitz, MD The Audrey G. Ratner Professor in Learning Development, Department of Pediatrics, Yale University School of Medicine, New Haven, Connecticut Meera Shekar, Bsc, Msc, PhD Lead Health and Nutrition Specialist, World Bank, Human Development Network, Washington, District of Columbia Elena Shephard, MD, MPH Assistant Professor of Pediatrics, Seattle Children’s Hospital, Seattle, Washington Philip M. Sherman, MD, FRCPC Professor of Paediatrics, Microbiology, and Dentistry, Hospital for Sick Children, University of Toronto; Canada Research Chair in Gastrointestinal Disease, Toronto, Ontario, Canada Benjamin L. Shneider, MD Professor of Pediatrics, University of Pittsburgh School of Medicine; Director of Pediatric Hepatology, Children’s Hospital of Pittsburgh of UPMC, Pittsburgh, Pennsylvania Scott H. Sicherer, MD Professor of Pediatrics, Jaffe Food Allergy Institute, Mount Sinai School of Medicine, New York, New York Richard Sills, MD Professor of Pediatrics; Director, Pediatric Hematology/Oncology, Upstate Medical University, Syracuse, New York Mark D. Simms, MD, MPH Chief, Section of Child Development, Department of Pediatrics, Medical College of Wisconsin; Medical Director, Child Development Center, Children’s Hospital of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin 19/09/13 2:46 PM xxx ■ Colaboradores Eric A.F. Simões, MBBS, DCH, MD Rajasree Sreedharan, MD, MBBS Jeffrey R. Starke, MD Professor of Pediatrics, Division of Infectious Diseases, The Children’s Hospital, Aurora, Colorado Assistant Professor, Medical College of Wisconsin, Pediatric Nephrology, Wauwatosa, Wisconsin Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Baylor College of Medicine, Texas Children’s Hospital, Houston, Thomas L. Slovis, MD Raman Sreedharan, MD, DCH, MRCPCH Merrill Stass-Isern, MD Professor of Radiology and Pediatrics, Children’s Hospital of Michigan, Wayne State University Medical School, Detroit, Michigan P. Brian Smith, MD, MPH, MHS Assistant Professor, Department of Pediatrics, Duke University Medical Center, Duke Clinical Research Institute, Durham, North Carolina Candida Mary Beth F. Son, MD Instructor in Pediatrics, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Laura Stout Sosinsky, PhD Assistant Professor, Department of Psychology, Fordham University, Bronx, New York Joseph D. Spahn, MD Associate Professor Pediatrics, Department of Pediatrics, National Jewish Health, Denver, Colorado Mark A. Sperling, MD Professor of Pediatrics, Division of Endocrinology, Children’s Hospital of Pittsburgh, Pittsburgh, Pennsylvania Robert Spicer, MD Professor of Pediatrics, University of Cincinnati; Medical Director, Cardiac Transplantation; Director, Cardiology Fellowship Program; Director, Pediatric Cardiology Training Program, Cincinnati Children’s Hospital, Cincinnati, Ohio David A. Spiegel, MD Attending Physician, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia; Clinical Assistant Professor of Pediatrics, University of Pennsylvania School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Shawn J. Stafford, MD, FAAP Assistant Clinical Professor, Pediatric Surgery, University of Arizona School of Medicine, Arizona Pediatric Surgery, Tucson, Arizona Margaret M. Stager, MD Interim Chairman, Department of Pediatrics; Associate Professor of Pediatrics, Division of Adolescent Medicine, Case Western Reserve University School of Medicine, MetroHealth Medical Center, Cleveland, Ohio Sergio Stagno, MD Katharine Reynolds Ireland Distinguished Professor and Chairman, Department of Pediatrics, University of Alabama at Birmingham, Birmingham, Alabama Virginia A. Stallings, MD Professor of Pediatrics, University of Pennsylvania School of Medicine; Cortner Endowed Chair in Pediatric Gastroenterology; Director, Office of Faculty Development, Research Institute; Director, Nutrition Center, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Associate Clinical Professor, Department of Ophthalmology, Children’s Mercy Hospitals and Clinics, University of Missouri – Kansas City, Kansas City, Missouri Barbara W. Stechenberg, MD Chief, Pediatric Infectious Diseases; Pediatrics Program Director, Baystate Children’s Hospital; Professor of Pediatrics, Tufts University School of Medicine, Springfield, Massachusetts Leonard D. Stein, MD Professor of Pediatrics, Division of Allergy, Immunology, Rheumatology and Infectious Diseases, The University of North Carolina at Chapel Hill, Chapel Hill, North Carolina William J. Steinbach, MD Associate Professor of Pediatrics, Molecular Genetics and Microbiology, Division of Pediatric Infectious Diseases, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Nicolas Stettler, MD, MSCE Associate Professor of Pediatrics and Epidemiology, Division of Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Barbara J. Stoll, MD George W. Brumley, Jr., Professor and Chair, Department of Pediatrics, Emory University School of Medicine, Atlanta, Georgia Pediatric Orthopaedic Surgeon, Division of Orthopaedic Surgery, The Children’s Hospital of Philadelphia; Assistant Professor of Orthopaedic Surgery, University of Pennsylvania School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Lawrence R. Stanberry, MD, PhD Gregory A. Storch, MD Reuben S. Carpentier Professor and Chairman, Department of Pediatrics, Columbia University College of Physicians and Surgeons, New York, New York Ruth L. Siteman Professor of Pediatrics, Washington University School of Medicine in St. Louis, St. Louis, Missouri Helen Spoudeas, MD, MBBS, DRCOG, FRCP, FRCPCH Charles A. Stanley, MD Consultant/Honorary Senior Lecturer in Paediatric/Adolescent Neuroendocrinology at London Centre for Paediatric and Adolescent Endocrinology, Great Ormond Street and University College Hospitals, Neuroendocrine Division, London, United Kingdom Jürgen Spranger, MD Professor, Im Fuchsberg, Sinzheim, Germany C0200.indd xxx Ronald G. Strauss, MD Professor of Pediatrics, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Professor Emeritus, Departments of Pathology and Pediatrics, University of Iowa College of Medicine, Coralville, Iowa Bonita F. Stanton, MD Frederick J. Suchy, MD Professor and Schotanus Family Endowed Chair of Pediatrics, Pediatrician-in-Chief, Carman and Ann Adams Department of Pediatrics, Children’s Hospital of Michigan, Wayne State University School of Medicine, Detroit, Michigan Professor of Pediatrics; Vice Chair for Research; Chief of Pediatric Hepatology, Jack and Lucy Clark Department of Pediatrics, Mount Sinai School of Medicine, Mount Sinai Kravis Children’s Hospital, New York, New York 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxxi Karen Summar, MD, MS Ronald B. Turner, MD Jon A. Vanderhoof, MD Medical Director, Jane and Richard Thomas Center for Down Syndrome, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center; Assistant Professor of Pediatrics, University of Cincinnati, Cincinnati, Ohio Associate Dean for Clinical Research; Professor of Pediatrics, University of Virginia School of Medicine, Charlottesville, Virginia Lecturer in Pediatrics, Harvard Medical School; Professor Emeritus, Pediatrics, University of Nebraska College of Medicine, Omaha, Nebraska Christina Ullrich, MD, MPH Andrea Velardi, MD Associate Professor of Pediatrics, University of Rochester; Medical Director, Starlight Pediatrics, Monroe County Health Department, Rochester, New York Attending Physician in Pediatric Hematology/Oncology and Pediatric Palliative Care, Children’s Hospital Boston/Dana-Farber Cancer Institute; Instructor in Pediatrics, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts Professor of Hematology, Division of Hematology and Clinical Immunology, University of Perugia, Perugia, Italy Norman Tinanoff, DDS, MS George F. Van Hare, MD Professor and Chair, Department of Health Promotion and Policy, University of Maryland Dental School, Baltimore, Maryland Louis Larrick Ward Professor of Pediatrics, Washington University in St. Louis; Director, Pediatric Cardiology, St. Louis Children’s Hospital, St. Louis, Missouri Moira Szilagyi, MD, PhD James K. Todd, MD Professor of Pediatrics, Microbiology and Epidemiology, University of Colorado School of Medicine and Colorado School of Public Health, Jules Amer Chair of Community Pediatrics; Director of Epidemiology, The Children’s Hospital, Aurora, Colorado Lucy S. Tompkins, MD, PhD Lucy Becker Professor of Medicine (Infectious Diseases); Professor of Microbiology and Immunology, Stanford University School of Medicine, Stanford University Medical Center, Stanford, California Richard L. Tower, II, MD, MS Assistant Professor of Pediatrics, Pediatrics, Hematology/Oncology/ BMT Section, Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Anatomy and Function of the Lymphatic System; Abnormalities of Lymphatic Vessels; Prof. Riccardo Troncone Professor of Pediatrics, Head, European Laboratory for the Investigation of Food-Induced Diseases, University Federico II, Naples, Italy Amanda A. Trott, MD Resident, Department of Pediatrics, University of Texas Medical Branch, Galveston, Texas David G. Tubergen, MD Medical Director, Host Program, MD Anderson Physicians Network, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas David A. Turner, MD Associate Director, Pediatric Critical Care Fellowship Program; Medical Instructor, Department of Pediatrics, Division of Pediatric Critical Care Medicine, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina C0200.indd xxxi Jakko van Ingen, MD, PhD National Tuberculosis Reference Laboratory, National Institute of Public Health and the Environment, Bilthoven, The Netherlands; Department of Pulmonary Diseases, Radboud University Nijmegen Medical Center, Nijmegen, The Netherlands Heather A. Van Mater, MD, MS Assistant Professor, Department of Pediatrics, Division of Pediatric Rheumatology, Duke University, Durham, North Carolina Prof. Dr. Dick van Soolingen Head of the Tuberculosis Reference Laboratory, National Institute for Public Health and the Environment, Bilthoven, The Netherlands; Department of Pulmonary Diseases and Medical Microbiology, Radboud University Nijmegen Medical Centre, Nijmegen, The Netherlands Elliott Vichinsky, MD Medical Director, Department of Hematology/Oncology; Adjunct Professor UCSF, Oakland, California Linda A. Waggoner-Fountain, MD, Med Associate Professor of Pediatrics, Division of Infectious Diseases, University of Virginia, Charlottesville, Virginia Steven G. Waguespack, MD, FAAP, FACE Associate Professor, Department of Endocrine Neoplasia and Hormonal Disorders, Department of Pediatrics, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas David M. Walker, MD Assistant Professor, Pediatrics (Emergency Medicine), Yale University School of Medicine; Clinical Instructor, Pediatric Nurse Practitioner Program, Yale University School of Nursing; Attending Physician, Pediatric Emergency Department, Yale-New Haven Children’s Hospital, New Haven, Connecticut Heather J. Walter, MD, MPH Professor of Pediatrics, Medical College of Wisconsin, Wauwatosa, Wisconsin Professor of Psychiatry and Pediatrics, Vice-Chair of Psychiatry, Boston University School of Medicine; Chief, Child and Adolescent Psychiatry, Boston Medical Center, Boston, Massachusetts Pankhuree Vandana, MD Stephanie Ware, MD, PhD Second Year Fellow, Child and Adolescent Psychiatry, Department of Child and Adolescent Psychiatry, Feinberg School of Medicine/ Northwestern University/Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Associate Professor of Pediatrics, Department of Pediatrics, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, University of Cincinnati College of Medicine, Cincinnati, Ohio Scott K. Van Why, MD Douglas Vanderbilt, MD Assistant Professor of Clinical Pediatrics, Keck School of Medicine, University of Southern California; Children’s Hospital Los Angeles Developmental-Behavioral Pediatrics Fellowship Director, Los Angeles, California Kimberly Danieli Watts, MD, MS Instructor of Pediatrics, Northwestern University Feinberg School of Medicine; Attending, Division of Pulmonary Medicine, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Ian M. Waxman, MD Medical Officer, U.S. Food and Drug Administration, Bethesda, Maryland 19/09/13 2:46 PM xxxii ■ Colaboradores Debra E. Weese-Mayer, MD Perrin C. White, MD Professor of Pediatrics at Northwestern University Feinberg School of Medicine; Director, Center for Autonomic Medicine in Pediatrics (C.A.M.P.), Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Professor of Pediatrics, UT Southwestern Medical Center; Director of Pediatric Endocrinology, Division of Pediatric Endocrinology, University of Texas Southwestern Medical Center, Dallas, Texas Kathryn Weise, MD, MA John V. Williams, MD Program Director, Cleveland Fellowship in Advanced Bioethics, Department of Bioethics, Cleveland Clinic, Cleveland, Ohio Assistant Professor, Pediatric Infectious Disease, Microbiology and Immunology, Vanderbilt University, Nashville, Tennessee Martin E. Weisse, MD Rodney E. Willoughby, Jr., MD Chief, Department of Pediatrics, Tripler Army Medical Center, Honolulu, Hawaii; Professor of Pediatrics, Uniformed Services University, F. Edward Hebert School of Medicine, Bethesda, Maryland Professor, Pediatric Infectious Diseases, Medical College of Wisconsin, Children’s Corporate Center, Milwaukee, Wisconsin Lawrence Wells, MD Assistant Professor of Orthopaedic Surgery, University of Pennsylvania School of Medicine; Attending Orthopedic Surgeon, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Jessica Wen, MD Fellow, The Children’s Hospital of Philadelphia/University of Pennsylvania, Division of Gastroenterology, Philadelphia, Pennsylvania Steven L. Werlin, MD Professor, Department of Pediatrics (Gastroenterology), The Medical College of Wisconsin, Milwaukee, Wisconsin Michael R. Wessels, MD John F. Enders Professor of Pediatrics and Professor of Medicine, Harvard Medical School; Chief, Division of Infectious Diseases, Children’s Hospital Boston, Boston, Massachusetts Ralph F. Wetmore, MD Chief, Division of Otolaryngology, The Children’s Hospital of Philadelphia; Mortimer Newlin Professor of Pediatric Otolaryngology, University of Pennsylvania School of Medicine, Philadelphia, Pennsylvania Randall C. Wetzel, MB, BS, MBA, MRCS, LRCP, FAAP, FCCM Samantha L. Wilson, PhD Assistant Professor, Medical College of Wisconsin; Member, Children’s Specialty Group, Brookfield, Wisconsin Glenna B. Winnie, MD Director, The Pediatric Sleep Center, Fairfax Neonatal Associates, Fairfax, Virginia Paul H. Wise, MD, MPH Peter F. Wright, MD Professor of Pediatrics, Division of Infectious Disease and International Health, Dartmouth Medical School, Lebanon, New Hampshire Terry W. Wright, PhD Associate Professor, Pediatrics and Microbiology and Immunology, University of Rochester School of Medicine, Rochester, New York Eveline Y. Wu, MD Fellow, Pediatric Rheumatology and Allergy and Immunology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina Anthony Wynshaw-Boris, MD, PhD Charles J. Epstein Professor of Human Genetics and Pediatrics; Chief, Division of Medical Genetics, Department of Pediatrics and Institute of Human Genetics, University of California, San Francisco, School of Medicine, San Francisco, California Richard E. Behrman Professor of Child Health and Society; Professor of Pediatrics, Centers for Policy, Outcomes and Prevention/Health Policy/Primary Care and Outcomes Research, Stanford University, Stanford, California Nada Yazigi, MD Laila Woc-Colburn, MD Ram Yogev, MD Assistant Professor, Section of Infectious Diseases, Department of Medicine, Baylor College of Medicine, Houston, Texas Joanne Wolfe, MD, MPH Director, Pediatric Palliative Care, Children’s Hospital Boston; Division Chief, Pediatric Palliative Care Service, Department of Psychosocial Oncology and Palliative Care, Dana-Farber Cancer Institute, Boston, Massachusetts Cynthia J. Wong, MD Clinical Assistant Professor, Stanford University School of Medicine, Stanford, California Laura L. Worth, MD, PhD Chair, Department of Anesthesiology, Critical Care Medicine, Children’s Hospital of Los Angeles, Los Angeles, California Associate Professor in the Division of Pediatrics Center, Medical Director for the Children’s Cancer Hospital at The University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas Isaiah D. Wexler, MD, PhD Joseph L. Wright, MD, MPH Associate Professor, Department of Pediatrics, Hadassah University Medical Center, Jerusalem, Israel Senior Vice President; Professor of Pediatrics (Vice Chair), Emergency Medicine and Health Policy, Children’s C0200.indd xxxii National Medical Center, Washington, District of Columbia Associate Professor of Clinical Pediatrics, University of Cincinnati Medical School, Division of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition, Cincinnati Children’s Medical Center, Cincinnati, Ohio Professor, Department of Pediatrics, Northwestern University Medical School; Deputy Director for Clinical Research — Clinical Sciences, Children’s Memorial Hospital, Chicago, Illinois Marc Yudkoff, MD W.T. Grant Professor of Pediatrics, University of Pennsylvania School of Medicine; Chief, Division of Child Development, Rehabilitation and Metabolic Disease, The Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania Peter E. Zage, MD Assistant Professor, Division of Pediatrics, University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, Texas 19/09/13 2:46 PM Colaboradores ■ xxxiii Anita KM Zaidi, MBBS, SM, FAAP Maija H. Zile, PhD Barry Zuckerman, MD A. Sultan Jamal Professor of Pediatrics and Child Health, and Microbiology; Chair, Department of Pediatrics and Child Health, Aga Khan University, Karachi, Pakistan Professor, Department of Food Science and Human Nutrition, Michigan State University, East Lansing, Michigan Joel and Barbara Alpert Professor and Chair, Department of Pediatrics, Boston University School of Medicine, Boston Medical Center, Boston, Massachusetts Lonnie K. Zeltzer, MD Director, Pediatric Pain Program; Professor of Pediatrics, Anesthesiology, Psychiatry and Biobehavioral Sciences, David Geffen School of Medicine at UCLA, Los Angeles, California C0200.indd xxxiii Prof. Dr. Peter Zimmer Abt. Allgemeine Pädiatrie und Neonatologie, Zentrum für Kinderheilkunde und Jugendmedizin, Universitätsklinikum Gießen und Marburg GmbH, Justus-LiebigUniversität, Feulgenstr, Gießen, Germany 19/09/13 2:46 PM C0200.indd xxxiv 19/09/13 2:46 PM Prefácio A publicação desta 19ª edição de Nelson Tratado de Pediatria combina uma síntese importante da pediatria clínica com os maiores avanços em genômica, diagnóstico, imagens e terapêutica. A 19ª edição continua a representar “a obra-prima” no atendimento de recém-nascidos, crianças ou adolescentes normais e enfermos, apresentando tanto uma medicina baseada em evidências como a experiência clínica e a sagacidade de autores internacionais proeminentes. A promessa de que a medicina translacional, ou baseada na intervenção epidemiológica, irá melhorar a vida de todas as crianças é maior do que nunca. Os conhecimentos sobre o desenvolvimento humano, comportamentos e doenças, do nível molecular ao sociológico, aumentam em velocidade fantástica. Isso tem levado a uma maior compreensão sobre a saúde e a doença das crianças, bem como à melhora substancial da saúde para aquelas que têm acesso a atendimento médico. Esses avanços científicos animadores também oferecem a esperança de se abordar efetivamente doenças novas e emergentes que ameaçam as crianças e suas famílias. Infelizmente, muitas crianças ainda não são beneficiadas pelos avanços significativos na prevenção e no tratamento dos problemas relacionados à saúde, principalmente por falta de vontade política e pelo estabelecimento equivocado de prioridades. Além disso, muitas crianças passam pelos efeitos adversos da pobreza, da guerra e do bioterrorismo. Para que os nossos conhecimentos, que são cada vez maiores, beneficiem todas as crianças e jovens, os progressos da medicina e da boa prática clínica precisam estar sempre conjugados à efetivação dos direitos. Esta nova edição de Nelson Tratado de Pediatria se propõe a fornecer informações essenciais que médicos, preceptores, estudantes de medicina e outros profissionais envolvidos no atendimento pediátrico necessitam para compreender e abordar efetivamente a enorme variedade de problemas biológicos, psicológicos e sociais que nossas crianças e jovens podem enfrentar. Nosso objetivo é um texto abrangente, embora conciso, oferecendo uma leitura amigável, abraçando os novos avanços da ciência, bem como a arte consagrada pelo tempo, a prática pediátrica. A 19ª edição está reorganizada e revisada em relação à edição anterior. Houve o acréscimo de novas doenças e novos capítulos, bem como expansão considerável ou modificação significativa de outros. Além disso, foram acrescentadas mais tabelas, fotografias, estudos por imagens e figuras ilustrativas, bem como referências atualizadas. Todos os assuntos foram minuciosamente revistos para a atualização e o aprimoramento de sua exposição e utilidade para os prestadores de atendimento à saúde pediátrica. Ainda que para a criança doente, sua família e seu médico, até o distúrbio mais raro tenha importância central, nem todos os problemas de saúde podem ser abordados com o mesmo grau de detalhes em um tratado geral de pediatria. Desse modo, há referências dos principais artigos e dos textos de subespecialidades, que devem ser consultados quando mais informações forem desejadas. O valor primordial da 19ª edição do Tratado se deve a seus colaboradores, todos especialistas e profissionais reconhecidos. Somos gratos a esses dedicados autores por seu trabalho árduo, conhecimentos, atenção e boas opiniões. Nossos sinceros agradecimentos também vão para Judy Fletcher e Jennifer Shreiner, da Elsevier, e a Carolyn Redman, do Departamento de Pediatria do Medical College of Wisconsin. Todos trabalhamos muito para produzir uma edição que será útil àqueles que prestam assistência a crianças e jovens e àqueles que desejam conhecer mais sobre a saúde das crianças de todo o mundo. Nesta edição, tivemos a assistência informal de muitos docentes e equipes dos departamentos de pediatria do Medical College of Wisconsin, Wayne State University School of Medicine, Duke University School of Medicine e University of Rochester School of Medicine. A ajuda destas pessoas e de muitos pediatras praticantes do mundo todo que despenderam tempo para nos oferecer um retorno atencioso e sugestões, que sempre são muito apreciadas e úteis. Por último, mas não menos importante, desejamos agradecer especialmente às nossas famílias, por sua paciência e compreensão, sem as quais este Tratado não teria sido possível. Robert M. Kliegman, MD Bonita F. Stanton, MD Joseph W. St. Geme, III, MD Nina F. Schor, MD, PhD xxxv C0205.indd xxxv 19/09/13 2:57 PM C0205.indd xxxvi 19/09/13 2:57 PM Apresentação da 19ª Edição Brasileira Nelson Tratado de Pediatria é a obra de referência para a pediatria no mundo todo. Mantendo sua tradição, a 19ª edição foi completamente atualizada e teve acréscimo significativo de conteúdo para garantir que o estudante e o profissional de saúde tenham acesso ao conhecimento mais recente e confiável para melhor diagnosticar e tratar seus pacientes. A pediatria é uma especialidade com inúmeras particularidades regionais. Por isso, a Editora Elsevier desenvolveu esta nova edição com adaptações para a realidade brasileira. Acreditamos que uma obra relevante e de porte internacional como o Nelson Tratado de Pediatria poderá agregar ainda mais valor aos pediatras brasileiros neste novo formato. A 19ª edição brasileira, portanto, une este texto de referência internacional a uma grande inovação: fazer a adaptação do conteúdo do livro a importantes particularidades da realidade brasileira. As adaptações para a realidade brasileira abordam normas e diretrizes próprias do Brasil em assuntos fundamentais através de links, como calendário vacinal, alimentação no primeiro ano de vida, tratamento de doenças como AIDS, tuberculose e hanseníase, aspectos pertinentes da legislação brasileira e, especialmente, as doenças que se tornaram raras nos países desenvolvidos e nos grandes centros, mas que ainda ameaçam um grande número de brasileiros, muitas das quais estão sofrendo mudanças em sua distribuição dentro do território nacional. Todas as informações adaptadas foram indicadas pela supervisora da revisão científica de toda a tradução da 19ª edição da obra, Dra. Maria Tereza Gutierrez, que também foi a responsável pela revisão científica da edição anterior, da Elsevier Brasil. Dra. Maria Tereza Gutierrez foi responsável pelo pronto-socorro infantil da Santa Casa de São Paulo por mais de duas décadas, Diretora do Departamento de Pediatria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo no período de 2000 a 2005 e é Doutora em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Sem dúvidas, esta 19ªedição de Nelson Tratado de Pediatria será também referência de consulta para os profissionais que exercem a pediatria e para todos que se preparam para fazê-lo, além de trazer conteúdo abrangente e completo para profissionais de outras especialidades que se dediquem a tratar crianças e adolescentes. A Editora As adaptações têm início quando aparece a bandeira brasileira. xxxvii C0210.indd xxxvii 20/09/13 9:18 AM C0210.indd xxxviii 19/09/13 3:23 PM Sumário PARTE I PARTE III O Campo da Pediatria Distúrbios Comportamentais e Transtornos Psiquiátricos Capítulo 1 Visão Geral da Pediatria 1 Bonita F. Stanton e Richard E. Behrman Qualidade e Segurança na Assistência Médica Infantil Capítulo 18 13 Ramesh C. Sachdeva Capítulo 3 Ética na Assistência Médica Pediátrica Questões Culturais na Pediatria 13 David R. DeMaso e Heather J. Walter 19.1 Psicofarmacologia 13 Joseph F. Hagan, Jr. e Paula M. Duncan 17 Frederick P. Rivara e David C. Grossman Visão Geral e Avaliação da Variabilidade 6.1 Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento Fetal 26 O Recém-nascido O Primeiro Ano O Segundo Ano A Pré-escola 21.3 Enurese (Urinar na Cama) 26 Emily R. Katz e David R. DeMaso 21.4 Encoprese Capítulo 22 26 31 33 Susan Feigelman A Criança em Idade Escolar 36 Susan Feigelman Adolescência Capítulo 13 Avaliação do Crescimento Capítulo 12 71 73 75 Distúrbios de Ansiedade 77 Capítulo 24 Transtornos do Humor 82 Heather J. Walter e David R. DeMaso 24.1 Depressão Maior 82 24.3 Transtorno Distímico 85 87 Heather J. Walter e David R. DeMaso 39 45 45 Janet R. Serwint Medicina do Sono 71 David R. Rosenberg, Pankhuree Vandana e Jennifer A. Chiriboga 24.2 Transtorno Bipolar Laura Stout Sosinsky e Walter S. Gilliam Judith A. Owens Capítulo 23 Heather J. Walter e David R. DeMaso Capítulo 15 Perda, Separação e Luto Distúrbios de Hábito e Tiques 39 Frances P. Glascoe e Kevin P. Marks Cuidados Infantis: Como os Pediatras Podem Apoiar as Crianças e as Famílias 70 70 Colleen A. Ryan, Gary J. Gosselin e David R. DeMaso 39 Capítulo 14 Capítulo 17 67 Heather J. Walter e David R. DeMaso Virginia Keane Triagem e Acompanhamento Desenvolvimental-Comportamental 21.2 Pica Emily R. Katz e David R. DeMaso Susan Feigelman Capítulo 16 Doenças Psicossomáticas Patricia Ibeziako, Richard J. Shaw e David R. DeMaso 26 Susan Feigelman Capítulo 11 66 Emily R. Katz e David R. DeMaso John Olson Capítulo 10 Capítulo 20 21.1 Transtorno de Regurgitação Susan Feigelman Capítulo 9 19.3 Hospitalização Psiquiátrica Emily R. Katz e David R. DeMaso Susan Feigelman Capítulo 8 65 David R. DeMaso e Heather J. Walter Transtornos de Regurgitação, Eliminação e Pica (Enurese, Encoprese) Crescimento, Desenvolvimento e Comportamento Capítulo 7 60 Capítulo 21 PARTE II Capítulo 6 19.2 Psicoterapia 60 David R. DeMaso e Heather J. Walter Capítulo 5 5.1 Controle de Lesões Tratamento Psicológico de Crianças e Adolescentes David R. DeMaso e Heather J. Walter Linda Kaljee e Bonita F. Stanton Maximizando a Saúde Infantil: Triagem, Orientação Antecipatória e Aconselhamento 56 Capítulo 19 13 Eric Kodish e Kathryn Weise Capítulo 4 Avaliação e Entrevista Heather J. Walter e David R. DeMaso Capítulo 2 Capítulo 25 Suicídio e Tentativa de Suicídio 87 Joanna C.M. Cole, Heather J. Walter e David R. DeMaso Capítulo 26 Transtornos Alimentares 90 Richard E. Kreipe Capítulo 27 Transtornos de Comportamento Disruptivo 96 Heather J. Walter e David R. DeMaso 46 27.1 Transtornos Comportamentais Específicos da Idade 99 Heather J. Walter e David R. DeMaso xxxix C0215.indd xxxix 19/09/13 3:30 PM xl ■ Sumário Transtornos Globais do Desenvolvimento e Psicose na Infância 37.1 Abuso Sexual Capítulo 28 100 Howard Dubowitz e Wendy G. Lane Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso 37.2 Transtorno Factício por Procuração (Síndrome de Munchausen por Procuração) 28.1 Transtorno Autístico 100 Howard Dubowitz e Wendy G. Lane Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso 28.2 Transtorno de Asperger Capítulo 38 106 106 106 Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso 28.5 Psicose Associada à Epilepsia Capítulo 39 106 Capítulo 40 Capítulo 41 Necessidades Nutricionais Alimentando Lactentes, Crianças e Adolescentes Saudáveis Desenvolvimento Neurológico Funcional da Criança em Idade Escolar e suas Disfunções e Saúde Capítulo 29 108 Desmond P. Kelly e Mindo J. Natale Déficit de Atenção/Hiperatividade 108 Dislexia 112 Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem e da Comunicação 114 Mark D. Simms e Robert L. Schum 122 Robert M. Kliegman Deficiência Intelectual 170 Sobrepeso e Obesidade 122 Bruce K. Shapiro e Mark L. Batshaw Vitamina A: Deficiências e Excessos Deficiências e Excessos do Complexo Vitamínico B 46.1 Tiamina (Vitamina B1) 46.2 Riboflavina (Vitamina B2) 46.3 Niacina (Vitamina B3) 46.5 Biotina 130 46.6 Folato 34.1 Avaliação Médica de Crianças Imigrantes (Nascidas no Exterior) para Doenças Infecciosas 132 Stacene R. Maroushek 134 Moira Szilagyi e Sara B. Eleoff 135 Marilyn Augustyn e Barry Zuckerman 135 Isaiah D. Wexler e Eitan Kerem C0215.indd xl 46.7 Vitamina B12 (Cobalamina) Capítulo 47 135 196 196 197 Vitamina C (Ácido Ascórbico) 198 Dheeraj Shah e H.P.S. Sachdev Raquitismo e Hipervitaminose D 200 Larry A. Greenbaum Capítulo 49 135 Douglas Vanderbilt e Marilyn Augustyn Howard Dubowitz e Wendy G. Lane 195 H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah Capítulo 48 Capítulo 36 Abuso e Negligência contra Crianças 193 H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah 36.2 Efeitos da Guerra sobre as Crianças 192 H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah Mark D. Simms e Samantha L. Wilson 36.1 Bullying e Violência Escolar 191 H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah Crianças com Necessidades Especiais Impacto da Violência sobre as Crianças 191 H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah 46.4 Vitamina B6 (Piridoxina) Cuidados Adotivos em Famílias 188 Maija H. Zile H.P.S. Sachdev e Dheeraj Shah PARTE V Adoção 179 Capítulo 46 Capítulo 32 32.1 Disfluência (Gagueira) Nutrição, Segurança Alimentar Sheila Gahagan Capítulo 45 G. Reid Lyon, Sally E. Shaywitz e Bennett A. Shaywitz Capítulo 37 160 Harold Alderman e Meera Shekar Capítulo 44 Natoshia Raishevich Cunningham e Peter Jensen Capítulo 35 160 Asim Maqbool, Nicolas Stettler e Virginia A. Stallings Capítulo 43 Capítulo 34 149 PARTE VI Transtornos de Aprendizagem Capítulo 33 Assistência Médica Pediátrica Paliativa Christina Ullrich, Janet Duncan, Marsha Joselow e Joanne Wolfe Nicolas Stettler, Jatinder Bhatia, Anjali Parish e Virginia A. Stallings PARTE IV Capítulo 31 149 Capítulo 42 Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso Capítulo 30 Doenças Crônicas na Infância Nutrição 106 Robert M. Kliegman 28.6 Alucinações Fóbicas Agudas da Infância 147 Lisa J. Chamberlain e Paul H. Wise Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso 28.4 Esquizofrenia na Infância 146 Heather S. McLean e David T. Price Giuseppe Raviola, Gary J. Gosselin, Heather J. Walter e David R. DeMaso 28.3 Transtorno Desintegrativo da Infância Falha de Desenvolvimento 142 Deficiência de Vitamina E 209 Larry A. Greenbaum Capítulo 50 Deficiência de Vitamina K 209 Larry A. Greenbaum Capítulo 51 Deficiências de Micronutrientes Minerais 211 Larry A. Greenbaum 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ xli PARTE VII Capítulo 62 Capítulo 52 Distúrbios Eletrolíticos e Acidobásicos 212 212 Larry A. Greenbaum 52.2 Regulação da Osmolaridade e do Volume Capítulo 65 219 Terapia de Manutenção e Reposição Terapia de Déficits 65.2 Ventilação Mecânica no Longo Prazo 225 305 314 321 Cuidado Agudo da Vítima de Traumatismo Múltiplo 329 Capítulo 66 229 333 Cindy Ganis Roskind, Peter S. Dayan e Bruce L. Klein 242 66.1 Cuidados com Abrasões e Pequenas Lacerações 340 Joanna S. Cohen e Bruce L. Klein 245 Larry A. Greenbaum Tratamento Hidroeletrolítico de Distúrbios Específicos 65.1 Ventilação Mecânica Ajit Ashok Sarnaik, Matthew J. Gelmini e Ashok P. Sarnaik Larry A. Greenbaum Capítulo 54 Desconforto e Insuficiência Respiratória 224 Larry A. Greenbaum Capítulo 53 Choque David A. Turner e Ira M. Cheifetz Ashok P. Sarnaik e Christopher Mastropietro Larry A. Greenbaum 52.7 Equilíbrio Ácido-base 304 Ashok P. Sarnaik e Jeff A. Clark Larry A. Greenbaum 52.6 Fósforo 63.1 Morte Encefálica K. Jane Lee 212 Larry A. Greenbaum 52.5 Magnésio 296 Patrick M. Kochanek e Michael J. Bell Capítulo 64 Larry A. Greenbaum 52.4 Potássio Emergências Neurológicas e Estabilização 212 Larry A. Greenbaum 52.3 Sódio 279 Capítulo 63 Larry A. Greenbaum 52.1 Composição dos Líquidos Corporais Emergências Pediátricas e Reanimação Mary E. Hartman e Ira M. Cheifetz Fisiopatologia dos Líquidos Corporais e Terapia Volêmica Lesão por Afogamento e Quase Afogamento Capítulo 67 341 Elena Shephard e Linda Quan Capítulo 55 249 Capítulo 68 Lesões por Queimadura 349 Alia Y. Antoon e Mary K. Donovan PARTE VIII Capítulo 69 Terapia Medicamentosa Pediátrica Farmacogenética, Farmacogenômica e Farmacoproteômica Pediátrica 250 Kathleen A. Neville e J. Steven Leeder Princípios da Terapia Medicamentosa 250 Jennifer A. Lowry, Bridgette L. Jones, Tracy Sandritter, Susanne Liewer e Gregory L. Kearns Capítulo 58 Intoxicações 250 270 Paula Gardiner e Kathi J. Kemper 70.1 Sedação e Procedimentos Dolorosos Capítulo 71 275 Mary Saunders e Marc H. Gorelick 376 72.1 Aconselhamento Genético 377 Brendan Lee 72.2 Controle e Tratamento dos Distúrbios Genéticos Capítulo 61 379 Brendan Lee 278 Joseph L. Wright e Steven E. Krug Capítulo 73 Abordagem Genética em Medicina Pediátrica 278 Elizabeth A. Edgerton e Bruce L. Klein 278 Evaline A. Alessandrini Jennifer I. Chapman e David M. Walker Integração da Genética com a Prática Brendan Lee Capítulo 60 61.3 Princípios Aplicáveis ao Mundo em Desenvolvimento 360 Genética Humana Pediátrica 61.2 Resultados e Ajuste de Risco Manejo da Dor Pediátrica PARTE X Capítulo 72 61.1 Transportes Interinstalações para Pacientes Pediátricos Gravemente Feridos ou Doentes 360 Randall C. Wetzel A Criança com Doença Aguda Serviços Médicos de Emergência para as Crianças 360 Randall C. Wetzel PARTE IX Avaliação da Criança Doente no Consultório e na Clínica 359 Randall C. Wetzel Lonnie K. Zeltzer e Elliot J. Krane Capítulo 59 C0215.indd xli Anestesia, Cuidados Perioperatórios e Sedação 70.2 Neurotoxicidade Anestésica Katherine A. O’Donnell e Michele Burns Ewald Ervas, Terapias Complementares e Medicina Integrativa 357 Capítulo 70 Capítulo 56 Capítulo 57 Lesões Causadas pelo Frio Alia Y. Antoon e Mary K. Donovan 380 Daryl A. Scott e Brendan Lee Capítulo 74 O Genoma Humano 383 Daryl A. Scott e Brendan Lee Capítulo 75 Padrões de Transmissão Genética 383 Daryl A. Scott e Brendan Lee 278 Capítulo 76 Citogenética 394 Carlos A. Bacino e Brendan Lee 19/09/13 3:30 PM xlii ■ Sumário 76.1 Métodos de Análise Cromossômica 394 Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.2 Síndrome de Down e Outras Anomalias do Número de Cromossomos 79.14 Lisina 399 Iraj Rezvani 404 Amanda A. Trott, Kimberlee M. Matalon, Marie Michelle Grino e Reuben K. Matalon Karen Summar e Brendan Lee 76.3 Anomalias na Estrutura Cromossômica 79.15 Ácido Aspártico (Doença de Canavan) Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.4 Aneuploidia do Cromossomo Sexual 408 Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.5 Sítios Frágeis de Cromossomos 411 Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.6 Mosaicismo Genética de Distúrbios Comuns 80.1 Distúrbios da ␤-Oxidação do Ácido Graxo Mitocondrial 412 80.2 Distúrbios dos Ácidos Graxos de Cadeia Muito Longa 412 Carlos A. Bacino e Brendan Lee Capítulo 77 Defeitos no Metabolismo dos Lipídios Charles A. Stanley e Michael J. Bennett Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.8 Dissomia Uniparental e Fixação 414 80.3 Distúrbios do Metabolismo e Transporte das Lipoproteínas 80.4 Lipidoses (Doenças de Depósito Lisossômico) Margaret M. McGovern e Robert J. Desnick 414 80.5 Mucolipidoses 415 Defeitos no Metabolismo dos Carboidratos 81.1 Doenças de Acúmulo de Glicogênio Uma Abordagem dos Erros Inatos do Metabolismo Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen 81.2 Defeitos no Metabolismo da Galactose Capítulo 78 416 Iraj Rezvani e Geoffrey Rezvani 422 Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen 425 81.6 Distúrbios da Degradação e Estrutura das Glicoproteínas 81.5 Defeitos no Metabolismo da Pentose Iraj Rezvani e David S. Rosenblatt 429 429 Iraj Rezvani 430 Iraj Rezvani e David S. Rosenblatt 79.7 Glicina 442 Iraj Rezvani 79.9 Prolina 442 Iraj Rezvani 79.10 Ácido Glutâmico 443 Iraj Rezvani 79.11 Distúrbios Genéticos dos Neurotransmissores Iraj Rezvani e Marc Yudkoff C0215.indd xlii 491 492 492 502 503 503 509 509 Mucopolissacaridoses 509 Jürgen Spranger Distúrbios do Metabolismo das Pirimidinas Capítulo 83 516 James C. Harris Progeria 516 Michael J. Painter Capítulo 85 Porfirias 517 Karl E. Anderson, Chul Lee, Manisha Balwani e Robert J. Desnick Capítulo 86 Hipoglicemia 517 Mark A. Sperling PARTE XII 445 Iraj Rezvani e K. Michael Gibson 79.12 Ciclo de Ureia e Hiperamonemia (Arginina, Citrulina, Ornitina) Capítulo 82 Capítulo 84 438 Iraj Rezvani 79.8 Serina 482 Margaret M. Mcgovern e Robert J. Desnick Iraj Rezvani 79.6 Valina, Leucina, Isoleucina e Acidemias Orgânicas Relacionadas 81.4 Defeitos no Metabolismo Intermediário dos Carboidratos Associados à Acidose Láctica Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen Grant A. Mitchell e Iraj Rezvani 79.5 Triptofano 81.3 Defeitos no Metabolismo da Frutose 418 418 Iraj Rezvani e Joseph John Melvin 79.4 Cisteína/Cistina 470 Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen Capítulo 79 79.3 Metionina 462 Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen Priya S. Kishnani e Yuan-Tsong Chen 79.2 Tirosina 456 Capítulo 81 Distúrbios Genéticos do Metabolismo 79.1 Fenilalanina 456 Margaret M. McGovern e Robert J. Desnick PARTE XI Defeitos no Metabolismo dos Aminoácidos 455 William A. Neal 77.1 Principais Abordagens Genéticas para o Estudo de Doenças Pediátricas Comuns John W. Belmont e Brendan Lee 453 Hugo W. Moser John W. Belmont e Brendan Lee 77.2 Compreensão Atual da Genética dos Distúrbios Comuns em Crianças 453 Capítulo 80 412 Carlos A. Bacino e Brendan Lee 76.7 Síndromes de Instabilidade Cromossômica 79.13 Histidina Iraj Rezvani O Feto e o Recém-nascido Panorama da Morbidade e da Mortalidade Capítulo 87 447 532 Waldemar A. Carlo 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ xliii 532 Waldemar A. Carlo 93.3 Hemorragia Intracraniana-Intraventricular e Leucomalácia Periventricular 88.1 História na Pediatria Neonatal 532 Waldemar A. Carlo 532 93.4 Lesão Cerebral Causada por Inflamação, Infecção e Medicamentos Capítulo 88 O Recém-nascido Waldemar A. Carlo 88.2 Exame Físico do Recém-nascido Waldemar A. Carlo 88.3 Rotina de Sala de Parto e Atendimento Inicial 93.5 Encefalopatia Hipóxico-isquêmica Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo 93.6 Coluna Vertebral e Medula Espinal 88.4 Cuidados no Berçário 538 Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo 93.7 Lesões de Nervos Periféricos 88.5 Vínculo de Pais e Lactentes 538 Waldemar A. Carlo Capítulo 89 Gestação de Alto Risco Capítulo 94 540 Waldemar A. Carlo Capítulo 90 O Feto 90.1 Crescimento e Maturidade Fetais 541 541 Waldemar A. Carlo 541 Waldemar A. Carlo 545 95.3 Síndrome do Desconforto Respiratório (Doença da Membrana Hialina) 95.1 Transição para a Respiração Pulmonar 95.2 Apneia Waldemar A. Carlo 90.3 Doenças Maternas e o Feto Waldemar A. Carlo 90.4 O Feto e a Exposição Materna a Medicamentos e Toxina 95.4 Taquipneia Transitória do Recém-nascido Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo 547 95.5 Aspiração de Material Estranho (Síndrome da Aspiração Fetal, Pneumonia Aspirativa) Waldemar A. Carlo 90.6 Radiação 548 Waldemar A. Carlo 90.7 Diagnóstico Intrauterino da Doença Fetal 548 Waldemar A. Carlo 90.8 Tratamento e Prevenção de Doenças Fetais 550 Waldemar A. Carlo Capítulo 91 O Recém-nascido de Alto Risco 552 Waldemar A. Carlo 91.1 Gravidez de Gestação Múltipla 553 Waldemar A. Carlo 91.2 Prematuridade e Restrição no Crescimento Intrauterino 555 564 Waldemar A. Carlo 91.4 Recém-nascidos Grandes para a Idade Gestacional (GIG) 564 Waldemar A. Carlo 91.5 Transporte de Recém-nascidos 564 Waldemar A. Carlo Manifestações Clínicas de Doenças no Período Neonatal 95.6 Aspiração de Mecônio 95.7 Hipertensão Pulmonar Persistente no Recém-nascido (Persistência da Circulação Fetal) 580 581 590 590 590 592 Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo 95.8 Hérnia Diafragmática 594 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 95.9 Hérnia do Forame de Morgagni 597 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 95.10 Hérnia Paraesofágica 597 95.11 Eventração 597 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 95.12 Extravasamento Extrapulmonar de Ar (Pneumotórax, Pneumomediastino, Enfisema Intersticial Pulmonar, Pneumopericárdio) 597 Waldemar A. Carlo 95.13 Hemorragia Pulmonar 599 Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo Capítulo 96 Distúrbios do Sistema Digestório 96.1 Íleo Meconial na Fibrose Cística 565 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 565 96.3 Icterícia e Hiperbilirrubinemia no Recém-nascido 96.2 Enterocolite Necrosante Neonatal Waldemar A. Carlo 93.2 Hemorragia Traumática, Epidural, Subdural e Subaracnoide 579 Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo 93.1 O Crânio 579 Waldemar A. Carlo 564 Waldemar A. Carlo Distúrbios do Sistema Nervoso 575 600 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo Capítulo 92 Capítulo 93 573 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo 91.3 Recém-nascidos Pós-termo 573 Waldemar A. Carlo e Namasivayam Ambalavanan 546 Waldemar A. Carlo 90.5 Teratógenos Doenças do Trato Respiratório Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo 90.2 Sofrimento Fetal Emergências na Sala de Parto 569 Waldemar A. Carlo Capítulo 95 Waldemar A. Carlo 568 Waldemar A. Carlo 536 Waldemar A. Carlo 566 601 601 603 Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo 96.4 Kernicterus 566 608 Namasivayam Ambalavanan e Waldemar A. Carlo Waldemar A. Carlo C0215.indd xliii 19/09/13 3:30 PM xliv ■ Sumário Capítulo 97 Distúrbios no Sangue 97.1 Anemia no Recém-nascido 612 612 104.2 Desenvolvimento da Identidade Sexual Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 104.3 Homossexualidade Adolescente 97.2 Doença Hemolítica do Recém-nascido (Eritroblastose Fetal) Gary Remafedi 615 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 97.3 Pletora no Recém-nascido (Policitemia) 619 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo 97.4 Hemorragia no Recém-nascido 620 Akhil Maheshwari e Waldemar A. Carlo Capítulo 98 Sistema Geniturinário 621 Waldemar A. Carlo Capítulo 99 O Umbigo Distúrbios Metabólicos A Epidemiologia do Adolescente Problemas de Saúde Capítulo 105 Prestação de Cuidados de Saúde para Adolescentes Capítulo 106 106.1 Questões Legais 622 106.2 Procedimentos de Triagem 622 106.3 Promoção da Saúde 106.4 Transição para Cuidados de Adultos 625 Waldemar A. Carlo Capítulo 108 Dismorfologia Margaret M. Stager 629 Margaret M. Stager 108.1 Álcool 108.2 Tabaco 108.3 Maconha 629 629 Barbara J. Stoll 103.2 Modos de Transmissão e Patogênese 629 Barbara J. Stoll 103.3 Imunidade 631 Barbara J. Stoll 103.4 Etiologia da Infecção Fetal e Neonatal 632 Barbara J. Stoll 103.5 Epidemiologia de Infecções Neonatais de Início Precoce e Tardio 633 103.6 Manifestações Clínicas de Infecções Intrauterinas Transplacentárias 636 Barbara J. Stoll 639 Barbara J. Stoll 103.8 Tratamento 103.9 Complicações e Prognóstico 103.10 Prevenção 678 679 680 681 682 108.6 Cocaína 683 Margaret M. Stager 108.7 Anfetaminas 683 Margaret M. Stager 684 Margaret M. Stager 108.9 Esteroides Anabólicos Capítulo 109 A Mama 685 685 Barbara Cromer Capítulo 110 Problemas Menstruais 685 Barbara Cromer 110.1 Amenorreia 647 Barbara Cromer 110.2 Sangramento Uterino Anormal 110.3 Dismenorreia 110.4 Síndrome Pré-menstrual 686 688 690 691 Barbara Cromer Capítulo 111 Medicina da Adolescência C0215.indd xliv 108.5 Alucinógenos Barbara Cromer PARTE XIII Barbara Cromer 671 Margaret M. Stager 646 Barbara J. Stoll Capítulo 104 Desenvolvimento do Adolescente 104.1 Desenvolvimento Físico e Social do Adolescente 108.4 Inalantes Barbara Cromer Barbara J. Stoll 667 Margaret M. Stager 644 Barbara J. Stoll 667 Margaret M. Stager 108.8 Opiáceos Barbara J. Stoll 103.7 Diagnóstico Abuso de Substâncias 627 Anthony Wynshaw-Boris e Leslie G. Biesecker Capítulo 103 Infecções do Neonato 103.1 Patogênese e Epidemiologia Comportamento Violento Margaret M. Stager Waldemar A. Carlo 667 Margaret M. Stager 627 Waldemar A. Carlo Capítulo 102 665 Barbara Cromer Capítulo 107 625 Waldemar A. Carlo 101.1 Recém-nascidos Filhos de Mães Diabéticas 664 Gale R. Burstein 100.1 Uso de Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina pela Mãe e Síndromes Comportamentais Neonatais O Sistema Endócrino 663 Gale R. Burstein e Barbara Cromer Gale R. Burstein Capítulo 101 660 Gale R. Burstein Waldemar A. Carlo 100.2 Síndrome Alcoólica Fetal 658 Gale R. Burstein Waldemar A. Carlo Capítulo 100 654 Walter Bockting Contracepção 692 Barbara Cromer 649 111.1 Métodos de Barreira 694 Barbara Cromer 649 111.2 Espermicidas 694 Barbara Cromer 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ xlv 111.3 Métodos Combinados 696 Barbara Cromer 111.4 Métodos Hormonais 696 698 Barbara Cromer 111.6 Dispositivos Intrauterinos Gravidez na Adolescência Estupro de Adolescentes Doenças Sexualmente Transmissíveis Capítulo 126 702 Seção 4 705 Gale R. Burstein Síndrome de Fadiga Crônica Capítulo 115 714 James F. Jones e Hal B. Jenson 741 Laurence A. Boxer e Peter E. Newburger 699 Christine E. Barron e Marianne E. Felice Capítulo 114 Distúrbios da Função dos Fagócitos Capítulo 125 Dianne S. Elfenbein e Marianne E. Felice Capítulo 113 739 Capítulo 124 699 Barbara Cromer Capítulo 112 Eosinófilos Laurence A. Boxer e Peter E. Newburger Barbara Cromer 111.5 Contracepção de Emergência Capítulo 123 Leucopenia 746 Peter E. Newburger e Laurence A. Boxer Leucocitose 752 Laurence A. Boxer e Peter E. Newburger SISTEMA COMPLEMENTO Capítulo 127 Sistema Complemento 753 753 Richard B. Johnston, Jr. Capítulo 128 Distúrbios do Sistema Complemento 128.1 Avaliação do Sistema Complemento 753 753 Richard B. Johnston, Jr. PARTE XIV 128.2 Deficiências Genéticas de Componentes do Complemento Imunologia AVALIAÇÃO DO SISTEMA IMUNE Capítulo 116 Avaliação de Suspeita de Imunodeficiência Seção 1 715 715 Rebecca H. Buckley OS SISTEMAS DE CÉLULAS T, B E NK Capítulo 117 Linfócitos T, Linfócitos B e Células Natural-Killer Seção 2 722 722 Rebecca H. Buckley Defeitos Primários da Produção de Anticorpos Capítulo 118 722 Rebecca H. Buckley 118.1 Tratamento dos Defeitos de Células B Defeitos Primários da Imunidade Celular 727 728 Rebecca H. Buckley Imunodeficiências Primárias de Anticorpos e Celulares Combinadas 730 Rebecca H. Buckley SISTEMA FAGOCITÁRIO Capítulo 121 Neutrófilos 736 Richard B. Johnston, Jr. C0215.indd xlv 757 TCTH de Fontes e Doadores Alternativos Capítulo 130 760 Andrea Velardi e Franco Locatelli Doença Enxerto Versus Hospedeiro Aguda (GVHD) e Rejeição 760 Andrea Velardi e Franco Locatelli Complicações Infecciosas do TCTH 762 Andrea Velardi e Franco Locatelli Efeitos Tardios de TCTH 763 Andrea Velardi e Franco Locatelli Distúrbios Alérgicos Alergia e as Bases Imunológicas da Doença Atópica Capítulo 134 737 739 739 Monócitos, Macrófagos e Células Dendríticas 757 PARTE XV Peter E. Newburger e Laurence A. Boxer Capítulo 122 756 735 Rebecca H. Buckley Seção 3 Seção 5 TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS Capítulo 129 Princípios e Indicações Clínicas Capítulo 133 Rebecca H. Buckley 120.5 Imunodesregulação com Autoimunidade ou Linfoproliferação 755 Richard B. Johnston, Jr. 733 Rebecca H. Buckley 120.4 Tratamento de Imunodeficiência Celular ou Combinada 128.5 Tratamento dos Distúrbios do Sistema Complemento Capítulo 132 Rebecca H. Buckley 120.3 Defeitos da Imunidade Inata 128.4 Desordens Secundárias do Complemento Richard B. Johnston, Jr. 730 Rebecca H. Buckley 120.2 Imunodeficiência Combinada (IDC) 755 Richard B. Johnston, Jr. Capítulo 131 Capítulo 120 120.1 Imunodeficiência Combinada Grave (IDCG) 128.3 Deficiências de Proteínas Plasmáticas ou Controladoras do Complemento Andrea Velardi e Franco Locatelli Rebecca H. Buckley Capítulo 119 753 Richard B. Johnston, Jr. 764 Donald Y.M. Leung e Cezmi A. Akdis Capítulo 135 Diagnóstico de Doença Alérgica 764 Dan Atkins e Donald Y.M. Leung Princípios do Tratamento de Doenças Alérgicas Capítulo 136 768 Dan Atkins e Donald Y.M. Leung 739 Capítulo 137 Rinite Alérgica 774 Henry Milgrom e Donald Y.M. Leung 19/09/13 3:30 PM xlvi ■ Sumário Capítulo 138 Asma Infantil 780 Andrew H. Liu, Ronina A. Covar, Joseph D. Spahn e Donald Y.M. Leung Capítulo 139 Dermatite Atópica (Eczema Atópico) Alergia a Insetos Capítulo 160 801 Alergias Oculares Capítulo 161 Urticária e Angioedema Anafilaxia 809 161.1 Púrpura de Henoch-Schönlein 161.2 Arterite de Takayasu 811 Doença do Soro Reações Adversas a Alimentos Reações Adversas a Drogas 868 871 161.3 Poliarterite Nodosa e Poliarterite Nodosa Cutânea 872 161.4 Vasculites Associadas ao ANCA Stacy P. Ardoin e Edward Fels 819 Stacy P. Ardoin e Edward Fels 161.5 Outras Síndromes Vasculíticas Capítulo 162 Síndromes da Dor Musculoesquelética 820 Kelly K. Anthony e Laura E. Schanberg 824 Kelly K. Anthony e Laura E. Schanberg Hugh A. Sampson e Donald Y.M. Leung Capítulo 146 867 Stacy P. Ardoin e Edward Fels 816 Scott H. Sicherer e Donald Y.M. Leung Capítulo 145 862 Stacy P. Ardoin e Edward Fels Hugh A. Sampson e Donald Y.M. Leung Capítulo 144 Síndromes Vasculíticas Stacy P. Ardoin e Edward Fels Dan Atkins, Michael M. Frank, Stephen C. Dreskin e Donald Y.M. Leung Capítulo 143 Doença de Kawasaki Stacy P. Ardoin e Edward Fels Mark Boguniewicz e Donald Y.M. Leung Capítulo 142 860 Mary Beth F. Son e Jane W. Newburger 807 Scott H. Sicherer e Donald Y.M. Leung Capítulo 141 Sarcoidose Eveline Y. Wu e Esi Morgan DeWitt Donald Y.M. Leung Capítulo 140 Capítulo 159 162.1 Fibromialgia Mark Boguniewicz e Donald Y.M. Leung 162.2 Síndrome da Dor Regional Complexa 874 876 876 878 879 Kelly K. Anthony e Laura E. Schanberg 162.3 Eritromelalgia PARTE XVI Doenças Reumáticas na Infância Capítulo 147 Capítulo 163 Avaliação na Suspeita de Doença Reumática 829 Tratamento das Doenças Reumáticas 829 Esi Morgan DeWitt, Laura E. Schanberg e C. Egla Rabinovich Capítulo 149 Artrite Idiopática Juvenil 839 839 James Birmingham e Robert A. Colbert Capítulo 152 Lúpus Eritematoso Sistêmico 841 Stacy P. Ardoin e Laura E. Schanberg 152.1 Lúpus Neonatal 845 Stacy P. Ardoin e Laura E. Schanberg Capítulo 153 Dermatomiosite Juvenil 846 Esclerodermia e Fenômeno de Raynaud Doença de Behçet Síndrome de Sjögren Abraham Gedalia C0215.indd xlvi Capítulo 166 881 881 893 Prevenção e Controle de Infecção 895 Michael J. Chusid e Maria M. Rotar Puericultura e Doenças Transmissíveis Capítulo 167 896 Linda A. Waggoner-Fountain Capítulo 170 Capítulo 168 896 Jessica K. Fairley e Chandy C. John Febre 896 Linda S. Nield e Deepak Kamat Febre sem Foco 896 Linda S. Nield e Deepak Kamat Infecções em Indivíduos Imunocomprometidos Capítulo 171 855 Abraham Gedalia Amiloidose 165.1 Práticas de Imunização Internacional 854 Capítulo 157 Capítulo 158 881 Jean-Marie Okwo-Bele e John David Clemens Capítulo 169 Abraham Gedalia Síndromes Febris Periódicas Hereditárias 881 Walter A. Orenstein e Larry K. Pickering 853 Abraham Gedalia Capítulo 156 MEDIDAS PREVENTIVAS Capítulo 165 Práticas de Imunização 850 Heather A. Van Mater e C. Egla Rabinovich Capítulo 155 CONSIDERAÇÕES GERAIS Capítulo 164 Diagnóstico Microbiológico Conselhos de Saúde para Crianças que Viajam para Outros Países Angela Byun Robinson e Ann M. Reed Capítulo 154 Doenças Infecciosas Seção 2 James Birmingham e Robert A. Colbert Artrite Reativa e Pós-infecciosa PARTE XVII Anita K.M. Zaidi e Donald A. Goldmann Capítulo 150 Capítulo 151 880 Angela Byun Robinson e Leonard D. Stein Seção 1 829 Eveline Y. Wu, Heather A. Van Mater e C. Egla Rabinovich Espondilite Anquilosante e outras Espondiloartrites Condições Diversas Associadas à Artrite C. Egla Rabinovich Capítulo 148 880 Laura E. Schanberg 860 902 Marian G. Michaels e Michael Green 171.1 Infecções Associadas a Imunodeficiências Primárias 902 Marian G. Michaels e Michael Green 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ xlvii 171.2 Infecções Associadas a Imunodeficiências Adquiridas Capítulo 188 902 Marian G. Michaels e Michael Green 171.3 Prevenção da Infecção em Indivíduos Imunocomprometidos 903 903 Patricia M. Flynn ANTIBIOTICOTERAPIA Capítulo 173 Princípios de Terapia Antibacteriana Seção 3 190.2 Febre Entérica (Febre Tifoide) Zulfiqar Ahmed Bhutta Capítulo 191 903 903 903 909 Estreptococos do Grupo B Difteria (Corynebacterium diphtheriae) Listeria monocytogenes Actinomyces Nocardia Guenet H. Degaffe, Gloria P. Heresi e James R. Murphy 196.2 Plesiomonas shigelloides 928 Pseudomonas, Burkholderia e Stenotrophomonas 928 Thomas S. Murray e Robert S. Baltimore 928 Thomas S. Murray e Robert S. Baltimore 197.1 Pseudomonas aeruginosa 197.2 Burkholderia Haemophilus influenzae 928 928 Cancroide (Haemophilus ducreyi) H. Dele Davies e Parvin H. Azimi C0215.indd xlvii 970 971 972 973 973 973 197.3 Stenotrophomonas 974 974 976 976 Capítulo 198 Tularemia (Francisella tularensis) 977 Gordon E. Schutze e Richard F. Jacobs Capítulo 199 Brucella 979 Gordon E. Schutze e Richard F. Jacobs 934 Capítulo 200 Legionella 981 Lucy S. Tompkins 939 Robert S. Daum Capítulo 187 970 Thomas S. Murray e Robert S. Baltimore Toni Darville Capítulo 186 967 Capítulo 197 Dan M. Granoff e Janet R. Gilsdorf Neisseria gonorrhoeae (Gonococos) 196.1 Aeromonas 928 Seção 5 Capítulo 185 Aeromonas e Plesiomonas 927 Richard F. Jacobs e Gordon E. Schutze INFECÇÕES BACTERIANAS GRAM-NEGATIVAS Capítulo 184 Neisseria meningitidis (Meningococos) 964 Guenet H. Degaffe, Gloria P. Heresi e James R. Murphy Guenet H. Degaffe, Gloria P. Heresi e James R. Murphy Richard F. Jacobs e Gordon E. Schutze Capítulo 183 195.2 Yersinia pseudotuberculosis Capítulo 196 Robert S. Baltimore apítulo 182 Yersinia 924 927 960 Anupama Kalaskar, Gloria P. Heresi e James R. Murphy 195.3 Peste (Yersinia pestis) E. Stephen Buescher Capítulo 181 Capítulo 195 Anupama Kalaskar, Gloria P. Heresi e James R. Murphy David B. Haslam Capítulo 180 Campylobacter 919 Michael A. Gerber Enterococcus 958 Gloria P. Heresi, Shahida Baqar e James R. Murphy Anupama Kalaskar, Gloria P. Heresi e James R. Murphy Capítulo 178 Capítulo 179 Cólera 914 Catherine S. Lachenauer e Michael R. Wessels Estreptococos que não São do Grupo A ou B 953 Anna Lena Lopez 195.1 Yersinia enterocolitica Michael A. Gerber Capítulo 177 Escherichia coli Anupama Kalaskar, Gloria P. Heresi e James R. Murphy Michael A. Gerber 176.1 Febre Reumática Shigella 910 Timothy R. Peters e Jon S. Abramson Estreptococos do Grupo A 948 Theresa J. Ochoa e Thomas G. Cleary Capítulo 194 908 Capítulo 175 Capítulo 176 Capítulo 192 Capítulo 193 James K. Todd Streptococcus pneumoniae (Pneumococo) 947 Theresa J. Ochoa e Thomas G. Cleary James K. Todd 174.3 Estafilococos Coagulase-Negativos 190.1 Salmonelose não Tifoide 903 James K. Todd 174.2 Síndrome do Choque Tóxico Salmonella Zulfiqar Ahmed Bhutta 903 James K. Todd 174.1 Staphylococcus aureus 943 Sarah S. Long Zulfiqar Ahmed Bhutta Mark R. Schleiss Seção 4 INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS Capítulo 174 Staphylococcus Coqueluche (Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis) Capítulo 190 Infecção Associada a Dispositivos Médicos 943 Capítulo 189 Marian G. Michaels e Michael Green Capítulo 172 Moraxella catarrhalis Timothy F. Murphy Capítulo 201 Bartonella 981 Barbara W. Stechenberg 942 201.1 Bartonelose (Bartonella bacilliformis) 981 Barbara W. Stechenberg 19/09/13 3:30 PM xlviii ■ Sumário 201.2 Doença da Arranhadura do Gato (Bartonella henselae) 982 Barbara W. Stechenberg 201.3 Febre das Trincheiras (Bartonella quintana) 985 Barbara W. Stechenberg 201.4 Angiomatose Bacilar e Peliose Bacilar Hepática (Bartonella hensela e Bartonella quintana) Capítulo 218 986 Margaret R. Hammerschlag 986 Margaret R. Hammerschlag 990 218.3 Conjuntivite e Pneumonia em Recém-nascidos Stephen S. Arnon Capítulo 203 Tétano (Clostridium tetani ) Stephen S. Arnon Capítulo 204 Infecção por Clostridium difficile Outras Infecções Anaeróbicas 993 INFECÇÕES MICOBACTERIANAS Capítulo 206 Princípios da Terapia Antimicobacteriana Seção 11 995 995 Jeffrey R. Starke Hanseníase (Mycobacterium leprae) 1010 Dwight A. Powell e Vijay Pannikar Capítulo 209 Micobactérias não Tuberculosas INFECÇÕES POR ESPIROQUETAS Capítulo 210 Sífilis (Treponema pallidum) 1010 1014 1014 Maria Jevitz Patterson e H. Dele Davies Capítulo 211 Infecções Treponêmicas não Venéreas 1021 Stephen K. Obaro e H. Dele Davies 211.1 Bouba (Treponema pertenue) 1021 Stephen K. Obaro e H. Dele Davies 211.2 Bejel (Sífilis Endêmica; Treponema pallidum subespécie endemicum) 1021 Leptospirose Febre Recidivante (Borrelia) 1022 1023 Stephen C. Eppes INFECÇÕES POR MICOPLASMA Capítulo 215 Mycoplasma pneumoniae 1028 1028 C0215.indd xlviii 1036 1036 1036 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler 220.2 Febre Maculosa do Mediterrâneo ou Febre Boutonneuse (Rickettsia conorii) 1041 220.3 Varíola por Riquétsia (Rickettsia akari) 1042 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Doença de Tsutsugamushi (Orientia tsutsugamushi) Capítulo 221 1043 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Capítulo 222 Riquetsioses do Grupo Tifo 1044 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler 222.1 Tifo Murino (Rickettsia typhi) 1044 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler 1045 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Erliquiose e Anaplasmose 1046 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Febre Q (Coxiella burnetii) 1049 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler INFECÇÕES FÚNGICAS Capítulo 225 Princípios de Terapia Antifúngica 1051 1051 Capítulo 226 Candida 1051 226.1 Infecções Neonatais 1051 P. Brian Smith e Daniel K. Benjamin, Jr. 226.2 Infecções em Crianças e Adolescentes Imunocompetentes 1052 P. Brian Smith e Daniel K. Benjamin, Jr. Capítulo 216 Dwight A. Powell 1036 P. Brian Smith e Daniel K. Benjamin, Jr. Dwight A. Powell Micoplasmas Genitais (Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium e Ureaplasma urealyticum) 1035 William J. Steinbach, Michael Cohen-Wolkowiez e Daniel K. Benjamin, Jr. Capítulo 214 Seção 9 220.1 Febre Maculosa das Montanhas Rochosas (Rickettsia rickettsii) Seção 12 1023 H. Dele Davies e Stephen K. Obaro Doença de Lyme (Borrelia burgdorferi) 1035 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Capítulo 224 H. Dele Davies e Melissa Beth Rosenberg Capítulo 213 Psitacose (Chlamydophila psittaci) INFECÇÕES POR CLAMÍDIA Capítulo 220 Febre Maculosa e Rickettsioses do Grupo de Transição Capítulo 223 1021 Stephen K. Obaro e H. Dele Davies Capítulo 212 1033 Stephan A. Kohlhoff e Margaret R. Hammerschlag 222.2 Tifo Epidêmico (Rickettsia prowazekii) Stephen K. Obaro e H. Dele Davies 211.3 Pinta (Treponema carateum) 1033 Megan E. Reller e J. Stephen Dumler Jakko van Ingen e Dick van Soolingen Seção 8 218.4 Linfogranuloma Venéreo 995 Capítulo 207 Capítulo 208 1033 Margaret R. Hammerschlag Capítulo 219 Stacene R. Maroushek Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) 218.2 Infecções do Trato Genital 995 Michael J. Chusid Seção 7 1031 Margaret R. Hammerschlag Ethan A. Mezoff e Mitchell B. Cohen Capítulo 205 Chlamydia trachomatis Margaret R. Hammerschlag 218.1 Tracoma INFECÇÕES BACTERIANAS ANAERÓBICAS Capítulo 202 Botulismo (Clostridium botulinum) 1031 Stephan A. Kohlhoff e Margaret R. Hammerschlag 985 Barbara W. Stechenberg Seção 6 INFECÇÕES POR CLAMÍDIA Capítulo 217 Chlamydophila pneumoniae Seção 10 1030 226.3 Infecções em Crianças e Adolescentes Imunocomprometidos 1053 P. Brian Smith e Daniel K. Benjamin, Jr. 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ xlix 226.4 Candidíase Mucocutânea Crônica 1054 P. Brian Smith e Daniel K. Benjamin, Jr. Capítulo 227 Cryptococcus neoformans 1054 Jane M. Gould e Stephen C. Aronoff Capítulo 228 Malassezia Aspergillus Luise E. Rogg e William J. Steinbach 229.1 Doença Alérgica (Síndrome de Hipersensibilidade) 1056 Luise E. Rogg e William J. Steinbach 229.2 Síndromes Saprofíticas (não Invasivas) 1057 Luise E. Rogg e William J. Steinbach 229.3 Doença Invasiva 1058 Luise E. Rogg e William J. Steinbach Histoplasmose (Histoplasma capsulatum) 1060 Jane M. Gould e Stephen C. Aronoff Blastomicose (Blastomyces dermatitidis) 1062 Capítulo 232 1063 Martin B. Kleiman Paracoccidioides brasiliensis 1066 Jane M. Gould e Stephen C. Aronoff Capítulo 234 Esporotricose (Sporothrix schenckii) 1066 David M. Fleece e Stephen C. Aronoff Capítulo 235 Zigomicose (Mucormicose) 1067 Jane M. Gould e Stephen C. Aronoff Capítulo 236 Pneumocystis jirovecii INFECÇÕES VIRAL Capítulo 237 Princípios de Terapia Antiviral 1067 1067 1067 Sarampo 1067 Wilbert H. Mason Capítulo 239 Rubéola 1073 Wilbert H. Mason Capítulo 240 Caxumba 1076 Wilbert H. Mason Capítulo 241 Poliovírus Enterovírus não Pólio 1079 Parvovírus B19 1086 Vírus Herpes Simples 1092 1095 Lawrence R. Stanberry Capítulo 245 Infecção pelo Vírus Varicela-Zóster 1102 Philip S. LaRussa e Mona Marin Capítulo 246 Vírus Epstein-Barr 1108 Hal B. Jenson Capítulo 247 Citomegalovírus Sergio Stagno C0215.indd xlix Vírus Sincicial Respiratório 1124 James E. Crowe, Jr. Capítulo 253 Metapneumovírus Humano 1127 James E. Crowe, Jr. Adenovírus 1129 John V. Williams Rinovírus 1131 Capítulo 256 Coronavírus 1132 Mark R. Denison 256.1 Síndrome Respiratória Aguda Grave Associada ao Coronavírus 1132 Mark R. Denison Capítulo 257 Rotavírus, Calicivírus e Astrovírus 1132 Dorsey M. Bass Capítulo 258 Papilomavírus Humano 1135 Anna-Barbara Moscicki Capítulo 259 Encefalite por Arbovírus na América do Norte 1139 Encefalite por Arbovírus Fora da América do Norte Capítulo 260 1142 Scott B. Halstead 260.1 Encefalite Equina da Venezuela 1142 260.2 Encefalite Japonesa 1143 Scott B. Halstead 260.3 Encefalite Transmitida por Carrapato 1144 Scott B. Halstead Febre da Dengue e Febre Hemorrágica da Dengue Febril Hemorrágico Capítulo 261 1145 Capítulo 262 Febre Amarela 1148 Capítulo 263 Outras Febres Virais Hemorrágicas 1148 Scott B. Halstead William C. Koch Capítulo 244 Capítulo 252 Scott B. Halstead Mark J. Abzug Capítulo 243 1123 Scott B. Halstead Eric A.F. Simões Capítulo 242 Vírus Parainfluenza Angela Jean Peck Campbell e Peter F. Wright Scott B. Halstead Mark R. Schleiss Capítulo 238 1119 Scott B. Halstead Francis Gigliotti e Terry W. Wright Seção 13 Vírus da Influenza E. Kathryn Miller e John V. Williams Gregory M. Gauthier e Bruce S. Klein Capítulo 233 Capítulo 251 Capítulo 255 Capítulo 231 Espécies de Coccidioidomicose (Coccidioides) 1119 Peter F. Wright Capítulo 254 Capítulo 230 Herpes-Vírus Humano 8 Mary T. Caserta Capítulo 250 1056 1115 Mary T. Caserta Capítulo 249 1056 Martin E. Weisse e Ashley M. Maranich Capítulo 229 Roséola (Herpes-vírus Humanos 6 e 7) Capítulo 248 1113 Capítulo 264 Vírus da Coriomeningite Linfocítica (VCML) 1152 Daniel J. Bonthius Capítulo 265 Síndrome Pulmonar por Hantavírus 1151 Scott B. Halstead Capítulo 266 Raiva 1152 Rodney E. Willoughby, Jr. Capítulo 267 Poliomavírus 1155 Gregory A. Storch 19/09/13 3:30 PM l ■ Sumário Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Vírus da Imunodeficiência Humana) Capítulo 268 Capítulo 286 1155 Ram Yogev e Ellen Gould Chadwick Capítulo 269 Estrongiloidíase (Strongyloides stercoralis) 1175 Hal B. Jenson Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis 1175 David M. Asher TERAPIA ANTIPARASITAS Capítulo 271 Princípios da Terapia Antiparasitas DOENÇAS POR PROTOZOÁRIOS Capítulo 272 Meningoencefalite Amebiana Primária 1175 1175 Amebíase 1175 1175 1176 Edsel Maurice T. Salvana e Robert A. Salata Capítulo 274 Giardíase e Balantidíase 274.1 Giardia lamblia 1178 1178 Chandy C. John 274.2 Balantidíase 1181 Chandy C. John Cryptosporidium, Isospora, Cyclospora e Microsporidia 1181 Leishmaniose (Leishmania) 1188 1191 Edsel Maurice T. Salvana, Laila Woc-Colburn e Robert A. Salata Babesiose (Babesia) Toxoplasmose (Toxoplasma gondii) 1195 DOENÇAS HELMINTHIC Capítulo 283 Ascaridíase (Ascaris lumbricoides) 1206 1215 1215 Arlene E. Dent e James W. Kazura Ancilostomíase (Necator americanus e Ancylostoma spp.) 1216 Tricuríase (Trichuris trichiura) C0215.indd l Capítulo 294 Infecções por Tênias Adultas 1230 Ronald Blanton Cisticercose 1232 Ronald Blanton 1235 Ronald Blanton Seção 1 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE DOENÇA GASTROINTESTINAL Capítulo 297 Fenômeno do Trato Digestório Normal 1238 1238 Chris A. Liacouras 1238 Raman Sreedharan e Chris A. Liacouras A CAVIDADE ORAL Capítulo 299 Desenvolvimento e Anormalidades do Desenvolvimento dos Dentes 1247 1247 Norman Tinanoff Distúrbios da Cavidade Oral Associados a Outras Condições Capítulo 300 1249 Norman Tinanoff Má Oclusão 1250 Capítulo 302 Fenda Labial e Palatina 1250 Norman Tinanoff 1218 Peter J. Hotez Arlene E. Dent e James W. Kazura 1230 Charles H. King e Amaya Lopez Bustinduy Norman Tinanoff Peter J. Hotez Capítulo 285 Fascíolas (Hepática, Pulmonar e Intestinal) Capítulo 301 Capítulo 284 284.1 Larva Migrans Cutânea 1228 Capítulo 293 Seção 2 1205 Rima McLeod Seção 16 Esquistossomose (Schistosoma) Charles H. King e Amaya Lopez Bustinduy Principais Sinais e Sintomas dos Distúrbios do Aparelho Digestório Peter J. Krause Capítulo 282 Capítulo 292 Capítulo 298 Chandy C. John e Peter J. Krause Capítulo 281 1227 O Sistema Digestório Capítulo 279 Malária (Plasmodium) Triquinose (Trichinella spiralis) Arlene E. Dent e James W. Kazura PARTE XVIII Edsel Maurice T. Salvana e Robert A. Salata Capítulo 280 Capítulo 291 1184 Capítulo 278 Tripanossomíase Americana (Doença de Chagas; Trypanosoma cruzi) 1225 Arlene E. Dent e James W. Kazura 1183 Peter C. Melby Tripanossomíase Africana (Doença do Sono; Complexo do Trypanosoma brucei) 1223 Toxocaríase (Larva Migrans Visceral e Ocular) Equinococose (Echinococcus granulosus e Echinococcus multilocularis) Edsel Maurice T. Salvana e Robert A. Salata Capítulo 277 Outros Nematoides de Tecidos Capítulo 296 Patricia M. Flynn Tricomoníase (Trichomonas vaginalis) 1222 Arlene E. Dent e James W. Kazura Capítulo 295 Capítulo 275 Capítulo 276 Capítulo 289 Capítulo 290 Martin E. Weisse e Stephen C. Aronoff Capítulo 273 Filariose Linfática (Brugia malayi, Brugia timori e Wuchereria bancrofti) Arlene E. Dent e James W. Kazura Mark R. Schleiss e Sharon F. Chen Seção 15 1221 Arlene E. Dent e James W. Kazura Capítulo 288 Capítulo 270 Seção 14 1220 Capítulo 287 Vírus Linfotrópicos T humanos (I e II) Enterobíase (Enterobius vermicularis) Arlene E. Dent e James W. Kazura Capítulo 303 Síndromes com Manifestações Orais 1251 Norman Tinanoff 1219 Capítulo 304 Cáries Dentárias 1252 Norman Tinanoff 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ li Capítulo 305 Doenças Periodontais 1255 Norman Tinanoff Capítulo 306 Traumatismo Dentário 1256 Norman Tinanoff Capítulo 307 Lesões Comuns dos Tecidos Moles Orais 1257 1259 Norman Tinanoff 1259 1259 1259 Seema Khan e Susan R. Orenstein 310.1 Manifestações Clínicas Comuns e Auxílios para Diagnóstico 1259 1260 1260 Seema Khan e Susan R. Orenstein 311.2 Fendas Laringotraqueoesofágicas 1261 Seema Khan e Susan R. Orenstein Distúrbios de Obstrução e da Motilidade do Esôfago 1261 1262 Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 314 Hérnia de Hiato 1263 Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 315 1264 1267 Perfuração Esofágica Varizes Esofágicas ESTÔMAGO E INTESTINOS Capítulo 320 Desenvolvimento Normal, Estrutura e Função Chris A. Liacouras C0215.indd li 1278 Duplicações Intestinais, Divertículo de Meckel e Outros Remanescentes do Ducto Onfalomesentérico Capítulo 323 323.2 Divertículo de Meckel e Outros Remanescentes do Ducto Onfalomesentérico 1279 1279 1279 Melissa Kennedy e Chris A. Liacouras Distúrbios de Motilidade e Doença de Hirschsprung Capítulo 324 324.2 Constipação Funcional 324.3 Megacólon Congênito Agangliônico (Doença de Hirschsprung) 1269 1269 Andrew Chu e Chris A. Liacouras 1269 1269 1270 Seema Khan e Susan R. Orenstein Seção 4 322.3 Má Rotação 324.5 Síndrome da Artéria Mesentérica Superior (Síndrome de Wilkie, Síndrome do Gesso, Síndrome de Compressão Duodenal Arteriomesentérica) Seema Khan e Susan R. Orenstein 319.2 Ingestões Cáusticas 1276 Melissa Kennedy e Chris A. Liacouras 324.4 Displasia Neuronal Intestinal Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 319 Ingestões 319.1 Corpos Estranhos no Esôfago 322.2 Atresias Ileal e Jejunal e Obstrução Kristin N. Fiorino e Chris A. Liacouras Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 318 1275 Christina Bales e Chris A. Liacouras 1268 Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 317 322.1 Obstrução Duodenal 1281 1281 1282 1282 Kristin Fiorino e Chris A. Liacouras Esofagite Eosinofílica e Esofagite não DRGE 1275 Christina Bales e Chris A. Liacouras Kristin N. Fiorino e Chris A. Liacouras Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 316 Atresia Intestinal, Estenose e Má Rotação Kristin N. Fiorino e Chris A. Liacouras Seema Khan e Susan R. Orenstein 315.1 Complicações Gastroesofágicas Doença do Refluxo 1274 Capítulo 322 324.1 Pseudo-obstrução Intestinal Crônica Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) 321.5 Gastropatia Hipertrófica Chris A. Liacouras Seema Khan e Susan R. Orenstein Dismotilidade 1274 Anna Klaudia Hunter e Chris A. Liacouras 323.1 Duplicação Intestinal Capítulo 312 Capítulo 313 1274 Christina Bales e Chris A. Liacourus Seema Khan e Susan R. Orenstein Capítulo 311 Anomalias Congênitas 311.1 Atresia de Esôfago e Fístula Traqueoesofágica 321.3 Duplicação Gástrica Anna Klaudia Hunter e Chris A. Liacouras 321.4 Volvo Gástrico Norman Tinanoff O ESÔFAGO Capítulo 310 Embriologia, Anatomia e Função do Esôfago 1273 Anna Klaudia Hunter e Chris A. Liacouras Capítulo 309 Seção 3 321.2 Obstrução Congênita da Via de Saída Gástrica Chris A. Liacouras Capítulo 308 Radiologia Diagnóstica na Avaliação Dentária 321.1 Estenose Hipertrófica de Piloro 1272 1272 Anna Klaudia Hunter e Chris A. Liacouras Norman Tinanoff Doenças das Glândulas Salivares e Mandíbulas Estenose Pilórica e Outras Anomalias Congênitas do Estômago Capítulo 321 Íleo, Adesões, Intussuscepção e Obstruções em Alça Fechada 1285 1285 Capítulo 325 325.1 Íleo 1285 1285 Andrew Chu e Chris A. Liacouras 325.2 Adesões 1285 Andrew Chu e Chris A. Liacouras 1271 1271 325.3 Intussuscepção 1285 Melissa Kennedy e Chris A. Liacouras 325.4 Obstruções em Alça Fechada 1287 Andrew Chu e Chris A. Liacouras 19/09/13 3:30 PM lii ■ Sumário Capítulo 326 Corpos Estranhos e Bezoares 326.1 Corpos Estranhos no Estômago e no Intestino 1288 1288 1289 Judith Kelsen e Chris A. Liacouras Capítulo 327 Doença Ulcerosa Péptica em Crianças 1289 Doença Intestinal Inflamatória 1292 1292 1293 Andrew B. Grossman e Robert N. Baldassano 328.2 Doença de Crohn (Enterite Regional, Ileíte Regional, Colite Granulomatosa) Gastroenterite Eosinofílica 1298 Distúrbios de Má Absorção 1302 1302 David Branski e Riccardo Troncone 1309 Philip M. Sherman, David Branski e Olivier Goulet 1311 1312 1313 1313 1315 Raanan Shamir e David Branski 330.9 Deficiências Enzimáticas 1315 1317 1317 Peter Zimmer e David Branski 330.12 Má Absorção em Gastroenterite Eosinofílica 1320 330.13 Má Absorção na Doença Intestinal Inflamatória 1320 1320 1321 Zulfiqar Ahmed Bhutta 332.1 Diarreia do Viajante C0215.indd lii Tumores do Trato Digestório 1360 Capítulo 338 Hérnias Inguinais 1360 John J. Aiken e Keith T. Oldham PÂNCREAS EXÓCRINO Capítulo 339 Embriologia, Anatomia e Fisiologia 1366 1366 339.1 Anormalidades Anatômicas 1366 339.2 Fisiologia 1366 Capítulo 340 Testes da Função Pancreática 1367 Steven L. Werlin Capítulo 341 Distúrbios do Pâncreas Exócrino 1367 Steven L. Werlin 1367 Steven L. Werlin Capítulo 343 Pancreatite 343.1 Pancreatite Aguda 1368 1368 Steven L. Werlin 1370 Steven L. Werlin Pseudocisto do Pâncreas 1371 Steven L. Werlin Tumores do Pâncreas 1372 Steven L. Werlin Jorge D. Reyes Zulfiqar Ahmed Bhutta 1360 Lydia J. Donoghue e Michael D. Klein Capítulo 345 Capítulo 331 Gastroenterite Aguda em Crianças 1359 Shawn J. Stafford e Michael D. Klein Capítulo 344 Ernest G. Seidman e David Branski Capítulo 332 336.5 Prolapso da Mucosa Retal Shawn J. Stafford e Michael D. Klein 343.2 Pancreatite Crônica Ernest G. Seidman e David Branski Transplante Intestinal em Crianças com Falência dos Intestinos 1358 Capítulo 342 Anil Dhawan e David Branski 330.11 Problemas Inatos Raros que Causam Má Absorção 336.4 Hemorroidas Tratamento da Insuficiência Pancreática Michael J. Lentze e David Branski 330.10 Distúrbios Hepáticos e Biliares que Causam Má Absorção 1357 Steven L. Werlin Jon A. Vanderhoof e David Branski 330.8 Desnutrição Crônica 336.3 Abscesso e Fístula Perianais Steven L. Werlin Ernest G. Seidman e David Branski 330.7 Síndrome do Intestino Curto 1357 Steven L. Werlin Ernest G. Seidman e David Branski 330.6 Doença Imunoproliferativa do Intestino Delgado 1353 1353 Shawn J. Stafford e Michael D. Klein Seção 5 David Branski e Raanan Shamir 330.5 Distúrbios de Imunodeficiência 1347 Shawn J. Stafford e Michael D. Klein Capítulo 337 330.2 Enteropatia Sensível ao Glúten (Doença Celíaca) 1306 330.4 Infecções Intestinais e Infestações Associadas à Má Absorção Capítulo 336 Afecções Cirúrgicas do Ânus e do Reto 336.1 Malformações Anorretais 336.6 Seio e Abscesso Pilonidais 1304 Michael J. Lentze e David Branski 330.3 Outras Síndromes de Má Absorção Apendicite Aguda Shawn J. Stafford e Michael D. Klein David Branski 330.1 Avaliação de Crianças com Suspeita de Má Absorção Intestinal 1344 Shawn J. Stafford e Michael D. Klein Andrew B. Grossman e Robert N. Baldassano Capítulo 330 Capítulo 335 336.2 Fissura Anal Andrew B. Grossman e Robert N. Baldassano Capítulo 329 Dor Abdominal Funcional (Dor Abdominal Crônica não Orgânica) John J. Aiken e Keith T. Oldham Andrew B. Grossman e Robert N. Baldassano 328.1 Colite Ulcerativa Crônica 1344 Helen Spoudeas e David Branski Raman Sreedharan e Chris A. Liacouras Samra S. Blanchard e Steven J. Czinn Capítulo 328 1337 Capítulo 334 Samra S. Blanchard e Steven J. Czinn 327.1 Síndrome de Zollinger-Ellison Diarreia Crônica Alfredo Guarino e David Branski 333.1 Diarreia por Tumores Neuroendócrinos Judith Kelsen e Chris A. Liacouras 326.2 Bezoares Capítulo 333 O FÍGADO E O SISTEMA BILIAR Capítulo 346 Morfogênese do Fígado e do Sistema Biliar Seção 6 1372 1372 Alexander G. Miethke e William F. Balistreri 1336 Capítulo 347 Manifestações de Doença Hepática 1372 Lynelle M. Boamah e William F. Balistreri 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ liii 347.1 Avaliação de Pacientes com Possível Disfunção Hepática Capítulo 363 Jessica Wen e Chris A. Liacouras 1379 1379 Jessica Wen e Chris A. Liacouras 1386 363.3 Peritonite Secundária Aguda Localizada (Abscesso Peritoneal) Lynelle M. Boamah e William F. Balistreri Capítulo 348 Colestase 348.1 Colestase Neonatal 363.1 Peritonite Primária Aguda H. Hesham A-kader e William F. Balistreri 348.2 Colestase em Crianças Maiores Robert M. Kliegman Capítulo 349 Doenças Metabólicas do Fígado 1386 William F. Balistreri e Rebecca G. Carey 349.1 Conjugação Deficiente Herdada de Bilirrubina (Hiperbilirrubinemia não Conjugada não Hemolítica Familiar) Peritonite 1376 363.2 Peritonite Secundária Aguda 1414 1414 1415 Jessica Wen e Chris A. Liacouras 1415 Jessica Wen e Chris A. Liacouras Capítulo 364 Hérnia Epigástrica 1416 John J. Aiken e Keith T. Oldham 364.1 Hérnia Incisional 1387 1416 John J. Aiken e Keith T. Oldham Rebecca G. Carey e William F. Balistreri 349.2 Doença de Wilson 1389 PARTE XIX 1390 Seção 1 William F. Balistreri e Rebecca G. Carey 349.3 Cirrose Infantil Indiana William F. Balistreri e Rebecca G. Carey 349.4 Doença Neonatal de Acúmulo de Ferro 1390 Rebecca G. Carey e William F. Balistreri 349.5 Diversas Doenças Metabólicas do Fígado Hepatite Viral 1391 1391 Nada Yazigi e William F. Balistreri Capítulo 351 Abscesso Hepático 1402 Robert M. Kliegman Doença Hepática Associada a Distúrbios Sistêmicos 1403 Kathryn D. Moyer e William F. Balistreri Hepatopatias Mitocondriais 1403 Rebecca G. Carey e William F. Balistreri Capítulo 354 Hepatite Autoimune 1406 Benjamin L. Shneider e Frederick J. Suchy Lesão Hepática Induzida por Medicamento ou Toxina 1408 Frederick J. Suchy Insuficiência Hepática Fulminante Hipertensão Portal e Varizes Transplante Hepático PERITÔNIO Capítulo 361 Malformações Ascite 362.1 Ascite Quilosa C0215.indd liii 1417 1418 1418 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 1418 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 1418 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 365.8 Interpretação dos Gases Sanguíneos 365.9 Vasculatura Pulmonar na Saúde e na Doença 1413 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 365.11 Regulação da Respiração 1418 1413 Abordagem Diagnóstica das Doenças Respiratórias 1414 Capítulo 367 1419 1419 1419 Capítulo 366 1414 1419 Gabriel G. Haddad e Thomas P. Green Síndrome da Morte Súbita Infantil 1419 Carl E. Hunt e Fern R. Hauck 1414 DISTÚRBIOS DO TRATO RESPIRATÓRIO Capítulo 368 Distúrbios Congênitos do Nariz 1414 Capítulo 369 Melissa Kennedy e Chris A. Liacouras Jessica Wen e Chris A. Liacouras 365.5 Interpretação dos Sinais Clínicos para Localizar o Sítio da Doença 365.10 Resposta Imune do Pulmão à Lesão Melissa Kennedy e Chris A. Liacouras Capítulo 362 1417 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann Jorge D. Reyes Seção 7 365.4 Dinâmica das Vias Respiratórias na Saúde e na Doença 1413 Frederick J. Suchy Capítulo 360 365.3 Mecânica Pulmonar e Trabalho Respiratório na Saúde e na Doença Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann Frederick J. Suchy Capítulo 359 365.2 Parede Torácica Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 1413 Frederick J. Suchy Doenças da Vesícula Biliar 1417 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann Capítulo 357 Capítulo 358 1417 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann 365.7 Troca Gasosa na Saúde e na Doença 1410 Frederick J. Suchy Doenças Císticas das Vias Biliares e do Fígado 365.1 Volumes e Capacidades Pulmonares na Saúde e na Doença 365.6 Relação Ventilação-Perfusão na Saúde e na Doença Capítulo 355 Capítulo 356 1417 Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann Capítulo 352 Capítulo 353 DESENVOLVIMENTO E FUNÇÃO Capítulo 365 Regulação e Fisiopatologia Respiratórias Ashok P. Sarnaik e Sabrina M. Heidemann William F. Balistreri e Rebecca G. Carey Capítulo 350 Sistema Respiratório Seção 2 1427 1427 Joseph Haddad, Jr. Distúrbios Adquiridos do Nariz 1429 Joseph Haddad, Jr. 19/09/13 3:30 PM liv ■ Sumário 369.1 Corpo Estranho 1429 Joseph Haddad, Jr. 369.2 Epistaxe 1430 Joseph Haddad, Jr. Capítulo 370 Pólipos Nasais Resfriado Comum 379.1 Corpos Estranhos na Laringe Lauren D. Holinger 1432 Lauren D. Holinger 379.2 Corpos Estranhos na Traqueia Ronald B. Turner e Gregory F. Hayden Capítulo 372 Sinusite 1434 Diane E. Pappas e J. Owen Hendley Capítulo 373 Faringite Aguda 1437 Gregory F. Hayden e Ronald B. Turner Abscesso Retrofaríngeo, Abscesso Faríngeo Lateral (Parafaríngeo) e Abscesso/Celulite Peritonsilar Amígdalas e Adenoides 1443 1443 382.4 Anomalias Vasculares 1447 Lauren D. Holinger 1448 1448 1449 1449 1450 1453 1453 1453 1454 1454 383.2 Bronquite Enfisema e Hiperinsuflação 1454 1454 1457 1458 Steven R. Boas e Glenna B. Winnie Capítulo 385 Deficiência de ␣1-Antitripsina e Enfisema 1460 Glenna B. Winnie e Steven R. Boas Outras Doenças Distais das Vias Respiratórias Capítulo 386 386.1 Bronquiolite Obliterante 1461 1461 Steven R. Boas Lauren D. Holinger 1450 386.2 Bronquite Folicular 1461 Steven R. Boas Lauren D. Holinger 1450 386.3 Microlitíase Pulmonar Alveolar 1461 Steven R. Boas Lauren D. Holinger 1450 Lauren D. Holinger 378.11 Traqueomalacia e Broncomalacia Capítulo 383 Sibilância, Bronquiolite e Bronquite 383.1 Sibilância em Lactentes: Bronquiolite Capítulo 384 1449 Lauren D. Holinger 378.10 Cistos Embrionários do Intestino Anterior 382.7 Tumores Brônquicos 1449 Lauren D. Holinger 378.9 Estenose Traqueal, Fendas e Atresia 1453 Lauren D. Holinger Denise M. Goodman Lauren D. Holinger 378.8 Anomalias Vasculares e Cardíacas 382.6 Neoplasias da Traqueia Kimberly Danieli Watts e Denise M. Goodman Lauren D. Holinger 378.7 Fenda Posterior da Laringe e Fendas Laringotraqueoesofágicas 382.5 Outras Neoplasias da Laringe 1449 Lauren D. Holinger 378.6 Laringoceles e Cistos Saculares 1453 1453 Lauren D. Holinger Lauren D. Holinger 378.5 Hemangioma Subglótico Congênito 382.3 Hemangioma Subglótico Congênito Lauren D. Holinger Lauren D. Holinger 378.4 Membranas Laríngeas Congênitas e Atresia 1453 Lauren D. Holinger 1443 Capítulo 378 378.3 Paralisia das Cordas Vocais 382.1 Nódulos Vocais 382.2 Papilomatose Respiratória Recorrente Genie E. Roosevelt 378.2 Estenose Subglótica Congênita Broncomalacia e Traqueomalacia Jonathan D. Finder Lauren D. Holinger Genie E. Roosevelt 378.1 Laringomalacia 1452 Lauren D. Holinger Genie E. Roosevelt Anomalias Congênitas da Laringe, Traqueia e Brônquios 1452 Lauren D. Holinger Neoplasias de Laringe, Traqueia e Brônquios Capítulo 377 377.2 Traqueíte Bacteriana 1452 Lauren D. Holinger Capítulo 382 Thomas F. Boat e Thomas P. Green 377.1 Obstrução Infecciosas das Vias Respiratórias Superiores Estenose Laringotraqueal e Estenose Subglótica Capítulo 381 1440 Capítulo 376 Obstrução Inflamatória Aguda das Vias Respiratórias Superiores (Crupe, Epiglotite, Laringite e Traqueíte Bacteriana) 1452 Capítulo 380 380.2 Estenose Laringotraqueal Adquirida 1438 Ralph F. Wetmore Sintomas Respiratórios Recorrentes ou Crônicos 1452 Lauren D. Holinger Diane E. Pappas e J. Owen Hendley Capítulo 375 379.3 Corpos Estranhos em Brônquios 1452 Lauren D. Holinger 380.1 Estenose Subglótica Congênita Capítulo 374 1451 Lauren D. Holinger 1431 Joseph Haddad, Jr. Capítulo 371 Corpos Estranhos em Vias Respiratórias Capítulo 379 1450 Capítulo 387 Distúrbios Congênitos do Pulmão 387.1 Agenesia e Aplasia Pulmonares 1461 1461 Jonathan D. Finder 387.2 Hipoplasia Pulmonar 1462 Jonathan D. Finder C0215.indd liv 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lv 387.3 Malformação Adenomatoide Cística 1462 Jonathan D. Finder 387.4 Sequestro Pulmonar 1463 1464 Jonathan D. Finder 387.6 Linfangiectasia Pulmonar Congênita 1465 Jonathan D. Finder 387.7 Hérnia de Pulmão 1465 Jonathan D. Finder 387.8 Outras Malformações Congênitas do Pulmão 1465 Jonathan D. Finder Capítulo 388 Edema Pulmonar 1466 Robert Mazor e Thomas P. Green Capítulo 389 Síndromes Aspirativas 1467 John L. Colombo Capítulo 390 Aspiração Recorrente Crônica 1469 John L. Colombo Doença Parenquimatosa com Hipersensibilidade Proeminente Infiltração Eosinofílica ou Lesão Mediada por Toxinas 1471 1471 1472 Oren Lakser 391.3 Pulmão de Paraquat 1472 Oren Lakser 391.4 Doença Pulmonar Eosinofílica Pneumonia Adquirida na Comunidade Bronquiectasia 1472 1477 Oren Lakser Capítulo 394 Abscesso Pulmonar 1478 Oren Lakser Capítulo 395 Fibrose Cística 1479 1495 Thomas Ferkol Doenças Intersticiais Pulmonares 1495 Young-Jee Kim e Michelle S. Howenstine Capítulo 398 Proteinose Alveolar Pulmonar 1495 Aaron Hamvas, Lawrence M. Nogee e F. Sessions Cole Distúrbios Hereditários do Metabolismo do Surfactante 401.1 Êmbolo e Infarto Pulmonar Mary A. Nevin C0215.indd lv 1504 404.3 Pleurite Purulenta ou Empiema 1505 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Capítulo 405 Pneumotórax 1507 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Capítulo 406 Pneumomediastino 1510 Glenna B. Winnie Hidrotórax Capítulo 408 1511 Hemotórax 1511 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Capítulo 409 Quilotórax 1512 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Capítulo 410 Displasia Broncopulmonar 1514 Steven Lestrud Doenças Esqueléticas que Influenciam a Função Pulmonar 1514 411.1 Pectus Excavatum (Tórax em Funil) 1514 Steven R. Boas 411.2 Pectus Carinatum e Fissuras Esternais 1515 Steven R. Boas 411.3 Distrofia Torácica Asfixiante (Distrofia Toracopélvica-Falangeana) 411.4 Acondroplasia 411.5 Cifoescoliose: Escoliose Idiopática do Adolescente e Escoliose Congênita 1515 1515 1516 Steven R. Boas 411.6 Anomalias Congênitas das Costelas 1516 Steven R. Boas Insuficiência Respiratória Crônica Grave Capítulo 412 1496 Zehava Noah, Cynthia Etzler Budek, Pallavi P. Patwari e Debra E. Weese-Mayer 412.2 Síndrome da Hipoventilação Central Congênita 1517 412.3 Outras Condições 1517 1518 1520 Zehava Noah e Cynthia Etzler Budek 1498 1498 Mary A. Nevin 401.2 Hemorragia Pulmonar e Hemoptise 1503 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef 412.1 Doenças Neuromusculares Embolia, Infarto e Hemorragia Pulmonar 404.2 Pleurite Serofibrinosa ou Serossanguínea (Derrame Pleural) Zehava Noah e Cynthia Etzler Budek Mary A. Nevin Capítulo 401 404.1 Pleurite Seca ou Plástica (Efusão Pleural) Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef 1495 Aaron Hamvas, Lawrence M. Nogee e F. Sessions Cole Hemossiderose Pulmonar 1503 Zehava Noah e Cynthia Etzler Budek Capítulo 399 Capítulo 400 Pleurite, Derrame Pleural e Empiema Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Steven R. Boas Capítulo 396 Capítulo 397 Capítulo 404 Steven R. Boas Marie Egan Discinesia Ciliar Primária (Síndrome dos Cílios Imóveis) 1502 Steven R. Boas Thomas J. Sandora e Theodore C. Sectish Capítulo 393 Tumores Pulmonares Susanna A. McColley Capítulo 411 1472 Oren Lakser Capítulo 392 1502 Glenna B. Winnie e Steven V. Lossef Oren Lakser 391.2 Doença do Trabalhador dos Silos Capítulo 403 Capítulo 407 Capítulo 391 391.1 Hipersensibilidade a Materiais Inalados Atelectasia Ranna A. Rozenfeld Jonathan D. Finder 387.5 Cistos Broncogênicos Capítulo 402 1501 412.4 Ventilação Mecânica a Longo Prazo 1522 Zehava Noah e Cynthia Etzler Budek Doenças Extrapulmonares com Manifestações Pulmonares Capítulo 413 1524 Susanna A. McColley 19/09/13 3:30 PM lvi ■ Sumário PARTE XX Cardiopatias Congênitas Acianóticas: Cardiopatias com Shunt da Esquerda para a Direita Capítulo 420 Sistema Cardiovascular BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Capítulo 414 Desenvolvimento do Coração Seção 1 1525 1525 Daniel Bernstein 414.1 Morfogênese Cardíaca Inicial 1525 1525 1525 1525 Daniel Bernstein 414.5 Diferenciação Cardíaca 1526 1526 Daniel Bernstein 1527 1527 1535 1535 1535 1539 1539 Daniel Bernstein 420.10 Fístula Coronária-Cavitária 420.11 Ruptura do Seio do Aneurisma de Valsalva Cardiopatias Congênitas Acianóticas: Lesões Obstrutivas 421.1 Estenose da Valva Pulmonar com Septo Ventricular Íntegro 421.2 Estenose Pulmonar Infundibular e Ventrículo Direito com Dupla Câmara 421.3 Estenose Pulmonar em Combinação com Shunt Intracardíaco 421.4 Estenose Pulmonar Periférica 421.5 Estenose Aórtica 421.6 Coarctação da Aorta 1543 421.8 Coarctação com Outras Anomalias Cardíacas e Arcos Aórticos Interrompidos 1544 1559 1562 1547 1562 1562 1563 1565 1568 1568 Daniel Bernstein 421.9 Estenose Mitral Congênita Daniel Bernstein 1568 Daniel Bernstein 421.10 Hipertensão Venosa Pulmonar 1568 Daniel Bernstein 1547 Daniel Bernstein Capítulo 419 C0215.indd lvi 1559 Daniel Bernstein 417.6 IRM, AMR, TC e Estudos de Radionuclídeos Daniel Bernstein Daniel Bernstein 1559 Daniel Bernstein Daniel Bernstein Avaliação do Lactente ou Criança com Doença Cardíaca Congênita 1559 Daniel Bernstein 421.7 Coarctacção com Comunicação Interventricular DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA Capítulo 418 Epidemiologia e Base Genética da Doença Cardíaca Congênita 1559 Daniel Bernstein 1543 Seção 3 1557 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 417.7 Diagnóstico Intervencionista e Cateterização Cardíaca 1557 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 417.5 Teste de Esforço 1554 Capítulo 421 Daniel Bernstein 417.4 Ecocardiografia 420.9 Defeito da Janela Aortopulmonar 1527 Daniel Bernstein 417.3 Dados Hematológicos 420.7 CIV Supracristal com Insuficiência Aórtica 1527 Daniel Bernstein 417.2 Eletrocardiografia 1552 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 415.4 Hipertensão Pulmonar Persistente do Recém-nascido (Persistência de Vias Circulatórias Fetais) 1527 Capítulo 417 Avaliação Laboratorial 417.1 Avaliação Radiológica 420.6 Comunicação Interventricular Daniel Bernstein Daniel Bernstein Seção 2 AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Capítulo 416 História e Exame Físico 420.5 Defeitos Septais Atrioventriculares (Ostium Primum e Defeito do Canal ou Coxim Endocárdico Atrioventricular) 1527 1527 Daniel Bernstein 415.3 Circulação Neonatal 420.4 Drenagem Anômala Parcial de Veias Pulmonares 1551 420.8 Persistência do Canal Arterial Daniel Bernstein 415.2 A Circulação Transicional 1551 Daniel Bernstein Capítulo 415 415.1 A Circulação Fetal 420.3 Defeito Septal Atrial do Tipo Seio Venoso Daniel Bernstein Daniel Bernstein Transição Circulatória de Fetal para Neonatal 1549 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 414.6 Alterações de Desenvolvimento da Função Cardíaca 420.2 Defeito do Ostium Secundum Daniel Bernstein Daniel Bernstein 414.4 Desenvolvimento do Arco Aórtico Daniel Bernstein Daniel Bernstein Daniel Bernstein 414.3 Septação Cardíaca 1549 1549 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 414.2 Formação da Alça Cardíaca 420.1 Comunicações Interatriais 1547 Cardiopatias Congênitas Acianóticas: Lesões Regurgitantes Capítulo 422 422.1 Insuficiência Valvar Pulmonar e Ausência Congênita da Valva Pulmonar 1569 1569 Daniel Bernstein 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lvii 422.2 Insuficiência Mitral Congênita 1569 425.11 Posições Anormais do Coração e Síndromes de Heterotaxia (Asplenia, Poliesplenia) 1570 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 422.3 Prolapso da Válvula Mitral Daniel Bernstein 422.4 Regurgitação Tricúspide Capítulo 426 1570 Daniel Bernstein Cardiopatias Congênitas Cianóticas: Avaliação do Recém-nascido Criticamente Doente com Cianose e Desconforto Respiratório 426.1 Anomalias do Arco Aórtico Capítulo 423 426.2 Origem Anômala das Artérias Coronárias 1570 426.4 Ectopia Cordis 1571 1571 1576 Daniel Bernstein 424.3 Atresia Pulmonar com Septo Ventricular Intacto 1576 Daniel Bernstein 424.4 Atresia Tricúspide 1578 Daniel Bernstein 424.5 Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito 1580 Daniel Bernstein 424.6 Transposição das Grandes Artérias com Defeito Septal Ventricular e Estenose Pulmonar Capítulo 425 425.1 Transposição-D das Grandes Artérias Capítulo 427 Hipertensão Pulmonar 427.1 Hipertensão Pulmonar Primária 427.2 Doença Vascular Pulmonar (Síndrome de Eisenmenger) Princípios Gerais de Tratamento da Doença Cardíaca Congênita ARRITMIAS CARDÍACAS Capítulo 429 Distúrbios de Frequência e Ritmo do Coração 429.1 Princípios da Terapia Antiarrítmica 1583 1583 429.2 Arritmias Sinusais e Extrassístoles 429.3 Taquicardia Supraventricular 429.4 Taquiarritmias Ventriculares George F. Van Hare 1585 1608 1608 429.5 Síndromes de QT Longo 1608 1611 1614 1614 George F. Van Hare 429.6 Disfunção do Nó Sinusal 1585 Daniel Bernstein 1616 George F. Van Hare 429.7 Bloqueio AV 1616 George F. Van Hare 1586 Daniel Bernstein Capítulo 430 425.6 Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito com Mau Posicionamento das Grandes Artérias (Anomalia de Taussig-Bing) 1586 Seção 5 Daniel Bernstein Morte Súbita 1617 George F. Van Hare CARDIOPATIA ADQUIRIDA Capítulo 431 Endocardite Infecciosa 1620 1620 Daniel Bernstein 1587 Daniel Bernstein 1588 Daniel Bernstein 1590 Daniel Bernstein 425.10 Síndrome de Coração Esquerdo Hipoplásico 1608 George F. Van Hare 425.3 Transposição das Grandes Artérias com Defeito Septal Ventricular Daniel Bernstein 1603 Michael G. Earing Daniel Bernstein 425.9 Ventrículo Único (Ventrículo com Dupla Via de Entrada, Coração Univentricular) 1600 Daniel Bernstein George F. Van Hare 425.8 Truncus Arteriosus 1599 Capítulo 428 425.2 Transposição-D das Grandes Artérias com Septo Ventricular Intacto 1583 425.7 Drenagem Anômala Total de Veias Pulmonares 1598 1598 Daniel Bernstein George F. Van Hare 425.5 Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito sem Estenose Pulmonar 1597 Daniel Bernstein Daniel Bernstein 425.4 Transposição-L das Grandes Artérias (Transposição Corrigida) 1597 George F. Van Hare Daniel Bernstein C0215.indd lvii 426.5 Divertículo do Ventrículo Esquerdo Seção 4 1581 Daniel Bernstein Cardiopatias Congênitas Cianóticas: Cardiopatias Associadas a Aumento do Fluxo Sanguíneo Pulmonar 1597 Daniel Bernstein 428.1 Doença Cardíaca Congênita em Adultos 1580 Daniel Bernstein 424.7 Anomalia de Ebstein da Valva Tricúspide 426.3 Fístula Arteriovenosa Pulmonar Daniel Bernstein Daniel Bernstein Daniel Bernstein 424.2 Tetralogia de Fallot com Atresia Pulmonar 1596 Daniel Bernstein Capítulo 424 424.1 Tetralogia de Fallot 1594 1594 Daniel Bernstein Daniel Bernstein Cardiopatias Congênitas Cianóticas: Cardiopatias Cianóticas com Fluxo Sanguíneo Pulmonar Diminuído Outras Malformações Congênitas Cardíacas e Vasculares 1593 1590 Capítulo 432 Cardiopatia Reumática 1624 Daniel Bernstein Seção 6 DOENÇAS DO MIOCÁRDIO E DO PERICÁRDIO Capítulo 433 Doenças do Miocárdio 1626 1626 Robert Spicer e Stephanie Ware 433.1 Cardiomiopatia Dilatada 1628 Robert Spicer e Stephanie Ware 19/09/13 3:30 PM lviii ■ Sumário 433.2 Cardiomiopatia Hipertrófica 1629 Robert Spicer e Stephanie Ware 433.3 Cardiomiopatia Restritiva 1631 Doenças do Pericárdio Norma B. Lerner 1632 Norma B. Lerner 1633 1635 Robert Spicer e Stephanie Ware Capítulo 435 Tumores Cardíacos TERAPÊUTICA CARDÍACA Capítulo 436 Insuficiência Cardíaca 436.1 Choque Cardiogênico 1636 Norma B. Lerner 448.2 Deficiência de Vitamina B12 (Cobalamina) 1636 Daniel Bernstein 1636 1636 Anemia Ferropriva 1636 Outras Anemias Microcíticas ANEMIAS HEMOLÍTICAS Capítulo 451 Definições e Classificação das Anemias Hemolíticas Seção 3 1653 1653 1656 1657 1657 George B. Segel Esferocitose Hereditária 1657 George B. Segel Eliptocitose Hereditária 1660 George B. Segel Estomatocitose Hereditária Capítulo 455 Outros Defeitos da Membrana 1637 Capítulo 456 1660 1660 Hemoglobinopatias 1660 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky 456.1 Doença Falciforme 1661 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky Doenças do Sangue O SISTEMA HEMATOPOÉTICO Capítulo 440 Desenvolvimento do Sistema Hematopoético Seção 1 456.2 Traço Falciforme (Hemoglobina AS) 1646 As Anemias 1646 ANEMIAS DE PRODUÇÃO INADEQUADA Capítulo 442 Anemia Hipoplástica Congênita (Anemia de Diamond-Blackfan) 1646 1648 Síndrome de Pearson 1668 456.4 Distúrbios da Hemoglobina Instável 1668 456.5 Hemoglobinas Anormais com Afinidade do Oxigênio Aumentada 1669 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky 456.6 Hemoglobinas Anormais Causadoras de Cianose 1670 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky 1648 Norma B. Lerner Norma B. Lerner 456.3 Outras Hemoglobinopatias Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky Norma B. Lerner Seção 2 1668 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky Robert D. Christensen e Robin K. Ohls C0215.indd lviii 1653 George B. Segel PARTE XXI Capítulo 443 1653 George B. Segel e Lisa R. Hackney Marc B. Lande Capítulo 441 1653 Richard Sills Capítulo 454 Daniel Bernstein Hipertensão Sistêmica 1652 Norma B. Lerner e Richard Sills Capítulo 453 Daniel Bernstein Capítulo 439 Capítulo 449 Capítulo 452 1636 438.1 Doença de Kawasaki 438.2 Fístulas Arteriovenosas 448.3 Outras Anemias Megaloblásticas Raras Capítulo 450 437.1 Transplante Cardíaco Pediátrico Seção 8 DOENÇAS DO SISTEMA VASCULAR PERIFÉRICO Capítulo 438 Doenças dos Vasos Sanguíneos (Aneurismas e Fístulas) Anemias Megaloblásticas Norma B. Lerner 1636 1652 Norma B. Lerner 1636 Capítulo 437 437.2 Transplantes de Coração-Pulmões e Transplantes de Pulmão Capítulo 448 448.1 Deficiência de Ácido Fólico Daniel Bernstein Transplante Cardíaco Pediátrico e Transplante Cardiopulmonar Pediátrico Anemia Fisiológica da Infância Norma B. Lerner Daniel Bernstein 1651 Norma B. Lerner 1635 Robert Spicer e Stephanie Ware Seção 7 Anemias Diseritropoiéticas Congênitas 1651 1651 Norma B. Lerner Capítulo 447 1634 Robert Spicer e Stephanie Ware 434.2 Pericardite Constritiva 445.2 Anemia da Doença Renal Capítulo 446 Robert Spicer e Stephanie Ware 434.1 Pericardite Aguda Anemia da Doença Crônica e da Doença Renal 1631 Robert Spicer e Stephanie Ware Capítulo 434 1650 Capítulo 445 445.1 Anemia da Doença Crônica Robert Spicer e Stephanie Ware 433.5 Miocardite Anemia Eritrocitária Pura Adquirida Norma B. Lerner Robert Spicer e Stephanie Ware 433.4 Ventrículo Esquerdo não Compactado, Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito e Fibroelastose Endocárdica Capítulo 444 1650 456.7 Metemoglobinemia Hereditária 1670 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky 456.8 Síndromes da Persistência Hereditária da Hemoglobina Fetal 1671 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lix 456.9 Síndromes Talassêmicas 1672 Michael R. DeBaun, Melissa Frei-Jones e Elliott Vichinsky Capítulo 457 Defeitos Enzimáticos 457.1 Deficiência da PiruvatoQuinase 1675 1675 George B. Segel 457.2 Outras Deficiências Enzimáticas Glicolíticas 1675 George B. Segel 457.3 Deficiência da Glicose-6-Fosfato Desidrogenase e Deficiências Relacionadas 1676 George B. Segel e Lisa R. Hackney Anemias Hemolíticas Resultantes dos Fatores Extracelulares — Anemias Hemolíticas Imunológicas 1678 AS PANCITOPENIAS Capítulo 462 As Pancitopenias Hereditárias Pancitopenias Adquiridas 1681 1682 1682 1689 1690 1690 Riscos das Transfusões de Sangue 1691 1691 1691 Predisposição Hereditária à Trombose 1705 Leslie J. Raffini e J. Paul Scott Capítulo 473 Doenças Trombóticos em Crianças 1707 Leslie J. Raffini e J. Paul Scott Capítulo 474 Deficiência de Vitamina K Pós-natal Capitulo 475 Doenças do Fígado Capítulo 476 Inibidores Adquiridos da Coagulação 1709 1710 1710 1710 Coagulação Intravascular Disseminada 1711 J. Paul Scott, Leslie J. Raffini e Robert R. Montgomery Plaquetas e Distúrbios dos Vasos Sanguíneos 1712 478.1 Púrpura Trombocitopênica Idiopática (Autoimune) 1712 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 1716 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.3 Destruição de Plaqueta não Imune 1691 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 1693 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.4 Síndrome Hemolítico-Urêmica 478.5 Púrpura Trombocitopênica Trombótica 1716 1716 1716 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.6 Síndrome de Kasabach-Merritt 1697 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery C0215.indd lix Capítulo 472 478.2 Trombocitopenia Induzida por Droga Capítulo 470 470.1 Deficiência do Fator VIII ou IX (Hemofilia A ou B) 1702 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery J. Paul Scott, Leslie J. Raffini e Robert R. Montgomery J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Doença de von Willebrand Capítulo 478 1691 J. Paul Scott, Leslie J. Raffini e Robert R. Montgomery Deficiências Hereditárias de Fatores de Coagulação (Desordens Hemorrágicas) 1702 Robert R. Montgomery e J. Paul Scott Capítulo 477 1691 Seção 7 469.1 Avaliação Clínica e Laboratorial da Hemostasia 1702 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Ronald G. Strauss DOENÇAS HEMORRÁGICAS E TROMBÓTICAS Capítulo 469 Hemostasia 1702 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Ronald G. Strauss Capítulo 468 1702 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Ronald G. Strauss Transfusões de Plasma 1701 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 473.1 Terapia Anticoagulante e Trombolítica Capítulo 466 Capítulo 467 1701 Leslie J. Raffini e J. Paul Scott Ronald G. Strauss Transfusões de Neutrófilos (Granulócitos) 470.10 Deficiência de Fator XIII (Fator Estabilizador da Fibrina ou Deficiência de Transglutaminase) Capítulo 471 Ronald G. Strauss Transfusões de Plaquetas 1701 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 470.11 Deficiência de Inibidor do Ativador do Plasminogênio ou Antiplasmina Seção 6 Capítulo 465 470.8 Deficiência Combinada dos Fatores V e VIII 1681 Jeffrey D. Hord TRANSFUSÕES DOS COMPONENTES DO SANGUE Capítulo 464 Transfusões de Eritrócitos e Terapia com Eritropoetina 470.6 Deficiência de Protrombina (Fator II) J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Melvin H. Freedman Capítulo 463 470.5 Deficiência de Fator X 1681 Amanda M. Brandow e Bruce M. Camitta Seção 5 1701 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 470.9 Deficiência de Fibrinogênio (Fator I) 1681 Amanda M. Brandow e Bruce M. Camitta Policitemia Secundária 470.4 Deficiência de Fator VII J. Paul Scott e Robert R. Montgomery J. Paul Scott e Robert R. Montgomery George B. Segel Capítulo 461 1701 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 470.7 Deficiência de Fator V Capítulo 459 POLICITEMIA (ERITROCITOSE) Capítulo 460 Policitemia 470.3 Deficiências de Fatores de Contato (Desordens não Hemorrágicas) J. Paul Scott e Robert R. Montgomery George B. Segel e Charles H. Packman Seção 4 1700 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Capítulo 458 Anemias Hemolíticas Secundárias a Outros Fatores Extracelulares 470.2 Deficiência do Fator XI (Hemofilia C) J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 1697 1717 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.7 Sequestro 1717 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.8 Síndromes de Trombocitopenia Congênita 1717 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 19/09/13 3:30 PM lx ■ Sumário 478.9 Trombocitopenia Neonatal 1718 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.10 Trombocitopenia Devida aos Distúrbios Adquiridos que Causam Diminuição da Produção 1719 1719 O BAÇO Capítulo 479 Anatomia e Função do Baço 1719 1720 Esplenomegalia 1721 1721 1721 Amanda M. Brandow e Bruce M. Camitta Hipoesplenismo, Trauma Esplênico e Esplenectomia 1721 Amanda M. Brandow e Bruce C. Camitta O SISTEMA LINFÁTICO Capítulo 482 Anatomia e Função do Sistema Linfático 1721 1721 Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta Capítulo 483 Anormalidades dos Vasos Linfáticos 1722 Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta Capítulo 484 Linfadenopatia 1722 Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta 484.1 Doença de Kikuchi-Fujimoto (Linfadenite Histiocítica Necrosante) 1722 1744 Capítulo 491 Tumores Cerebrais na Infância 1744 Capítulo 492 Neuroblastoma 1751 Peter E. Zage e Joann L. Ater Capítulo 493 Neoplasmas Renais 493.1 Tumor de Wilms 1755 1755 Peter M. Anderson, Chetan Anil Dhamne e Vicki Huff 493.2 Outros Tumores Renais Pediátricos 1758 Peter M. Anderson, Chetan Anil Dhamne e Vicki Huff Capítulo 494 Sarcomas de Tecidos Moles 1758 Capítulo 495 Neoplasias do Osso 495.1 Tumores Malignos do Osso 1761 1761 Capítulo 496 Retinoblastoma 1764 1766 Peter E. Zage e Cynthia E. Herzog Epidemiologia do Câncer da Infância e da Adolescência Neoplasias Gonadais e de Células Embrionárias Capítulo 497 Biologia Molecular e Celular do Câncer 1723 1726 1729 Cynthia E. Herzog 499.2 Linfangiomas e Higromas Císticos 1730 David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey 489.1 Leucemia Linfoblástica Aguda 489.2 Leucemia Mieloide Aguda 1769 Capítulo 500 Tumores Raros 500.1 Tumores da Tireoide 1770 1770 1770 1770 1770 Steven G. Waguespack 1730 David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey Capítulo 499 Tumores Vasculares Benignos 499.1 Hemangiomas Cynthia E. Herzog Archie Bleyer e A. Kim Ritchey As Leucemias Neoplasias do Fígado 1726 A. Kim Ritchey Princípios de Tratamento Capítulo 498 Cynthia E. Herzog Laura L. Worth Princípios do Diagnóstico 1767 Cynthia E. Herzog e Winston W. Huh Barbara L. Asselin C0215.indd lx 1741 Ian M. Waxman, Jessica Hochberg e Mitchell S. Cairo Carola A.S. Arndt Capítulo 485 Capítulo 489 490.3 Efeitos Tardios em Crianças e Adolescentes com Linfoma 1722 Câncer e Tumores Benignos Capítulo 488 490.2 Linfoma não Hodgkin 495.2 Tumores Benignos e Processos Ósseos Similares a Tumores PARTE XXII Capítulo 487 1737 Carola A.S. Arndt Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta Capítulo 486 490.1 Linfoma de Hodgkin Ian M. Waxman, Jessica Hochberg e Mitchell S. Cairo 1722 Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta 484.3 Doença de Castleman 1737 Carola A.S. Arndt Richard L. Tower, II e Bruce M. Camitta 484.2 Histiocitose Sinusal com Linfadenopatia Maciça (Doença de Rosai-Dorfman) Linfoma Ian M. Waxman, Jessica Hochberg e Mitchell S. Cairo John F. Kuttesch, Jr., Sarah Zieber Rush e Joann L. Ater Capítulo 481 Seção 9 1737 Ian M. Waxman, Jessica Hochberg e Mitchell S. Cairo Amanda M. Brandow e Bruce M. Camitta Capítulo 480 1737 David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey Capítulo 490 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery Seção 8 489.5 Leucemia Mielomonocítica Juvenil 489.6 Leucemia do Lactente 1719 J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.14 Distúrbios dos Vasos Sanguíneos 1736 David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.13 Anormalidades Congênitas da Função Plaquetária 489.4 Leucemia Mieloide Crônica David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.12 Distúrbios Adquiridos de Função Plaquetária 1736 David G. Tubergen, Archie Bleyer e A. Kim Ritchey J. Paul Scott e Robert R. Montgomery 478.11 Distúrbios da Função Plaquetária 489.3 Síndrome de Down e Leucemia Aguda e Desordem Mieloproliferativa Transitória 500.2 Melanoma 1770 Cynthia E. Herzog 1735 500.3 Carcinoma Nasofaríngeo 1771 Cynthia E. Herzog 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxi 500.4 Adenocarcinoma do Cólon e Reto 1771 Cynthia E. Herzog 500.5 Tumores Adrenais 1771 Steven G. Waguespack 500.6 Tumor de Pequenas Células Redondas Desmoplásico Síndromes de Histiocitose da Infância 1771 Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (Crescêntica) 1771 Capítulo 511 1772 Capítulo 512 Stephan Ladisch 501.1 Histiocitoses de Classe I 1774 Stephan Ladisch 501.3 Histiocitoses de Classe III 1775 Stephan Ladisch PARTE XXIII Nefrologia DOENÇA GLOMERULAR Capítulo 502 Introdução às Doenças Glomerulares Seção 1 502.1 Anatomia do Glomérulo 1776 513.1 513.2 513.3 513.4 513.5 513.6 Nefrite Intersticial Nefropatia Tóxica Necrose cortical Pielonefrite Nefrocalcinose Anomalias Vasculares 1789 1776 1792 1792 1792 1792 1792 1792 1792 Craig C. Porter e Ellis D. Avner 513.7 Trombose da Veia Renal 513.8 Hipercalciúria Idiopática Doenças Hematológicas Associadas à Hematúria 1792 1793 Capítulo 514 514.1 Nefropatia da Anemia Falciforme 1793 1793 Craig C. Porter e Ellis D. Avner 1776 514.2 Coagulopatias e Trombocitopenia 1794 Craig C. Porter e Ellis D. Avner 1776 Anormalidades Anatômicas Associadas à Hematúria 1794 Capítulo 515 515.1 Anomalias Congênitas Capítulo 504 1779 1794 Craig C. Porter e Ellis D. Avner Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 515.2 Doença Renal Policística Autossômica Recessiva 1794 504.1 Nefropatia de Imunoglobulina A (Nefropatia de Berger) Craig C. Porter e Ellis D. Avner 1779 515.3 Doença Renal Policística Autossômica Dominante 1780 Craig C. Porter e Ellis D. Avner 1781 Craig C. Porter e Ellis D. Avner Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 504.2 Síndrome de Alport 515.4 Trauma Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 504.3 Doença da Membrana Basal Fina 515.5 Tumores Renais Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner Capítulo 505 Glomerulonefrite Associada a Infecções 505.1 Glomerulonefrite Pós-estreptocócica Aguda 505.2 Outras Infecções Crônicas 1781 1781 Glomerulopatia Membranosa 1783 1784 Capítulo 507 1785 Scott K. Van Why e Ellis D. Avner Glomerulonefrite Associada ao Lúpus Eritematoso Sistêmico 516.1 Causas Infecciosas de Cistite e Uretrite 1797 1797 516.2 Cistite Hemorrágica 1797 516.3 Exercício Vigoroso 1797 Priya Pais e Ellis D. Avner Seção 3 CONDIÇÕES PARTICULARMENTE ASSOCIADAS À PROTEINÚRIA Capítulo 517 Introdução à Criança com Proteinúria 1797 1797 Priya Pais e Ellis D. Avner Capítulo 508 Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 1797 Priya Pais e Ellis D. Avner Scott K. Van Why e Ellis D. Avner Glomerulonefrite Membranoproliferativa 1797 Priya Pais e Ellis D. Avner Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner Capítulo 506 Causas de Hematúria de Origem do Trato Urinário Inferior 1796 Capítulo 516 Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner C0215.indd lxi Causas do Trato Urinário Superior de Hematúria Craig C. Porter e Ellis D. Avner Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner Doenças Glomerulares Isoladas com Hematúria Macroscópica Recorrente 1788 Capítulo 513 1776 Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner Seção 2 CONDIÇÕES PARTICULARMENTE ASSOCIADAS À HEMATÚRIA Capítulo 503 Avaliação Clínica da Criança com Hematúria Síndrome Hemoliticourêmica Craig C. Porter e Ellis D. Avner Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 502.3 Doenças Glomerulares Doença de Goodpasture Scott K. Van Why e Ellis D. Avner 1776 1776 Cynthia G. Pan e Ellis D. Avner 502.2 Filtragem Glomerular 1787 Scott K. Van Why e Ellis D. Avner Scott K. Van Why e Ellis D. Avner Stephan Ladisch 501.2 Histiocitoses de Classe II: Linfo-histiocitose Hemofagocítica (LHH) 1787 Scott K. Van Why e Ellis D. Avner Capítulo 510 Cynthia E. Herzog Capítulo 501 Nefrite da Púrpura de Henoch-Schönlein Capítulo 509 1786 Capítulo 518 Proteinúria Transitória 1798 Craig C. Porter e Ellis D. Avner 19/09/13 3:30 PM lxii ■ Sumário Capítulo 519 Proteinúria Ortostática (Postural) 1798 PARTE XXIV 1798 Doenças Urológicas em Recém-nascidos e Crianças Craig C. Porter e Ellis D. Avner Capítulo 520 Proteinúria Persistente Priya Pais e Ellis D. Avner 520.1 Proteinúria Glomerular 1799 Priya Pais e Ellis D. Avner 520.2 Proteinúria Tubular 1799 Priya Pais e Ellis D. Avner Capítulo 521 Síndrome Nefrótica 1799 Priya Pais e Ellis D. Avner 521.2 Síndrome Nefrótica Secundária 1804 Priya Pais e Ellis D. Avner 521.3 Síndrome Nefrótica Congênita 1805 Priya Pais e Ellis D. Avner DISTÚRBIOS TUBULARES Capítulo 522 Função Tubular Seção 4 1805 1805 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner Capítulo 523 Acidose Tubular Renal 1806 1806 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 523.2 Acidose Tubular Renal Distal (Tipo I) Diabetes Insípidus Nefrogênico 1809 Nefrite Tubulointersticial Nefropatia Tóxica 1810 1810 1811 Necrose Cortical 1812 1814 1815 1816 1816 1820 1823 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner Capítulo 530 Transplante Renal Minnie M. Sarwal e Cynthia J. Wong C0215.indd lxii Capítulo 537 Disfunção Miccional 1845 Capítulo 538 Anomalias do Pênis e da Uretra 1850 Jack S. Elder Capítulo 539 Distúrbios e Anomalias do Conteúdo 1856 Jack S. Elder Trauma do Trato Geniturinário 1862 Capítulo 541 Litíase Urinária 1862 Capítulo 542 Histórico e Exame Físico 1863 Kerith Lucco e Diane F. Merritt Capítulo 543 Vulvovaginites 1863 Diane F. Merritt Sangramento 1867 Laura A. Parks e Diane F. Merritt Problemas da Mama 1868 Nirupama K. DeSilva e Diane F. Merritt Síndrome do Ovário Policístico e Hirsutismo 1868 Mark Gibson e Heather G. Huddleston Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 529.3 Doença Renal Crônica Terminal 1845 Capítulo 546 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 529.2 Doença Renal Crônica Bexiga Neuropática Jack S. Elder Capítulo 545 1812 Priya Pais e Ellis D. Avner Capítulo 529 Insuficiência Renal 529.1 Lesão Renal Aguda Capítulo 536 Capítulo 544 Craig C. Porter e Ellis D. Avner Capítulo 528 1845 Problemas Ginecológicos da Infância Craig C. Porter e Ellis D. Avner Capítulo 527 Anomalias da Bexiga Jack S. Elder PARTE XXV Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner Capítulo 526 1836 1809 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 525.3 Outras Anormalidades Tubulares Hereditárias do Transporte Tubular Obstrução do Trato Urinário Jack S. Elder Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 525.2 Síndrome de Gitelman 1832 Jack S. Elder Capítulo 525 525.1 Síndrome de Bartter Capítulo 535 Capítulo 540 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner Síndromes de Bartter e Gitelman e Outras Anormalidades de Transporte Tubulares Hereditários Refluxo Vesicoureteral Jack S. Elder 1808 Russell W. Chesney Capítulo 524 Capítulo 534 Escrotal Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 523.4 Raquitismo Associado à Acidose Tubular Renal 1827 Jack S. Elder 1808 Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 523.3 Acidose Tubular Renal Hipercalêmica (Tipo IV) Infecções do Trato Urinário Jack S. Elder Jack S. Elder Rajasree Sreedharan e Ellis D. Avner 523.1 Acidose Tubular Renal Proximal (Tipo II) 1825 Jack S. Elder Capítulo 533 1802 Anomalias Congênitas e Disgenesia dos Rins Capítulo 532 Priya Pais e Ellis D. Avner 521.1 Síndrome Nefrótica Idiopática Capítulo 531 1824 Neoplasias e Triagem de Vírus do Papiloma Humano em Adolescentes Capítulo 547 1868 Nora T. Kizer e Diane F. Merritt Anomalias Vulvovaginais e Müllerianas Capítulo 548 1872 Amber R. Cooper e Diane F. Merritt Atendimento Ginecológico para Meninas com Necessidades Especiais Capítulo 549 1872 Elisabeth H. Quint 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxiii PARTE XXVI Capítulo 559 DISTÚRBIOS DO HIPOTÁLAMO E DA HIPÓFISE Capítulo 550 Hormônios do Hipotálamo e da Hipófise Capítulo 560 Seção 1 1874 Hipopituitarismo Diabetes insipidus 1874 1874 1879 1882 1884 1885 1887 1888 1889 Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.6 Síndrome de McCune-Albright (Puberdade Precoce com Displasia Fibrosa Poliostótica 1889 e Pigmentação Anormal) 563.1 Nódulo Tireoidiano Solitário 563.2 Carcinoma Medular de Tireoide Seção 3 DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA PARATIREOIDE Capítulo 564 Hormônios e Peptídeos do Cálcio Homeostasia e Metabolismo Ósseo 1890 1891 Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 1892 Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 1892 Hipoparatiroidismo Pseudo-hipoparatireoidismo (Osteodistrofia Hereditária de Albright) Capítulo 567 1913 1914 1914 1914 1917 Hiperparatireoidismo 1918 Daniel A. Doyle DISTÚRBIOS DAS GLÂNDULAS ADRENAIS Capítulo 568 Fisiologia das Glândulas Adrenais Seção 4 568.1 Histologia e Embriologia 1920 1921 1921 1921 Perrin C. White 568.2 Biossíntese dos Esteroides Adrenais 1921 Perrin C. White 568.3 Regulação do Córtex Adrenal 1921 Perrin C. White 568.4 Ações dos Hormônios Esteroides Adrenais 1892 Perrin C. White 568.5 Medula Adrenal Capítulo 569 Insuficiência Adrenocortical 1921 1921 1922 Perrin C. White Capítulo 558 Stephen LaFranchi 1913 Daniel A. Doyle Perrin C. White Stephen LaFranchi Defeitos da Globulina de Ligação à Tiroxina 1912 Capítulo 566 1892 Stephen LaFranchi 557.1 Estudos do Hormônio da Tireoide 1911 Daniel A. Doyle 567.1 Outras Causas de Hipercalcemia DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA TIREOIDE Capítulo 557 Fisiologia e Desenvolvimento da Tireoide 1907 Daniel A. Doyle Daniel A. Doyle Seção 2 1907 Stephen LaFranchi 556.7 Puberdade Precoce Familiar Independente de Gonadotrofina no Sexo Masculino Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly C0215.indd lxiii Carcinoma da Tireoide Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.9 Precocidade Medicamentosa 1906 Stephen LaFranchi Capítulo 565 1889 Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.8 Desenvolvimento Incompleto (Parcial) Precoce 1904 Stephen LaFranchi Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.5 Tumores Secretores de Gonadotrofina Hipertireoidismo 562.1 Doença de Graves Capítulo 563 Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.4 Síndrome de Puberdade Precoce e Hipotireoidismo Capítulo 562 562.2 Hipertireoidismo Congênito Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.3 Puberdade Precoce Subsequente à Irradiação Cerebral 1904 Stephen LaFranchi Stephen LaFranchi Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly 556.2 Puberdade Precoce Resultante de Lesões Cerebrais Orgânicas 561.3 Bócio Endêmico e Cretinismo 1884 Distúrbios do Desenvolvimento 556.1 Puberdade Precoce Central 1903 Stephen LaFranchi Stephen LaFranchi Luigi Garibaldi e Wassim Chemaitilly Puberal 561.2 Bócio Intratraqueal 1884 Hidekazu Hosono e Pinchas Cohen Capítulo 556 1903 Stephen LaFranchi Capítulo 554 Fisiologia da Puberdade 561.1 Bócio Congênito 561.4 Bócio Adquirido David T. Breault e Joseph A. Majzoub Capítulo 555 Bócio Stephen LaFranchi Capítulo 553 Hiperpituitarismo, Estatura Alta e Síndromes de Crescimento Exagerado 1901 Stephen LaFranchi David T. Breault e Joseph A. Majzoub Outras Anormalidades do Metabolismo e Ação de Arginina Vasopressina Tireoidite Stephen LaFranchi John S. Parks e Eric I. Felner Capítulo 552 1893 Stephen LaFranchi Capítulo 561 John S. Parks e Eric I. Felner Capítulo 551 Hipotireoidismo Stephen LeFranchi Sistema Endócrino 1892 569.1 Insuficiência Adrenal Primária 1922 Perrin C. White 19/09/13 3:30 PM lxiv ■ Sumário 569.2 Insuficiência Adrenal Secundária 1927 Perrin C. White 569.3 Insuficiência Adrenal na Terapia Intensiva 1928 Perrin C. White Hiperplasia Adrenal Congênita e Distúrbios Correlatos 1928 1928 1933 1935 Aldosteronismo Primário Tumores Adrenocorticais Feocromocitoma 1937 1939 DISTÚRBIOS DAS GÔNADAS Capítulo 576 Desenvolvimento e Função das Gônadas 1939 Hipofunção dos Testículos 1941 1941 1941 Omar Ali e Patricia A. Donohoue C0215.indd lxiv 1966 1966 1966 Ramin Alemzadeh e Omar Ali 1966 Ramin Alemzadeh e Omar Ali 583.3 Diabetes Mellitus Tipo 2 1988 Ramin Alemzadeh e Omar Ali 583.4 Outros Tipos Específicos de Diabetes 1991 PARTE XXVII Capítulo 584 Avaliação Neurológica 1996 Anomalias Congênitas do Sistema Nervoso Central Capítulo 585 1996 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.1 Defeitos do Tubo Neural 1996 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 1941 1941 1941 585.2 Espinha Bífida Oculta (Disrafismo Espinhal Oculto) 1997 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.3 Meningocele 1997 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.4 Mielomeningocele 1998 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 1942 Omar Ali e Patricia A. Donohoue 577.2 Hipogonadismo Hipogonadotrófico no Sexo Masculino (Hipogonadismo Secundário) 1965 Rebecca K. Lehman e Nina F. Schor Omar Ali e Patricia A. Donohoue 577.1 Hipogonadismo Hipergonadotrófico no Sexo Masculino (Hipogonadismo Primário) DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS Capítulo 583 Diabetes Mellitus 1960 O Sistema Nervoso 1939 Patricia A. Donohoue Capítulo 577 1959 Ramin Alemzadeh e Omar Ali Perrin C. White Seção 5 582.3 DDS Ovotesticular 583.2 Diabetes Mellitus Tipo 1 (Imunomediado) 1939 Perrin C. White 575.2 Calcificação Adrenal 582.2 46,XY DDS 583.1 Introdução e Classificação Perrin C. White Capítulo 575 Massas Adrenais 575.1 Incidentaloma Adrenal 582.1 46,XX DDS Seção 6 1936 Perrin C. White Capítulo 574 1956 Patricia A. Donohoue Perrin C. White 573.1 Tumores Virilizantes Adrenocorticais e Feminizantes Adrenais Distúrbios do Desenvolvimento Sexual 1936 Perrin C. White Capítulo 573 1955 Alvina R. Kansra e Patricia A. Donohoue Patricia A. Donhouse Perrin C. White Capítulo 572 1954 Pseudoprecocidade por Lesões Ovarianas 1935 Perrin C. White Síndrome de Cushing 1949 Patricia A. Donohoue Perrin C. White Capítulo 571 1949 Patricia A. Donohoue Perrin C. White 570.8 Hiperaldosteronismo Suprimível por Glicocorticoide 580.2 Hipogonadismo Hipogonadotrófico no Sexo Feminino (Hipogonadismo Secundário) Capítulo 582 1934 Perrin C. White 570.7 Deficiência de Aldosterona Sintase 580.1 Hipogonadismo Hipergonadotrófico no Sexo Feminino (Hipogonadismo Primário) Capítulo 581 1934 Perrin C. White 570.6 Deficiência de P450 Oxidorredutase (Síndrome de Antley-Bixler) Hipofunção dos Ovários Alvina R. Kansra e Patricia A. Donohoue Perrin C. White 570.5 Hiperplasia Adrenal Lipoide Capítulo 580 Alvina R. Kansra e Patricia A. Donohoue Perrin C. White 570.4 Hiperplasia Adrenal Congênita Devida à Deficiência de 17-Hidroxilase 1948 Alvina R. Kansra e Patricia A. Donohoue Perrin C. White 570.3 Hiperplasia Adrenal Congênita Devida à Deficiência de 3 ␤-Hidroxisteroide Desidrogenase Ginecomastia Omar Ali e Patricia A. Donohoue Perrin C. White 570.2 Hiperplasia Adrenal Congênita Devida à Deficiência de 11 ␤ -Hidroxilase 1948 Omar Ali e Patricia A. Donohoue Capítulo 579 Capítulo 570 570.1 Hiperplasia Adrenal Congênita Devida à Deficiência de 21-Hidroxilase Pseudoprecocidade Resultante de Tumores dos Testículos Capítulo 578 585.5 Encefalocele 585.6 Anencefalia 1946 2000 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 2001 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.7 Distúrbios da Migração Neuronal 2001 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxv 585.8 Agenesia do Corpo Caloso 2003 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.9 Agenesia dos Nervos Cranianos e Disgenesia da Fossa Posterior 590.1 Ataxias 2004 Denia Ramirez-Montealegre e Jonathan W. Mink 2005 Denia Ramirez-Montealegre e Jonathan W. Mink 2006 Denia Ramirez-Montealegre e Jonathan W. Mink 590.2 Coreia, Atetose, Tremor Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.11 Hidrocefalia 590.3 Distonia Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.12 Craniossinostose 2009 Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston Capítulo 586 Crises Epilépticas em Crianças 2015 Michael V. Johnston 2017 Michael V. Johnston 591.2 Encefalomiopatias Mitocondriais 591.3 Outras Encefalopatias Capítulo 592 2019 Mohamad A. Mikati 586.4 Crises Generalizadas e Síndromes Epilépticas Relacionadas 2022 Mohamad A. Mikati 586.6 Tratamento das Crises Epilépticas e da Epilepsia 2023 2031 Mohamad A. Mikati 586.8 Estado de Mal Epiléptico 2035 Mohamad A. Mikati Capítulo 587 2037 Cefaleias Síndromes Neurocutâneas 2043 2044 2044 Mustafa Sahin 589.1 Neurofibromatose 2044 Mustafa Sahin 589.2 Esclerose Tuberosa 2047 Mustafa Sahin 589.3 Síndrome de Sturge-Weber 2049 Mustafa Sahin 589.4 Doença de von Hippel-Lindau 2050 Mustafa Sahin 589.5 Síndrome do Nevo Linear 2050 Mustafa Sahin 589.6 Síndrome de PHACE Mustafa Sahin C0215.indd lxv 592.3 Adrenoleucodistrofia 2067 2071 2071 592.4 Sialidose 2072 Jennifer M. Kwon 592.5 Distúrbios Variados 2072 Jennifer M. Kwon Capítulo 593 Distúrbios Desmielinizantes 2074 593.1 Esclerose Múltipla 2074 Jayne Ness 593.2 Neuromielite Óptica 2075 2077 Nina F. Schor Acidente Vascular Cerebral em Crianças Capítulo 594 2078 Adam Kirton e Gabrielle deVeber 594.1 AVC Isquêmico Arterial (AVCIA) 2078 Adam Kirton e Gabrielle deVeber 594.2 Trombose de Seios Venosos Cerebrais (TSVC) 2080 Adam Kirton e Gabrielle deVeber 594.3 AVC Hemorrágico (AVCH) 2082 Adam Kirton e Gabrielle de Veber 594.4 Diagnóstico Diferencial de Eventos Análogos ao AVC 2083 Adam Kirton e Gabrielle deVeber Infecções do Sistema Nervoso Central Capítulo 595 2050 Charles G. Prober e LauraLe Dyner 2050 595.1 Meningite Bacteriana Aguda Fora do Período Neonatal Mustafa Sahin 589.7 Incontinência Pigmentar 592.2 Lipofuscinoses Ceroides Neuronais 593.3 Encefalomielite Aguda Disseminada (EMDA) Andrew D. Hershey Capítulo 589 2066 Jennifer M. Kwon 2038 Andrew D. Hershey 588.3 Cefaleias do Tipo Tensional 2063 Jennifer M. Kwon Nina F. Schor Andrew D. Hershey 588.2 Cefaleias Secundárias 2059 2067 2037 Andrew D. Hershey 588.1 Migrânea 2059 Jayne Ness Mohamad A. Mikati e Makram Obeid Capítulo 588 2056 Jennifer M. Kwon do SNC Condições que Imitam Convulsões 2053 Jennifer M. Kwon Mohamad A. Mikati 586.7 Crises Neonatais 2051 Doenças Neurodegenerativas da Infância 592.1 Esfingolipidoses 2021 Mohamad A. Mikati 586.5 Mecanismos das Crises Epilépticas Encefalopatias 591.1 Paralisia Cerebral Mohamad A. Mikati 586.3 Crises Parciais e Síndromes Epilépticas Relacionadas 2051 Michael V. Johnston Michael V. Johnston Mohamad A. Mikati 586.2 Crises não Provocadas Capítulo 591 2011 Mohamad A. Mikati 586.1 Crises Febris Distúrbios do Movimento Erika F. Augustine e Jonathan W. Mink Stephen L. Kinsman e Michael V. Johnston 585.10 Microcefalia Capítulo 590 2084 2085 Charles G. Prober e LauraLe Dyner 19/09/13 3:30 PM lxvi ■ Sumário 595.2 Meningoencefalite Viral 2093 Charles G. Prober e LauraLe Dyner 595.3 Meningite Eosinofílica 2095 Charles G. Prober e LauraLe Dyner Capítulo 596 Abscesso Cerebral Pseudotumor Cerebral 2096 2097 Misha L. Pless Capítulo 598 Distúrbios da Medula Espinal 598.1 Medula Presa 2099 2099 Harold L. Rekate 598.2 Diastematomielia 2100 Harold L. Rekate 598.3 Siringomielia 2101 Harold L. Rekate 598.4 Tumores da Medula Espinal 2102 Harold L. Rekate 598.5 Lesões da Medula Espinal em Crianças 2104 Harold L. Rekate 598.6 Mielite Transversa 2105 Harold L. Rekate 598.7 Malformações Arteriovenosas Espinais 2105 Harold L. Rekate 2107 2110 2111 2113 Harvey B. Sarnat 2114 Harvey B. Sarnat 600.4 Miopatias Centronuclear, Minicore e Multicore 2115 Harvey B. Sarnat 600.5 Miopatias Miofibrilares 2115 Harvey B. Sarnat 600.6 Malformações Cerebrais e Desenvolvimento Muscular 2116 2116 Harvey B. Sarnat 600.8 Disgenesia Muscular (Síndrome de Proteus) 2116 Harvey B. Sarnat 600.9 Hipotonia Congênita Benigna 2116 Harvey B. Sarnat 600.10 Artrogripose 2117 Harvey B. Sarnat Capítulo 601 Distrofias Musculares Harvey B. Sarnat C0215.indd lxvi Capítulo 603 2127 Miopatias Metabólicas 2128 Harvey B. Sarnat 603.1 Paralisias Periódicas (Relacionadas ao Potássio) 2128 Harvey B. Sarnat 603.2 Hipertermia Maligna 2128 Harvey B. Sarnat 603.3 Glicogenoses 2129 Harvey B. Sarnat 603.4 Miopatias Mitocondriais 2129 Harvey B. Sarnat 603.5 Miopatias Lipídicas 2130 Harvey B. Sarnat 603.6 Miopatia por Deficiência de Vitamina E 604.1 Miastenia Grave 2130 2130 2130 Harvey B. Sarnat 604.3 Outras Doenças do Neurônio Motor 2134 2135 Neuropatias Hereditárias Sensitivo-motoras Capítulo 605 2136 Harvey B. Sarnat 605.1 Atrofia Muscular Peroneal (Doença de Charcot-Marie-Tooth; NHSM Tipo I) 2136 Harvey B. Sarnat 605.2 Atrofia Muscular Peroneal (Tipo Axonal) 2137 Harvey B. Sarnat 605.3 Doença de Déjerine-Sottas (NHSM tipo III) 2137 605.4 Síndrome de Roussy-Lévy 2137 Harvey B. Sarnat 605.5 Doença de Refsum 2137 Harvey B. Sarnat 605.6 Doença de Fabry 2137 Harvey B. Sarnat 605.7 Neuropatia Axonal Gigante 2138 Harvey B. Sarnat 605.8 Neuropatia Congênita Hipomielinizante 2138 Harvey B. Sarnat 605.9 Neuropatia Tomacular (Hipermielinizante) Neuropatia Hereditária com Predisposição à Paralisia por Pressão 2117 Harvey B. Sarnat 2121 Harvey B. Sarnat Harvey B. Sarnat 601.2 Distrofia Muscular de Emery-Dreifuss Miopatias Endócrinas e Tóxicas Harvey B. Sarnat 2117 Harvey B. Sarnat 601.1 Distrofia Muscular de Duchenne e de Becker Capítulo 602 Harvey B. Sarnat Harvey B. Sarnat 600.7 Amioplasia 2125 Harvey B. Sarnat Harvey B. Sarnat 600.3 Miopatia Nemalínica 601.6 Distrofia Muscular Congênita Harvey B. Sarnat Harvey B. Sarnat 600.2 Desproporção Congênita das Fibras Musculares 2124 Harvey B. Sarnat 604.2 Amiotrofias Espinais Capítulo 600 600.1 Miopatia Miotubular 601.5 Distrofia Muscular Facioescapuloumeral Harvey B. Sarnat Distúrbios de Transmissão Neuromuscular e de Neurônios Motores Harvey B. Sarnat Distúrbios do Desenvolvimento dos Músculos 2124 Capítulo 604 Distúrbios Neuromusculares Avaliação e Investigação 601.4 Distrofias Musculares Cintura-Membros Harvey B. Sarnat PARTE XXVIII Capítulo 599 2121 Harvey B. Sarnat Charles G. Prober e LauraLe Dyner Capítulo 597 601.3 Distrofia Muscular Miotônica Harvey B. Sarnat 605.10 Leucodistrofias 2138 2138 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxvii Capítulo 606 Neuropatias Tóxicas 2138 Harvey B. Sarnat Capítulo 607 Neuropatias Autonômicas 2139 2139 Harvey B. Sarnat 607.2 Outras Neuropatias Autonômicas 2141 Harvey B. Sarnat Capítulo 608 Síndrome de Guillain-Barré 2141 Capítulo 609 Paralisia de Bell Glaucoma na Infância 2144 Harvey B. Sarnat Anormalidades Orbitais Capítulo 625 Infecções Orbitais 2146 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 611 Exame dos Olhos Lesões no Olho 2146 2148 Anormalidades da Pupila e Íris 2152 Distúrbios do Sistema Lacrimal 2155 Distúrbios da Conjuntiva Anormalidades da Córnea Anormalidades do Cristalino Distúrbios do Trato Uveal Distúrbios de Retina e do Vítreo Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern 2197 2211 Lesões Traumáticas da Orelha e do Osso Temporal Capítulo 634 Tumores da Orelha e do Osso Temporal PARTE XXXI 2211 A Pele Morfologia da Pele 2213 Joseph G. Morelli Capítulo 637 2167 2212 Joseph Haddad, Jr. Capítulo 636 2164 Avaliação do Paciente 2213 Joseph G. Morelli 637.1 Manifestações Cutâneas de Doenças Sistêmicas 2213 Joseph G. Morelli 637.2 Reações Medicamentosas Multissistêmicas 2167 2170 2213 Joseph G. Morelli Capítulo 638 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 622 A Orelha Interna e as Doenças do Labirinto Ósseo 2163 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 621 2194 Capítulo 633 Capítulo 635 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 620 Otite Média 2161 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 619 Otite Externa Joseph Haddad, Jr. Joseph Haddad, Jr. Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 618 2194 Joseph Haddad, Jr. Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 617 2186 Joseph E. Kerschner Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Anormalidades das Pálpebras Malformações Congênitas Capítulo 630 Capítulo 632 Capítulo 615 Capítulo 616 Perda Auditiva Capítulo 631 2150 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Distúrbios do Movimento e Alinhamento Ocular 2186 Joseph Haddad, Jr. Joseph Haddad, Jr. Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 614 Considerações e Avaliações Gerais Capítulo 628 Joseph Haddad, Jr. Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Distúrbios da Visão PARTE XXX Capítulo 629 Capítulo 612 Capítulo 613 2182 O Ouvido Scott E. Olitsk, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Anormalidades de Refração e Acomodação 2180 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Distúrbios do Olho Crescimento e Desenvolvimento 2179 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 627 PARTE XXIX Capítulo 610 2179 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 626 Harvey B. Sarnat 2179 Scott E. Olitsky, Denise Hug, Laura S. Plummer e Merrill Stass-Isern Capítulo 624 Harvey B. Sarnat 607.1 Disautonomia Familiar Anormalidades do Nervo Óptico Capítulo 623 Princípios de Terapia 2213 Joseph G. Morelli Capítulo 639 Doenças do Neonato 2216 Joseph G. Morelli 2172 Capítulo 640 Defeitos Cutâneos 2218 Joseph G. Morelli Capítulo 641 Displasias Ectodérmicas 2220 Joseph G. Morelli C0215.indd lxvii 19/09/13 3:30 PM lxviii ■ Sumário Capítulo 642 Distúrbios Vasculares 2221 Joseph G. Morelli Capítulo 643 Nevos Cutâneos 2229 Joseph G. Morelli Capítulo 644 Lesões Hiperpigmentadas Lesões Hipopigmentadas Capítulo 646 Distúrbios Vesiculobolhosos Joseph G. Morelli 2239 649.12 Acrodermatite Papular da Infância (Síndrome de Gianotti-Crosti) 649.11 Poroceratose 2239 Joseph G. Morelli 646.2 Síndrome de Stevens-Johnson 2240 Joseph G. Morelli 646.3 Necrólise Epidérmica Tóxica 2241 2242 2245 Joseph G. Morelli 646.6 Dermatite Herpetiforme 2246 Joseph G. Morelli 646.7 Dermatose por IgA Linear (Dermatose Bolhosa Crônica da Infância) Distúrbios Eczematosos 2247 2247 Joseph G. Morelli 647.1 Dermatite de Contato 2250 Joseph G. Morelli 647.3 Pitiríase Alba 2250 Joseph G. Morelli 647.4 Líquen Simples Crônico 2250 Joseph G. Morelli 647.5 Dermatite Vesicular das Mãos e dos Pés (Eczema Disidrótico, Disidrose, Pompholyx) Fotossensibilidade 2251 2252 Joseph G. Morelli Capítulo 649 Doenças da Epiderme 649.1 Psoríase 2257 2257 Joseph G. Morelli 649.2 Pitiríase Liquenoide 2258 Joseph G. Morelli 649.3 Queratose Pilar Capítulo 651 Doenças da Derme Capítulo 652 Doenças do Tecido Subcutâneo 652.1 Paniculite e Eritema Nodoso 652.2 Lipodistrofia 2280 2280 2283 Distúrbios das Glândulas Sudoríparas Capítulo 653 2284 Joseph G. Morelli Transtornos dos Pelos 2287 Joseph G. Morelli Capítulo 655 Distúrbios das Unhas 2291 Joseph G. Morelli Capítulo 656 Transtornos das Membranas Mucosas 2295 Joseph G. Morelli Capítulo 657 Infecções Bacterianas Cutâneas 657.1 Impetigo 657.2 Infecções Teciduais Subcutâneas 657.3 Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica (Doença de Ritter) 2297 2297 2298 657.4 Ectima 2301 Joseph G. Morelli 657.5 Outras Infecções Bacterianas Cutâneas 2302 Joseph G. Morelli Capítulo 658 Infecções Fúngicas Cutâneas 2307 Joseph G. Morelli Infecções Virais Cutâneas Capítulo 660 Picadas e Infestações de Artrópodes 660.1 Picadas de Artrópodes 2313 Joseph G. Morelli 2260 Joseph G. Morelli 2260 Joseph G. Morelli 660.2 Escabiose 660.3 Pediculose Joseph G. Morelli 2261 2300 Joseph G. Morelli 649.7 Doença de Darier (Ceratose Folicular) C0215.indd lxviii 2271 Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli 2265 Joseph G. Morelli 2259 Joseph G. Morelli 649.6 Pitiríase Rubra Pilar Distúrbios da Ceratinização Capítulo 659 Joseph G. Morelli 649.5 Pitiríase Rósea Capítulo 650 2259 Joseph G. Morelli 649.4 Líquen Espinuloso 2264 Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli Capítulo 648 649.13 Acantose Nigricans Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli 2251 Joseph G. Morelli 647.6 Dermatite Seborreica 2264 Joseph G. Morelli Capítulo 654 2248 Joseph G. Morelli 647.2 Eczema Numular 2263 Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli Capítulo 647 2262 Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli 646.5 Pênfigo 2262 Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli 646.4 Distúrbios Mecanobolhosos 649.10 Líquen Plano 2236 Joseph G. Morelli 646.1 Eritema Multiforme 649.9 Líquen Estriado Joseph G. Morelli Joseph G. Morelli 2261 Joseph G. Morelli 2234 Joseph G. Morelli Capítulo 645 649.8 Líquen Nítido Joseph G. Morelli 660.4 Erupção do Banho de Mar 2315 2315 2317 2319 2320 Joseph G. Morelli 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxix Capítulo 661 Acne 2320 Joseph G. Morelli Capítulo 662 Tumores de Pele 2326 Joseph G. Morelli Capítulo 663 Dermatose Nutricional 2326 Joseph G. Morelli 667.3 Deformidades Torcionais 2345 Lawrence Wells e Kriti Sehgal 667.4 Deformidades no Plano Coronal 2346 Lawrence Wells e Kriti Sehgal 667.5 Deformidades Angulares Congênitas da Tíbia e Fíbula 2348 Lawrence Wells e Kriti Sehgal Discrepância no Comprimento dos Membros Inferiores Capítulo 668 PARTE XXXII PROBLEMAS ORTOPÉDICOS Capítulo 664 Crescimento e Desenvolvimento Seção 1 2329 2329 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans Capítulo 665 Avaliação da Criança Pé e Pododáctilos 2329 2333 2334 2334 2335 2336 Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.6 Coalizão Tarsal 2338 2339 2339 2342 667.2 Avaliação C0215.indd lxix 2352 2353 670.1 Displasia do Desenvolvimento do Quadril 2353 Wudbhav N. Sankar, B. David Horn, Lawrence Wells e John P. Dormans 670.2 Sinovite Monoarticular Transitória (Sinovite Tóxica) 670.3 Doença de Legg-Calvé-Perthes 670.4 Deslizamento da Epífise da Cabeça Femoral 2358 2359 2361 Wudbhav N. Sankar, B. David Horn, Lawrence Wells e John P. Dormans Capítulo 671 A Coluna 2363 671.1 Escoliose Idiopática 2363 David A. Spiegel e John P. Dormans 2366 David A. Spiegel e John P. Dormans 2368 David A. Spiegel e John P. Dormans 671.4 Cifose (Dorso Arredondado) 2369 David A. Spiegel e John P. Dormans 671.5 Dor nas Costas em Crianças 2342 2342 Lawrence Wells e Kriti Sehgal Lawrence Wells e Kriti Sehgal O Quadril 671.3 Escoliose Neuromuscular, Síndromes Genéticas e Escoliose Compensatória Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson Capítulo 667 Deformidades Angulares e Torcionais 667.1 Desenvolvimento Normal do Membro 2352 Wudbhav N. Sankar, B. David Horn, Lawrence Wells e John P. Dormans 671.2 Escoliose Congênita 2342 Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.12 Sapatos 2351 David A. Spiegel e John P. Dormans Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.11 Pés Dolorosos Capítulo 670 Wudbhav N. Sankar, B. David Horn, Lawrence Wells e John P. Dormans Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.10 Deformidades dos Pododáctilos 2351 Lawrence Wells e Kriti Sehgal 2338 Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.9 Feridas Puntiformes do Pé 2350 Lawrence Wells e Kriti Sehgal Wudbhav N. Sankar, B. David Horn, Lawrence Wells e John P. Dormans Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.8 Osteocondrose e Apofisite 669.3 Osteocondrite Dissecante 2337 Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.7 Pé Cavo 2350 Lawrence Wells e Kriti Sehgal 669.6 Subluxação e Deslocamento Patelar Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.5 Pé Plano Hipermóvel (Pé Plano Flexível) 2349 Lawrence Wells e Kriti Sehgal Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.4 Tálus Vertical Congênito 669.2 Cistos Poplíteos (Cistos de Baker) 669.5 Síndrome da Dor no Joelho Idiopática Anterior do Adolescente Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.3 Pé Torso Equinovaro (Pé Torto) 669.1 Menisco Lateral Discoide 669.4 Doença de Osgood-Schlatter 2333 Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.2 Pés Calcaneovalgos O Joelho Lawrence Wells e Kriti Sehgal Lawrence Wells e Kriti Sehgal Harish S. Hosalkar, David A. Spiegel e Richard S. Davidson 666.1 Metatarso Aduzido Capítulo 669 Lawrence Wells e Kriti Sehgal Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans Capítulo 666 2349 Jared E. Friedman e Richard S. Davidson Distúrbios Ósseos e Articulares 2371 David A. Spiegel e John P. Dormans 671.6 Espondilólise e Espondilolistese 2372 David A. Spiegel e John P. Dormans 2342 671.7 Infecção do Espaço Discal 2374 David A. Spiegel e John P. Dormans 19/09/13 3:30 PM lxx ■ Sumário 671.8 Hérnia de Disco Intervertebral e Apófise Vertebral Deslizada 2375 679.7 Dor na Perna: Sensibilidade Pré-tibial, Fraturas de Estresse e Síndrome Compartimental Crônica 2375 Gregory L. Landry David A. Spiegel e John P. Dormans 671.9 Tumores David A. Spiegel e John P. Dormans Capítulo 672 O Pescoço 672.1 Torcicolo 679.8 Lesões do Tornozelo 2375 2375 David A. Spiegel e John P. Dormans 672.2 Síndrome de Klippel-Feil 672.3 Anomalias e Instabilidades Cervicais Capítulo 673 O Membro Superior 2378 Capítulo 681 Artrogripose 2381 2385 Harish S. Hosalkar, Denis S. Drummond e Richard S. Davidson Capítulo 675 Fraturas Comuns 2385 2386 2387 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.3 Fraturas da Extremidade Superior 2388 2390 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.5 Tratamento Cirúrgico 2391 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.6 Complicações das Fraturas em Crianças 2391 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.7 Avaliação dos Resultados Osteomielite Artrite Séptica 2392 2396 Sheldon L. Kaplan MEDICINA DESPORTIVA Capítulo 678 Epidemiologia e Prevenção de Lesões Seção 2 2399 2404 2406 2407 Gregory L. Landry 2408 Gregory L. Landry 679.4 Lesões da Coluna Lombar 2410 Gregory L. Landry 679.5 Lesões do Quadril e da Pelve 2411 Gregory L. Landry 679.6 Lesões do Joelho Gregory L. Landry C0215.indd lxx Esportes Específicos e Lesões Associadas Capítulo 684 2421 Gregory L. Landry DISPLASIAS ESQUELÉTICAS Capítulo 685 Considerações Gerais Seção 3 2422 2422 Distúrbios que Envolvem as Proteínas da Matriz Cartilaginosa Capítulo 686 2422 William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Distúrbios que Envolvem Receptores Transmembrana Capítulo 687 2426 William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Distúrbios que Envolvem os Transportadores de Íons 2428 Distúrbios que Envolvem Fatores de Transcrição Capítulo 689 2429 William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Distúrbios que Envolvem Defeitos na Reabsorção Óssea 2430 Distúrbios de Defeitos Pouco Entendidos ou Desconhecidos Capítulo 691 2431 Capítulo 692 Osteogênese Imperfeita 2435 Joan C. Marini Gregory L. Landry 679.3 Lesões no Cotovelo 2420 William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Gregory L. Landry 679.2 Lesões do Ombro Complementos Ergogênicos William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Capítulo 679 679.1 Lesões da Placa de Crescimento 2419 Gregory L. Landry Capítulo 690 2399 Gregory L. Landry Tratamento da Lesão Musculoesquelética Atletas do Sexo Feminino: Problemas Menstruais e o Risco de Osteopenia Capítulo 682 William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Sheldon L. Kaplan Capítulo 677 2418 Capítulo 688 2392 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans Capítulo 676 Lesões Causadas pelo Calor William A. Horton e Jacqueline T. Hecht Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.4 Fraturas da Extremidade Inferior 2416 Gregory L. Landry Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.2 Padrões das Fraturas Pediátricas Lesões na Cabeça e Pescoço Gregory L. Landry Capítulo 683 Lawrence Wells, Kriti Sehgal e John P. Dormans 675.1 Características Particulares das Fraturas Pediátricas 2416 Gregory L. Landry Robert B. Carrigan Capítulo 674 679.9 Lesões do Pé Gregory L. Landry Capítulo 680 David A. Spiegel e John P. Dormans 2415 Gregory L. Landry 2377 David A. Spiegel e John P. Dormans 2414 2412 Capítulo 693 Síndrome de Marfan 2438 Jefferson Doyle e Harry Dietz III DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA Capítulo 694 Estrutura Óssea, Crescimento e Regulação Hormonal Seção 4 2444 2444 Russell W. Chesney Condrodistrofia Primária (Displasia Metafisária) Capítulo 695 2444 Russell W. Chesney Capítulo 696 Hipofosfatasia 2444 Russell W. Chesney 19/09/13 3:30 PM Sumário ■ lxxi Capítulo 697 Hiperfosfatasia 2444 Russell W. Chesney Capítulo 698 Osteoporose 2444 703.4 Intoxicação por Melamina Capítulo 704 Terrorismo Biológico e Químico Russell W. Chesney 2452 Denise A. Salerno e Stephen C. Aronoff 2452 Theodore J. Cieslak e Fred M. Henretig PARTE XXXIII Capítulo 705 Riscos Ambientais à Saúde Efeitos Biológicos da Radiação em Crianças 705.1 Febre por Mordedura de Rato Capítulo 699 2446 Thomas L. Slovis Capítulo 700 Poluentes Químicos Intoxicação por Metais Pesados 2446 2446 Prashant V. Mahajan Capítulo 702 Intoxicação por Chumbo 2446 Morri Markowitz Intoxicação Alimentar não Bacteriana 2452 2452 Denise A. Salerno e Stephen C. Aronoff 703.2 Intoxicação por Solanina 2452 Denise A. Salerno e Stephen C. Aronoff 703.3 Intoxicação por Frutos do Mar 2455 Charles M. Ginsburg 705.2 Varíola do Macaco 2457 Acidentes com Animais Peçonhentos Capítulo 706 2458 Bill J. Schroeder e Robert L. Norris PARTE XXXIV Medicina Laboratorial Capítulo 703 703.1 Intoxicação por Cogumelos 2452 Charles M. Ginsburg Philip J. Landrigan e Joel A. Forman Capítulo 701 Mordeduras Humanas e de Animais Charles M. Ginsburg 2452 Capítulo 707 Exames Laboratoriais em Pediatria 2464 Stanley F. Lo Intervalos de Referência para Testes e Procedimentos Laboratoriais Capítulo 708 2464 Stanley F. Lo Índice 2465 Denise A. Salerno e Stephen C. Aronoff C0215.indd lxxi 19/09/13 3:30 PM C0215.indd lxxii 19/09/13 3:30 PM PARTE VIII Terapia Medicamentosa Pediátrica Capítulo 56 Capítulo 58 Farmacogenética, Farmacogenômica e Farmacoproteômica Pediátrica Intoxicações Kathleen A. Neville e J. Steven Leeder A variabilidade interindividual na resposta a doses semelhantes de determinado medicamento é uma característica inerente às populações adulta e pediátrica. O papel dos fatores genéticos na disposição e na resposta a medicamentos, a farmacogenética, resultou em muitos exemplos de como as variações nos genes humanos podem levar a diferenças interindividuais na farmacocinética e respostas a medicamentos em relação a cada paciente. Assim como em adultos, a variabilidade farmacogenética contribui para a ampla gama de respostas a medicamentos observadas em crianças de qualquer idade ou fase de desenvolvimento. Portanto, espera-se que as crianças beneficiem-se da promessa de uma medicina personalizada: identifi car o fármaco correto para o paciente certo na hora certa (consulte a Fig. 56-1 no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult). No entanto, os pediatras estão conscientes de que as crianças não são apenas adultos pequenos. Numerosos processos de maturação ocorrem desde o nascimento até a adolescência, e, utilizando as informações resultantes do Projeto de Genoma Humano e iniciativas relacionadas, deverão levar em consideração as mudanças nos padrões de expressão de genes que ocorrem ao longo do desenvolvimento para melhorar a farmacoterapia em crianças. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Capítulo 57 Princípios da Terapia Medicamentosa Jennifer A. Lowry, Bridgette L. Jones, Tracy Sandritter, Susanne Liewer e Gregory L. Kearns Diretrizes de regulamentação e oportunidades econômicas têm considerado pacientes pediátricos para a inclusão como sujeitos em ensaios clínicos de medicamentos pediátricos, mas a maioria dos medicamentos utilizados para tratar crianças e lactantes doentes não tem marcador de produtos completo e suficientemente aprovado para orientar o seu uso. Assim, o uso de medicamentos sem marcador, ou sem licença, em pediatria continua a ser a regra em vez de exceção. No entanto, todos os avanços terapêuticos importantes feitos em pediatria acontecem porque os médicos, na maioria das vezes, não prescrevem medicamentos em base de um “conhecimento genérico”. Ao contrário, informações científicas e técnicas publicadas na literatura médica revisada por colegas e achadas em compêndios de terapêuticas pediátricas têm sido usadas para apoiar a prescrição prudente, segura e eficaz de medicamentos. Muitas dessas informações resultaram de pesquisas no campo da farmacologia clínica pediátrica, explorando a associação do desenvolvimento (na maioria das vezes representada pela substituta de idade) tanto da disposição quanto da ação dos medicamentos. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Katherine A. O’Donnell e Michele Burns Ewald Dos mais de 2 milhões de exposições a intoxicações em seres humanos anualmente relatadas para o Sistema de Dados de Intoxicações Nacional do American Association of Poison Control Centers (AAPCC), mais de 50% ocorrem em crianças com menos de 6 anos de idade. Em sua maioria, essas exposições não são intencionais e refletem a propensão que as crianças dessa faixa etária têm de colocar praticamente qualquer coisa na boca. Mais de 90% das exposições tóxicas em crianças ocorrem em casa, e a maioria envolve apenas uma única substância. A ingestão é responsável pela grande maioria das exposições, com uma minoria que ocorre por via cutânea, inalatória e oftálmica. Aproximadamente 50% dos casos envolvem substâncias que não são fármacos, como cosméticos, itens de cuidados pessoais, soluções de limpeza, plantas e corpos estranhos. Preparações farmacêuticas são responsáveis pelo restante das exposições, sendo analgésicos, preparações tópicas, produtos para tosse e resfriados e vitaminas as categorias mais comumente relatadas. A maioria das exposições à intoxicação em crianças menores de seis anos pode ser tratada sem intervenção médica, pois o produto envolvido não é essencialmente muito tóxico ou a quantidade do material envolvido não é suficiente para produzir efeitos tóxicos clinicamente relevantes (Tabela 58-1). No entanto, uma série de substâncias são potencialmente muito tóxicas para crianças em pequenas doses (Tabela 58-2). Nos últimos anos, monóxido de carbono, opiáceos, antidepressivos e medicamentos cardiovasculares têm sido as principais causas de mortes relacionadas com intoxicações em crianças pequenas. Apesar de a maioria das exposições ocorrer em crianças menores de 6 anos, apenas 2% das mortes ocorrem nessa faixa etária. Além do caráter exploratório da ingestão em crianças pequenas, as medidas de segurança dos produtos, a educação para a prevenção da intoxicação, o reconhecimento precoce de exposições e o acesso contínuo aos centros de controle de intoxicações em base regional contribuem para os resultados favoráveis nesta faixa etária. A educação para prevenção de intoxicações deve ser parte integrante de todas as consultas pediátricas, começando na visita dos 6 meses de idade. O aconselhamento dos pais e de outros cuidadores sobre os potenciais riscos de intoxicação, como tornar um ambiente infantil “à prova de intoxicações” e o que fazer quando ela ocorre, diminuem a probabilidade de morbidade grave ou mortalidade decorrente da exposição. Materiais educacionais preventivos são disponibilizados tanto pela American Academy of Pediatrics quanto pelos centros regionais de controle de intoxicações. Os pais devem ser encorajados a compartilhar o número do telefone dos centros de controle de intoxicações com os avós, parentes e quaisquer outros cuidadores. As exposições a intoxicações em crianças de 6-12 anos de idade são muito menos comuns, envolvendo aproximadamente 6% de todas as exposições pediátricas relatadas. Um segundo pico de exposições pediátricas ocorre na adolescência. As exposições na faixa etária dos adolescentes são principalmente intencionais (suicídio ou uso indevido ou abusivo de substâncias) e, assim, muitas vezes resultam em uma toxicidade mais grave (Cap. 108). As famílias devem ser informadas e receber orientação prévia de que medicamentos de prescrição, medicamentos vendidos sem receita médica e até mesmo produtos de uso doméstico (p. ex., inalatórios) são fontes comuns de exposições do adolescente. Os adolescentes (13-19 anos de idade) foram responsáveis por 74 das 108 mortes relacionadas com intoxicações pediátricas em 2008 informados ao Sistema de Dados de Envenenamento Nacional. Os pediatras devem estar conscientes dos sinais de uso abusivo ou idealização de suicídio nesta população e intervir de maneira contundente (Cap. 108). 250 C0040.indd 250 11/09/13 8:59 AM Capítulo 58 Intoxicações ■ 251 Tabela 58-1 PRODUTOS COMUNS ATÓXICOS E MINIMAMENTE TÓXICOS* Abrasivos Aditivos para aquários Adoçantes (sacarina, aspartame) Alimentos vegetais (sem inseticidas ou herbicidas) Amaciantes de roupas Amido Antiácidos, não contendo salicilato Antibióticos, tópicos Antifúngicos, tópicos Argila (modelagem) Batom Bola de golfe (o interior pode causar danos mecânicos) Brinquedos flutuantes para banheiro Cimento de borracha Colas e pastas Condicionadores corporais Contraceptivo (oral) sem ferro Corticosteroides, tópicos Cosméticos de brinquedo para crianças Cosméticos Cremes e loções de barbear Cremes e pomadas para assaduras por uso de fralda Desinfetantes com iodo (a menos que a pessoa seja alérgica) Desodorante, axilas Detergentes: mãos, líquido para lavagem de louça Fósforos Fertilizantes (não inseticidas ou herbicidas) Gel de sílica Giz (carbonato de cálcio) Giz de cera Grafite (grafite, colorido) Graxa Incenso Jornal (ingestão crônica pode resultar em intoxicação por chumbo) Líquido de revestimento de foto polaroide Laxantes Loção de calamina Loções e cremes para as mãos Maquiagem Marcadores de ponta porosa Marcadores indeléveis Massa corrida Massa de vidraceiro Massinha de modelar (Play-Doh®) Óleo de banho (a menos que aspirado) Óleo mineral (a menos que aspirado) Óleos lubrificantes (a menos que aspirado) Óxido de zincoPacotes de desumidificação (p. ex., sílica) Pasta de dente (com e sem flúor) Pastilhas (sem anestésicos) Peróxido de hidrogênio (medicinal a 3%) Produtos para luminescência (varetas luminosas) Protetor solar Raticidas com varfarina (< 0,5%) Revistas Sabão e produtos de sabão (não cáusticos) Sabão para banho de espuma Tampas (pistolas de brinquedo, clorato de potássio) Tinta (preta ou azul, não permanente) Tinta de caneta esferográfica Tinta, látex para interiores, à base de água Tintas aquarela Tintas, aquarela Vaselina Velas (cera de abelha ou parafina) Xampu *O potencial de toxicidade depende da magnitude e quantidade de exposição. Esses agentes são considerados não tóxicos ou minimamente tóxicos para uma exposição de leve a moderada. O potencial de toxicidade aumenta com o aumento da quantidade de exposição. C0040.indd 251 Tabela 58-2 MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE TÓXICOS PARA CRIANÇAS PEQUENAS EM DOSES BAIXAS* SUBSTÂNCIA Antidepressivos tricíclicos Antimaláricos (cloroquina, quinina) Benzocaína ␤-Bloqueadores (␤-bloqueadores lipossolúveis [p. ex. propranolol] são mais tóxicos que os hidrossolúveis [p. ex. atenolol]) Bloqueadores do canal de cálcio Cânfora Clonidina Difenoxilato e atropina (Lomotil®) Fenotiazinas (clorpromazina, tioridazina) Hipoglicemiantes, orais (sulfonilureias e meglitinidas) Inibidores da monoamina oxidase Lindano Metil salicilatos Opioides (especialmente metadona, lomotil e suboxone) Teofilina TOXICIDADE Depressão do SNC, convulsões, arritmias cardíacas, hipotensão Convulsões, arritmias cardíacas Metemoglobinemia Bradicardia, hipotensão, hipoglicemia Bradicardia, hipotensão, hiperglicemia Convulsões Letargia, hipotensão, bradicardia Depressão do SNC, depressão respiratória Convulsões, arritmias cardíacas Hipoglicemia, convulsões Hipertensão seguida de colapso cardiovascular tardio Convulsões Taquipneia, acidose metabólica, convulsões Depressão do SNC, depressão respiratória Convulsões, arritmias cardíacas *“Pequena dose” geralmente implica um ou dois comprimidos ou 5 mL. SNC, sistema nervoso central. ABORDAGEM AO PACIENTE INTOXICADO A abordagem inicial do paciente com uma intoxicação testemunhada ou suspeita não deve ser diferente da abordagem de qualquer outra criança doente, começando com a estabilização e rápida avaliação das vias respiratórias, respiração, circulação e nível de consciência (Cap. 62). A concentração de glicose sérica deve ser obtida no início da avaliação de qualquer paciente com estado mental alterado. História e exame físico precisos servem como base para um diagnóstico diferencial cuidadoso, que pode então ser mais refinado por meio de testes laboratoriais e outros testes diagnósticos. AVALIAÇÃO INICIAL Anamnese A obtenção de uma história precisa, orientada para o problema, é de essencial importância. Intoxicações intencionais (tentativas de suicídio; uso indevido ou abusivo) são geralmente mais graves do que ingestões involuntárias e exploratórias. Em pacientes sem uma exposição testemunhada, características da história, como a idade da criança (criança ou adolescente), início agudo de sintomas sem pródromos, alteração repentina de estado mental, disfunção de múltiplos órgãos ou altos níveis de estresse familiar, podem sugerir um possível diagnóstico de intoxicação. DESCRIÇÃO DA EXPOSIÇÃO Para produtos domésticos e de trabalho, nomes (marca, genérico, químico) e ingredientes específicos, juntamente com suas concentrações, podem, muitas vezes, ser obtidos nos rótulos. Especialistas do centro de controle de intoxicação também podem ajudar a identificar os possíveis ingredientes e analisar a toxicidade potencial de cada componente. Em casos de suspeita de ingestão, os especialistas do centro de intoxicação podem ajudar a identificar pílulas com base em marcas, forma e cor. Se a vítima for encaminhada ao hospital para avaliação, os pais devem ser instruídos a levar os produtos, comprimidos e/ou recipientes com eles para ajudar a identifi car e quantifi car a exposição. Se uma criança for encontrada com uma pílula desconhecida em sua boca, a história deve incluir uma lista de todos os medicamentos no ambiente em que a criança vive (incluindo medicamentos que avós, cuidadores ou outros visitantes possam ter levado à casa). No 11/09/13 8:59 AM 252 ■ Parte VIII Terapia Medicamentosa Pediátrica caso de uma exposição desconhecida, um esclarecimento de onde a criança foi encontrada (p. ex., garagem, cozinha, lavanderia, banheiro, quintal, local de trabalho) pode ajudar a gerar uma lista de potenciais toxinas. A seguir, é importante esclarecer o momento da ingestão e obter uma estimativa da quantidade da substância ingerida. Em geral, é melhor superestimar a quantidade ingerida a fim de se preparar para o pior cenário. A contagem de comprimidos ou a aferição do volume restante de um líquido ingerido às vezes pode ser útil para gerar estimativas. Para exposições oculares, inalatórias ou dérmicas, a concentração do agente e do período de contato com o material deve ser determinada, se possível. SINTOMAS A obtenção de uma descrição dos sintomas experimentados após a ingestão, incluindo o horário de início em relação ao tempo de ingestão e a sua progressão, podem ajudar a gerar uma lista de toxinas em potencial e para predizer a gravidade da ingestão. Juntamente com achados de exames físicos, relatar sintomas auxiliares na identifi cação por profi ssionais de toxíndromes , ou síndromes toxicológicas reconhecidas sugestivos de intoxicação por substâncias específicas ou classes de substâncias (Tabelas 58-3 e 58-4). HISTÓRICO MÉDICO PRÉVIO As doenças subjacentes podem tornar uma criança mais suscetível aos efeitos de uma toxina. A terapia medicamentosa usada concomitante também pode aumentar a suscetibilidade porque determinados fármacos podem interagir com a toxina. A gravidez é um fator precipitante comum nas tentativas de suicídio em adolescentes e pode influenciar tanto na avaliação da paciente quanto no subsequente tratamento. Um histórico de doença psiquiátrica pode tornar os pacientes mais propensos ao uso Tabela 58-3 HISTÓRICO E ACHADOS CLÍNICOS NA INTOXICAÇÃO SINAL ODOR Amêndoas amargas Acetona Álcool Gaultéria Alho SINAIS OCULARES Miose Midríase Nistagmo Lacrimejamento Hiperemia da retina SINAIS CUTÂNEOS Diaforese Alopecia Eritema Cianose (não responsiva ao oxigênio) SINAIS ORAIS Salivação Queimaduras Orais Gengivas SINAIS GASTROINTESTINAIS Diarreia Hematêmese SINAIS CARDÍACOS Taquicardia Bradicardia Hipertensão Hipotensão SINAIS RESPIRATÓRIOS Depressão respiratória Taquipneia SINAIS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Ataxia Coma Convulsões Delírio/psicose Neuropatia periférica TOXINA Cianeto Álcool isopropílico, metanol, paraldeído, salicilatos Etanol Metil salicilato Tálio, arsênico, organofosforados, selênio Opioides (exceto propoxifeno, meperidina e pentazocina), organofosforados e outros colinérgicos, clonidina, fenotiazinas, sedativo-hipnóticos, olanzapina Atropina, cocaína, anfetaminas, anti-histamínicos, TCAs, carbamazepina, síndrome da serotonina, PCP, LSD, encefalopatia pós-anóxica Fenitoína, barbitúricos, sedativos hipnóticos, álcool, carbamazepina, PCP, cetamina, dextrometorfano Organofosforados, gases ou vapores irritantes Metanol Organofosforados, salicilatos, cocaína e outros simpatomiméticos, síndrome da serotonina, síndromes de abstinência Arsênico, tálio Ácido bórico, mercúrio elementar, cianeto, monóxido de carbono, disulfuram, escombrídeos, anticolinérgicos Metemoglobinemia (p. ex., benzocaína, dapsona, nitritos, fenazopiridina), amiodarona, prata Organofosforados, salicilatos, corrosivos, cetamina, PCP, estricnina Corrosivos, plantas contendo oxalato Chumbo, mercúrio, arsênico, bismuto Antimicrobianos, arsênio, ferro, ácido bórico, colinérgicos, colchicina, abstinência Arsênico, ferro, cáusticos, AINHs, salicilatos Simpatomiméticos (p. ex., anfetaminas, cocaína), anticolinérgicos, antidepressivos, teofilina, cafeína, antipsicóticos, atropina, salicilatos, asfixiantes celulares (monóxido de carbono, cianeto, sulfato de hidrogênio), abstinência ␤-Bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, digoxina, clonidina e outros ␣2 agonistas centrais, organofosfarados, opioides, sedativos-hipnóticos Simpatomiméticos (anfetaminas, cocaína, LSD), anticolinérgicos, clonidina (início), inibidores da monoamina oxidase ␤-bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, antidepressivos cíclicos, ferro, fenotiazinas, barbitúricos, clonidina, teofilina, opioides, arsênico, amatoxina de cogumelos , asfixiantes celulares (monóxido de carbono, cianeto, sulfeto de hidrogênio), veneno de cobra Opioides, sedativos hipnóticos, álcool, clonidina, barbitúricos Salicilatos, anfetaminas, cafeína, acidose metabólica (etilenoglicol, metanol, cianeto), monóxido de carbono, hidrocarbonetos Álcool, anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, barbitúricos, lítio, dextrometorfano, monóxido de carbono, inalantes Opioides, sedativos hipnóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos cíclicos, antipsicóticos, etanol, anticolinérgicos, clonidina, GHB, álcoois, salicilatos, barbitúricos Simpatomiméticos, anticolinérgicos, antidepressivos (especialmente TCAs, bupropiona, venlafaxina), isoniazida, cânfora, lindano, salicilatos, chumbo, organofosforados, carbamazepina, tramadol, lítio, sementes de ginkgo, cicuta aquática, abstinência Simpatomiméticos, anticolinérgicos, LSD, PCP, alucinógenos, lítio, dextrometorfano, esteroides, abstinência Chumbo, arsênio, mercúrio, organofosforados PCP, fenciclidina; LSD, dietilamida do ácido lisérgico; TCA, antidepressivos tricíclicos; AINH, anti-inflamatórios não hormonais; GHB, hidroxibutirato gama. C0040.indd 252 11/09/13 8:59 AM Capítulo 58 Intoxicações ■ 253 Tabela 58-4 SÍNDROMES POR INTOXICAÇÕES RECONHECIDAS SINAIS SÍNDROME POR INTOXICAÇÃO Simpatomiméticos Anticolinérgicos Colinérgicos Opioides Sedativo-hipnóticos Síndrome da serotonina POSSÍVEIS TOXINAS Vital Hipertensão, taquicardia, hipertermia Hipertensão, taquicardia, hipertermia Bradicardia (embora possa apresentar taquicardia), PA e temperatura geralmente normais Sinais vitais: Depressão respiratória (marca de toxicidade), bradicardia, hipotensão, hipotermia Depressão respiratória, FC normal a diminuído, PA normal a diminuída, temperatura normal a diminuída Hipertermia, taquicardia, hipertensão ou hipotensão (instabilidade autonômica) Estado Mental Pupilas Pele Ruídos Intestinais Outros Agitação, psicose, delírio Agitação, delírio, dificuldade na fala Confusão, coma, fasciculações Dilatadas Diaforético Dilatadas Seca Normal a aumentados Diminuídos Pequeno Diaforético Hiperativos Depressão, coma Puntiforme Normal Normal a diminuídos Metadona, suboxone, morfina, oxicodona, heroína etc. Sonolência, coma Pequena Normal Normal Barbitúricos, benzodiazepínicos, etanol Agitação, confusão, coma Dilatadas Diaforético Aumentados Salicilatos Taquipneia, hiperpneia, hipertermia, taquicardia Agitação, confusão, coma Normal Diaforético Normal Abstinência Taquicardia, taquipneia, hipertermia Letargia, confusão, delírio, Dilatadas Diaforético Aumentados Diarreia, micção, broncorreia, broncoespasmo, vômitos, lacrimejamento, salivação Hiperexcitabilidade neuromuscular: clônus, hiper-reflexia (membros inferiores > membros superiores) Náuseas, vômitos, zumbido, ABG com alcalose respiratória primária e acidose metabólica primária Anfetaminas, cocaína, ecstasy, pseudoefedrina, cafeína, teofilina Anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, atropina, estramônio, fenotiazinas Organofosforados, gases asfixiantes, medicamentos para Alzheimer ISRSs, lítio, inibidores das IMAOs, linezolida, tramadol, meperidina, dextrometorfano Aspirina, subsalicilato de bismuto (Pepto-Bismol®), metil salicilatos Abstinência de opioides, sedativos hipnóticos, etanol FC, frequência cardíaca; PA, pressão arterial; temp, temperatura; ISRSs, inibidores seletivos de retomada de serotonina; IMAO, inibidor da monoamina oxidase; ABG, gasometria arterial. abusivo de substâncias, má utilização ou da ingestão intencional. A história do desenvolvimento é importante para garantir que o histórico fornecido seja adequado para um estágio de desenvolvimento da criança (p. ex., um relato de uma criança de 6 meses de idade que bebe grande quantidade de detergente para a roupa deve levantar um sinal vermelho). HISTÓRICO SOCIAL Compreender o ambiente social da criança ajuda a identificar fontes potenciais de exposição (cuidadores, visitantes, avós, festas ou reuniões sociais recentes) e fatores ambientais de estresse (bebê novo, doença de um dos pais, estresse financeiro) que possam ter contribuído para a ingestão. Infelizmente, algumas intoxicações ocorrem em cenários de negligência grave ou de abuso intencional. Exame Físico Um exame físico dirigido é importante para identificar a toxina e avaliar a gravidade da exposição. Os esforços iniciais devem ser dirigidos para a avaliação e a estabilização das vias respiratórias, respiração, circulação e nível de consciência. Uma vez que a via respiratória estiver segura e o paciente estiver estável do ponto de vista cardiopulmonar, um exame físico mais extenso pode ajudar a identificar as características de toxinas específicas ou classes de toxinas. No paciente intoxicado, as principais características do exame físico são os sinais vitais, estado mental, pupilas (tamanho, reatividade, nistagmo), pele, ruídos hidroaéreos e odores. Juntos, esses achados podem sugerir uma toxíndrome (Tabelas 58-3 e 58-4), e podem guiar o diagnóstico diferencial e o tratamento inicial. Avaliação Laboratorial Para algumas intoxicações (salicilatos, anticonvulsivantes, paracetamol, ferro, digoxina, metanol, lítio, teofilina, etilenoglicol, C0040.indd 253 monóxido de carbono), as concentrações sanguíneas quantitativas são fundamentais para confirmar o diagnóstico e formular um plano de tratamento. Para a maioria das exposições, a aferição quantitativa não está prontamente disponível e não é suscetível de alterar o manejo. As triagens farmacológicas abrangentes e qualitativas variam muito em sua capacidade de detectar toxinas e, em geral, agregam poucas informações, particularmente se o agente for conhecido e os sintomas do paciente forem compatíveis com aquele agente. Se uma triagem farmacológica for requisitada, é importante saber que os componentes selecionados em uma triagem toxicológica e os limites inferiores de detecção variam de um hospital para outro. Além disso, a interpretação da maioria das triagens farmacológicas é prejudicada por resultados falso-positivos e falso-negativos. Triagens de opiáceos mais comuns na urina não serão positivas após a ingestão de um opiáceo sintético (p. ex., metadona, suboxone). Embora a presença de algumas drogas (p. ex., maconha) possa não ser clinicamente útil, pode identificar o uso de “drogas de entrada” e um adolescente em risco de abuso de substâncias. Uma consulta com um médico toxicologista pode ser útil para a interpretação de triagens farmacológicas, e ele pode solicitar níveis específicos de drogas ou metabolitos que podem ajudar no tratamento do paciente. Triagens toxicológicas podem ser indicadas na avaliação da criança negligenciada ou supostamente abusada, porque um exame toxicológico positivo pode adicionar peso substancial a uma denúncia de abuso ou negligência. Nestes casos e em qualquer caso com implicações médico-legais, qualquer triagem positiva deve ser confirmada com cromatografia gasosa/espectroscopia de massa (GC/MS), que é considerado o padrão-ouro para efeitos legais. O paracetamol é um medicamento amplamente disponível e um coingestivo geralmente detectado com o potencial de toxicidade grave. Considerando-se que os pacientes podem, inicialmente, ser assintomáticos e podem não relatar o paracetamol como um 11/09/13 8:59 AM 254 ■ Parte VIII Terapia Medicamentosa Pediátrica Tabela 58-5 INDÍCIOS NA TRIAGEM LABORATORIAL PARA DIAGNÓSTICOS TOXICOLÓGICOS ACIDOSE METABÓLICA Metanol, metformina Uremia Cetoacidose diabética Paraldeído, fenformina Isoniazida, ferro, dose maciça de ibuprofeno Etilenoglicol, etanol Acidose láctica (isto é, cianeto, monóxido de carbono) Salicilatos GAP OSMOLAR ELEVADO Álcoois: etanol, álcool isopropílico, metanol, etilenoglicol HIPOGLICEMIA Hipoglicemiantes, orais: sulfonilureias, meglitinidas Outros: quinina, frutos verdes de ackee Beta-Bloqueadores Insulina Etanol Salicilatos (tardios) HIPERGLICEMIA Salicilatos (precoce) Bloqueadores dos canais de cálcio Cafeína HIPOCALCEMIA Etilenoglicol Fluoreto RABDOMIÓLISE Difenidramina, doxilamina Síndrome neuroléptica maligna Estatinas Cogumelos (tricholoma equestre) Qualquer toxina causando imobilização prolongada (p. ex., opioides) ou excessiva atividade muscular ou convulsões (p. ex., simpatomiméticos) SUBSTÂNCIA RADIOPACA NA RUB Hidrato de cloral, carbonato de cálcio Metais pesados (chumbo, zinco, bário, arsênico, lítio, bismuto, como no Pepto-Bismol®) Ferro Fenotiazinas Massinha de modelar, cloreto de potássio Comprimidos de revestimento entérico Amálgamas dentários Tabela 58-6 ACHADOS ELETROCARDIOGRÁFICOS NA INTOXICAÇÃO PROLONGAMENTO DO INTERVALO PR Digoxina Lítio PROLONGAMENTO QRS Antidepressivos tricíclicos Difenidramina Carbamazepina Glicosídeos cardíacos Cloroquina, hidoxicloroquina Cocaína Lamotrigina Quindina, quinina, procainamida, disopiramida Fenotiazinas Propoxifeno Propranolol Bupropiona, venlafaxina (raro) PROLONGAMENTO DE QTC* Amiodarona Antipsicóticos (típicos e atípicos) Arsênico Cisaprida Citalopram e outros ISRSs Claritromicina, Eritromicina Disopiramida, Dofetilida, Ibutilida Fluconazol, Cetoconazol, Itraconazol Metadona Pentamidina Fenotiazinas Sotalol *Esta é uma lista de seleção de toxinas importantes, mas outros medicamentos também são associados ao prolongamento do QTc. ISRSs, inibidores seletivos de recaptura de serotonina. sugerir a presença de um bezoar, demonstrar comprimidos radiopacos ou revelar pacotes de drogas em um atravessador. A endoscopia pode ser útil após significativa ingestão cáustica. Mais testes diagnósticos são fundamentados no diagnóstico diferencial e no padrão de apresentação (Tabela 58-7). RUB, radiografia de rim-ureter-bexiga. PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO coingestivo, o nível de paracetamol deve ser verificado em todos os pacientes que se apresentam após uma exposição ou ingestão intencional. Além disso, em qualquer situação clínica com potenciais implicações médico-legais, qualquer triagem de drogas positiva deve ser confirmada por um método mais sensível e específico (geralmente GC/MS). Com base na apresentação clínica, testes laboratoriais adicionais que podem ser úteis incluem eletrólitos e função renal (um ânion gap elevado sugere uma série de ingestões), osmolaridade sérica (alcoóis tóxicos), hemograma completo, testes de função hepática, exame de urina (cristais), co-oximetria, e um nível sérico de creatina quinase (Tabela 58-5). Testes Diagnósticos Adicionais Um eletrocardiograma (ECG) é um teste rápido e não invasivo à beira do leito que pode fornecer pistas importantes para o diagnóstico e prognóstico. Os toxicologistas têm atenção especial aos intervalos de ECG (Tabela 58-6). Um intervalo QRS alargado sugere o bloqueio de canais de sódio rápidos, como pode ser observado após a ingestão de antidepressivos tricíclicos, difenidramina, cocaína, propoxifeno e carbamazepina, dentre outros. Um intervalo QT c alargado sugere efeitos nos canais de retificação de potássio e prenuncia o risco de torsades de pointes. Uma radiografia de tórax pode revelar sinais de pneumonite (p. ex., ingestão de hidrocarbonetos), edema pulmonar (p. ex., toxicidade por salicilato) ou um corpo estranho. Uma radiografia abdominal pode C0040.indd 254 Os quatro princípios de tratamento do paciente intoxicado são descontaminação; aumento, da eliminação, antídotos e cuidados de suporte. Poucos pacientes satisfazem os critérios para todas essas intervenções, no entanto os médicos devem considerar cada opção em todo paciente intoxicado para não perder uma terapia potencialmente salvadora. Antídotos estão disponíveis para relativamente poucos venenos (Tabela 58-8), ressaltando a importância de meticuloso tratamento de suporte e monitoramento clínico. Os centros de controle de intoxicações têm uma equipe de profissionais de enfermagem, farmacêuticos e médicos especialmente treinada para fornecer auxílio no tratamento de exposição a venenos. Especialistas em intoxicações podem ajudar os pais na avaliação da toxicidade potencial e da gravidade da exposição. Ao fazer isso, eles podem ainda determinar quais as crianças podem ser facilmente monitoradas em casa e quais crianças devem ser encaminhadas ao departamento de emergência (DE) para avaliação e cuidados adicionais. A Academia Americana de Toxicologia Clínica tem gerado consensos para tratamentos não hospitalares para ingestão comum (p. ex., ferro, paracetamol, inibidores seletivos da recaptura da serotonina), que servem para orientar as recomendações do centro de monitoramento de intoxicações. Descontaminação A maioria das intoxicações em crianças é decorrente da ingestão, embora a exposição também possa ocorrer por vias inalatória, dérmica e ocular. O objetivo da descontaminação é evitar a absorção 11/09/13 8:59 AM Capítulo 58 Intoxicações ■ 255 Tabela 58-7 MEDICAMENTOS ASSOCIADOS AOS PRINCIPAIS MODOS DE APRESENTAÇÃO CAUSAS TÓXICAS COMUNS DE ARRITMIA CARDÍACA Anfetamina Antiarrítmicos Anticolinérgicos Anti-histamínicos Arsênico Monóxido de carbono Hidrato de cloral Cocaína Cianeto Antidepressivos cíclicos Digitálico Freon Fenotiazinas Fisostigmina Propranolol Quinidina, quinina Teofilina CAUSAS DE COMA Álcool Anticolinérgicos Anti-histamínicos Barbitúricos Monóxido de carbono Clonidina Cianeto Antidepressivos cíclicos Hipoglicemiantes Chumbo Lítio Metemoglobinemia* Metildopa Narcóticos Fenciclidina Fenotiazinas Salicilatos AGENTES COMUNS CAUSANDO CONVULSÕES Cânfora, carbamazepina, monóxido de carbono, cocaína, cianeto Aminofilina, anfetaminas, anticolinérgicos, antidepressivos (cíclicos) Pb (chumbo) [também lítio], pesticidas (organofosforados), fenciclidina, fenol, fenotiazinas, propoxifeno Salicilatos, estricnina *Causas de metemoglobinemia: nitrito de amilo, tinturas de anilina, benzocaína, subnitrato de bismuto, dapsona, primaquina, quinonas, espinafre, sulfonamidas. De Kliegman RM, Mascdante KJ, Jenson HB, editors: Nelson essentials of pediatrics, ed 5, Filadélfia, 2006, Elsevier, p 208. da substância tóxica. O método específico empregado depende das propriedades da toxina em si e também da via de exposição. Independentemente do método de descontaminação utilizado, a eficiência da intervenção diminui com o aumento do tempo de exposição. Assim, a descontaminação não deve ser rotineiramente empregada para todos os pacientes intoxicados. Em vez disso, decisões cuidadosas sobre a utilidade da descontaminação devem ser feitas para cada paciente e devem incluir a análise da toxicidade e propriedades farmacológicas da exposição, a rota de exposição, o tempo desde a mesma e os riscos e benefícios do método de descontaminação. A descontaminação dérmica e ocular começa com a remoção de qualquer roupa contaminada e material particulado, seguido pela lavagem da área afetada com água morna ou soro fisiológico. Os médicos envolvidos devem usar equipamentos de proteção adequados ao realizar a irrigação. A lavagem com água por um mínimo de 10 a 20 minutos é recomendada para a maioria das exposições, embora algumas substâncias químicas (p. ex., corrosivos alcalinos) necessitem de períodos muito mais longos de lavagem. A descontaminação dérmica, especialmente após a exposição a agentes aderentes ou lipofílicos (p. ex., organofosforados), deve incluir a limpeza completa com água e sabão. A água não deve ser usada para a descontaminação após a exposição a agentes altamente reativos, como o sódio elementar, fósforo, óxido de cálcio e tetracloreto de titânio. Após uma exposição inalatória, a descontaminação envolve levar C0040.indd 255 o paciente para um local ao ar livre e administrar oxigênio suplementar, se indicado. A descontaminação gastrointestinal (GI) é um tema controverso entre os médicos toxicologistas, com numerosos estudos documentando acentuada variabilidade nas recomendações. Em geral, as estratégias de descontaminação GI têm maior probabilidade de serem eficazes na primeira hora após uma ingestão aguda. A absorção GI pode ser adiada após a ingestão de agentes que apresentam motilidade GI lenta (medicamentos anticolinérgicos, opioides), ingestão maciça de comprimidos, preparações de liberação prolongada e ingestão de agentes que podem formar benzoares farmacológicos (p. ex., salicilatos com revestimento entérico). Assim, a descontaminação do GI após mais de 1 hora da ingestão pode ser considerada em pacientes que ingeriram substâncias tóxicas com essas propriedades. Métodos descritos de descontaminação GI incluem vômito induzido com ipeca, lavagem gástrica, catárticos, carvão ativado e irrigação intestinal total (whole body irrigation — WBI). Destes, apenas carvão ativado e WBI são prováveis de apresentar benefícios clínicos significativos no tratamento do doente intoxicado. XAROPE DE IPECA O xarope de ipeca contém dois alcaloides eméticos que trabalham tanto no sistema nervoso central (SNC) como localmente no trato GI a fim de produzir vômitos. Na década de 1960, a Academia Americana de Pediatria (AAP) fez campanha para a disponibilidade sem receita médica de ipeca e na década de 1980 recomendou que ipeca fosse dada aos pais no momento da visita de 6 meses da criança ao pediatra, juntamente com uma discussão sobre estratégias de prevenção da intoxicação. Desde aquele tempo, estudos não conseguiram documentar um impacto clínico significativo do uso de ipeca e têm documentado múltiplos eventos adversos do seu uso. O vômito induzido por ipeca é especialmente contraindicado após a ingestão de cáusticos (ácidos e bases), hidrocarbonetos e agentes propensos a causar o início rápido de sintomas cardiovasculares ou do SNC. O uso abusivo de ipeca e a toxicidade cardíaca são descritos em alguns adolescentes com bulimia, e o xarope de ipeca tem sido utilizado em casos de transtorno factício por procuração. Após uma revisão das evidências e avaliação dos riscos e benefícios do uso de ipeca, a Academia Americana de Pediatria não recomenda o uso de xarope de ipeca. O artigo de posicionamento de 2004 da Academia Americana de Toxicologia Clínica (AACT)/Associação Europeia de Centros de Controle de Intoxicações e Toxicologia Clínica (EAPCCT) sugere que o uso de ipeca no DE seja abandonado. Uma nova revisão pela Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações em 2005 sugere que o uso de ipeca fora do hospital seja somente considerado sob consulta com um médico toxicologista ou centro de controle de intoxicação se todas as características a seguir forem atendidas: • Haverá um atraso de 1 hora antes de a criança chegar a um centro médico de emergência e o ipeca pode ser administrado entre 30 e 90 minutos da ingestão. • Existe um risco significativo de toxicidade grave para o paciente. • Não há contraindicações ao uso de ipeca (veja anteriormente). • Não há alternativa terapêutica disponível para diminuir a absorção GI. • O uso de ipeca não afetará negativamente a terapia mais definitiva que pode ser prestada no hospital. LAVAGEM GÁSTRICA A lavagem gástrica envolve a colocação de um tubo no estômago para aspirar os conteúdos, seguida de lavagem com líquido, geralmente soro fisiológico. Embora a lavagem gástrica tenha sido usada rotineiramente por muitos anos, dados objetivos não documentam ou sustentam uma eficácia clinicamente relevante. Isso é particularmente verdadeiro para crianças, uma vez que nestas apenas sondas com lúmen pequeno podem ser usadas. A lavagem é demorada, pode induzir a bradicardia por meio de uma resposta vagal à colocação de tubo, pode atrasar a administração de um tratamento mais definitivo (carvão ativado), e, na melhor das hipóteses, remover apenas uma fração do conteúdo gástrico. Assim, na maioria das situações clínicas, o uso de lavagem gástrica não é mais recomendado. Em consulta a um centro de controle de intoxicação ou toxicologista, a lavagem pode ser considerada no caso extremamente raro de uma criança que se apresenta muito rapidamente (30-60 min) após a ingestão de um agente altamente tóxico para o qual a terapia com 11/09/13 8:59 AM PARTE XVII Seção 1 Doenças Infecciosas CONSIDERAÇÕES GERAIS Capítulo 164 Diagnóstico Microbiológico Anita K.M. Zaidi e Donald A. Goldmann O diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas está fundamentado em um ou mais dos seguintes procedimentos: exame direto de amostras por microscopia ou técnicas antigênicas; isolamento de microrganismos através de culturas; testes sorológicos para detectar o desenvolvimento Seção 2 de anticorpos (diagnóstico sorológico) e identificação molecular do genoma de patógenos (DNA, RNA). Os clínicos devem selecionar os testes e tipo de amostra apropriados e, sempre que possível, informar ao microbiologista quais os agentes etiológicos suspeitos, porque esta informação facilita a seleção da abordagem mais econômica para o diagnóstico. Outras funções do laboratório de microbiologia incluem testar a sensibilidade a drogas antimicrobianas e assessorar o epidemiologista do hospital na detecção e no esclarecimento da epidemiologia das infecções hospitalares. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. MEDIDAS PREVENTIVAS Capítulo 165 Práticas de Imunização Walter A. Orenstein e Larry K. Pickering A imunização é uma das medidas mais benéficas e de baixo custo para a prevenção de doenças. Como resultado de vacinação eficaz e segura, a varíola foi erradicada e a pólio está perto da erradicação em todo o mundo; o sarampo e a rubéola já não são endêmicos nos Estados Unidos. A incidência da maioria das outras doenças da infância preveníveis por vacinação obteve redução ≥ 99% na morbidade anual existente antes do desenvolvimento da vacina correspondente (Tabela 165-1). Uma análise das medidas eficazes de prevenção para uso extenso, recomendadas pela U.S. Preventive Services Task Force, relatou que a imunização na infância recebeu um escore perfeito, com base na carga de doença clinicamente evitável e no custo-benefício. A imunização é o processo de induzir imunidade contra uma doença específica. A imunidade pode ser adquirida passivamente por meio da administração de preparações contendo anticorpos ou induzida ativamente pela administração de vacina ou toxoide para estimular o sistema imune a produzir uma resposta imune humoral e/ou celular prolongada. A partir de 2011, bebês, crianças e adolescentes são rotineiramente vacinados contra 16 doenças nos Estados Unidos. A vacina contra o papilomavírus humano HPV tem sido recomendada rotineiramente para meninas de 11-12 anos de idade, com nova dose para as mulheres por volta dos 26 anos. Uma das vacinas contra o HPV, a HPV4, é recomendada para uso opcional em pacientes do sexo masculino com idade entre 11-18 anos para a prevenção de verrugas genitais. IMUNIDADE PASSIVA A imunidade passiva é adquirida com a administração de anticorpos pré-formados com a finalidade de conferir proteção transitória contra um agente infeccioso. Os produtos utilizados incluem imunoglobulinas Tabela 165-1 MORBIDADE REPRESENTATIVA DO SÉCULO XX, CASOS EM 2009, E MUDANÇA DOENÇA Varíola Difteria Sarampo Caxumba Coqueluche Poliomielite (forma paralítica) Rubéola Síndrome da rubéola congênita Tétano H. influenzae tipo b e não tipado (<5 anos) CASOS ANUAIS DO SÉCULO XX ANTERIORES AO DESENVOLVIMENTO DA VACINA CASOS DE 2009 29.005 21.053 503.217 162.344 200.752 19.794 47.745 152 580 20.000 0 0 71 1.991 16.858 1 3 2 18 213 REDUÇÃO (%) 100* 100* >99 >99 92 >99 > 99 >99 97 99 META DE COBERTURA PARA 2010 EM CRIANÇAS SAUDÁVEIS DE 19-35 MESES DE IDADE — 4 doses, ≥90% 1 dose, ≥90% 1 dose, ≥90% 4 doses, ≥90% 3 doses, ≥90% 1 dose, ≥ 90% 1 dose, ≥90% 4 doses, 90% ≥3 doses, ≥90% COBERTURA EM JULHO DE 2009 — 84% 90% 90% 84% 93% 90% 90% 84% 84% *Registros baixos. Adaptada de Roush SW, Murphy TV; Vaccine-preventable Disease Table Working Group: Historical of comparisons of morbidity and mortality for vaccine-preventable diseases in the United States, JAMA 298:2155–2163, 2007; e Hinman AR, et al: Vaccine preventable diseases and immunizations, MMWR Morbid Mortal Wkly Rep 60:2011 (no prelo). 881 C0085.indd 881 16/09/13 4:46 PM 882 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas (IG) administradas por via intramuscular (IM); preparações com IG específicas ou hiperimunes administradas por via IM; IG intravenosa (IGIV), preparações específicas ou hiperimunoglobulinas administradas por via IV; anticorpos de origem animal; anticorpos monoclonais; e IG humana subcutânea (SC), que foi licenciada para tratar pacientes com imunodeficiências primárias. A imunidade passiva também pode ser conferida naturalmente por meio da passagem transplacentária de anticorpos maternos durante a gestação. Os anticorpos maternos podem fornecer proteção durante o primeiro mês de vida de um bebê e durante a amamentação. A proteção contra algumas doenças pode persistir por até um ano após o nascimento. As principais indicações para a imunização passiva são fornecer proteção para crianças imunodeficientes com defeitos de linfócito B que têm dificuldade para produzir anticorpos; pessoas expostas a doenças infecciosas ou que estão sob risco iminente de exposição mas não há tempo suficiente para que desenvolvam resposta imune ativa à vacina; e pessoas com determinadas doenças infecciosas, como parte de um tratamento específico (Tabela 165-2). Imunoglobulina Intramuscular A imunoglobulina (IG) é uma solução estéril que contém anticorpos, em geral derivados de um fracionamento com etanol frio, de grandes pools de plasma humano de adultos. As concentrações de anticorpos refletem a exposição a doenças infecciosas e a imunização dos doadores Tabela 165-2 IMUNOGLOBULINAS E PREPARAÇÕES ANTISSORO DE ANIMAIS PRODUTO Imunoglobulina para injeção intramuscular Imunoglobulina intravenosa (IGIV) Imunoglobulina para hepatite B (IM) Imunoglobulina antirrábica (IM) Imunoglobulina antitetânica (IM) Imunoglobulina para varicela-zóster (VZIG) (IM) ou IGIV IGIV para citomegalovírus Palivizumabe (anticorpo monoclonal) (IM) Imunoglobulina para vacínia (IV) Botulismo IVIG humano Antitoxina da difteria, equina Antitoxina botulínica trivalente (A, B, E) e bivalente (A, B), equina PRINCIPAIS INDICAÇÕES Terapia de reposição nas imunodeficiências primárias Profilaxia da hepatite A Profilaxia do sarampo Terapia de reposição nas imunodeficiências primárias Doença de Kawasaki Trombocitopenia imunomediada Infecção pelo HIV em pacientes pediátricos Hipogamaglobulinemia da leucemia linfocítica crônica de célula B No transplante de células hematopoéticas em adultos para prevenir a doença do enxerto versus hospedeiro e infecções Podem ser úteis em uma variedade de outras condições Profilaxia pós-exposição Prevenção de infecção perinatal em lactentes nascidos de mãe HBsAg+ Profilaxia pós-exposição Profilaxia após lesões Tratamento do tétano Profilaxia pós-exposição de pessoas suscetíveis com alto risco para complicações da varicela Profilaxia da doença nos receptores de transplante soronegativos Profilaxia contra o vírus sincicial respiratório (VSR) para crianças (Cap. 252) Evitar ou modificar eventos adversos graves após vacinação antivariólica causada por replicação do vírus vacinal Tratamento de botulismo infantil Tratamento da difteria Tratamento de botulismo alimentar e de feridas De Passive immunization. In Pickering LK, Baker CJ, Kimberlin DW, et al, editors: Red Book 2006: report f the Commitee on Infectious Diseases, ed 28, Elk Grove Village, IL, 2009, American Academy of Pediatrics. C0085.indd 882 do plasma. A IG contém 15-18% de proteínas, predominantemente IgG, e é administrada por via intramuscular. O uso intravenoso da IG intramuscular humana é contraindicado. Não há casos conhecidos de transmisssão de agentes infecciosos, como da hepatite viral e HIV, através da IG. As indicações maiores para a IG são a terapia de reposição para crianças com distúrbios que levam à deficiência de anticorpos e a imunização passiva contra sarampo e hepatite A. Para a terapia de reposição, a dose habitual de IG é de 100 mg/ kg ou 0,66 mL/kg mensalmente. O intervalo usual entre as doses é de 2-4 semanas, dependendo das concentrações de IgG. Na prática, a IGIV substituiu a IGIM para essa indicação. A IG pode ser usada para evitar ou modificar o sarampo se for administrada em crianças suscetíveis nos primeiros seis dias após a exposição (dose usual de 0,25 mL/kg para crianças imunocompetentes, 0,5 mL/kg para crianças imunocomprometidas; dose máxima de 15 mL) e para evitar ou modificar a HepA se for administrada às crianças nos primeiros 14 dias após a exposição (dose usual de 0,02 mL/kg). A IG também pode ser administrada para profilaxia de HepA a pessoas que viajam internacionalmente para áreas endêmicas de HepA (0,06 mL/kg) e a crianças muito jovens para receber a vacina da HepA (<1 ano de idade). Em crianças com menos de 12 meses de idade, adultos com mais de 40 anos e crianças e adultos suscetíveis com imunodeficiências ou doença hepática crônica subjacente, é preferível utilizar a IG em relação à imunização para hepatite A. Em pessoas com idade entre 12 meses e 40 anos, a vacina da HepA é preferível à IG para a profilaxia pós-exposição e para a proteção de pessoas que viajam para áreas onde a HepA é endêmica. A reação adversa mais comum à IG é a ocorrência de dor e desconforto no local da injeção e, menos comumente, rubor, dor de cabeça, calafrios e náuseas. Reações mais graves são raras e incluem dor no peito, dispneia, anafilaxia e colapso sistêmico. Os pacientes com deficiência de IgA podem produzir anticorpos contra as quantidades mínimas de IgA presentes nas preparações de IG e desenvolver reações com a repetição das doses. Essas reações podem incluir febre, calafrios e síndrome semelhante ao choque. Como essas reações são raras, o exame para deficiências seletivas de IgA não é recomendado. Imunoglobulina Intravenosa (IGIV) A IGIV é preparada a partir do plasma de doadores adultos através do fracionamento a álcool e é modificada para possibilitar o uso intravenoso. A IGIV é predominantemente IgG e é testada para se assegurar títulos mínimos do anticorpos contra difteria, HepB, sarampo e pólio. Preparações líquidas e em pó estão disponíveis. As principais indicações recomendadas da IGIV são o tratamento de reposição nas imunodeficiências; o tratamento da doença de Kawasaki, para evitar anormalidades da artéria coronária e encurtar o tempo de doença; a prevenção de infecções bacterianas graves em crianças com HIV; a prevenção de infecções bacterianas graves em pessoas com hipogamaglobulinemia na leucemia crônica de células B; a trombocitopenia imunomediada; e a profi laxia de infecções após transplante de medula óssea. Além disto, a IGIV pode ser útil para os pacientes com síndrome do choque tóxico grave, síndrome de Guillain-Barré e anemia por parvovírus B19. A IGIV é usada para muitos outros distúrbios com base na experiência clínica. Ela pode ser usada na prevenção pós-exposição da varicela se a IG varicela-zóster não estiver disponível. As reações à IGIV variam de 1-15%. Algumas dessas reações parecem estar relacionadas à velocidade de infusão e podem ser mitigadas com a sua redução. Essas reações incluem febre, cefaleia, mialgia, calafrios, náuseas e vômitos. Reações mais graves raramente são relatadas, e incluem reações anafilactoides, distúrbios tromboembólicos, meningite asséptica e insuficiência renal. Preparações de Imunoglobulina Específicas Preparações de imunoglobulina hiperimune são derivadas de doadores com títulos elevados de anticorpos contra agentes específicos e projetadas para proporcionar proteção contra esses agentes (Tabela 165-2). Preparações com Soro Hiperimune de Animais As preparações são derivadas de cavalos. A fração IG é concentrada com a utilização de sulfato de amônia, e alguns desses produtos são posteriormente tratados com enzimas para reduzir as reações a 16/09/13 4:46 PM Capítulo 165 Práticas de Imunização ■ 883 proteínas estranhas. A partir de 2011, duas preparações com soro de cavalos estão disponíveis para seres humanos: a antitoxina diftérica, que é usada para tratar a difteria, e a antitoxina botulínica, que está disponível para uso em adultos com botulismo, mas que não deve ser utilizada em crianças, para as quais o uso de IGIV botulismo (Baby-BIG), uma antitoxina de origem humana, está licenciada nos Estados Unidos. Deve-se tomar muito cuidado antes da administração desses soros de animais em função de seu potencial para induzir reações alérgicas graves. Isso inclui fazer um teste de sensibilidade antes da administração, dessensibilização, se necessário, e tratamento das eventuais reações, como episódios febris, doença do soro e anafilaxia. Anticorpos Monoclonais Os anticorpos monoclonais são preparações de anticorpos produzidos contra um único antígeno. Eles são produzidos em massa a partir de um hibridoma, criado pela fusão de uma célula B produtora de anticorpos com uma célula imortal de crescimento rápido, como uma célula de câncer. O principal anticorpo monoclonal usado em doenças infecciosas é o palivizumabe, que pode evitar doença grave pelo vírus sincicial respiratório (VSR) entre crianças com idade ≤24 meses com doença pulmonar crônica (DPC, também chamada de displasia broncopulmonar), com histórico de nascimento prematuro, cardiopatias congênitas ou doenças neuromusculares. A American Academy of Pediatrics (AAP) desenvolveu recomendações específicas para o uso de palivizumabe (Cap. 252). A IGIV-VSR, globulina hiperimune formulada para administração intravenosa, não é mais produzida nos Estados Unidos. Os anticorpos monoclonais também são usados na prevenção de rejeição a transplantes e no tratamento de alguns tipos de câncer e doenças autoimunes. Os anticorpos monoclonais contra interleucina 2 (IL-2) e fator de necrose tumoral  (TNF-) estão sendo usados como parte da abordagem terapêutica para pacientes com uma variedade de neoplasias malignas e doenças autoimunes. Os eventos adversos graves associados ao palivizumabe são, primariamente, alguns raros casos de anafilaxia e reações de hipersensibilidade. As reações adversas aos anticorpos monoclonais direcionados à modificação da resposta imune, como os anticorpos contra IL-2 ou TNF, podem ser mais graves, como a síndrome de liberação de citocina, com febre, calafrios, tremores, dor torácica, imunossupressão e infecções por vários microrganismos, incluindo micobactérias. IMUNIZAÇÃO ATIVA As vacinas são definidas como microrganismos, inteiros ou partes deles, administrados para prevenir uma doença infecciosa. As vacinas podem consistir em microrganismos inteiros inativados (p. ex., pólio e hepatite A); partes do microrganismo (p. ex., coqueluche acelular, papilomavírus humano [HPV] e HepB); cápsulas de polissacarídeos (p. ex., vacinas polissacarídicas pneumocócicas e meningocócicas); cápsulas de polissacarídeo conjugadas com proteínas (p. ex., vacinas conjugadas Hib, pneumocócica e meningocócica), microrganismos vivos atenuados (sarampo, caxumba, rubéola, varicela, rotavírus e vacinas de vírus infl uenza vivo atenuado) e toxoides (tétano e difteria) (Tabela 165-3). Um toxoide é uma toxina bacteriana modificada que deixa de ser tóxica, mas ainda é capaz de induzir resposta imune ativa. As vacinas podem conter vários outros componentes além do antígeno imunizante. O líquido para suspensão pode ser água estéril ou solução salina, mas também um líquido complexo com pequena quantidade de proteínas ou outros componentes, provenientes do sistema biológico usado para cultivar os imunobiológicos. Agentes conservantes, estabilizadores e antimicrobianos são usados para inibir o crescimento bacteriano e evitar a degradação do antígeno. Esses componentes podem incluir gelatina, 2-fenoxietanol e agentes antimicrobianos específicos. Os conservantes são adicionados aos frascos com doses múltiplas de vacinas, principalmente para evitar contaminação bacteriana pela punção repetida do frasco. No passado, muitas vacinas para crianças continham timerosal, um conservante que contém etil mercúrio. Em 1999, foi iniciada a remoção do timerosal das vacinas para crianças, como medida de precaução, em função da ausência de dados sobre o perigo desse conservante. Isso foi realizado mudando-se a apresentação para dose única. As únicas vacinas com timerosal do programa recomendado para crianças pequenas são as preparações C0085.indd 883 contra influenza. Os adjuvantes são usados em algumas vacinas para aumentar a resposta imune. Nos Estados Unidos, os únicos adjuvantes atualmente licenciados pela Food and Drug Administration (FDA) são os sais de alumínio e o ASO4, um adjuvante que contém hidróxido de alumínio e monofosforil lipídio A. As vacinas com adjuvantes devem ser injetadas profundamente na massa muscular para evitar irritação local, formação de granulomas e necrose associados à administração intradérmica ou SC. As vacinas podem induzir imunidade por estimulação da formação de anticorpos, da imunidade celular ou ambos. A proteção induzida pela maioria das vacinas parece ser mediada primariamente por linfócitos B, que produzem anticorpos. Esses anticorpos podem inativar toxinas; neutralizar vírus e evitar sua fixação a receptores celulares; facilitar a fagocitose e morte de bactérias; interagir com o complemento para lisar bactérias; e evitar a aderência às superfícies mucosas interagindo com a superfície celular bacteriana. A maioria das respostas do linfócito B necessita da assistência dos linfócitos T-helper CD4. Essas respostas dependentes do linfócito T tendem a induzir níveis altos de anticorpos funcionais com alta avidez, amadurecidos com o tempo, indo de uma resposta primária com IgM até a produção de IgG persistente por longo prazo, e induzir memória imunológica que leva a aumento da resposta com os reforços. As vacinas dependentes de linfócito T com porções de proteínas induzem boas respostas imunes mesmo em lactentes jovens. Em contraste, os antígenos polissacarídeos induzem respostas de linfócitos B sem ajuda dos linfócitos T. Essas vacinas independentes de linfócito T estão associadas a respostas imunológicas pobres em crianças com menos de dois anos de idade, imunidade de curta duração e ausência de aumento de resposta ou booster com a exposição repetida ao antígeno. Para superar os problemas das vacinas polissacarídicas simples, os polissacarídeos têm sido conjugados, ou covalentemente ligados, com carreadores de proteínas, convertendo a vacina em uma vacina dependente de linfócito T. Ao contrário das vacinas polissacarídicas simples, as vacinas conjugadas induzem anticorpos com maior avidez, memória imunológica que conduz a respostas de reforço com a exposição repetida ao antígeno, imunidade de longa duração e imunidade de rebanho pela redução de portadores do microrganismo. Até 2009, nos Estados Unidos, havia vacinas conjugadas licenciadas para evitar as doenças por Hib, pneumococos e meningococos. Os anticorpos séricos podem ser detectados em 7-10 dias após a injeção do antígeno. Em geral, os anticorpos produzidos inicialmente são classe IgM, que pode fixar complemento. Os anticorpos IgM tendem a diminuir à medida que os anticorpos IgG aumentam. Os anticorpos IgG tendem a atingir um pico aproximadamente um mês após a vacinação e, na maioria das vacinas, persistem por algum tempo após a série primária de vacinação. Respostas secundárias ou de reforço booster ocorrem mais rapidamente e resultam da proliferação rápida de linfócitos T e B de memória. A avaliação da resposta imune à maioria das vacinas é realizada pela mensuração de anticorpos séricos. Embora a detecção de anticorpos séricos em níveis considerados protetores após a vacinação possa indicar imunidade, a ausência de anticorpos detectáveis com o passar do tempo não significa necessariamente suscetibilidade a doença. Algumas vacinas podem induzir uma memória imunológica que leva a uma resposta anamnéstica ou de reforço com a exposição ao microrganismo, protegendo contra a doença. Em alguns casos, a resposta imune celular é usada para avaliar o estado imune. Para algumas vacinas (p. ex., pertussis acelular), não há correlação sorológica de proteção aceita As vacinas com vírus vivos atenuados recomendadas rotineiramente para crianças e adolescentes incluem as de sarampo, caxumba e rubéola (MMR), rotavírus e varicela. Além disso, uma vacina com vírus vivos atenuados de influenza adaptada ao frio (VVAI) está disponível como alternativa para a vacina contra influenza inativada, para uso em crianças de 2-18 anos de idade sem afecções que as coloquem no grupo de alto risco para complicações da influenza. Vacinas com vírus vivos atenuados tendem a induzir respostas imunes de longa duração. Elas se replicam, frequentemente, de maneira semelhante à que ocorre nas infecções naturais até que uma resposta imune interrompa a reprodução. A maioria das vacinas com vírus vivos é administrada com esquemas de 1-2 doses. O objetivo da repetição da dose, como segunda dose da vacina MMR, é induzir uma resposta imune inicial nas pessoas que não respondem à primeira dose. 16/09/13 4:46 PM 884 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Tabela 165-3 VACINAS ATUALMENTE DISPONÍVEIS NOS ESTADOS UNIDOS POR TIPO PRODUTO Vacina de antraz adsorvida Vacina de bacilo Calmette-Guérin (BCG) Toxoides da difteria e tétano e vacina pertussis acelular (DTPa) DTPa com Haemophilus influenzae tipo b (DTaP/Hib) DTPa − hepatite B − vacina de pólio inativada (DTPa-HepB-VPI) DTPa com VPI e Hib (DTPa-VPI/Hib) DTPa e vacina de pólio inativada (DTPa-VPI) Vacina conjugada de Hib (Hib) Vacina da hepatite A (HepA) Vacina contra hepatite A e hepatite B (HepA-HepB) Vacina da hepatite B (HepB) Vacina Hib-hepatite B (Hib-HepB) Vacina contra o papilomavírus humano (bivalente) (HPV2) e (quadrivalente) (HPV4) Vacina de vírus influenza inativado (VTI) Vacina de vírus vivo atenuado de influenza, intranasal (VVAI ou LAIV, de life atenuated influenza virus) Vacina antiencefalite japonesa Vacina de sarampo, caxumba e rubéola (MMR) Vacina de sarampo, caxumba, rubéola, varicela (MMRV) Vacina meningocócica conjugada contra sorogrupos A, C, W135 e Y (MCV4) Vacina polissacarídea meningocócica contra sorogrupos A, C, W135 e Y (MPSV4) Vacina pneumocócica conjugada (13-valente) (VPC13) Vacina de polissacarídeo pneumocócico (23-valente) (VPSP23) Poliomielite (inativada, com potência aumentada) (VPI) Vacinas antirrábicas (de célula diploide humana e de embrião de pinto purificada) Vacinas contra o rotavírus (VR5 e VR1) Vacina da varíola Toxoides do tétano e difteria adsorvidos (Td, tipo adulto) Toxoides do tétano e difteria adsorvidos e vacina pertussis acelular (Tdpa) Vacina tifoide (polissacarídea) Vacina tifoide (oral) Vacina de varicela Vacina da febre amarela TIPO Filtrado livre de células de componentes que incluem o antígeno protetor Cepa de micobactérias vivas atenuadas para prevenção da tuberculose em circunstâncias muito limitadas Toxoides da difteria e tétano e componentes purificados e detoxificados da Bordetella pertussis Polissacarídeos de DTPa e Hib conjugados ao toxoide do tétano DTPa com antígeno de superfície da hepatite B produzida por meio de técnicas recombinantes em levedura com vírus da pólio inteiros inativados DTPa com vírus da pólio inativados inteiros e polissacarídeo do Hib conjugado a toxoide tetânico DTaP com vírus da pólio inativados inteiros Polissacarídeo conjugado a toxoide do tétano ou proteína da membrana externa do meningococo do tipo B Vírus inteiro inativado Vacina combinada de hepatite A e B HBsAg produzida por meio de técnicas recombinantes em levedura Vacina combinada de hepatite B e Hib. O componente Hib é polissacarídeo conjugado à proteína da membrana externa de meningococo do grupo B Proteínas L1 do capsídeo do HPV tipos 6, 11, 16, 18 e para prevenir câncer do colo do útero e verrugas genitais (HPV4) e os tipos 16 e 18 para prevenir o câncer cervical (HPV2) Vacina trivalente (A/H3N2, A/H1N1 e B) e vacina inativada purificada contendo hemaglutinina (H) e neuraminidase (N) de cada tipo de vírus e outros componentes Vacina de vírus vivo atenuado trivalente, adaptada ao frio, termossensível, contendo os genes H e N de cepas selvagens reordenadas para ter os 6 outros genes de progenitor adaptados ao frio Vírus inteiro inativado e purificado Vírus vivos atenuados Vírus vivos atenuados Polissacarídeo de cada sorogrupo conjugado ao toxoide diftérico ou CRM197 Polissacarídeos de cada um dos sorogrupos Polissacarídeos pneumocócicos conjugados a uma forma não tóxica de toxina da difteria CRM197 Contém 13 sorotipos responsáveis por mais de 80% das doenças invasivas em crianças pequenas antes da liberação da vacina Polissacarídeos pneumocócicos de 23 tipos sorológicos responsáveis por 85-90% das doenças por bacteremia nos EUA Vírus inteiro inativado Vírus inteiro inativado Vacina pentavalente do rotavírus bovino (RV5); vírus vivos atenuados reordenados e vírus vivos atenuados humanos (RV1) Vírus da vacínia, um vírus pox atenuado que fornece proteção cruzada contra a varíola Toxoide do tétano com quantidade reduzida de toxoide da difteria em comparação ao toxoide diftérico usado para crianças com menos de 7 anos de idade Toxoide do tétano com quantidade reduzida de toxoide da difteria e vacina da coqueluche acelular, para serem usados em adolescentes e adultos e em crianças de 7-9 anos de idade que não foram devidamente imunizados com DTPa Polissacarídeo capsular Vi de Salmonella typhi Cepa viva atenuada Ty21a de Salmonella typhi Cepa viva atenuada 0ka Cepa viva atenuada 17D Dados de Centers for Disease Control and Prevention: U.S. vaccine names (site). www.cdc.gov/vaccines/about/terms/USvaccines.html. Acessado em 4 de março de 2011. As demais vacinas do esquema recomendado para crianças e adolescentes são vacinas inativadas. As vacinas inativadas tendem a exigir múltiplas doses para induzir uma resposta imune adequada, e é mais provável que necessitem de reforços para manter a mesma imunidade que as vacinas com vírus vivo atenuado. Entretanto, algumas vacinas inativadas parecem induzir imunidade de longa duração talvez por toda a vida, após um esquema primário, como a vacina anti-HepB e a vacina de pólio inativa (IPV). SISTEMA DE VACINAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS Desenvolvimento de Vacinas O conhecimento científico básico sobre um microrganismo, sua patogenia e as respostas imunes consideradas de proteção é financiado primariamente por fundos governamentais para pesquisas acadêmicas, C0085.indd 884 embora a indústria privada desempenhe um papel importante (Fig. 1651). A indústria privada em geral assume o papel principal de conduzir as potenciais vacinas através dos testes pré-clínicos em seres humanos, até os experimentos clínicos com seres humanos. Há três fases de ensaios clínicos pré-licenciamento: a fase I, envolvendo geralmente menos de 100 participantes para avaliar a segurança e a dosagem; fase II, envolvendo várias centenas de participantes ou mais para refinar a segurança e a dosagem, e fase III ou estudos principais, que pode envolver milhares ou dezenas de milhares de participantes. Os experimentos da fase III são a base principal para o licenciamento. Após desenvolvimento clínico bem-sucedido, o patrocinador o submete à FDA para o licenciamento da vacina. As estimativas de custo para o desenvolvimento de cada vacina chegam a 800 milhões de dólares ou mais. Após a liberação pela FDA, o monitoramento da segurança e eficácia pós-liberação é realizado em centenas de milhares ou milhões de pessoas. 16/09/13 4:46 PM Capítulo 165 Práticas de Imunização ■ 885 Vaccine development testing Desenvolvimento e testeand de vacinas Submissão à FDA para a Biologics License Application (BLA) Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados (VRBPAC) Comitê Consultivo Informa sobre as Práticas de Imunização (AICP) Informa FDA licensure Licenciamento FDA CDC Consideração consideration do CDC Recommendations for use Recomendações para uso published publicado in noMMWR MMRV State laws Leis estaduais Informa AAP Board of Consideração doDirectors Conselho consideration de Diretores AAP Comitê de Doenças Infecciosas (COID) Recommendations for use Recomendações para uso publishedem in Pediatrics publicado Pediatrics Uptake and financing Captação e financiamento Figura 165-1 Desenvolvimento e testes de vacina Publicpúblico sector Setor Private sector Setor privado Produção de Vacinas A produção de vacinas é primariamente responsabilidade da indústria privada. A maioria das vacinas recomendadas rotineiramente para crianças é produzida por apenas um fabricante de vacinas. Apenas as vacinas Hib, anti-HepB, HPV, rotavírus, VMC4, contra os toxoides da difteria e do tétano e coqueluche acelular (DTPa), e contra os toxoides do tétano e difteria, e coqueluche acelular (Tdap) para adolescentes e adultos, têm vários fabricantes. A VPI isolada tem apenas um fabricante, mas a VPI também está disponível na combinação de DTPa-HepB-IPV e DTPa-VPI de outro fabricante. A vacina contra influenza para crianças com idade ≤2 anos é produzida por dois fabricantes. As vacinas MMR, MMRV, varicela, VPC13 e Td também são produzidas por mais de um fabricante. Política de Vacinação Há dois comitês importantes que recomendam as políticas de vacinação de crianças: Committee on Infectious Diseases (COID) da AAP (Red Book Committee) e Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Pelo menos uma vez por ano, a AAP, a ACIP e a American Academy of Family Physicians (AAFP) publicam um programa de imunização infantil e de adolescentes harmonizado (www.cdc.gov/vaccines/recs/ schedules/default.htm). O COID consiste primariamente em acadêmicos especialistas em doenças infecciosas pediátricas que mantêm contato com pediatras praticantes, organizações profissionais e agências governamentais como FDA, CDC e National Institutes of Health (NIH). As recomendações do COID devem ser aprovadas pelo Conselho Diretor da AAP. O ACIP é composto por 15 membros que são acadêmicos especialistas em doenças infecciosas (tanto de crianças como de adultos), médicos de família, profissionais de saúde pública estadual e municipal, enfermeiras e consumidores. O ACIP também tem extenso intercâmbio com as principais sociedades médicas, agências governamentais, assistência gerenciada e outros. As recomendações da AAP são publicadas no Red Book e nas edições da revista Pediatrics. As recomendações do ACIP, disponíveis em www.cdc.gov/vaccines/pubs/ACIP-list.htm, são oficiais apenas após aprovação do diretor do CDC, o que conduz à publicação no Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). Financiamento das Vacinas Cerca de 55-60% das vacinas rotineiramente administradas a crianças e adolescentes com menos de 19 anos de idade são compradas por meio de um contrato minucioso negociado pelo governo federal com os fabricantes de vacinas licenciadas. Há três fontes principais de recursos financeiros que podem comprar vacinas por meio desse contrato. C0085.indd 885 nos Estados Unidos. (Modificada de Pickering LK, Orenstein WE: Development of pediatric vaccine recommendations and policies. Semin Pediatr Infect Dis 13[3]:148–154, 2002.) A maior parte advém do programa federal Vaccines for Children (VFC). O programa VFC cobre as crianças com direito ao Medicaid, crianças sem qualquer seguro (não seguradas), índios americanos e nativos do Alasca. Além disso, crianças que têm seguro que não cobre a imunização (subseguradas) podem ter cobertura do VFC, mas apenas se forem a um centro de saúde federal qualificado (Federal Qualified Health Center – FQHC) (http://www.cms.gov/center/fqhc.asp). Ao contrário de outras fontes públicas de financiamento que exigem a aprovação discriminada dos fundos pelos corpos legislativos, os recursos para VFC são imediatamente disponibilizados para as novas recomendações desde que o ACIP vote a favor da vacina e a recomende para uso no VFC, o governo federal negocie um contrato e o Office of Management and Budger (OMB) forneça os recursos. O programa de VFC pode fornecer vacinas gratuitas para os provedores privados participantes. A segunda maior fonte de financiamento federal é o 317 Discretionary Federal Grant Program, para estados e locais selecionados. Esses recursos devem ser apurados anualmente pelo Congresso, mas, ao contrário da VFC, não tem exigências de elegibilidade para o uso. A terceira principal origem de recursos é a verba orçamentária do estado. O programa de VFC em si não cobre os custos de aplicação das vacinas. O Medicaid cobre as taxas de aplicação das crianças matriculadas nesse programa. Os pais das outras crianças elegíveis para o VFC devem pagar pela aplicação de seu próprio bolso, embora haja uma lei que estipula que ninguém elegível para o programa pode ter o acesso às vacinas negado porque não pode pagar a taxa de aplicação. A Affordalde Care Act pode fazer mudanças no financiamento. Monitoramento da Segurança das Vacinas O monitoramento da segurança da vacina é responsabilidade da FDA, do CDC e dos fabricantes de vacinas, e parte essencial desse monitoramento depende dos relatos para o Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS). Os eventos adversos após imunização podem ser relatados por telefone ou através de um formulário VAERS que pode ser obtido em www.vaers.hhs.gov. Os relatos isolados de casos da VAERS podem ser úteis para a formulação de hipóteses sobre se as vacinas estão causando determinadas síndromes clínicas, mas em geral não são úteis para avaliar o papel das vacinas como causa do evento adverso. Isso ocorre porque a maioria das síndromes clínicas que acompanham a vacinação é semelhante às síndromes que ocorrem na ausência de vacinação. Para avaliação da causalidade, frequentemente são necessários estudos epidemiológicos que comparem a incidência do evento adverso após a vacinação com a incidência em não vacinados. Uma incidência mais alta em vacinados dá consistência à hipótese de reação vacinal. 16/09/13 4:46 PM 886 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas O Vaccine Safety Datalink (VSD) consiste em um registro de pacientes internados e ambulatoriais de algumas das maiores organizações de assistência dos Estados Unidos e facilita a avaliação da causalidade. Além disso, uma rede de avaliação da segurança da imunização clínica (CISA) foi estabelecida para aconselhar médicos da assistência primária sobre a avaliação e o tratamento dos eventos adversos (www.cdc.gov/ vaccinesafety/Activities/CISA.html). O Institute of Medicine (IOM) revisou independentemente uma variedade de considerações sobre a segurança das vacinas (disponível em www.iom.edu/imsafety e Tabela 165-4). O IOM não encontrou qualquer instância com evidências que favoreçam a aceitação da ligação causal postulada entre o evento adverso e a vacinação. O National Vaccine Injury Compensation Program (NVICP), instituído em 1988, é projetado para indenizar pessoas que sofreram lesões em função da administração de vacinas no programa de imunização na infância e adolescência. O programa é financiado por meio de um imposto de consumo de 0,75 dólar por doença evitada por dose. A partir de 2010, todas as vacinas rotineiramente recomendadas que protegem as crianças contra 16 doenças são cobertas por esse programa. O NVICP foi estabelecido para fornecer um sistema sem falhas. Existe uma tabela de lesões relacionadas e períodos de tempo. Todas as pessoas que alegam ter lesões em função da administração de vacinas têm de se registrar no programa. Se a lesão atender aos requisitos da tabela, a indenização é automática. Caso contrário, o reclamante tem a responsabilidade de provar a causalidade. Se a indenização for aceita, o reclamante não pode processar o fabricante ou o médico que administrou a vacina. Se o reclamante rejeitar o resultado do julgamento do sistema de indenizações pode recorrer ao sistema para casos de negligência, mas isso raramente ocorre. As informações sobre NVICP estão disponíveis no 1-800-338-2382 (Estados Unidos) e www.hrsa.gov/vaccinecompensation/. A lei exige que todos os médicos que administram vacinas cobertas pelo programa entreguem um guia de instruções, o Vaccine Information Statement (VIS), aos pais ou ao responsável pela criança em cada consulta antes da administração das vacinas. Informações sobre o VIS podem ser obtidas em www.cdc.gov/ vaccines/pubs/vis/default.htm. Distribuição das Vacinas Para assegurar sua potência, as vacinas devem ser armazenadas nas temperaturas recomendadas antes e depois da reconstituição (www. cdc.gov/vaccines/recs/storage/default.htm). As datas de validade devem ser observadas e as vacinas vencidas devem ser descartadas. As vacinas liofilizadas frequentemente têm prazos de estocagem mais longos. Entretanto, o prazo de estocagem das vacinas reconstituídas geralmente é curto, variando de 30 minutos para a vacina da varicela até 8 horas para a vacina MMR. Todas as vacinas apresentam uma via preferencial de administração, que é especificada nas bulas e nas recomendações da AAP e ACIP. A maioria das vacinas inativadas, como DTaP, HepA, HepB, Hib, VII, VPC13, VMC4 e Tdpa, é aplicada por via intramuscular (IM). Em contraste, as vacinas de vírus vivos atenuados comumente usadas, MMR, MMRV e varicela, devem ser aplicadas por via subcutânea, e a vacina contra o rotavírus é aplicada por via oral. VPI e PSP23 (vacina polis- Tabela 165-4 REGISTROS DO COMITÊ DE REVISÃO DA SEGURANÇA EM IMUNIZAÇÕES DO INSTITUTE OF MEDICINE, 2001-2004 RELATÓRIO Vacina de sarampo-caxumba-rubéola e autismo Vacinas contendo timerosal e distúrbios de neurodesenvolvimento Imunizações múltiplas e disfunção imune Vacina contra hepatite B e doenças neurológicas desmielinizantes Contaminante SV40 de vacina da pólio e câncer Vacinações e morte súbita inesperada na infância Vacinas de influenza e complicações neurológicas Vacinas e autismo DATA DE LIBERAÇÃO Abril de 2001 Outubro de 2001 Fevereiro de 2002* Maio de 2002 Outubro de 2002 Março de 2003 Outubro de 2003 Maio de 2004 *Revisões sobre a relação entre vacinas e asma, diabetes e infecções heterólogas. Dados de http://www.iom.edu/imsafety. De Cohn AC et al: Immunizations in the US: a rite of passage, Pediatr Clin North Am 52:669–693, 2005. C0085.indd 886 sacarídea pneumocócica) podem ser administradas por via IM ou SC. Nas injeções IM, o músculo anterolateral da coxa é o local preferencial em lactentes e crianças pequenas. O comprimento recomendado da agulha varia com a idade e o tamanho da criança, indo de 1,5 cm para lactentes recém-nascidos, 2,5 cm para lactentes de 2-12 meses de idade e 2,5-3 cm para crianças mais velhas. Em adolescentes e adultos, o músculo deltoide do braço é o local preferencial para aplicação IM com comprimento de agulha de 2,5-3 cm, dependendo do tamanho do paciente. A maioria das injeções IM pode ser feita com agulhas 23-25. Para injeções SC, os comprimentos de agulha geralmente variam de 1,5-2 cm com agulhas 23-25. PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO RECOMENDADO Todas as crianças nos Estados Unidos devem ser vacinadas contra 15 doenças (Figs. 165-2 e 165-3) (cronograma atualizado anualmente disponível em http://www.cdc.gov/vaccines/recs/acip/default.htm). As meninas de 11-12 anos de idade também devem receber a vacina anti-HPV. Os meninos podem receber a vacina anti-HPV4 para evitar verrugas genitais, mas é opcional. A vacina anti-HepB é recomendada em um esquema de três doses que se inicia ao nascimento. A dose ao nascimento é crucial para crianças nascidas de mãe positiva para o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) ou cujo estado imune seja desconhecido. A série da DTPa é composta por cinco doses. A quarta dose de DTPa pode ser administrada a partir dos 12 meses de idade, desde que tenham se passado seis meses da terceira dose e haja possibilidade de a criança não retornar aos 15-18 meses de idade. Uma dose de reforço, com a formulação para adultos, é recomendada aos 11-12 anos de idade. Adolescentes com 13-18 anos de idade que perderam a dose de reforço da Tdpa dos 11-12 anos de idade devem receber uma única dose de Tdpa se completaram a série DTPa/difteria, tétano e coqueluche (DTP). A Tdap pode ser dada com qualquer intervalo após a última Td. Existem três preparações licenciadas de vacinas com antígeno Hib isolado. A vacina conjugada com toxoide tetânico (PRP-T) é aplicada em uma série de quatro doses, e a vacina Hib conjugada com a proteína da membrana externa do meningococo (PRP-OMP) é recomendada em uma série de três doses. A terceira vacina Hib é licenciada como reforço para crianças de quinze meses a 4 anos de idade. A VII é recomendada para todas as crianças de seis meses a 18 anos de idade. As crianças com menos de nove anos de idade que estão sendo vacinadas pela primeira vez necessitam de duas doses com intervalo de pelo menos quatro semanas. Se essas crianças receberam apenas uma dose de VII na estação de gripe anterior, precisam receber duas doses na estação de gripe seguinte. No entanto, se as duas doses forem aplicadas em uma estação de gripe, apenas uma dose é necessária em cada estação subsequente. A VII em geral é administrada, nos Estados Unidos, em outubro ou novembro, embora possa trazer benefícios até mesmo quando administrada até fevereiro ou março, pois as estações da gripe tipicamente atingem o pico em fevereiro. A VPI deve ser administrada aos dois, quatro, 6-18 meses e 4-6 anos de idade. A PCV13 é recomendada aos dois, quatro, seis e 12-15 meses de idade. A dose final da série VPI deve ser administrada com idade ≥4 anos, independentemente do número de doses anteriores, e o intervalo mínimo entre a terceira e a quarta dose é de seis meses. A MMR deve ser administrada aos 12-15 meses de idade, com uma segunda dose aos 4-6 anos. A vacina contra a varicela deve ser dada aos 12-18 meses de idade e aos 4-6 anos. Nas crianças com 4-6 anos de vida, a utilização da vacina quadrivalente, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (MMRV), é preferível em relação à aplicação da MMR e contra a varicela separadamente. No entanto, aos 12-15 meses de idade, na dose inicial, em função do aumento de convulsões febris associadas à MMRV, é preferível o uso da MMR e da vacina contra a varicela separadamente. A vacina da hepatite A, licenciada para administração em crianças com idade ≥12 meses, é hoje recomendada para administração universal aos 12-23 meses de idade e para determinados grupos de alto risco. As duas doses na série devem ser administradas pelo menos seis meses de intervalo entre elas. Uma série de duas doses de vacina meningocócica conjugada bivalente (VMC4) é recomendada para todos os adolescentes com 11-12 anos e aos 16 anos de idade. Além disso, a VMC4 deve ser administrada a pessoas de 2-55 anos de idade com afecções subjacentes que 16/09/13 4:46 PM Programa de imunização recomendado para pessoas de 0-6 anos de idade — Estados Unidos, 2011 Para aqueles que ficaram para trás ou começaram tarde, ver o programa de atualização vacinas “catch-up” Vacina Idade Nascimento HepB Hepatite B1 1 mês 2 meses 4 meses 6 meses VR VR 2 HepB Rotavirus 15 meses Veja nota 3 de rodapé DTPa DTPa DTPa Haemophilus influenza tipo b4 Hib Hib Hib4 Hib Pneumocócica5 VPC VPC VPC PCV VPI VPI 3 Difteria, tétano, pertussis 6 Vírus da pólio inativado 18 meses 19–23 meses 2–3 anos 4–6 anos HepB VR 2 12 meses DTPa DTPa VPSP VPI VPI Influenza (anualmente) Varicella Influenza7 Sarampo, caxumba, rubéola8 9 Varicela MMR Veja nota de rodapé 8 MMR Varicela Veja nota de rodapé 9 Varicela HepA (2 doses) Hepatite A10 11 Meningocócica Faixa de idade recomendada para todas as crianças. Faixa de idade recomendada para certos grupos de alto risco. Série HepA VMC4 Esse programa inclui as recomendações em vigor a partir de 21 de dezembro de 2010. Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser administrada na consulta subsequente, quando indicado e se possível. O uso de vacinas combinadas normalmente é preferível à aplicação separada de seus componentes com vacinas equivalentes. As considerações devem incluir a avaliação do fornecedor, a preferência do paciente e o potencial para eventos adversos. Os fornecedores devem consultar o Comitê Consultivo relevante sobre as práticas de imunização para recomendações detalhadas: http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/aclp-list.htm. Os eventos adversos clinicamente significativos que seguem a imunização devem ser relatados ao Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) em http://www.vaers.hhs.gov ou pelo telefone em 800-822-7967. O uso de nomes e fontes comerciais é apenas para identificação e não implica endosso pelo Departamento de Saúde e de Serviços Humanitários dos Estados Unidos. 1. Vacina da hepatite B (HepB). (Idade mínima: ao nascimento) Ao nascimento: • Administrar HepB monovalente em todos os recém-nascidos antes da alta do hospital. • Se a mãe for positiva para o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), administrar HepB e 0,5 mL de imunoglobulina da hepatite B (IGHB) nas primeiras 12 horas após o nascimento. • Se o estado da mãe em relação ao HBsAg for desconhecido, administrar HepB nas primeiras 12 horas após o nascimento. Determinar o estado de HBsAg da mãe assim que possível e, se for HBsAg positiva, administrar IGHB (no máximo até 1 semana de vida). Doses seguintes à dose de nascimento: • A segunda dose deve ser administrada com 1-2 meses de idade. A HepB monovalente deve ser usada nas doses administradas antes de seis semanas de vida. • Os lactentes nascidos de mãe HBsAg positiva devem ser submetidos à pesquisa de anticorpo anti-HBsAg, 1-2 meses após receber pelo menos 3 doses da série HepB, com idade entre 9-18 meses (em geral na consulta subsequente de puericultura). • É possível administrar 4 doses de HepB quando são administradas vacinas combinadas após a dose ao nascimento. • Os lactentes que não receberam a dose ao nascimento devem receber 3 doses de HepB com a idade de 0, 1 e 6 meses. • A dose final (terceira ou quarta) na série de HepB deve ser administrada até a idade de 24 semanas. 2. Vacina contra rotavírus (VR). (Idade mínima: 6 semanas) • Administrar a primeira dose na idade de 6-14 semanas (idade máxima: 14 semanas e 6 dias). Não iniciar a vacinação em crianças com 15 semanas ou mais de idade. • A idade máxima para a dose final na série é de 8 meses. • Se for administrada a Rotarix nas idades de 2 e 4 meses, a dose dos 6 meses não está indicada. 3. Toxoides da difteria e tétano e vacina de pertussis acelular (DTPa). (Idade mínima: 6 semanas) • A quarta dose de DTPa pode ser administrada a partir dos 12 meses de idade, desde que tenham se passado 6 meses desde a terceira dose. 4. Vacina conjugada de Haemophilus influenza tipo b (Hib). (Idade mínima: 6 semanas) • Se a PRP-OMP (PedvaxHIB® ou Comvax® [HepB-Hib]) for administrada com 2 e 4 meses de idade, a dose dos 6 meses de idade não está indicada. • A Hiberix® não deve ser usada nas doses de 2, 4 ou 6 meses de idade na série primária, mas pode ser usada como dose final em crianças de 12 meses até 4 anos. 5. Vacina pneumocócica. (Idade mínima: 6 semanas para vacina pneumocócica conjugada [VPC]; 2 anos para vacina polissacarídica pneumocócica [VPSP]) • A VPC é recomendada para todas as crianças com menos de 5 anos. Administrar 1 dose de VPC em todas as crianças saudáveis entre 24-59 meses de idade que não estiverem com a vacinação completa para a idade. • Uma série de VPC começada com a VPC sete-valente (VPC7) deve ser completada com a VPC treze-valente (VPV13). • Uma única dose complementar de VPC13 é recomendada para todas as crianças entre 14-59 meses de idade que tenham recebido uma série de VPC7 na idade apropriada. • Uma única dose complementar de VPC13 é recomendada para crianças entre 60-71 meses de idade com afecções médicas subjacentes, que tenham recebido a série de VPC7 na idade apropriada. • A dose complementar de PCV13 deve ser administrada em até 8 semanas após a dose anterior de PCV7. Consulte MMVR 2010:59(N. RR-11). • Administrar a VPSP pelo menos 8 semanas após a última dose de VPC em crianças com 2 anos ou mais, com determinadas afecções médicas subjacentes, incluindo implante coclear. 6. Vacina de poliovírus inativado (VPI). (Idade mínima: 6 semanas) • Se 4 ou mais doses forem administradas antes dos 4 anos de idade, uma dose adicional deve ser administrada com a idade de 4-6 anos. • A dose final na série deve ser administrada com quatro anos e pelo menos 6 meses após a dose anterior. 7. Vacina da influenza (sazonal). (Idade mínima: 6 meses para vacina de influenza inativada trivalente; 2 anos para vacina de vírus influenza vivo atenuado [VVAI]) • Para pessoas saudáveis não grávidas com idade entre 7 a 18 anos (i. é., aquelas que não apresentam afecções médicas subjacentes que as predisponham para complicações da influenza), tanto a VVAI quanto a VII podem ser usadas. • Administrar 2 doses (com intervalo de pelo menos 4 semanas) em crianças com idade entre 6 meses e 8 anos que receberam a vacina contra a influenza sazonal pela primeira vez ou que foram vacinadas pela primeira vez durante a estação anterior de influenza mas receberam apenas 1 dose. • As crianças com 6 meses a 8 anos de idade que não receberam a vacina monovalente H1N1 no ano anterior devem receber 2 doses da vacina sazonal no ano subsequente. Consulte MMWR 2010;59(No RR-8):33-34. 8. Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR). (Idade mínima: 12 meses) • A segunda dose pode ser administrada antes dos 4 anos de idade, desde que tenham se passado 4 semanas desde a primeira dose. 9. Vacina da varicela. (Idade mínima: 12 meses) • A segunda dose pode ser administrada antes dos 4 anos de idade, desde que tenham se passado 3 meses desde a primeira dose. • Para crianças entre 12 meses e 12 anos o intervalo mínimo recomendado entre doses é de 3 meses. No entanto, se a segunda dose for administrada pelo menos quatro semanas após a primeira, ela pode ser considerada válida. 10. Vacina da hepatite A (HepA). (Idade mínima: 12 meses) • Administrar 2 doses com pelo menos 6 meses de intervalo. • A HepA é recomendada para crianças com mais de 23 meses que vivam em áreas onde os programas de vacinação têm como alvo crianças mais velhas, com risco maior para infecção, ou para aquelas em que a imunidade contra hepatite A é desejável. 11. Vacina meningocócita conjugada quadrivalente (VMC4). (Idade mínima: 2 anos) • Administrar 2 doses de VMC4 com até 8 semanas de intervalo em crianças com 2-10 anos de idade e deficiência persistente de complemento ou asplenia funcional ou anatômica, e 1 dose a cada 5 anos subsequentemente. • As pessoas com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que foram vacinadas com VMC4 devem receber 2 doses com pelo menos 8 semanas de intervalo. • Administrar 1 dose de VMC4 em crianças de 2-10 anos de idade que viajam para países com doença altamente endêmica ou epidêmica e durante surtos provocados por um sorogrupo de vacina. • Administrar a VMC4 em crianças com risco contínuo para doença meningocócica que foram vacinadas com VMC4 anteriormente ou vacina polissacarídica meningocócica, três anos após uma primeira dose ter sido administrada com idade entre 2-6 anos. Os Programas de Imunização Recomendados para Pessoas de 0-18 Anos de Idade são aprovados pelo Advisory Committee on Immunization Practices (http://www.cdc. gov/vaccines/recs/acip), pela American Academy of Pediatrics (http://www.aap.org) e pela American Academy of Family Physicians (http://aafp.org). Departamento de Saúde e Serviços Humanitários • Centers for Disease Control and Prevention Figura 165-2 Esquema de imunização recomendado para pessoas com idade entre 0 e 6 anos — Estados Unidos, 2011. (De www.cdc.gov/vaccines/recs/ schedules/child-schedule.htm. Acessado em 14 de fevereiro de 2011.) C0085.indd 887 16/09/13 4:46 PM Programa de Imunização Recomendado para Pessoas com Idade entre 7-18 Anos de Idade Estados Unidos, 2011 Para aqueles que ficaram para trás ou começaram tarde, ver a tabela abaixo e o programa de atualização de vacinas “catch-up” Vacina Idade 7–10 anos Tétano, difteria, coqueluche1 2 Papilomavírus humano Meningocócica3 2 ver nota de rodapé VMC4 11–12 anos 13–18 anos Tdpa Tdpa HPV (3 doses) (mulheres) Série HPV VMC4 VMC4 Faixa de idade recomendada para todas as crianças Influenza VMC4 (anualmente) 4 Influenza Pneumocócica 5 Pneumocócica Hepatite A6 Série HepA Hepatite B7 Série HepB Vírus da pólio inativado8 Série IPV Sarampo, caxumba e rubéola9 Série MMR Varicela10 Série Varicela Faixa de idade recomendada para a imunização de atualização “catch-up” Faixa de idade recomendada para certos grupos de alto risco Esse programa inclui as recomendações em vigor a partir de 21 de dezembro de 2010. Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser administrada na consulta subsequente, quando indicado e possível. O uso de uma combinação de vacinas normalmente é preferível à aplicação separada de seus componentes com vacinas equivalentes. As considerações devem incluir a avaliação do fornecedor, a preferência do paciente e o potencial para eventos adversos. Os fornecedores devem consultar o Advisory Committee on Immunization Practices sobre as práticas de imunização para recomendações detalhadas: http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/aclp-list.htm. Os eventos adversos clinicamente significativos que seguem a imunização devem ser relatados ao Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) em http://www.vaers.hhs.gov ou por telefone em 800-822-7967. 1. Toxoides do tétano e difteria e vacina pertussis acelular (Tdpa) tipo adulto. (Idade mínima: 10 anos para Boostrix® e 11 anos para Adacel TM) • Pessoas com idade entre 11-18 anos que não receberam a Tdpa devem receber uma dose seguida por doses de reforço de Td a cada 10 anos. • Pessoas com idade de 7-10 anos que não estão totalmente imunizadas contra a coqueluche (incluindo aquelas que nunca tomaram vacina contra coqueluhe ou com estado vacinal desconhecido para essa doença) devem receber uma única dose de Tdpa. Consulte o programa de atualização vacinal “catch-up” se houver necessidade de doses adicionais de vacinas com toxoides do tétano e difteria. • A Tdpa pode ser administrada independentemente do intervalo de tempo desde a última vacina com toxoides do tétano e difteria. 2. Vacina do papilomavírus humano (HPV). (Idade mínima: 9 anos) • A vacina HPV quadrivalente (HPV4) ou bivalente (HPV2) é recomendada para a prevenção de pré-cânceres e cânceres cervicais em mulheres. • A HPV4 é recomendada para a prevenção de pré-cânceres e cânceres cervicais e verrugas genitais em mulheres. • A HPV4 pode ser administrada em uma série de 3 doses para homens com idade entre 9-18 anos para reduzir a probabilidade de verrugas genitais. • Administrar a segunda dose 1-2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a segunda (pelo menos 24 semanas após a primeira dose). 3. Vacina meningocócica conjugada quadrivalente (VMC4). (Idade mínima: 2 anos) • Administrar VMC4 com a idade de 11-12 anos com dose de reforço aos 16 anos. • Administrar 1 dose entre 13-18 anos de idade se não houver vacinação prévia. • Pessoas que receberam a primeira dose entre 13-15 anos devem receber uma dose de reforço entre 16-18 anos de idade. • Administrar 1 dose em estudantes recém-chegados não vacinados que vivam em alojamentos. • Administrar 2 doses com pelo menos 8 semanas de intervalo em crianças com 2-10 anos de idade e deficiência persistente de complemento ou asplenia funcional ou anatômica, e 1 dose a cada 5 anos subsequentemente • As pessoas infectadas pelo HIV que foram vacinadas com VMC4 devem receber 2 doses com pelo menos 8 semanas de intervalo. • Administrar 1 dose de VMC4 em crianças de 2-10 anos de idade que viajam para países com doença altamente endêmica ou epidêmica e durante os surtos causados por um sorogrupo da vacina. • Administrar VMC4 em crianças com risco continuado para doença meningocócica que tenham sido vacinadas anteriormente com VMC4 ou vacina polissacarídea meningocócica após 3 anos (se a primeira dose foi administrada na idade de 2-6 anos) ou após 5 anos (se a primeira dose foi administrada aos 7 anos de idade ou mais). 4. Vacina de influenza (sazonal) • Para pessoas saudáveis não grávidas com idade entre 7-18 anos (isto é, aquelas que não apresentam afecções médicas subjacentes que as predisponham a complicações da influenza), tanto a VVAI quanto a VII podem ser usadas. • Administrar 2 doses (com intervalo de pelo menos 4 semanas) em crianças com idade entre 6 meses e 8 anos que recebem a vacina contra a influenza sazonal pela primeira vez ou que foram vacinadas pela primeira vez durante a estação anterior de influenza mas receberam apenas 1 dose. • As crianças com 6 meses a 8 anos de idade que não receberam a vacina monovalente H1N1 no ano anterior devem receber 2 doses da vacina sazonal no ano subsequente. Consulte MMWR 2010;59 (N. RR-8):33-34. 5. Vacinas pneumocócicas • Uma única dose da vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) pode ser administrada em crianças com idade de 6-18 anos com asplenia funcional ou anatômica, infecção pelo HIV ou outra afecção imunossupressora, implante coclear ou fístula liquórica. Consulte MMWR 2010;59 (N. RR-11). • A dose de VPC13 deve ser administrada pelo menos até 8 semanas após uma dose anterior de VPC7. • Administrar a vacina polissacarídea pneumocócica pelo menos 8 semanas após a última dose de VPC em crianças com 2 anos de idade ou mais quando houver afecções médicas subjacentes, incluindo implante coclear. Uma única revacinação deve ser feita após 5 anos em crianças com asplenia funcional ou anatômica ou com afecção imunossupressora. 6. Vacina da hepatite A (HepA). • Administrar 2 doses com intervalo de pelo menos 6 meses. • A HepA é recomendada para crianças com mais de 23 meses de idade que vivam em áreas onde os programas de vacinação têm como alvo crianças mais velhas com maior risco de infecção ou quando a imunidade contra a hepatite A é desejável. 7. Vacina da hepatite B (HepB). • Administrar a série de 3 doses em pessoas não vacinadas anteriormente. Para pessoas com vacinação incompleta, siga o programa de atualização vacinal “catch-up”. • Uma série de 2 doses (com pelo menos 4 meses de intervalo) de Recombivax HB® do tipo adulto é licenciada para crianças com 11-15 anos de idade. 8. Vacina de vírus pólio inativado (VPI). • A dose final da série deve ser administrada com 4 anos ou mais e com intervalo de pelo menos 6 meses após a dose anterior. • Se tanto a VPO como a VPI foram administradas como parte de uma série, um total de 4 doses deve ser administrado, independentemente da idade atual da criança. 9. Vacina de sarampo, caxumba e rubéola (MMR). • O intervalo mínimo entre as 2 doses de MMR é de 4 semanas. 10. Vacina da varicela. • Para pessoas com idade entre 7-18 anos sem evidências de imunidade adquirida (consulte MMWR 2007;56[N. RR-4]), administrar 2 doses se não houver vacinação anterior, ou a segunda dose, se apenas 1 dose tiver sido administrada. • Para pessoas com idade entre 7-12 anos, o intervalo mínimo recomendado entre as doses é de 3 meses. Contudo, se a segunda dose foi administrada pelo menos 4 semanas após a primeira dose, ela pode ser aceita como válida. • Para pessoas com 13 anos ou mais, o intervalo mínimo entre as doses é de 4 semanas. Os Programas de Imunização Recomendados para Pessoas de 0-18 Anos de Idade foram aprovados pelo Advisory Committee on Immunization Practices (http://www.cdc.gov/vaccines/recs/acip), pela American Academy of Pediatriacs (http://www.aap.org) e pela American Academy of Family Physicians (http://aafp.org). Departamento de Saúde e Serviços Humanitários • Centers for Disease Control and Prevention Figura 165-3 Esquema de imunização recomendado para pessoas com idade entre 7-18 anos — Estados Unidos, 2011. (De www.cdc.gov/vaccines/recs/ schedules/child-schedule.htm. Acessado em 14 de fevereiro de 2011.) C0085.indd 888 16/09/13 4:46 PM Capítulo 165 Práticas de Imunização ■ 889 as coloquem em situação de alto risco para doença meningocócica. Pessoas com afecções de alto risco devem receber duas doses de MCV4 com intervalo de dois meses seguidas de doses de reforço. As vacinas do papilomavírus humano bivalentes (HPV4 ou HPV2) são recomendadas em uma série de três doses para a prevenção de pré-câncer e câncer cervicais em mulheres. A HPV4 pode ser administrada em uma série de três doses para meninas e meninos de 9-18 anos de idade, para reduzir a probabilidade de aquisição de verrugas genitais. A segunda dose deve ser administrada 1-2 meses após a primeira; a terceira é administrada seis meses após a primeira. Duas vacinas contra o rotavírus estão disponíveis: RotaTeq (RV5) e Rotarix (RV1). Em ambas, a primeira dose pode ser administrada com, no mínimo, seis semanas de vida e, no máximo, 14 semanas e seis dias. A dose final da série deve ser administrada até os oito meses de idade, no máximo. A vacina RV5 é administrada em três doses com pelo menos quatro semanas de intervalo. A vacina RV1 é administrada em duas doses com pelo menos 4 semanas de intervalo. O esquema atual, excluindo-se a vacina contra influenza, poderia exigir até 31 injeções, com 22 delas antes dos dois anos de idade. A vacinação contra a gripe a partir de seis meses de idade poderia somar 20 injeções em 18 anos de idade. Para reduzir a carga de injeções, há várias vacinas combinadas disponíveis: DTPa-VPI/Hib (Pentacel, Sanofi Pasteur,, Swiftwater, PA), DTaP-IPV-HepB (Pediarix, GlaxoSmithKline, Research Triangle Park, NC), Hib (PRP-OMP) -HepB (COMVAX, Merck, West Point, PA), MMRV (ProQuad, Merck, West Point, PA), DTaP-VPI (Kinrix, GlaxoSmithKline) e DTaP/Hib (TriHIBit, Sanofi Pasteur). A pentacel é indicada para as primeiras quatro doses de DTaP e Hib, geralmente administradas aos dois, quatro, seis e 15-18 meses de idade, e reduz o número de injeções de 11 para quatro. A VPI pode ser administrada como parte da Pentacel, mas uma dose adicional de VPI está indicada no quarto aniversário ou depois. A Pediarix pode ser usada para as primeiras três doses das três vacinas, reduzindo o número de injeções de nove para três. A Comvax pode ser usada com uma série de três doses com dois, quatro e 12-15 meses de vida e potencialmente reduz o número de injeções de seis (ou oito se outra preparação Hib for usada) para três. A Kinrix é licenciada como reforço da quinta dose de DTaP e quarta dose de VPI; a TriHIBit é licenciada como a quarta dose das séries Hib e DTPa. Como uma dose da vacina da HepB é recomendada ao nascimento, quando as combinações são usadas, o que não pode ser feito antes de seis semanas de vida, pode ser usada uma série de quatro doses dessa vacina, contando a dose ao nascimento. O esquema de imunização recomendado para crianças e adolescentes estabelece uma consulta de rotina para adolescentes aos 11-12 anos de idade. Os reforços de VMC4 e Tdap devem ser administrados nessa consulta, e a vacina contra HPV pode ser iniciada. A vacina contra a gripe deve ser administrada anualmente. Além disso, a consulta dos 11-12 anos de idade também é o momento oportuno para revisar todas as vacinas que a criança recebeu anteriormente, para fornecer qualquer dose que não tenha sido administrada e revisar outros serviços preventivos apropriados para a idade. A consulta aos 11-12 anos de idade estabelece uma oportunidade importante para incorporar outras vacinas. Informações sobre o estado atual de novos licenciamentos de vacina e recomendações para o uso podem ser obtidas em http://aapredbook.aapublications.org/news/vaccstatus. shtml e www.fda.gov/BiologicsBloodVaccines/Vaccines/ApprovedProducts/UCM093833. Para crianças com atraso de pelo menos um mês em suas vacinas há programas de atualização disponíveis para crianças de quatro meses a 18 anos de idade (Fig. 165-4); também há um programa interativo de imunização para crianças <6 anos de idade em www.cdc.gov/vaccines/ recs/schedules/child-schedule.htm#catchup). VACINAS RECOMENDADAS EM CIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS Várias vacinas são recomendadas para crianças com maior risco de complicações por doenças preveníveis ou para crianças com maior risco de exposição a essas doenças. A VPC13 é recomendada para todas as crianças com <5 anos com afecções que as coloque em situações de alto risco para doença C0085.indd 889 pneumocócica. Essa recomendação inclui as crianças com doença falciforme e outras hemoglobinopatias falciformes, incluindo as hemoglobinas SS, S-C ou S–-talassemia, ou crianças que são funcional ou anatomicamente asplênicas; crianças com infecção por HIV; crianças que têm doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas e pulmonares crônicas (exceto asma), diabetes mellitus ou fístula liquórica. Também estão incluídas as crianças com afecções imunossupressoras, incluindo neoplasias malignas (p. ex., leucemia, linfoma, doença de Hodgkin), insuficiência renal crônica ou síndrome nefrótica; crianças que recebem quimioterapia imunossupressora, inclusive corticoterapia sistêmica de longa duração; e crianças que receberam transplante de órgão sólido. Além dessas, crianças com implantes cocleares devem ser vacinadas. Crianças com alto risco para doença pneumocócica também devem receber a vacina polissacarídea PSP23 para promover imunidade a sorotipos que não estão presentes na vacina conjugada 13 valente. A PSP23 em crianças com dois anos ou mais deve ser administrada menos de 6-8 semanas após a conclusão da série de VPC13. Duas doses de PSP23 são recomendadas, com intervalo de cinco anos entre as doses. A imunização de crianças com >5 anos sem vacinação prévia com afecções de alto risco deve ser realizada com uma dose de VPC13 ou uma dose de PSP23. A MCV4 é recomendada para pessoas com HIV, crianças com asplenia anatômica ou funcional, deficiências persistentes de componente do complemento ou de properdina e como parte de programas de controle de surto. A VMC4 é a preferida e está licenciada para crianças com 2-10 anos de idade, com afecções subjacentes de alto risco. Várias vacinas estão disponíveis para crianças com viagem programada para áreas do mundo onde determinadas doenças infecciosas são comuns, além das vacinas do programa oficial (Tabela 165-5). As vacinas para viajantes incluem febre tifoide, HepA, HepB, encefalite japonesa, VMC4 ou PSM4, raiva e febre amarela, dependendo da localização e circunstâncias da viagem. O sarampo ainda é endêmico em muitas partes do mundo. Crianças de 6-11 meses de idade podem receber uma dose de MMR antes da viagem. Entretanto, as doses de vacina contra sarampo recebidas antes do primeiro aniversário não devem ser computadas no esquema de MMR recomendado, que é de duas doses. Informações adicionais sobre vacinas para viajantes internacionais podem ser encontradas em www.cdc.gov/travel/content/ vaccinations.aspx. As recomendações de vacinas para crianças com imunodeficiências, tanto primárias (hereditárias) como secundárias (adquiridas), variam de acordo com o distúrbio de base, o grau do déficit imune, o risco de exposição à doença e a vacina (Tabela 165-6). A imunização de crianças com imunodeficiência pode motivar os questionamentos seguintes: a incidência ou a gravidade de algumas doenças evitáveis por vacinas são mais altas e, portanto, determinadas vacinas são recomendadas especificamente para determinados distúrbios; as vacinas podem ser menos eficazes durante o período de imunocompetência alterada e pode haver necessidade de repetição quando a imunocompetência é restaurada; por causa da imunocompetência alterada, algumas crianças e adolescentes podem apresentar maior risco de reações adversas após receber vacinas com vírus vivos. As vacinas de vírus vivos atenuados geralmente são contraindicadas nas pessoas imunocomprometidas. As exceções incluem a MMR, que pode ser administrada em criança com infecção por HIV, desde que a criança esteja assintomática ou tenha sintomas sem evidências de imunossupressão grave, e a vacina contra varicela, que pode ser administrada em crianças infectadas pelo HIV se a contagem de linfócitos CD4+ for de pelo menos 15%. A MMRV não é recomendada nessas situações. A imunocompetência alterada é considerada um risco para rotavírus; no entanto, a vacina é contraindicada em crianças com imunodeficiência combinada grave. Vacinas inativadas podem ser administradas em crianças imunocomprometidas, embora sua eficácia possa não ser a ideal, dependendo do déficit imune. Crianças com deficiência de complemento podem receber todas as vacinas, incluindo vacinas com vírus vivo atenuado. Em contrapartida, as crianças com distúrbios fagocíticos podem receber tanto vacinas virais inativadas como com vírus vivo atenuado, mas não vacinas com bactérias vivas atenuadas. Os corticosteroides podem provocar supressão do sistema imune. As crianças que recebem corticosteroides (dose ≥2 mg/kg/dia ou ≥20 mg/dia de prednisona ou equivalente) por 14 dias ou mais não devem receber vacinas com vírus vivos até que o tratamento seja 16/09/13 4:46 PM Calendário de Imunização “Catch-up” para Pessoas com Iidade entre 4 Meses e 18 Anos que Iniciam Tardiamente ou Apresentam Atraso de 1 Mês ou Mais na Vacinação — Estados Unidos, 2011 A tabela abaixo fornece programas de atualização e intervalos mínimos entre as doses para crianças cuja vacinação está atrasada. Uma série de vacinas não precisa ser reiniciada, independentemente do tempo que se passou entre as doses. Usar a seção apropriada para a idade da criança. PESSOAS COM IDADE DE 4 MESES A 6 ANOS Intervalo Mínimo entre as Doses Dose 2 para Dose 3 Vacina Idade Mínima para Dose Dose 1 para Dose 2 Hepatite B1 Ao nascimento 4 semanas 8 semanas (e pelo menos 16 semanas após a primeira dose) Rotavírus2 6 semanas 4 semanas 4 semanas2 Difteria, tétano, pertussis3 6 semanas 4 semanas 6 semanas 6 meses 8 semanas (como dose final) Essa dose é necessária apenas em crianças com 12-59 meses que receberam 3 doses antes dos 12 meses de idade 8 semanas (como dose final para crianças saudáveis) se a primeira dose tiver sido administrada com 12 anos ou mais de idade ou a idade atual for de 24-59 meses 4 semanas Se a idade atual for menor que 12 meses 8 semanas (como dose final para crianças saudáveis) Se a idade atual for 12 meses ou mais Nenhuma dose extra é necessária Para crianças saudáveis se a primeira dose tiver sido administrada com 24 meses ou mais Nenhuma dose extra é necessária Para crianças saudáveis, se a dose anterior tiver sido administrada com 24 meses de idade ou mais 8 semanas (como dose final) Essa dose é apenas necessária para crianças com 12-59 meses de idade que receberam 3 doses antes dos 12 meses de idade ou para criança de alto risco que receberam 3 doses em qualquer idade 4 semanas 8 semanas (como dose final) Se a primeira dose tiver sido administrada com a idade de 12-14 meses 4 semanas Se a primeira dose for administrada em idade de até 12 meses 6 semanas 6 meses3 4 semanas Nenhuma dose extra é necessária se a 1ª dose for administrada com 15 meses de idade ou mais Pneumocócica5 Dose 4 para Dose 5 4 semanas4 Se a idade atual for menor que 12 meses 8 semanas (como dose final)4 Se a idade atual for 12 meses ou mais e a primeira dose tiver sido administrada em idade de até 12 meses e a segunda dose for administrada com menos de 15 meses Nenhuma dose extra é necessária se a dose anterior tiver sido administrada com 15 meses de idade ou mais 4 semanas Se a primeira dose for administrada até os 12 meses Haemophilus influenzae tipo b4 Dose 3 para Dose 4 Vírus da pólio inativado6 6 semanas 4 semanas Sarampo, caxumba e rubéola7 12 meses 4 semanas Varicela8 12 meses 3 meses Hepatite A9 12 meses 6 meses 6 meses6 PESSOAS COM IDADE ENTRE 7-18 ANOS Tétano, difteria/ tétano, difteria, pertussis10 Papilomavírus humano11 7 anos 4 semanas Se a primeira dose tiver sido administrada com menos de 12 meses de idade 6 meses Se a primeira dose tiver sido administrada com 12 meses de idade ou mais 4 semanas Rotina de intervalos entre as doses conforme recomendado (mulheres)11 9 anos Hepatite A9 12 meses 6 meses Hepatite B1 Aonascimento 4 semanas 8 semanas (e pelo menos 16 semanas após primeira dose) 6 semanas 4 semanas 4 semanas6 Sarampo, caxumba e rubéola7 12 meses 4 semanas Varicela8 12 meses Vírus da pólio inativado6 6 meses Se a primeira dose tiver sido administrada com menos de 12 meses de idade 6 meses6 3 semanas Se a pessoa tiver menos de 13 anos de idade 4 semanas Se a pessoa tiver 13 anos ou mais de idade 1. Vacina da hepatite B (HepB). • Administrar a série de 3 doses nas pessoas não vacinadas anteriormente. • A idade mínima para a terceira dose de HepB é 24 semanas. • A série de 2 doses (com intervalo de pelo menos 4 meses) da Recombivax HB® tipo adulto está licenciada para crianças com idade entre 11-15 anos. 2. Vacina de rotavírus (RV). • A idade máxima para a primeira dose é de 14 semanas e 6 dias de idade. A vacinação não deve ser iniciada em crianças com idade de 15 semanas ou mais. • A idade máxima para a dose final na série é de 8 meses. • Se a primeira e a segunda doses foram com Rotarix, a terceira dose não está indicada. 3. Vacina de toxoides da difteria e tétano e pertussis acelular (DTPa). • A quinta dose não é necessária se a quarta dose tiver sido administrada com 4 anos de idade ou mais. 4. Vacina conjugada anti-Haemophilus influenzae tipo b (Hib). • Uma dose da vacina Hib deve ser considerada para as pessoas não vacinadas com 5 anos de idade ou mais que apresentem anemia falciforme, leucemia ou infecção por HIV ou tenham sido submetidas a esplenectomia. • Se as 2 primeiras doses foram de PRP-OMP (PedvaxHIB® ou Comvax®) e administradas com 11 meses ou menos, a terceira (e última) dose deve ser administrada entre 12-15 meses de idade, com intervalo de pelo menos 8 semanas após a segunda dose. • Se a primeira dose foi administrada com idade entre 7-11 meses, a segunda dose deve ser administrada pelo menos 4 semanas depois, com dose final na idade entre 12-15 meses. 5. Vacina pneumocócica • Administrar 1 dose da vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) em todas as crianças saudáveis com idade entre 24-59 meses com qualquer programa de VPC incompleto (VPC7 ou VPC13). • Para as crianças com idade entre 24-71 meses com afecções médicas subjacentes, administrar 1 dose de VPC 13 se houver 3 doses de VPC aplicadas anteriormente ou administrar 2 doses de PCV13, com pelo menos 8 semanas de intervalo, se houver menos de 3 doses de VPC aplicadas anteriormente. • Uma única dose de VPC 13 é recomendada para determinadas crianças com afecções médicas subjacentes até os 18 anos de idade. Para detalhes, consulte as tabelas específicas para a idade. • Administrar a vacina polissacarídea pneumocócica (VPSP) para as crianças com 2 anos de idade ou mais com determinadas afecções médicas subjacentes, incluindo implante coclear, pelo menos 8 semanas após a última dose de VPC. Uma única revacinação deve ser administrada após 5 anos em crianças com asplenia funcional ou anatômica ou afecção imunossupressora. Consulte MMWR 2010;59 (N. RR-11). 6. Vacina de vírus da pólio inativado (VPI). • A dose final na série deve ser administrada com 4 anos ou mais e pelo menos 6 meses após a dose anterior. • Uma quarta dose não é necessária se a terceira dose tiver sido administrada com a idade de 4 anos ou mais e pelo menos 6 meses após a dose anterior. • Nos primeiros 6 meses de vida, a idade mínima e os intervalos mínimos são apenas recomendados se a pessoa estiver em risco de exposição iminente ao vírus da pólio circulante (isto é, se for viajar para uma região endêmica de pólio ou durante um surto). 7. Vacina do sarampo, caxumba e rubéola (MMR). • Administrar a segunda dose rotineiramente aos 4-6 anos de idade. O intervalo mínimo entre as 2 doses de MMR é de 4 semanas. 8. Vacina da varicela. • Administrar a segunda dose rotineiramente entre 4-6 anos de idade. • Se a segunda dose for administrada pelo menos 4 semanas após a primeira dose, ela deve ser aceita como válida. 9. Vacina da hepatite A (HepA). • A HepA é recomendada para crianças com mais de 23 meses de idade que vivam em áreas onde os programas de vacinação têm como alvo as crianças mais velhas ou têm maior risco de infecção, ou quando a imunidade contra a hepatite A for desejável. 10. Vacina de antitoxoides do tétano e difteria (Td) e vacina antitoxoides do tétano e difteria e coqueluche acelular (Tdpa). • As doses de Tdpa são contadas como parte da série Td/Tdpa. • A Tdpa deve ser substituída por uma única dose de Td na série “catch-up” para crianças com idade entre 7-10 anos ou com um reforço para as crianças de 11-18 anos de idade. Use Td nas outras doses. 11. Vacina antipapilomavírus humano (HPV). • Administrar a série em mulheres com idade entre 13-18 anos não vacinadas anteriormente ou que não tenham completado a série de vacinas. • A vacina HPV quadrivalente (HPV4) pode ser administrada em uma série de 3 doses em homens com idade entre 9-18 anos para reduzir a probabilidade de verrugas genitais. • Use os intervalos de dosagem da rotina recomendada para a série “catch-up” (isto é, a segunda e a terceira doses devem ser administradas respectivamente em 1-2 e 6 meses após a primeira dose). O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda doses é de 4 semanas. O intervalo mínimo entre a segunda e a terceira doses é de 12 semanas, e a terceira dose deve ser administrada pelo menos 24 semanas após a primeira dose. As informações sobre as reações relatadas após imunizações estão disponíveis em http://vaers.hhs.gov ou pelo telefone 800-822-7967. Os casos suspeitos de doenças que podem ser prevenidas por vacinas devem ser relatados ao departamento de saúde local ou estadual. As informações adicionais, incluindo precauções e contraindicações para imunização, estão disponíveis no National Center for Immunization and Respiratory Diseases em http://www.cdc.gov/vaccines ou pelo telefone 800-CDC-INFO (800-232-4636). Departamento de Saúde e Serviços Humanitários • Centers for Disease Control and Prevention Figura 165-4 Calendário de imunização “catch-up” para pessoas com idade entre quatro meses e 18 anos que iniciam tardiamente ou apresentam atraso de um mês ou mais na vacinação — Estados Unidos, 2011. (De www.cdc.gov/vaccines/recs/schedules/child-schedule.htm. Acessado em 14 de fevereiro de 2011.) C0085.indd 890 16/09/13 4:46 PM Capítulo 165 Práticas de Imunização ■ 891 Tabela 165-5 IMUNIZAÇÕES RECOMENDADAS A VIAJANTES PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO* DURAÇÃO DA VIAGEM IMUNIZAÇÕES Revisão e cronograma completo da idade apropriada da infância e do adolescente (ver texto para detalhes) • As vacinas DTPa, poliovírus, pneumococo e Haemophilus influenzae tipo b podem ser administradas em intervalos de 4 semanas se necessário para completar o esquema recomendado antes da partida • Sarampo: 2 doses adicionais na 1ª dose se idade ≤12 meses • Rotavírus • Varicela • HPV • Hepatite B† • Tdpa • VMC4 Febre amarela‡ Hepatite A§ Febre tifoide|| Doença meningocócica¶ Raiva# Encefalite japonesa** Breve, <2 Semanas Intermediária, 2 Semanas-3 meses Longo prazo Residencial, >3 meses + + + + + ± ± ± ± + + + ± + ± + + + ± + + DTPa, toxoides de difteria, tétano e pertussis acelular; +, recomendada; ± considerar. *Ver capítulos específicos das doenças para detalhes. Para outras fontes de informações, ver o texto. † Se não houver tempo suficiente para completar os seis meses da série primária, séries aceleradas podem ser administradas (ver o texto para detalhes). ‡ Para as regiões com infecção endêmica, consulte Informações de Saúde para Viagens Internacionais. § Indicada para quem viaja para áreas com taxas intermediárias ou altas de infecção endêmica pelo vírus da hepatite A. || Indicada para viajantes que consumirem alimentos e líquidos em áreas com saneamento precário. ¶ Recomendada para regiões da África com infecção endêmica e durante epidemias locais e necessária em viagens para a Arábia Saudita para peregrinação Hajj. # Indicada para pessoas com risco alto de exposição a animais (especialmente cães) e para as que viajam para países com infecção endêmica. **Para regiões com infecção endêmica (ver Informações de Saúde para Viagem Internacional). Para atividades de alto risco em áreas com surtos, a vacina é recomendada mesmo em viagens curtas. Modificada de Pickering LK, Baker CJ, Kimberlin DW, et al, editors: Red book 2009: report of the Committee on Infectious Diseases, ed 28, Elk Grove Village, IL, 2009, American Academy of Pediatrics, p 101. interrompido por pelo menos um mês. As crianças que recebem as mesmas doses, mas por menos de duas semanas, podem receber vacinas com vírus vivo assim que o tratamento for suspenso, embora alguns especialistas esperem por duas semanas depois disso. As crianças que recebem doses mais baixas de esteroides podem ser vacinadas durante o tratamento. Crianças e adolescentes com neplasias malignas ou que se submeteram a transplante de órgão sólido ou célula-tronco hematopoética, tratamento imunossupressor ou radioterapia não devem receber vacinas com vírus e bactérias vivos, dependendo de seu estado imune. As crianças que recebem quimioterapia para leucemia podem precisar de reimunização, com doses únicas apropriadas à idade, das vacinas previamente administradas. Os lactentes pré-termo geralmente podem ser vacinados na mesma idade cronológica que os lactentes a termo, de acordo com o esquema de imunização infantil recomendado. Uma exceção é a dose ao nascimento da vacina anti-HepB. Os lactentes com peso ≥2 kg e estáveis podem receber uma dose ao nascimento. Entretanto, a vacinação anti-HepB deve ser adiada em lactentes com peso <2 kg ao nascimento por até 30 dias após o nascimento, se nascidos de mãe negativa para HBsAg. Todos os lactentes com baixo peso ou pré-termo nascidos de mãe positiva para HBsAg devem receber IG HepB e a vacina HepB dentro das primeiras 12 horas após o nascimento. Entretanto, esses lactentes devem receber três doses adicionais da vacina, com início aos 30 dias de idade (Fig. 165-2). Algumas crianças podem apresentar-se com situações que não são abordadas diretamente nos esquemas de imunização atuais. Há regras gerais que os médicos podem usar para orientar suas decisões sobre imunização em alguns desses casos. Em geral, as vacinas podem ser administradas simultaneamente no mesmo dia, se inativadas ou vivas. Vacinas inativadas diferentes podem ser administradas com qualquer intervalo entre uma e outra. Entretanto, em função das preocupações teóricas sobre interferência viral, vacinas diferentes com vírus vivos atenuados (MMR, varicela, VVAI), se não forem administradas no mesmo dia, devem ser administradas com pelo menos um mês de intervalo entre elas. Uma vacina com vírus inativado e outra com vírus vivo podem ser intercaladas com qualquer intervalo entre uma e outra. A IG não interfere nas vacinas de vírus mortos. Entretanto, a IG pode interferir na resposta imune à vacina do sarampo e, por inferência, na vacina da varicela. Em geral, a IG, se necessária, deve ser C0085.indd 891 administrada pelo menos duas semanas após a vacina contra sarampo. Dependendo da dose de IG recebida, a MMR deve ser adiada por um período de 3-11 meses. Não é esperado que a IG interfira na resposta imune às vacinas VVAI ou rotavírus. Muitos microrganismos têm sido considerados para o potencial uso como armas de bioterrorismo. Para a maioria deles não há vacinas licenciadas disponíveis nos Estados Unidos, embora estejam sendo desenvolvidas algumas vacinas, como de toxoide botulínico, vírus ebola, peste e outros. Há vacinas disponíveis contra antraz e varíola (vacínia), mas não são recomendadas para crianças. Ambas são indicadas em situações pré-exposição, apenas para adultos selecionados com potenciais riscos ocupacionais de exposição (www.bt.cdc.gov/ fornece detalhes sobre os grupos com recomendação para vacinação). PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES A observação das precauções e contraindicações válidas é fundamental para assegurar que as vacinas sejam usadas da maneira mais segura possível e obter a imunogenicidade ideal. Quando uma criança comparece para vacinação com um distúrbio clínico considerado de precaução, o médico precisa avaliar os riscos e benefícios para aquela criança em particular. Se os benefícios superarem os riscos, a vacina ou vacinas em questão podem ser administradas. Uma contraindicação significa que a vacina não deve ser administrada em nenhuma circunstância. Uma contraindicação geral, para todas as vacinas, é a ocorrência de reação anafilática a uma dose anterior. A hipersensibilidade anafilática aos componentes da vacina também é uma contraindicação. Entretanto, se uma vacina for essencial, há protocolos de dessensibilização para algumas vacinas. Os principais constituintes preocupantes são as proteínas do ovo existente em vacinas cultivadas em ovos, gelatina, um estabilizador usado em muitas vacinas e agentes antimicrobianos. Os componentes sarampo e caxumba da MMR são cultivados em cultura de tecido de fibroblasto de embrião de galinha. Entretanto, a quantidade de proteínas do ovo na MMR é tão pequena que não exige qualquer procedimento especial antes da administração da vacina em pessoas com história de anafilaxia após ingestão de ovo. As vacinas, em geral, devem ser adiadas em crianças com doenças agudas moderadas a graves, independentemente da presença de febre, até que a criança se recupere. Entretanto, as crianças com doenças leves podem ser vacinadas. Os estudos com crianças subvacinadas documen- 16/09/13 4:46 PM 892 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Tabela 165-6 VACINAÇÃO DAS PESSOAS COM IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS PRIMÁRIA CATEGORIA Linfócitos B (humoral) IMUNODEFICIÊNCIA ESPECÍFICA Deficiências graves de anticorpos (p. ex., agamaglobulinemia ligada ao X e imunodeficiência comum variável) Deficiências menos graves de anticorpos (p. ex., deficiência seletiva de IgA e deficiência de subclasse de IgG) Linfócitos T (mediada por células e humoral) Complemento Função fagocítica Defeitos completos (p. ex., DICG, síndrome de DiGeorge completa) Defeitos parciais (p. ex., a maioria dos pacientes com síndrome de DiGeorge, síndrome de Wiskott-Aldritch, ataxia-telangiectasia) Deficiência persistente de complemento, properdina ou fator B Doença granulomatosa crônica, defeito da adesão dos leucócitos e deficiência de mieloperoxidase VACINAS CONTRAINDICADAS* VACINAS RECOMENDADAS DE RISCO ESPECÍFICO* EFICÁCIA E COMENTÁRIOS OPV† Varíola VVAI BCG Ty21a (febre tifoide viva) FA VPO† BCG FA Outras vacinas vivas parecem ser seguras Todas as vacinas vivas‡§|| Pneumocócica Considere a vacinação de sarampo e varicela Pneumocócica Vacinas podem ser ineficazes Todas as vacinas vivas‡§|| Pneumocócica Meningocócica Hib (se não for administrada na infância) A eficácia de qualquer vacina depende do grau de imunossupressão Nenhum Pneumocócica Meningocócica Pneumocócica¶ Todas as vacinas de rotina provavelmente são eficazes Todas as vacinas inativadas são seguras e provavelmente eficazes; Vacinas de vírus vivos são provavelmente seguras e eficazes Vacinas vivas bacterianas‡ Pneumocócica A eficácia de qualquer vacina será incerta se ela depender apenas da resposta humoral (p. ex., PPSV, MPSV) IGIV interfere na resposta imune à vacina contra o sarampo e, possivelmente, vacina contra varicela Todas as vacinas provavelmente são eficazes; Resposta imune pode ser atenuada SECUNDÁRIA IMUNODEFICIÊNCIA ESPECÍFICA VACINAS CONTRAINDICADAS* VACINAS RECOMENDADAS DE RISCO ESPECÍFICO* Pneumocócica; Considere Hib (se não for administrada na infância) e vacinação meningocócica MMR, varicela, rotavírus e todas as vacinas inativadas, incluindo a influenza inativada, podem ser eficazes# Neoplasias malignas, transplantes, terapia imunossupressora ou radioterapia Asplenia VPO† Varíola BCG VVAI Suspender MMR e varicela em pessoas gravemente imunodeprimidas Virais e bacterianas vivas, dependendo de estado imunológico‡§ Nenhum Pneumocócica Doença renal crônica VVAI A eficácia de qualquer vacina depende do grau de supressão imunológica Todas as vacinas de rotina provavelmente são eficazes Todas as vacinas de rotina provavelmente são eficazes HIV/AIDS Pneumocócica Meningocócica Hib (se não foi administrada na infância) Pneumocócica Hepatite B** EFICÁCIA E COMENTÁRIOS *Outras vacinas de rotina que são universalmente recomendadas ou deveriam ser, se não forem contraindicadas. † A VPO não é mais recomendada para uso rotineiro nos Estados Unidos. ‡ Vacinas bacterianas vivas: BCG e vacina oral Ty21a Salmonella typhi. § Vacinas de vírus vivos: MMR, MMRV, VPO, VVAI, FA, zóster, rotavírus e vacínia (varíola). A vacina contra a varíola não é recomendada para crianças ou para o público em geral. || Em relação à imunodeficiência por linfócitos T como contraindicação para a vacina contra o rotavírus, existem dados apenas para DCIG. ¶ A vacina pneumocócica não é indicada para crianças com doença granulomatosa crônica em situações além das recomendadas universalmente para VPC em relação à idade. Crianças com doença granulomatosa crônica não têm risco maior para doença pneumocócica. # Crianças infectadas pelo HIV devem receber imunoglobulina após exposição ao sarampo e podem receber vacina contra a varicela, sarampo e febre amarela se a contagem de linfócitos CD4+ for maior do que 15% (para vacina contra febre amarela, a contagem de linfócitos CD4+ entre 15-24% é uma precaução). **Indicada com base no risco de transmissão pelo sangue por meio da diálise. HIV/AIDS, vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida; BCG, vacina do bacilo Calmette-Guérin; DICG, doença da imunodeficiência combinada grave; FA, febre amarela; Hib, Haemophilus influenzae vacina do tipo b; IGIV, imunoglobulina intravenosa; MMR, vacina de sarampo, caxumba, rubéola; VPO, vacina oral contra poliomielite (vírus vivo); VPSM4, vacina meningocócica polissacarídia tetravalente; VPSP, vacina polissacarídia pneumocócica; VTI, vacina trivalente (inativada) de influenza; VVAI, vacina de vírus vivo atenuado contra influenza. Adaptada de American Academy of Pediatrics: Passive immunization. In Pickering LK, Baker CJ, Kimberlin DW, et al, editors: Red book 2009: report of the Committee on Infectious Diseases, ed 28, Elk Grove Village, IL, 2009, American Academy of Pediatrics, pp 74-75. tam oportunidades perdidas porque uma doença leve não validada foi usada como contraindicação. Tabelas completas de contraindicações e impressões equivocadas da contraindicação podem ser encontradas em www.cdc.gov/vaccines/recs/vac-admin/contraindications.htm. MELHORA DA COBERTURA VACINAL Os padrões para as práticas de imunização de crianças e adolescentes foram desenvolvidos para dar suporte à obtenção de níveis altos de cobertura ao mesmo tempo em que se fornecem as vacinas de maneira segura e eficaz, e orientação para os pais sobre os riscos e benefícios das vacinas (Tabela 165-7). Apesar dos benefícios que as vacinas têm para oferecer, muitas crianças são subimunizadas porque não recebem as vacinas recomendadas ou não as recebem nas idades recomendadas. Grande parte do problema C0085.indd 892 de subimunização pode ser resolvida por meio de ações dos médicos. A maioria das crianças apresenta uma fonte regular de assistência médica. Entretanto, as oportunidades perdidas para vacinação por ocasião das consultas incluem falhas no fornecimento de todas as vacinas recomendadas que possam ser administradas de uma única vez, falha em fornecer as vacinas fora das consultas de rotina, sendo que os distúrbios que as crianças apresentam não são contraindicações para imunizações e o encaminhamento das crianças para clínicas de saúde pública em função da impossibilidade de pagar pelas vacinas. A aplicação simultânea de várias vacinas geralmente é segura e eficaz. Quando os benefícios da vacinação simultânea são explicados, muitos pais optam por esse tipo de imunização para não marcar uma consulta extra. O fornecimento de todas as vacinas necessárias simultaneamente deve ser a prática-padrão. Apenas as contraindicações e precauções válidas para a administração da vacina devem ser observadas. De maneira ideal, as imuni- 16/09/13 4:46 PM Capítulo 165 Práticas de Imunização ■ 893 Tabela 165-7 PADRÕES DE IMUNIZAÇÃO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DISPONIBILIDADE DAS VACINAS Os serviços de vacinação devem estar prontamente disponíveis. As vacinações devem ser coordenadas com outros serviços de saúde e fornecidas em consultórios quando possível. As barreiras para vacinação devem ser identificadas e minimizadas. Os custos para o paciente devem ser minimizados. AVALIAÇÃO DO ESTADO VACINAL Os profissionais da área de saúde devem revisar o estado vacinal e de saúde dos pacientes em cada consulta para determinar quais vacinas são indicadas. Os profissionais da área de saúde devem avaliar e seguir apenas as contraindicações clinicamente aceitas. COMUNICAÇÃO EFICAZ SOBRE OS RISCOS E BENEFÍCIOS DA VACINA Os pais ou responsáveis e os pacientes devem ser informados sobre os benefícios e os riscos da vacinação de uma maneira culturalmente apropriada e em linguagem de fácil compreensão. ARMAZENAMENTO ADEQUADO, ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS E DOCUMENTAÇÃO DA VACINAÇÃO Os profissionais da área de saúde devem seguir os procedimentos adequados para armazenamento e manuseio das vacinas. Protocolos de vacinação por escrito e atualizados devem estar acessíveis em todos os locais onde as vacinas são administradas. As pessoas que administram vacinas e os funcionários que gerenciam ou apoiam a administração de vacinas devem estar bem informados e receber educação continuada. Os profissionais da área de saúde devem administrar simultaneamente tantas doses quanto possível das vacinas indicadas. Os registros de vacinação dos pacientes devem ser precisos, completos e facilmente acessíveis. Os profissionais de saúde devem relatar imediatamente, e com precisão, eventos adversos após vacinação ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) e estar cientes do programa separado, o National Vaccine Injury Compensation Program (VICP). Toda a equipe que tem contato com os pacientes deve estar adequadamente vacinada. COMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A COBERTURA DA VACINAÇÃO Devem ser usados sistemas para lembrar aos pais ou responsáveis, pacientes e profissionais da saúde quando as vacinas devem ser aplicadas e convocar os que estão atrasados. As revisões dos registros dos pacientes ambulatoriais ou de consultórios e as avaliações das coberturas da vacinação devem ser realizadas anualmente. Os profissionais da saúde devem praticar abordagens fundamentadas na comunidade. De National Vaccine Advisory Committee: Standards for child and adolescent immunization pratices. Pediatrics 112:958–963, 2003. zações devem ser fornecidas durante as consultas de rotina, mas é importante usar outras consultas para administrar as vacinas, se não houver contraindicações, particularmente se a criança estiver com a vacinação atrasada. Não há boas evidências de que o fornecimento das imunizações fora das consultas de rotina em última análise reduza a frequência a essas consultas. As barreiras financeiras para a imunização devem ser minimizadas. Nos Estados Unidos, a participação no programa de VFC possibilita aos médicos receberem vacinas gratuitas para seus pacientes que não podem pagá-las, o que ajuda na imunização desses pacientes em seu consultório. Comprovou-se que várias intervenções ajudam os médicos a aumentar a cobertura vacinal em suas práticas. Os sistemas para lembrar os pais da consulta marcada ou de convocação para crianças que faltam às consultas têm demonstrado repetidamente que melhoram a cobertura. As avaliações com feedback também são intervenções importantes. Muitos médicos superestimam a cobertura vacinal entre seus pacientes e, portanto, não têm motivação para fazer quaisquer mudanças em suas práticas visando melhorar o desempenho. A avaliação da cobertura vacinal dos pacientes atendidos por determinado médico e o feedback dos resultados podem ser um motivador importante para a melhora. Frequentemente, os departamentos de saúde pública podem ser contatados para fornecer avaliações e feedback. Alternativamente, os médicos podem realizar algumas autoavaliações. A revisão de aproximadamente 60 prontuários consecutivos de crianças de dois anos de idade pode fornecer uma estimativa razoável da cobertura. Outra ajuda é fazer com que um membro da equipe revise o prontuário de todo paciente que vai à consulta e coloque lembretes sobre a necessidade de imunização no prontuário para o médico. C0085.indd 893 Alguns pais recusam a imunização de seu filho. Os pediatras devem tentar iniciar um diálogo com esses pais para entender suas razões para a recusa e tentar trabalhar com eles para superar suas preocupações com o tempo, no curso das consultas. A discussão deve ser fundamentada na razão da recusa e do conhecimento dos pais. Os pediatras devem referenciar os pacientes para fontes bem conceituadas de informações (Tabela 165-8) e discutir os riscos e benefícios das vacinas. As preocupações do médico sobre sua responsabilidade devem ser documentadas com o registro apropriado das discussões no prontuário. O Comitê de Bioética da AAP publicou diretrizes para lidar com a recusa dos pais em imunizar a criança. Os médicos também podem considerar um pedido aos pais para que assinem um comunicado oficial de recusa. Um exemplo de recusa à renúncia de vacinação pode ser encontrado em www.aap.org/immunization/pediatricians/ pdf/ReducingVaccineLiability.pdf. BIBLIOGRAFIA Disponível no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Práticas de Imunização Internacional 165.1 Jean-Marie Okwo-Bele e John David Clemens As vacinas são usadas para evitar doenças infecciosas em todo o mundo. Entretanto, os tipos de vacinas em uso, as indicações e contraindicações e os programas de imunização variam substancialmente. A maioria dos países em desenvolvimento segue os esquemas de imunização promulgados pela Organização Mundial da Saúde em seu Programa de Imunização; a atualização mais recente está disponível em www.who.intimmunization/policy/Immunization_routine_table2.pdf. De acordo com esse programa, todas as crianças devem ser vacinadas ao nascimento contra a tuberculose com vacina de bacilos de Calmette-Guérin (BCG). Muitas crianças também recebem uma dose da vacina de pólio oral (VPC), com vírus vivos atenuados nesse momento. As consultas para imunização devem ser programadas para seis, 10 e 14 semanas de vida, quando as vacinas DTP e VPO são administradas. A vacina contra o sarampo é administrada aos nove meses de idade. Quase todos os países em desenvolvimento já implantaram a vacinação contra HepB. Três opções de agendamento podem ser usadas dependendo das condições epidemiológicas e programáticas. A vacina HepB pode ser aplicada ao mesmo tempo que as doses da vacina DTP com seis, nove e 14 semanas de vida, muitas vezes em vacinas combinadas. Para evitar a transmissão perinatal, a primeira dose deve ser administrada o mais rápido possível após o nascimento (com menos de 24 horas) e com seis e 14 semanas de vida. As vacinas contra febre amarela e encefalite japonesa são recomendadas para os lactentes com nove meses de idade que residam em áreas endêmicas. Esforços substanciais têm sido feitos para incorporar as vacinas Hib nos 10 países em desenvolvimento elegíveis para o apoio da GAVI Alliance (Global Alliance for Vaccines and Immunisation), muitas vezes em vacina combinada com a DTP. Nos próximos anos, o apoio da GAVI Alliance vai facilitar a adoção das vacinas pneumocócicas conjugadas e contra rotavírus nos programas de imunização de paises em desenvolvimento. O aumento da cobertura com mais essas vacinas reduzirá consideravelmente a morbidade infantil em todo o mundo e a mortalidade por pneumonia, meningite e doença diarreica. Em 1988, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou o objetivo de erradicar a pólio do mundo até o final de 2000. Embora essa meta não tenha sido atingida, a transmissão endêmica da pólio foi restringida a três países no sul da Ásia (Índia, Paquistão e Afeganistão) e um país na África. Outros países tiveram surtos de casos importados. A principal estratégia tem sido o uso de VPC, tanto para imunização de rotina como para campanhas de vacinação em massa, pelo menos duas vezes ao ano, durante as quais todas as crianças com <5 anos são alvo de imunização, independentemente do estado prévio de imunização. A meta subsequente, uma vez atingida a eliminação da transmissão do vírus selvagem da pólio, é suspender o uso da VOP, que pode, raramente, provocar pólio vacinal e é capaz de sofrer mutações e retormar as características fenotípicas do vírus selvagem. 16/09/13 4:46 PM 894 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Tabela 165-8 SITES E RECURSOS SOBRE VACINAS ORGANIZAÇÃO ASSOCIAÇÕES DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE American Academy of Family Physicians (AAFP) American Academy of Pediatrics (AAP) Programa de Apoio à Imunização Infantil AAP American Medical Association (AMA) American Nurses Association (ANA) Associação dos Funcionários Estaduais e Territoriais de Saúde (ASTHO) Associação de Professores de Medicina Preventiva (ATPM) National Medical Association (NMA) GRUPOS SEM FINS LUCRATIVOS E UNIVERSIDADES Albert B. Sabin Vaccine Institute Allied Vaccine Group (AVG) Programa de Vacinas das Crianças Every Child by Two (ECBT) Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI) Saúde na Net Foundation (HON) National Healthy Mothers, Healthy Babies Coalition (HMHB) Coalizão de Ação de Imunização (IAC) Instituto de Segurança para Vacinas (IVS), Johns Hopkins University Instituto de Medicina Aliança Nacional de Saúde Hispânica Rede Nacional de Informações de Imunização (NNii) Pais de Crianças com Doenças Infecciosas (PKIDS) The Vaccine Education Center at the Children's Hospital of Philadelphia The Vaccine Place ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Biblioteca de Imagens em Saúde Pública Saúde dos viajantes Vacinas e imunizações Segurança de vacinas Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) National Vaccine Program Office (NVPO) Recursos em Saúde e Administração de Serviços Programa Nacional de Compensação de Lesões por Vacinas Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) Vacinas Organização Mundial da Saúde (OMS) Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos Os países da América Latina têm mantido a eliminação da circulação dos vírus do sarampo em sua população desde 2002. A estratégia adotada para conseguir cobertura alta da vacinação de rotina aos nove meses de idade foi uma campanha em massa, realizada ao mesmo tempo, que teve como alvo todas as pessoas de nove meses a 14 anos de idade, independentemente do estado prévio de imunização, e campanhas de seguimento para as crianças nascidas a partir da campanha anterior, geralmente a cada 3-5 anos. Enquanto isso, a mortalidade global por sarampo em todas as idades foi reduzida em quase 70%, passando de um número estimado de 757.000 mortes em 2000 para 242.000 em 2006. O maior percentual de redução da mortalidade, 91%, foi alcançado na África, que tem ampliado a implementação da estratégia de sucesso para a eliminação do sarampo iniciada nas Américas. Países da América Latina estão agora engajados em eliminar a rubéola entre seus habitantes, com estratégias que consistem tanto na imunização de rotina como em campanhas em massa. Os programas de imunização no mundo industrializado são substancialmente mais variáveis do que no mundo em desenvolvimento. As recomendações de imunização do Canadá são desenvolvidas pelo Canadian National Advisory Committee on Immunization (NACI), mas são implementadas de maneira um tanto diferente em cada província. O programa canadense é semelhante ao programa de imunização dos Estados Unidos (http://www.phac-aspc.gc.ca/im/is-cv/index-eng.php). A vacina meningocócica conjugada para o sorogrupo C (VMC-C) é C0085.indd 894 SITE www.familydoctor.org/online/famdocen/home.html www.aap.org/ www.aap.org/immunization/ www.ama-assn.org/ www.nursingworld.org/ www.astho.org/ www.atpm.org/ www.nmanet.org/ www.sabin.org/ www.vaccine.org/ www.path.org/vaccineresources/ www.ecbt.org/ www.gavialliance.org/ www.hon.ch/ www.hmhb.org/ www.immunize.org/ www.vaccinesafety.edu/ www.iom.edu/Activities/PublicHealth/ImmunizationSafety.asp www.hispanichealth.org/ www.immunizationinfo.org/ www.pkids.org/ www.chop.edu/service/vaccine-education-center/home.html www.vaccineplace.com/?fa=home www.phil.cdc.gov/phil/home.asp www.cdc.gov/travel/ www.cdc.gov/vaccines/ www.cdc.gov/vaccinesafety/index.html www.hhs.gov/nvpo/ www.hrsa.gov/vaccinecompensation/ www.niaid.nih.gov/topics/vaccines/Pages/Default.aspx www.who.int/immunization/en/ recomendada em uma série de três doses aos dois, quatro e seis meses de idade. Uma única dose é recomendada após os 12 meses de idade se a criança nunca tiver sido imunizada ou tiver recebido menos de três doses quando lactente. A província de Ontário, no Canadá, tem recomendação de vacinação anual para todas as pessoas com seis meses de idade ou mais com a vacina trivalente de influenza. Há uma grande variação nas vacinas usadas e nos programas de vacinação recomendados na Europa. Os esquemas europeus de imunização podem ser revistos em www.who.int/vaccines/globalsummary/immunization/ScheduleSelect.cfm. Como exemplo, o Reino Unido desenvolveu um esquema de vacinação durante o final de 1980 que inclui consultas aos dois, três e quatro meses de idade, com a aplicação de uma combinação das vacinas DTPa-Hib-VPI. Após evidências de que a série de três doses de vacina Hib nessas idades era insuficiente para assegurar proteção de alta qualidade de longa duração, uma dose de reforço foi adicionada aos 12 meses de idade. A MMR é recomendada em um esquema de duas doses aos 13 meses e 3-5 anos de idade. Na segunda aplicação da MMR, é fornecido reforço da DTPa e VPI. Um reforço da Td/VPI é recomendado entre 13-18 anos de idade. A VPC7 é recomendada aos dois, quatro e 13 meses de idade. O Reino Unido foi o primeiro país a usar a vacina VMC-C durante uma campanha em massa de atualização de vacinas para crianças, adolescentes e adultos jovens. A eficácia da vacina no primeiro ano foi de 88% ou mais, e a imunidade de rebanho foi 16/09/13 4:46 PM Capítulo 166 Prevenção e Controle de Infecção ■ 895 induzida com uma redução de aproximadamente dois terços na incidência entre as crianças não vacinadas. A VMC-C é administrada aos três, quatro e 12 meses de idade. Em setembro de 2008, a vacina contra o HPV passou a ser recomendada para meninas de 12-13 anos de idade. Em julho de 2009, a agenda do Reino Unido não incluiu a vacina contra HepB, varicela ou gripe na imunização infantil (ver www.immunisation.nhs.uk/). O esquema de imunização dos japoneses em 2009 foi substancialmente diferente do usado nos Estados Unidos. Os japoneses não usam a MMR e confiam em vacinas isoladas de sarampo e rubéola ou na combinação das MR. As crianças japonesas também são vacinadas rotineiramente contra pólio com VPO, contra difteria, tétano e coqueluche com DTPa, contra encefalite japonesa e contra a tuberculose com BCG (http://idsc.nih.go.jp/vaccine/dschedule/immEN050729rev. gif). Os adultos com 65 anos de idade ou mais recebem vacinas contra influenza anualmente. O programa japonês também não inclui vacinas contra bactérias encapsuladas. Algumas crianças vêm para os Estados Unidos após terem iniciado ou concluído os esquemas de imunização internacional com vacinas produzidas fora do país. Em geral, as doses administradas em outros países devem ser consideradas válidas se tiverem sido administradas nas mesmas idades em que são recomendadas nos Estados Unidos. Quando houver doses perdidas, vacinas feitas em idade inadequada, perda dos registros de vacinação ou outras preocupações, os pediatras têm duas opções: administrar ou repetir as doses perdidas ou feitas inadequadamente ou realizar testes sorológicos e, se eles forem negativos, administrar as vacinas. BIBLIOGRAFIA Disponível no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. PRÁTICAS DE IMUNIZAÇÃO A partir do segundo semestre de 2012 houve a introdução da vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Esta imunização reúne a antiga vacina tretavalente (difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo b com a vacina contra a hepatite B. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade. GRUPO ALVO Criança IDADE Ao nascer BCG Dose única HEPATITE B PENTA VIP E VOP PNEUMO 10 ROTAVÍRUS MENINGO C TRÍPLICE VIRAL DUPLA ADULTO Dose ao nascer 2 meses 1ª dose 1ª dose (com VIP) 1ª dose 1ª dose 3 meses 1ª dose 4 meses 2ª dose 2ª dose (com VIP) 2ª dose 5 meses 2ª dose 2ª dose 6 meses 3ª dose 3ª dose (com VOP) 3ª dose 9 meses Dose inicial 12 meses Reforço 15 meses 1° reforço (com DTP) 4 anos Reforço (com VOP) 1ª dose Reforço 2ª dose 2° reforço (1) Adolescente 10 a 19 anos 3 doses Adulto 20 a 59 anos 3 doses (até 49 anos) Idoso 60 anos ou mais Gestante FEBRE AMARELA Uma dose a cada 10 anos 2 doses Reforço a cada 10 anos Uma dose a cada 10 anos 1 dose (até 49 anos) Reforço a cada 10 anos Reforço a cada 10 anos 3 doses 3 doses(2) (1)Se não houver recebido o esquema completo na infância. (2)Respeitar esquemas anteriores. Fonte: Portaria GM/MS, n° 1498, de 19 de julho de 2013. Capítulo 166 Prevenção e Controle de Infecção Michael J. Chusid e Mary M. Rotar O programa de prevenção e controle de infecções (IPC) desempenha um papel cada vez mais importante na medicina pediátrica. Para serem totalmente eficazes, esses programas exigem uma infraestrutura funcional que abranja colaboração com o sistema público de saúde, vacinação generalizada, e uso de técnicas adequadas para prevenir a transmissão de infecções na população em geral e dentro das ins- C0085.indd 895 tituições de saúde. O foco maior sobre a prevenção da infecção nosocomial é enfatizada pelo fato de que cinco dos 16 questionamentos da Comissão Mista de 2009 dos Objetivos Nacionais em Segurança do Paciente se relacionam com a prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde (HAI): a higiene das mãos, a morte inesperada ou perda permanente de função associada com infecção relacionada aos cuidados de saúde, infecções da corrente sanguínea associadas a quadros sistêmicos, infecções de sítio cirúrgico, e infecções por germes multirresistentes. Além disso, agências governamentais e prestadores de seguros têm reduzido ou eliminado o pagamento às instituições de despesas associadas com certos HAIs. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. 16/09/13 4:46 PM 896 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Capítulo 167 Capítulo 170 Puericultura e Doenças Transmissíveis Febre sem Foco Linda A. Waggoner-Fountain Linda S. Nield e Deepak Kamat Nos Estados Unidos, mais de 23,7 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade frequentam alguma instituição de cuidados infantis. Essas instalações podem incluir algum tipo de cuidado rotineiro fora de casa, como berçários ou pré-escolas, ou realizam cuidados em período integral, como um centro de cuidados infantis ou mesmo a casa de outra pessoa. Independentemente da idade com que se matriculam em creches, essas crianças são mais propensas a infecções. A exposição a grupos numerosos de crianças aumenta a probabilidade de contrair doenças. As creches podem ser classificadas com base no período de permanência na instituição, na faixa etária das crianças atendidas, no estado de saúde dessas crianças, e na infraestrutura local. Nos Estados Unidos, definem-se como creches os centros de cuidados de crianças, as pequenas ou grandes casas de família que prestam cuidados às crianças, e as instituições que cuidam de crianças doentes ou com necessidades especiais. Os centros de cuidados de crianças são licenciados e fiscalizados por autoridades dos governos estaduais e atendem mais crianças do que as casas de família. Por outro lado, as casas de família que cuidam de crianças são classificadas como pequenas (1 a 6 crianças) ou grandes (7 a 12 crianças), podem funcionar em turnos ou em período integral, e sua clientela pode frequentá-las diária ou esporadicamente. As casas de família geralmente não são licenciadas nem registradas, dependendo das leis estaduais. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Febre sem foco refere-se à temperatura retal de 38 °C ou superior, a única característica presente. As expressões “febre sem sinais de localização” e “febre de origem indeterminada” (FOI) são subcategorias de febre sem foco. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO Febre de início agudo, com duração de menos de uma semana e sem sinais de localização, é um dilema comum de diagnóstico em crianças com menos de 36 meses de idade. A etiologia e a avaliação de febre sem sinais localizados dependem da idade da criança. Tradicionalmente, os três grupos de idade são considerados: recém-nascidos ou crianças de até um mês de idade, bebês entre 1-3 meses de idade e crianças com mais de três meses até três anos de idade. Em 1993, foram publicadas orientações práticas para auxiliar o médico na avaliação de crianças saudáveis de 0-36 meses de idade com febre sem uma fonte. No entanto, com o advento e a ampla utilização das vacinas contra Haemophilus influenzae tipo b conjugada (Hib) e Streptococcus pneumoniae, as taxas de infecções com esses dois patógenos diminuíram substancialmente. Como consequência, as modificações para as orientações de 1993 foram defendidas como descrito posteriormente. Crianças em grupos de alto risco (Tabela 170-1) requerem abordagem mais agressiva e consideração de um diagnóstico diferencial mais amplo. Tabela 170-1 PACIENTES FEBRIS COM RISCO AUMENTADO PARA INFECÇÕES BACTERIANAS GRAVES GRUPO DE RISCO Capítulo 168 Conselhos de Saúde para Crianças que Viajam para Outros Países Jessica K. Fairley e Chandy C. John Os riscos à saúde e as exigências para crianças que estejam prestes a viajar para outros países, em particular para aquelas com menos de dois anos de idade, são diferentes dos riscos para adultos. Nos Estados Unidos, as recomendações e as vacinas exigidas em viagens internacionais são especificadas em publicações elaboradas pelos CDC, e também estão disponíveis on-line em www.cdc.gov/travel/content/vaccinations.aspx. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Capítulo 169 Febre Linda S. Nield e Deepak Kamat DEFINIÇÃO A febre é definida como a temperatura retal ≥38 °C; um valor >40 °C indica hipertermia. A temperatura corporal oscila em um intervalo definido como normal (entre 36,6 e 37,9 °C de temperatura retal), sendo que a temperatura mais alta é atingida no início da noite, e a mais baixa, pela manhã. Qualquer aumento anormal da temperatura corporal deve ser considerado sintoma de doença subjacente. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. C0085.indd 896 PACIENTES IMUNOCOMPETENTES Recém-nascidos (<28 dias) Crianças 1-3 meses Lactentes e crianças 3-36 meses Hipertermia (>40 °C) Febre com petéquias CONSIDERAÇÕES DIAGNÓSTICAS Sepse e meningite causada por estreptococos do grupo B, Escherichia coli, Listeria monocytogenes; infecção pelo vírus herpes simples, enterovírus Doença bacteriana grave em 10-15%, incluindo bacteremia em 5%, infecção do trato urinário Bacteremia oculta em <0,5% das crianças imunizadas com Haemophilus influenzae tipo b e vacina pneumocócica conjugada; infecções do trato urinário Meningite, bacteremia, pneumonia, insolação, síndrome de encefalopatia por choque hemorrágico Bacteremia e meningite causada por Neisseria meningitidis, H. influenzae tipo b, Streptococcus pneumoniae PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS Doença falciforme Sepse, pneumonia e meningite causada por S. pneumoniae, osteomielite por Salmonella e Staphylococcus aureus Asplenia Bacteremia e meningite causadas por N. meningitidis, H. influenzae tipo b, S. pneumoniae Deficiência complementar ou de Sepse causada por N. meningitidis properdina Agamaglobulinemia Bacteremia, infecções sinopulmonares AIDS S. pneumoniae, H. influenzae tipo b e infecções por Salmonella Doença cardíaca congênita Endocardite infecciosa; abscesso cerebral com desvio da direita para a esquerda Cateter venoso central Staphylococcus aureus, estafilococos coagulase-negativos, Candida Malignidade Bacteremia com bactérias gram-negativas entéricas, S. aureus e estafilococos coagulase-negativos; fungemia por Candida e Aspergillus 16/09/13 4:46 PM Capítulo 170 Febre sem Foco ■ 897 Recém-nascidos Recém-nascidos que apresentam febre sem foco são um desafio para avaliar por que eles mostram sinais de infecção limitados, o que torna difícil distinguir clinicamente uma infecção bacteriana grave de uma doença autolimitada viral. Respostas imunes imaturas nos primeiros meses de vida também aumentam o significado da febre no lactente jovem. Em geral, os recém-nascidos que apresentam febre e não parecem doentes têm um risco de 7% de ter infecção bacteriana grave. Infecções bacterianas graves incluem bacteremia oculta, meningite, pneumonia, osteomielite, artrite séptica, enterite e infecções do trato urinário. Embora os recém-nascidos com infecção grave possam adquirir patógenos da comunidade, eles estão principalmente em risco de início tardio de doenças bacterianas neonatais (estreptococos do grupo B, Escherichia coli e Listeria monocytogenes) e infecção por vírus do herpes simples adquirido perinatalmente (HSV). Orientações práticas recomendam que, se um recém-nascido teve febre relatada em casa por progenitor confiável, o paciente deve ser tratado como um recém-nascido febril. Se a roupa excessiva e os cobertores que cobrem a criança são suspeitos de falsamente elevarem a temperatura do corpo, o revestimento excessivo deverá ser removido e a temperatura retomada em 15-30 minutos. Se a temperatura do corpo é normal após as cobertas serem removidas, a criança é considerada afebril. Em razão da falta de fiabilidade dos achados físicos e da presença de um sistema imunológico imaturo, todos os recém-nascidos febris devem ser hospitalizados; sangue, urina e líquido cefalorraquidiano (LCR) devem ser coletados, e a criança deve receber antibióticos intravenosos empíricos. Estudos do LCR devem incluir contagens de células, glicose e níveis de proteína, bacterioscopia e cultura; HSV e reação em cadeia de polimerase para enterovírus devem ser considerados. Cultura de fezes e radiografia do tórax também podem ser parte da avaliação. Combinação de antibióticos como ampicilina e cefotaxima é recomendada. Aciclovir deve ser incluído se houver suspeita de infecção por HSV em decorrência da presença de pleocitose do LCR ou conhecida história materna de HSV genital, especialmente no momento do parto. Um Mês a Três Meses A grande maioria das crianças com febre sem sinais de localização no grupo 1-3 meses de idade provavelmente terá uma síndrome viral. Em contraste com infecções bacterianas, a maioria das doenças virais tem um padrão distinto sazonal: infecções pelo vírus sincicial respiratório e pelo vírus influenza A são mais comuns durante o inverno, enquanto as infecções por enterovírus geralmente ocorrem no verão e no outono. Embora uma infecção viral seja a etiologia mais provável, febre nessa faixa etária deve sempre sugerir a possibilidade de doença bacteriana grave. Organismos a considerar incluem estreptococos do grupo B, L. monocytogenes, Salmonella enteritis, E. coli, Neisseria meningitidis, S. pneumoniae, Hib e Staphylococcus aureus. A pielonefrite é mais comum em lactentes do sexo masculino não circuncidados, recém-nascidos e lactentes com anomalias do trato urinário. Outras doenças bacterianas em potencial nessa faixa etária incluem otite média, pneumonia, onfalite, mastite e outras infecções da pele e dos tecidos moles. Lactentes febris com três meses ou menos e aparentemente enfermos (toxêmicos) necessitam de imediata hospitalização, iniciando-se a terapia antimicrobiana parenteral após a coleta de material (sangue, urina e LCR) para culturas. Ampicilina (para cobrir L. monocytogenes e enterococos) mais ceftriaxona ou cefotaxima é uma medida inicial antimicrobiana eficaz para crianças que parecem doentes sem achados focais. Esse regime é eficaz contra os patógenos bacterianos que geralmente causam sepse, infecções do trato urinário e enterites em lactentes jovens. No entanto, se houver suspeita de meningite devido a anormalidades liquóricas, deve-se administrar vancomicina para tratar possível S. pneumoniae resistente à penicilina, até que os resultados de cultura e testes de sensibilidade a antimicrobianos sejam conhecidos. Muitas instituições acadêmicas têm investigado o manejo ideal dos pacientes de baixo risco nessa faixa etária com febre sem foco (Tabela 170-2). A utilização de testes de diagnóstico viral (enterovírus, vírus respiratórios, rotavírus e herpesvírus) em combinação com os Critérios de Rochester ou critérios semelhantes pode melhorar a capacidade de determinar quais bebês estão em alto risco para infecções bacterianas graves (Tabela 170-2). Lactentes febris em que um vírus foi detectado estão em baixo risco ou não de infecção bacteriana grave. Crianças de 1-3 meses de idade que parecem estar bem podem ser cuidadas de forma segura usando critérios clínicos e laboratoriais de baixo ris- C0085.indd 897 Tabela 170-2 CRITÉRIOS DE BAIXO RISCO EM CRIANÇAS DE 1-3 MESES DE IDADE COM FEBRE CRITÉRIOS DE BOSTON Os bebês são de baixo risco se aparentam estar bem, têm exame físico normal, cuidador acessível por telefone, e os exames laboratoriais são os seguintes: • CBC: <20.000 leucócitos/mm3 • Urina: esterase de leucócitos negativos • LCR: contagem de leucócitos inferior a 10 × 106/L PROTOCOLO DE FILADÉLFIA Os bebês são de baixo risco se aparentam estar bem, têm exame físico normal, e os exames laboratoriais são os seguintes: • CBC: <15.000 WBC/mm3; banda: relação total de neutrófilos <0,2 • Urina: <10 WBC/HPF; nenhuma bactéria na coloração de Gram • LCR: <8 WBC/mm3; nenhuma bactéria no Gram • Radiografia de tórax: sem infiltrado • Fezes: no RBC, poucos ou nenhum WBC DIRETRIZES DE PITTSBURGH Os bebês são de baixo risco se aparentam estar bem, têm exame físico normal, e os exames laboratoriais são os seguintes: • CBC: 5.000-15.000 WBC, contagem absoluta, banda periféricos <1.500/mm3 • Urina (urina tipo I reforçada): 9 WBC/mm3 e nenhuma bactéria no Gram • LCR: 5 WBC/mm3 e coloração de Gram negativa, se sangra, WBC: RBC ≤ 1:500 • Radiografia de tórax: sem infiltrado • Fezes: 5 WBC/HPF com diarreia CRITÉRIOS DE ROCHESTER Os bebês são de baixo risco se aparentam estar bem, têm exame físico normal, e os exames laboratoriais são os seguintes: • CBC: 5.000-15.000 WBC/mm3, contagem absoluta de banda ≤1.500/mm3 • Urina: <10 WBC/HPF em 40× • Fezes: <5 WBC/HPF com diarreia CBC, hemograma completo; LCR, líquido cefalorraquidiano; HPF, campo de alta potência; RBC, células vermelhas do sangue; WBC: glóbulos brancos. co, como indicado na Tabela 170-2; se progenitores confiáveis estão envolvidos e próximos, o acompanhamento é assegurado. Lactentes de 1-3 meses de idade com febre que apresentam bom estado geral, que apresentavam boa condição de saúde anteriormente, que não apresentam evidências de infecções de pele, ossos, articulações ou ouvidos e que apresentam leucometria global de 5.00015.000 células/L, contagem de bastões <1.500 células/L e exame de urina normal com resultados de cultura negativos (sangue e urina) provavelmente não têm infecção bacteriana grave. O valor preditivo negativo desses critérios (com 95% de confiança) para qualquer infecção bacteriana grave é >98% e >99% para bacteremia. De todas as infecções bacterianas graves, a pielonefrite é a mais comum e pode ser observada em lactentes de aparência geral boa que têm febre, sem foco, ou naqueles aparentemente enfermos. A análise de urina pode ser negativa nos lactentes com menos de dois meses de idade com pielonefrite. Bacteremia está presente em <30% das crianças com pielonefrite. A decisão de obter estudos de LCR na criança que aparenta estar bem, com idade de 1-3 meses, depende da decisão de administrar antibióticos empíricos. Se é planejada observação sem antibióticos, uma punção lombar pode ser adiada. Se a criança se deteriora clinicamente, uma avaliação completa de sepse deve ser realizada, e antibióticos intravenosos devem ser administrados. Se os antibióticos empíricos são iniciados, estudos de LCR devem ser obtidos, de preferência antes da administração de antibióticos. 3-36 Meses de Idade Aproximadamente 30% das crianças febris de três meses a três anos não apresentam sinais de localização da infecção. Infecções virais são a causa da grande maioria das febres na população, mas infecções bacterianas graves ocorrem e são causadas pelos mesmos patógenos listados para pacientes de 1-3 meses de idade, exceto para as infecções adquiridas no período perinatal. S. pneumoniae, N. meningitidis e Salmonella representam a maioria dos casos de bacteremia oculta. Hib era causa importante de bacteremia oculta em crianças antes da imunização universal com vacinas conjugadas Hib e continua comum em países subdesenvolvidos que não implementaram essas vacinas. Fatores de risco indicativos de maior probabilidade de bacteremia oculta incluem temperatura ≥39 °C, leucometria ≥15.000/L e valores elevados na contagem absoluta de neutrófilos, bastões, velocidade de 16/09/13 4:46 PM 898 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas hemossedimentação ou proteína C reativa. A incidência de bacteremia e/ou pneumonia ou pielonefrite entre crianças de 3-36 meses de idade aumenta quando a temperatura (especialmente >40 °C) e a contagem de leucócitos (especialmente >25.000) aumentam. Entretanto, nenhuma combinação entre exames laboratoriais e parâmetros clínicos é completamente precisa em predizer a presença de bacteremia oculta. O status socioeconômico, a raça, o sexo e a idade (dentro da faixa dos 3-36 meses) não parecem afetar o risco de bacteremia oculta. Sem tratamento, a bacteremia oculta devida a pneumococos pode resolver-se espontaneamente sem deixar sequelas, pode persistir ou acarretar infecções localizadas, como meningite, pneumonia, celulite, pericardite, osteomielite ou artrite supurativa. O padrão de sequelas pode estar relacionado tanto a fatores do hospedeiro quanto do microrganismo agressor. Em algumas crianças, a doença bacterêmica oculta pode representar os sinais precoces de grave infecção localizada e não um estado patológico meramente transitório. A bacteremia pelo H. influenzae tipo b está associada a maior risco de infecção localizada grave quando comparada à bacteremia pelo S. pneumoniae. Crianças hospitalizadas com bacteremia pelo H. influenzae tipo b frequentemente desenvolvem infecções focais, como meningite, epiglotite, celulite, pericardite ou infecções osteoarticulares, e a resolução espontânea de bacteremia é rara. Entre todos os pacientes com bacteremia pneumocócica (oculta ou focal) ocorre resolução espontânea em 30-40% dos casos, havendo maior taxa de resolução espontânea entre as crianças que apresentam bom estado geral. Infecções bacterianas importantes em crianças entre 3-36 meses de idade com sinais localizados incluem otite média, sinusite, pneumonia (nem sempre evidentes, sem radiografia de tórax), enterite, infecção do trato urinário, osteomielite e meningite. O tratamento de crianças febris com aparência toxêmica na faixa dos 3-36 meses de idade que não apresentam sinais focais de infecção inclui hospitalização e imediata instituição de terapia antimicrobiana após a obtenção de amostras de sangue, urina e LCR para cultura. Os critérios práticos de consenso publicados em 1993 recomendaram que lactentes de 3-36 meses que apresentem temperatura <39 °C e que não parecem toxêmicos podem ser observados em ambulatório sem a realização de exames laboratoriais ou a administração de agentes antimicrobianos. Para crianças que se apresentam não toxêmicas com temperatura retal ≥ 39 °C, as opções incluem a obtenção de cultura de sangue e administração de antibioticoterapia empírica (ceftriaxona, dose única de 50 mg/kg, não excedendo 1 g); se a contagem de glóbulos brancos for >15.000/L, obtém-se cultura do sangue e inicia-se terapêutica antibiótica empírica; ou a obtenção de cultura de sangue e a observação em ambulatório sem antibioticoterapia empírica, com retorno para reavaliação no prazo de 24 horas. Uma padronização para as condutas em crianças febris com 3-36 meses que receberam as vacinas conjugadas contra H. influenzae tipo b e S. pneumoniae ainda precisa ser estabelecida, mas já se pode defender uma observação cuidadosa sem administração empírica de terapia de antibióticos. Uma vez completamente vacinadas, as crianças correm risco muito menor de bacteremia oculta e meningite como causa de febre aguda sem sinais de localização, e alguns defendem que os testes laboratoriais necessários nessa faixa etária, quando a temperatura é de >39 °C, são somente exame de urina e cultura de urina para os meninos circuncidados com menos de seis meses de idade, meninos não circuncidados e todas as meninas com menos de 24 meses de idade. Independentemente da opção de conduta (Tabela 170-3) a família deve ser instruída a retornar imediatamente caso a condição da criança piore ou surjam novos sintomas. A terapia antimicrobiana empírica para crianças em bom estado geral, com menos de 36 meses de idade, que não receberam as vacinas conjugadas contra S. pneumoniae e H. influenzae tipo b, que apresentam temperatura retal >39 °C e leucometria global >15.000/L é fortemente recomendada. Se as culturas de sangue são obtidas e S. pneumoniae é isolado do sangue, a criança deve retornar ao médico o mais rapidamente possível após o conhecimento dos resultados da cultura. Se a criança parece bem, está afebril e tem exame físico normal, uma segunda cultura de sangue deve ser obtida, e a criança tratada por 7-10 dias com terapia antimicrobiana oral. Se a criança apresentar-se doente e continuar com febre sem foco identificável de infecção ou se H. influenzae ou N. meningitidis estiver presente na hemocultura inicial, deve-se colher nova amostra de hemocultura da criança, avaliá-la para meningite (incluindo punção lombar) e tratá-la com internação hospitalar e administração de agentes antimicrobianos intravenosos. Se a criança desenvolver infecção localizada, o tratamento deve ser direcionado para os patógenos prováveis. Tabela 170-3 TRATAMENTO DA FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO GRUPO Qualquer criança de aparência toxêmica de 0-36 meses de idade e temperatura ≥38 °C Criança <1 mês e temperatura ≥38 °C Criança de 1-3 meses de idade e temperatura ≥38 °C Criança 3-36 meses e temperatura 38-39 °C Criança de 3-36 meses e temperatura >39 °C TRATAMENTO Hospitalizar, culturas amplas, outros testes,* antibióticos parenterais Hospitalizar, culturas amplas, outros testes,* antibióticos parenterais Processo de duas etapas 1. Determinar o risco com base na história, no exame físico e em estudos laboratoriais. Baixo risco: • História médica sem complicações • Exame físico normal • Estudos de laboratório normais • Urina: esterase de leucócitos negativos, nitrito e <10 WBC/HPF • Sangue periférico: 5.000-15.000 WBC/mm3; <1.500 bandas ou banda: a relação total de neutrófilos <0,2 • Estudos de fezes se há diarreia (sem RBC e <5 WBC/HPF) • Contagem de células LCR (<8 WBC/mm3) e Gram negativos • Radiografia de tórax: sem infiltrado 2. Se a criança cumpre todos os critérios de baixo risco, não administrar antibióticos, assegurar o acompanhamento em 24 horas e acesso a cuidados de emergência se a criança piora. O acompanhamento diário deve ocorrer até que as culturas de sangue, urina e LCR sejam finalizadas. Se qualquer cultura for positiva, a criança retorna para posterior avaliação e tratamento. Se a criança não cumpre todos os critérios de baixo risco, hospitalizar e administrar antibióticos parenterais até que todas as culturas sejam finalizadas e o diagnóstico definitivo determinado e tratado. Garantia de que o diagnóstico é provavelmente uma infecção autolimitada viral, mas aconselha-se voltar se há persistência de febre, temperaturas >39 °C e novos sinais e sintomas Processo de duas etapas: 1. Determinar o estado de imunização 2. Se recebeu vacinas pneumocócica conjugada e H. influenzae tipo b, obter estudos de urina (urina WBC, esterase de leucócitos, nitrito e cultura) para todas as meninas, todos os meninos <6 meses de idade, todos os meninos não circuncidados <2 anos, todas as crianças com infecções do trato urinário recorrentes Se não recebeu as vacinas pneumocócica conjugada e H. influenzae tipo b, gerir de acordo com as Diretrizes de 1993 (Baraff et al. Pediatrics 1993; 92:1-12) LCR, líquido cefalorraquidiano; HPF, high-powered field (campo de alta potência); RBC, células vermelhas do sangue; WBC, células brancas do sangue. *Outros testes podem incluir radiografia de tórax, estudos de fezes, reação em cadeia da polimerase para herpes simples. C0085.indd 898 16/09/13 4:46 PM Capítulo 170 Febre sem Foco ■ 899 Tabela 170-4 RESUMO DAS DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS QUATRO SUBTIPOS DE FEBRE DE ORIGEM DESCONHECIDA CARACTERÍSTICA FOI CLÁSSICA FOI ASSOCIADA A CRECHES FOI EM IMUNODEFICIENTES Definição >38,0 °C, >3 semanas, >2 visitas ou 1 semana em hospital ≥38,0 °C, >1 semana, não presente ou incubando na admissão ≥38,0 °C, >1 semana, culturas negativas após 48h Localização do paciente Principais causas Comunidade, clínica ou hospital Câncer, infecções, condições inflamatórias, não diagnosticadas, hipertermia habitual Hospital de cuidados agudos infecções associadas a centros infantis, complicações pós-operatórias, febre medicamentosa Hospital ou clínica Maioria devida a infecções, mas causa documentada em apenas 40-60% Ênfase da história Viagens, contatos, exposição a animais e insetos, medicamentos, imunizações, história familiar, doença da válvula cardíaca Fundo de olho, artéria temporal, abdome, linfonodos, baço, articulações, pele, unhas, órgãos genitais, reto ou próstata, veias profundas do membro inferior Imagem, biópsias, taxa de sedimentação, testes de pele Operações e procedimentos, dispositivos, considerações anatômicas, tratamento com drogas Feridas, drenos, dispositivos, seios, urina, Fase da quimioterapia, medicamentos administrados, drogas imunossupressoras subjacentes Dobras cutâneas, lugares IV, pulmões, área perianal Imagens, culturas bacterianas RXT, culturas bacterianas Observação, gráfico da temperatura ambulatorial, investigações, evitar tratamentos com droga empírica Meses Semanas Depende da situação Protocolos de tratamento antimicrobiano Semanas Dias Dias Horas Ênfase do exame Ênfase de investigação Tratamento Curso de tempo da doença Tempo de investigação FOI RELACIONADA AO HIV ≥38,0 °C, >3 semanas para pacientes ambulatoriais, >1 semana para pacientes internados, infecção pelo HIV confirmada Comunidade, clínica ou hospital HIV (infecção primária), micobactérias típicas e atípicas, CMV, linfomas, toxoplasmose, criptococose, síndrome inflamatória de reconstituição imune (IRIS) Drogas, exposições, fatores de risco, viagens, contatos, estágio de infecção por HIV Boca, seios, pele, linfonodos, olhos, pulmões, região perianal Sangue e contagem de linfócitos; testes sorológicos; Rx tórax; exame de fezes; biópsias de pulmão, medula óssea e fígado para culturas e testes citológicos; imageamento do cérebro Protocolos de antivirais e antimicrobianos, vacinas, revisão de regimes de tratamento, boa nutrição Semanas a meses Dias a semanas CMV, citomegalovírus; CXR, radiografia de tórax; FOI, febre de origem indeterminada. Adaptada de Mandell GL, Bennett, JE, R Dolin, editors: Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases, ed 7, Philadelphia, 2010, Churchill Livingstone/Elsevier, 2010, p 780, Tabela 51-1. FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA A expressão febre de origem indeterminada (FOI) deve ser reservada para crianças com febre documentada por profissional de saúde e para a qual a causa não pode ser identificada após três semanas de avaliação no ambulatório ou após uma semana de avaliação em hospital (Tabela 170-4). Etiologia As principais causas de FOI em crianças são infecções e doenças reumatológicas (autoimunes ou do tecido conjuntivo) (Tabela 170-5). Distúrbios neoplásicos devem ser também seriamente considerados, embora a maior parte das crianças com doenças malignas não apresente febre como sinal clínico isolado. Se o paciente estiver recebendo qualquer droga, a possibilidade de febre medicamentosa sempre deve ser considerada. Febre medicamentosa é geralmente sustentada e não associada a outros sintomas. A suspensão da droga está associada à resolução da febre, geralmente dentro de 72 horas. No entanto, certas drogas, como os iodetos, são excretadas por período prolongado, e a febre pode persistir por até um mês após a interrupção da droga. A maioria das febres de origem indeterminada ou não reconhecida resulta de apresentações atípicas de doenças comuns. Em alguns casos, a apresentação de uma FOI é característica da doença, conforme ocorre com a artrite juvenil idiopática, mas o diagnóstico definitivo só pode ser estabelecido após observação prolongada porque inicialmente não existem achados associados nem específicos no exame físico, e todos os resultados de exames laboratoriais são negativos ou normais. Nos Estados Unidos, as doenças infecciosas sistêmicas mais comumente implicadas em crianças com FOI são salmonelose, tuberculose, riquétsia, sífilis, doença de Lyme, doença da arranhadura do gato, apresentações prolongadas atípicas de doenças virais comuns, mononucleose infecciosa, infecção pelo citomegalovírus (CMV), hepatite viral, coccidioidomicose, histoplasmose, malária e toxoplasmose. Causas infecciosas menos comuns de FOI incluem tularemia, brucelose, leptospirose e febre da mordedura do rato. A AIDS isoladamente, em geral, não é responsável por quadros de FOI, embora doenças febris muitas vezes ocorram em pacientes com AIDS em consequência de infecções oportunistas (Tabela 170-4). C0085.indd 899 ARJ e lúpus eritematoso sistêmico (LES) são as doenças do tecido conjuntivo associadas mais frequentemente à FOI. Doença intestinal inflamatória, febre reumática e doença de Kawasaki são também comumente relatadas como causas de FOI. Se existir suspeita de febre factícia (inoculação de material piogênico ou manipulação do termômetro pelo paciente ou seus pais), a presença e o padrão da febre devem ser documentados no hospital. A observação contínua e prolongada dos pacientes, a qual pode incluir a vigilância eletrônica ou vídeo, é imperativa. A FOI que dura mais de seis meses é incomum em crianças e sugere granulomatose ou doença autoimune. É necessário proceder à avaliação em intervalos repetidos, incluindo histórico clínico, exame físico, avaliação laboratorial e estudos radiológicos. Diagnóstico A avaliação da FOI requer histórico clínico e exame físico minuciosos suplementados por poucos exames laboratoriais de triagem, além dos exames radiológicos e laboratoriais indicados pelo histórico ou pelas anormalidades encontradas no exame físico ou na triagem inicial (Fig. 170-5). HISTÓRIA A idade do paciente é um parâmetro útil na avaliação do paciente com FOI. Crianças com mais de seis anos de idade, muitas vezes, apresentam infecção do trato respiratório ou geniturinário, infecção localizada (abscesso, osteomielite), ARJ ou, raramente, leucemia. Pacientes adolescentes apresentam maior probabilidade de ter tuberculose, doença intestinal inflamatória, processos autoimunes ou linfoma, além das causas de FOI encontradas em crianças menores. História de exposição a animais domésticos ou selvagens deve ser pesquisada. Infecções zoonóticas nos Estados Unidos estão aumentando em incidência e são muitas vezes adquiridas de animais de estimação que não estão abertamente doentes. A imunização de cães contra enfermidades específicas, como a leptospirose, é capaz de prevenir a doença canina, mas nem sempre impede o animal de carregar e disseminar leptospiras, que podem ser transmitidas aos contatantes no domicílio. Histórico de ingestão de carne de coelho ou esquilo pode fornecer uma pista para o diagnóstico de tularemia orofaringiana, glandular ou tifoide. Histórico de picada de carrapato ou viagem a áreas infestadas por carrapatos ou parasitas deve ser obtido. 16/09/13 4:46 PM 900 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Tabela 170-5 CONSIDERAÇÕES DIAGNÓSTICAS DA FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA EM CRIANÇAS ABCESSOS Abdominais Cerebrais Dentais Hepáticos Pélvicos Perinéfricos Retais Subfrênicos Psoas DOENÇAS BACTERIANAS Actinomicose Bartonella henselae (doença da arranhadura do gato) Brucelose Campylobacter Francisella tularensis (tularemia) Listeria monocytogenes (listeriose) Meningococcemia (crônica) Mycoplasma pneumoniae Febre da mordida de rato (Streptobacillus moniliformis; forma estreptobacilária de febre da mordida de rato) Salmonella Tuberculose Doença de Whipple Yersiniose INFECÇÕES LOCALIZADAS Colangite Endocardite infecciosa Mastoidite Osteomielite Pneumonia Pielonefrite Sinusite Espiroquetas Borrelia burgdorferi (doença de Lyme) Febre recidivante (Borrelia recurrentis) Leptospirose Febre da mordida de rato (Spirillum minus; forma espiralada de febre da mordida de rato) Sífilis DOENÇAS FÚNGICAS Blastomicose (extrapulmonar) Coccidiomicose (disseminada) Histoplasmose (disseminada) Clamídia Linfogranuloma venéreo Psitacose Rickettsia Ehrlichia canis Febre Q Febre maculosa Tifo transmitido por carrapatos VÍRUS Citomegalovírus Vírus da hepatite HIV Mononucleose infecciosa (vírus de Epstein-Barr) DOENÇAS PARASITÁRIAS Amebíase Babesiose Giardíase Malária Toxoplasmose Triquinose Tripanossomíase Larva migrans visceral (Toxocara) Qualquer histórico de picada deve ser pesquisado. Ingestão de terra é uma pista particularmente importante para a infecção por Toxocara canis (larva migrans visceral) ou Toxoplasma gondii (toxoplasmose). Deve-se pesquisar hábitos dietéticos incomuns e viagens desde o nascimento da criança. Malária, histoplasmose e coccidioidomicose podem ressurgir anos após visitar ou habitar uma área endêmica. É importante identificar as imunizações administradas e as precauções C0085.indd 900 DOENÇAS REUMATOLÓGICAS Doença de Behçet Dermatomiosite juvenil Artrite reumatoide juvenil Febre reumática Lúpus eritematoso sistêmico DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE Febre medicamentosa Pneumonite por hipersensibilidade Doença do soro Doença de Weber-Christian NEOPLASIAS Mixoma atrial Granuloma de colesterol Doença de Hodgkin Pseudotumor inflamatório Leucemia Linfoma Feocromocitoma Neuroblastoma Tumor de Wilms DOENÇAS GRANULOMATOSAS Doença de Crohn Hepatite granulomatosa Sarcoidose DOENÇAS FAMILIARES E HEREDITÁRIAS Displasia ectodérmica anidrótica Doença de Fabry Disautonomia familiar Febre hiberiana familiar Febre familiar do Mediterrâneo Hipertrigliceridemia Ictiose Crise de células falciformes DIVERSOS Doença de Addison Doença de Castleman Hepatite crônica ativa Neutropenia cíclica Diabetes insipidus (não nefrogênico e nefrogênico) Febre factícia Síndrome hemofagocítica Febre Hipotálamo-central Hiperostose cortical infantil Doença intestinal inflamatória Doença de Kawasaki Doença de Kikuchi-Fujimoto Febre do metal Pancreatite Febres periódicas Intoxicação Embolia pulmonar Tromboflebite Tireotoxicose, tireoidite adotadas pelos pacientes contra a ingestão de água ou alimentos contaminados durante viagens ao exterior. Rochas, solo e artefatos originários de regiões geograficamente distantes e que foram coletados como lembranças podem servir como vetores de doenças. Um histórico farmacológico deve ser pesquisado com rigor. Ele deve citar informações sobre preparações de venda livre no comércio e agentes tópicos, inclusive colírios, que podem estar associados à febre induzida pela atropina. 16/09/13 4:47 PM Capítulo 170 Febre sem Foco ■ 901 O histórico genético de um paciente também é importante. Os descendentes dos escoceses Ulster podem apresentar FOI porque têm diabetes insipidus nefrogênico. Disautonomia familiar (síndrome de Riley-Day), um distúrbio no qual a hipertermia é recorrente, é mais comum entre judeus do que entre outros grupos populacionais. Em pacientes descendentes de habitantes do Mediterrâneo, deve-se considerar a possibilidade de febre familiar do Mediterrâneo (FFM). Tanto a FFM como a síndrome de hiperimunoglobulina D são herdadas como distúrbios autossômicos recessivos. A síndrome periódica associada ao receptor do fator de necrose tumoral (TRAPS) e a síndrome de Muckle-Wells são herdadas como traços autossômicos dominantes. EXAME FÍSICO Um exame físico completo é essencial para encontrar pistas físicas para o diagnóstico subjacente (Tabela 170-6). A aparência geral da criança, incluindo a transpiração durante a febre, deve ser observada. A contínua ausência de suor na presença de temperatura corporal elevada ou oscilante sugere desidratação devida a vômitos, diarreia ou diabetes insipidus nefrogênico ou central. A ausência de suor deve sugerir também displasia ectodérmica anidrótica, disautonomia familiar ou exposição à atropina. Um exame oftalmológico cuidadoso é importante. Olhos vermelhos e lacrimejantes podem ser um sinal de doença do tecido conjuntivo, particularmente poliarterite nodosa. Conjuntivite palpebral em paciente febril pode indicar sarampo, infecção por vírus coxsackie, tuberculose, mononucleose infecciosa, linfogranuloma venéreo e doença da arranhadura do gato. Por outro lado, conjuntivite bulbar em criança com FOI sugere doença de Kawasaki ou leptospirose. Hemorragias conjuntivais petequiais sugerem endocardite infecciosa. Uveíte sugere sarcoidose, ARJ, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Kawasaki, doença de Behçet e vasculite. Coriorretinite sugere CMV, toxoplasmose e sífilis. Proptose sugere tumor orbital, tireotoxicose, metástases (neuroblastoma), infecção orbital, granulomatose de Wegener ou pseudotumor. O oftalmoscópio deve ser usado também para examinar anormalidades capilares da prega ungueal que estão associadas a doenças do tecido conjuntivo, como dermatomiosite juvenil e esclerodermia sistêmica. Coloca-se óleo de imersão ou geleia lubrificante sobre a pele adjacente ao leito ungueal, e o padrão capilar é observado com o oftalmoscópio na posição +40. Tabela 170-6 EXEMPLOS DE ACHADOS FÍSICOS SUTIS QUE TÊM SIGNIFICADO ESPECIAL EM PACIENTES COM FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA LOCAL DO CORPO ACHADO FÍSICO Cabeça Artéria temporal Orofaringe Sensibilidade do seio (sinus) Nódulos, pulsações reduzidas Ulceração Fundi ou conjuntiva Dente sensível Tubérculo coroide Tiroide Coração Petéquias, pinta de Roth Alargamento, sensibilidade Murmúrio Abdome Reto Genitália Extremidades inferiores Pele e unhas Gânglios linfáticos da crista ilíaca alargada, esplenomegalia Flutuação perirretal, sensibilidade Sensibilidade prostática, flutuação Nódulo testicular Nódulo epididimal Sensibilidade de veia profunda Petéquias, hemorragia fragmentada, nódulos subcutâneos, clubbing DIAGNÓSTICO Sinusite Arterite temporal Histoplasmose disseminada Abscesso periapical Granulomatose disseminada* Endocardite Tireoidite Endocardite infecciosa ou marântica Linfoma, endocardite, glanulomatose disseminada* Abscesso Abscesso Periarterite nodosa Granulomatose disseminada Trombose ou tromboflebite Vasculite, endocardite *Inclui tuberculose, histoplasmose, coccidioidomicose, sarcoidose e sífilis. De Mandell GL, Bennett, JE, R Dolin, editors: Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases, ed 7, Philadelphia, 2010, Churchill Livingstone/Elsevier, 2010, p 785, Tabela 51-8. C0085.indd 901 Algumas vezes, a FOI é consequência de disfunção hipotalâmica. Uma indicação desse distúrbio é a incapacidade de constrição pupilar devido à ausência do músculo constritor esfincteriano do olho. Esse músculo desenvolve-se embriologicamente quando a estrutura e a função hipotalâmicas também sofrem diferenciação. A febre resultante da disautonomia familiar pode ser sugerida mediante ausência de lágrimas, ausência de reflexo corneano ou por língua lisa na qual não há papilas fungiformes. Dor à palpação sobre os seios da face ou sobre a arcada dentária superior sugere sinusite. Candidíase oral de repetição pode ser um indicador de vários distúrbios do sistema imunológico. Febres intermitentes são achados comuns em pacientes com infecções pneumocócicas, estreptocócicas, maláricas e por riquétsias. Elas também são comuns em crianças com meningite meningocócica (que geralmente não se apresenta como FOI), mas raramente são encontradas em crianças com meningococcemia. Febres intermitentes são raramente vistas em infecções estafilocócicas ou por Salmonella. Hiperemia de faringe, com ou sem exsudato, sugere mononucleose infecciosa, infecção por CMV, toxoplasmose, salmonelose, tularemia, doença de Kawasaki ou leptospirose. Músculos e ossos devem ser palpados cuidadosamente. A dor em um ponto sobre um osso pode sugerir osteomielite oculta ou invasão da medula óssea por doença neoplásica. Dor sobre o músculo trapézio pode ser uma pista para um abscesso subdiafragmático. Dor muscular generalizada sugere dermatomiosite, triquinose, poliarterite, doença de Kawasaki ou infecção por micoplasma ou arbovírus. O exame retal pode revelar dor ou linfadenopatia perirretal, as quais sugerem abscesso pélvico profundo, adenite ilíaca ou osteomielite pélvica. Deve-se proceder à pesquisa de sangue oculto nas fezes, que, em caso positivo, pode indicar colite granulomatosa ou colite ulcerativa como causa da FOI. Picos de temperatura e calafrios de repetição são comuns em crianças com septicemia (independentemente da causa), particularmente quando em associação com doença renal, hepática ou biliar, endocardite infecciosa, malária, brucelose, febre da mordedura do rato ou coleção purulenta encistada. Deve-se observar o estado geral do paciente e a presença ou ausência de erupções cutâneas. Reflexos tendinosos profundos hiperativos podem sugerir tireotoxicose como causa da FOI. AVALIAÇÃO LABORATORIAL A avaliação laboratorial da criança com FOI e se a avaliação ocorrerá no internamento ou ambulatorial são determinadas caso a caso. Pode ser necessária a hospitalização da criança para a realização de estudos laboratoriais ou radiológicos que não estejam disponíveis ou sejam impraticáveis de se realizar em ambulatório, para observação mais cuidadosa ou para alívio temporário da ansiedade dos pais. O ritmo da avaliação diagnóstica deve ser ajustado ao ritmo de progressão da doença; a celeridade pode ser imperativa em paciente criticamente enfermo; porém, se a doença é mais crônica, a avaliação pode ser feita de maneira sistêmica e em ambulatório. Se não forem encontradas pistas no histórico clínico nem no exame físico do paciente que indiquem infecção específica ou área de suspeita, é improvável que estudos diagnósticos sejam úteis. Nesse cenário comum, vigilância continuada e repetidas reavaliações da criança devem ser empregadas para detectar novas descobertas clínicas. Apesar de a exigência de grande número de testes de diagnóstico em cada criança com FOI, de acordo com uma lista predeterminada, ser desencorajada, certos estudos devem ser considerados na avaliação. Hemograma completo com leucometria diferencial e exame de urina devem fazer parte da avaliação laboratorial inicial. Contagem absoluta de neutrófilos <5.000/L é uma evidência contra infecção bacteriana indolente diferente de febre tifoide. Por outro lado, pacientes com leucócitos polimorfonucleares de >10.000/L ou leucócitos polimorfonucleares não segmentados de >500/L apresentam alta probabilidade de ter infecção bacteriana grave. O exame direto do esfregaço sanguíneo corado pelos métodos de Giemsa ou Wright pode revelar microrganismos causadores de malária, tripanossomíase, babesiose ou febre recorrente. Uma taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) de >30 mm/h indica inflamação e a necessidade de uma avaliação mais aprofundada para doenças infecciosas, autoimunes ou malignas. VHS de >100 mm/h sugere tuberculose, doença de Kawasaki, doença maligna ou doença autoimune. VHS baixa não elimina a possibilidade de infecção ou ARJ. A proteína C reativa é outro reagente de fase aguda que se eleva e retorna ao normal mais rapidamente do que o VHS. Especialistas podem preferir selecionar a opção 1 da 2 porque não há evidência de que medir o VHS e a proteína C reativa no mesmo paciente com FOI seja clinicamente útil. 16/09/13 4:47 PM 902 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas Hemoculturas devem ser obtidas de maneira aeróbica. Hemoculturas anaeróbicas apresentam positividade muito baixa e devem ser obtidas apenas se existirem razões específicas para suspeitar de infecção anaeróbica. Hemoculturas múltiplas ou repetidas podem ser necessárias para a detecção de bacteremia associada a endocardite infecciosa, osteomielite ou abscessos profundos. Bacteremia polimicrobiana sugere infecção autoinduzida factícia ou patologia do trato gastrointestinal (GI). O isolamento de leptospiras, Francisella ou Yersinia pode requerer meios de cultura seletivos ou condições específicas não utilizadas de rotina. Uroculturas devem ser obtidas rotineiramente. O teste cutâneo com tuberculina deve ser realizado mediante injeção intradérmica de cinco unidades de derivado proteico purificado (PPD), que deve ser armazenado em condições refrigeradas adequadas. Exames radiológicos de tórax, seios da face, mastoides ou trato gastrointestinal podem ser indicados por achados específicos no histórico clínico ou no exame físico. O exame radiológico do trato gastrointestinal para doença intestinal inflamatória pode ser útil na avaliação de determinadas crianças com FOI que não apresentam outros sinais ou sintomas de localização. O exame da medula óssea pode revelar leucemia, neoplasia metastática, doenças por micobactérias, fungos ou parasitas e histiocitose, hemofagocitose ou doenças de armazenamento. Se um aspirado de medula óssea for realizado, deve-se solicitar cultura para bactérias, micobactérias e fungos. Testes sorológicos podem auxiliar no diagnóstico de mononucleose infecciosa, infecção por CMV, toxoplasmose, salmonelose, tularemia, brucelose, leptospirose, doença da arranhadura do gato, doença de Lyme, riquetsioses e, em alguns casos, ARJ. O médico deve estar ciente de que a confiabilidade, a sensibilidade e a especificidade desses testes variam; por exemplo, testes sorológicos para a doença de Lyme fora dos laboratórios de referência têm sido geralmente pouco confiáveis. Exames de medicina nuclear (radionuclídeos) podem ser úteis na detecção de abscessos abdominais e osteomielite, especialmente se o foco não pode ser localizado em determinado membro ou quando se suspeita de doença multifocal. Citrato de gálio (67Ga) localiza tecidos inflamatórios (leucócitos) associados a tumores ou abcessos. 99mTc fosfato é útil na detecção de osteomielite antes de radiografias simples demonstrarem lesões ósseas. Granulócitos marcados com índio (111In) ou IgG iodado pode ser útil na detecção localizada de processos piogênicos. A tomografia com 18F-fluorodesoxiglicose por emissão de pósitrons (PET-FDG) é uma modalidade de imagem útil em adultos com FOI e pode contribuir para o diagnóstico final em 30-60% dos pacientes. Ecocardiogramas são capazes de demonstrar a presença de vegetações nos folhetos das válvulas cardíacas, sugerindo endocardite infecciosa. A ultrassonografia pode identificar abscessos intra-abdominais no fígado, no espaço subfrênico, na pelve ou no baço. Ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) (ambas com contraste) de todo o corpo permitem a detecção de neoplasias e coleções de material purulento sem a utilização de exploração cirúrgica ou radioisótopos. TC e RM são úteis na identificação de lesões de cabeça, pescoço, tórax, espaços retroperitoneais, fígado, baço, linfonodos intra-abdominais e intratorácicos, rins, pelve e mediastino. A aspiração e a biópsia de lesões suspeitas, orientadas por TC ou ultrassom, têm reduzido a necessidade de laparotomias ou toracotomias exploradoras. A RM é particularmente útil para a detecção de osteomielite quando se suspeita da doença em determinado membro. Os métodos de diagnóstico por imagem podem ser muito úteis na confirmação ou na avaliação de suspeita diagnóstica, mas raramente levam a uma causa não suspeitada e, no caso da tomografia computadorizada, a criança é exposta a grande quantidade de radiação. A biópsia, algumas vezes, é útil no estabelecimento do diagnóstico de FOI. Broncoscopia, laparoscopia, mediastinoscopia e endoscopia do trato gastrointestinal podem proporcionar visualização direta e material para biópsia quando estão presentes manifestações específicas de determinado órgão. Ao empregar qualquer um dos testes mais invasivos, o risco/benefício para o paciente deve ser sempre levado em consideração antes de se prosseguir. Tratamento O tratamento final da FOI é adaptado para o diagnóstico subjacente. Em crianças, febre e infecção não são sinônimos; agentes antimicrobianos não devem ser utilizados como antipiréticos e, de maneira geral, deve-se evitar tentativas empíricas de medicação. Uma exceção pode ser o tratamento antituberculoso em crianças criticamente enfermas C0085.indd 902 com suspeita de tuberculose disseminada. Tentativas empíricas de outros agentes antimicrobianos podem ser perigosas e obscurecer o diagnóstico de endocardite infecciosa, meningite, infecção parameníngea ou osteomielite. Após completa avaliação, antipiréticos podem ser indicados para controlar a febre e para alívio sintomático. Prognóstico Crianças com FOI apresentam melhor prognóstico do que os adultos. O desfecho em uma criança depende do processo patológico primário, o qual é geralmente a apresentação atípica de uma doença comum da infância. Em muitos casos, nenhum diagnóstico consegue ser estabelecido, e a febre desaparece espontaneamente. Em até 25% dos casos nos quais a febre persiste, sua causa permanece incerta, mesmo após extensa avaliação. BIBLIOGRAFIA Disponível no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Capítulo 171 Infecções em Indivíduos Imunocomprometidos Marian G. Michaels e Michael Green Infecções e doenças desenvolvem-se quando o sistema imunológico do hospedeiro é insuficiente para protegê-lo adequadamente contra os potenciais patógenos. Em pessoas com sistema imunológico intacto, a infecção ocorre no contexto de inocência para o micróbio e ausência de imunidade específica preexistente contra o micróbio, ou quando barreiras protetoras do corpo, como a pele, são violadas. As crianças sadias são aptas a enfrentar a maioria dos agentes infecciosos com um arsenal imunológico capaz de evitar doenças significativas. Uma vez estabelecida a infecção, várias respostas imunológicas são postas em ação para controlar a doença e prevenir o seu reaparecimento. Por outro lado, as crianças imunocomprometidas podem não ter a mesma capacidade. Dependendo do nível e do tipo de defeito no sistema imunológico, a criança afetada pode não ser capaz de conter o patógeno nem de desenvolver uma resposta imunológica apropriada para prevenir sua recorrência (Cap. 116). Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Infecções Associadas a Imunodeficiências Primárias 171.1 Marian G. Michaels e Michael Green A identificação e o reconhecimento das imunodeficiências primárias só ocorreram quando o campo da biologia genética e molecular se expandiu rapidamente. Os mais de 120 genes que foram identificados explicaram mais de 150 imunodeficiências primárias diferentes. Esta seção destaca os problemas de doenças infecciosas associadas às principais formas de deficiência. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Infecções Associadas a Imunodeficiências Adquiridas 171.2 Marian G. Michaels e Michael Green As imunodeficiências podem ser adquiridas secundariamente como resultado de infecções ou em consequência de distúrbios subjacentes, como neoplasias malignas, fibrose cística, diabetes mellitus, doença falciforme ou desnutrição. Os medicamentos imunossupressores usados para prevenir a rejeição após transplante de órgãos ou a doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH) após transplante de medula óssea (Cap. 131), ou para tratar neoplasias malignas também deixam o hospedeiro vulnerável 16/09/13 4:47 PM Capítulo 174 Staphylococcus ■ 903 a infecções. Da mesma maneira, os medicamentos usados para controlar doença vascular de colágeno ou outras doenças autoimunes podem estar associados a aumento no risco de desenvolvimento de infecção. Qualquer processo que rompa as barreiras normais da mucosa e da pele (p. ex., queimaduras, cirurgia, cateteres) pode levar a aumento no risco de infecção. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. Prevenção da Infecção em Indivíduos Imunocomprometidos 171.3 Marian G. Michaels e Michael Green As infecções não podem ser totalmente evitadas em crianças com defeitos em um ou mais setores de seu sistema imunológico, embora algumas medidas possam diminuir os riscos de infecção. A reposição de imunoglobulina traz benefício para crianças com deficiências de células B primárias. Interferon-, sulfametoxazol-trimetoprim e agentes antifúngicos orais reduzem o número de infecções em crianças com doença granulomatosa crônica. Crianças com depressão da imunidade celular devido a doenças primárias, com infecção pelo HIV avançada ou crianças que tomam medicamentos imunossupressores beneficiam-se da profilaxia contra o P. jiroveci. Imunizações evitam muitas infecções e são particularmente importantes para crianças com sistema imunológico comprometido. Quando possível, as imunizações Seção 3 Princípios de Terapia Antibacteriana Mark R. Schleiss A terapia antibacteriana em lactentes e crianças apresenta muitos desafios. Um problema aterrorizante é a escassez de dados pediátricos em relação à farmacocinética e dosagens ideais; recomendações pediátricas são, portanto (infelizmente), extrapoladas a partir de estudos em adultos. Um segundo desafio é a necessidade de consideração pelo clínico das diferenças importantes que existem entre os vários grupos etários com relação às espécies patogênicas responsáveis pelas infecções bacterianas pediátricas. A dosagem do antibiótico apropriada para a idade e a toxi- Infecção Associada a Dispositivos Médicos Patricia M. Flynn Apesar do avanço terapêutico e da praticidade da maioria dos dispositivos usados em pacientes pediátricos, as complicações infecciosas são problemáticas. A patogênese das infecções relacionadas a dispositivos não é totalmente conhecida, porém muitos fatores são importantes, incluindo a suscetibilidade do hospedeiro, a composição do dispositivo, a capacidade de aderência do micro-organismo ao dispositivo em si ou ao biofilme que rapidamente se forma nele, e fatores ambientais que incluem a técnica de inserção e a manutenção do dispositivo. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. cidade também devem ser consideradas, levando-se em conta o estado de desenvolvimento e a fisiologia dos lactentes e das crianças. Finalmente, o estilo do uso de antibióticos tem algumas diferenças importantes em comparação ao uso em pacientes adultos. A antibioticoterapia específica é idealmente feita através do diagnóstico microbiológico, realizado com o isolamento do micro-organismo patogênico em um sítio estéril do corpo, com o suporte de testes de suscetibilidade aos antimicrobianos. Em função das dificuldades inerentes que podem surgir na coleta de amostras de pacientes pediátricos, e em função do maior risco de infecção bacteriana grave em lactentes jovens, grande parte da prática pediátrica com doenças infecciosas é fundamentada em diagnóstico clínico com uso empírico de agentes antibacterianos antes de, ou mesmo sem, eventual identificação do patógeno específico. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS Capítulo 174 Staphylococcus James K. Todd Os estafilococos são bactérias resistentes, aeróbias e Gram-positivas, que crescem aos pares e em conglomerados e estão presentes por toda parte como flora normal de humanos sobre fômites e na poeira. São resistentes ao calor e à secagem e podem ser recuperados de ambientes não biológicos semanas a meses após a contaminação. As cepas são classificadas como Staphylococcus aureus quando coagulase-positivas ou, então, como uma das muitas espécies de estafilococos coagulase-negativos (p. ex., S. epidermidis, S. saprophyticus, S. haemolyticus etc.). Frequentemente, o S. aureus produz um pigmento amarelo ou laranja e -hemólise em ágar sangue e o S. epidermidis, um pigmento branco com produção variável de hemólise; no entanto, a confirmação definitiva das espécies requer testes adicionais. O S. aureus tem muitos fatores de virulência associados C0085.indd 903 Capítulo 172 ANTIBIOTICOTERAPIA Capítulo 173 Seção 4 devem ser administradas antes de qualquer tratamento que possa comprometer o sistema imunológico da criança. Este capítulo está disponível na íntegra no site Expert CONSULT em www.elsevier.com.br/expertconsult. a várias doenças graves, enquanto os estafilococos coagulase-negativos tendem a ser menos patogênicos, a não ser que um corpo estranho implantado (p. ex., cateter intravascular) esteja presente. A resistência antimicrobiana emergente tornou-se importante, especialmente em relação aos antibióticos -lactâmicos e, menos frequentemente, à vancomicina. 174.1 Staphylococcus aureus James K. Todd O S. aureus é a causa mais comum de infecção piogênica da pele e tecidos moles, causando impetigo, furúnculo, celulite, abscesso, linfadenite, paroníquia, onfalite e infecção de feridas. A bacteremia (primária e secundária) é comum e pode estar associada com, ou resultar em, osteomielite, artrite supurativa, abscessos profundos, pneumonia, empiema, endocardite, piomiosite, pericardite e, raramente, meningite. Doenças mediadas por toxinas, incluindo intoxicação alimentar, escarlatina, síndrome da pele escaldada e síndrome do choque tóxico (SCT) são causadas por certos tipos de cepas do S. aureus. A resistência à meticilina é um problema global. 16/09/13 4:47 PM 904 ■ Parte XVII Doenças Infecciosas ETIOLOGIA A doença pode ser decorrente de invasão tecidual ou de lesão causada por várias toxinas e enzimas produzidas pelos microrganismos. As cepas de S. aureus podem ser identificadas pelos fatores de virulência que produzem e classificadas por várias técnicas moleculares. A aderência do S. aureus às células das mucosas é mediada pelo ácido teicoico da parede celular; a exposição a sítios da submucosa ou subcutâneos aumenta a aderência ao fibrinogênio, fibronectina, colágeno e outras proteínas. As diferentes cepas de S. aureus produzem muitos fatores de virulência diferentes que têm um ou mais de quatro papéis diferentes: protegem o microrganismo das defesas do hospedeiro, localizam a infecção, causam dano ao tecido local e agem como toxinas afetando sítios teciduais não infectados. A maioria das cepas de S. aureus possui fatores que protegem o microrganismo das defesas do hospedeiro. Muitos estafilococos produzem uma cápsula de polissacarídeos frouxa, ou camada viscosa, que pode interferir na opsonofagocitose. A produção de coagulase e/ou fator de aglutinação diferencia o S. aureus do S. epidermidis e de outros estafilococos coagulase-negativos. O fator de aglutinação interage com o fibrinogênio para formar grandes aglomerados de microrganismos que interferem na efetividade da fagocitose. A coagulase causa a coagulação do plasma interagindo com o fibrinogênio, o que pode ter um papel importante na localização da infecção (formação de abscesso). A proteína A está presente na maioria das cepas de S. aureus, mas não nos estafilococos coagulase-negativos, e reage especificamente com as imunoglobulinas G1 (IgG1), IgG2 e IgG4. Está localizada na camada mais externa da bactéria e pode absorver imunoglobulinas séricas, dificultando a atuação dos anticorpos antibacterianos como opsoninas e inibindo, assim, a fagocitose. Outras enzimas produzidas pelos estafilococos incluem a catalase (que inativa o peróxido de hidrogênio, promovendo a sobrevida intracelular), a penicilinase ou -lactamase (inativa a penicilina a nível molecular) e a lipase (associada à infecção de pele). Muitas cepas de S. aureus produzem substâncias que causam destruição tecidual local. Numerosas hemolisinas imunologicamente distintas que atuam sobre as membranas celulares e causam necrose tecidual foram identificadas (-toxina, -hemolisina, -hemolisina). A leucocidina de Panton-Valentine (LPV), produzida por muitas cepas atuais de S. aureus e associada à doença invasiva da pele, combina-se com os fosfolipídios da membrana da célula fagocítica, provocando aumento da permeabilidade, extravasamento de proteínas e morte eventual da célula. Muitas cepas do S. aureus liberam uma ou mais exotoxinas. As exfoliatinas A e B são duas proteínas sorologicamente distintas que produzem complicações dermatológicas localizadas (p. ex., impetigo bolhoso) ou generalizadas (síndrome da pele escaldada, escarlatina estafilocócica) (Cap. 651). As exfoliatinas produzem a separação da pele por ruptura dos desmossomas e alteração da matriz intracelular no estrato granuloso. Uma ou mais enterotoxinas estafilocócicas (tipos A, B, C1, C2, D, E) são elaboradas por muitas cepas de S. aureus. A ingestão de enterotoxinas pré-formadas A ou B está associada à intoxicação alimentar, resultando em vômitos e diarreia e, em alguns casos, hipotensão profunda. Aos 10 anos de idade, todos os indivíduos têm imunidade contra pelo menos uma enterotoxina. A toxina da síndrome do choque tóxico-1 (TSCT-1) é associada à síndrome do choque tóxico (SCT) relacionada com menstruação e infecção estafilocócica focal. A TSCT-1 é um superantígeno que induz a formação de interleucina-1 e de fator de necrose tumoral, resultando em hipotensão, febre e envolvimento multissistêmico. A enterotoxina A e a B também podem estar associadas à SCT não menstrual. com diferentes pacientes diminui a disseminação dos estafilococos de paciente para paciente. A disseminação através de fômite é rara. A doença invasiva pode se seguir à colonização. O uso de antimicrobiano ao qual o S. aureus seja resistente favorece a colonização e o desenvolvimento de infecção. Outros fatores que aumentam a probabilidade de infecção incluem ferimentos, doença de pele, derivação ventriculoperitonial, cateterismo intravenoso ou intratecal, tratamento com corticosteroides, desnutrição e azotemia. As infecções virais do trato respiratório, especialmente vírus influenza, podem predispor à infecção bacteriana secundária pelo estafilococos. PATOGÊNESE O desenvolvimento da doença estafilocócica está relacionado à resistência do hospedeiro e à virulência do microrganismo (Fig. 174-1). A pele e as membranas mucosas intactas servem como barreiras contra a invasão pelos estafilococos. Defeitos nas barreiras mucocutâneas produzidos por traumatismos, cirurgias, materiais estranhos ao organismo (suturas, shunts, cateteres intravasculares) e queimaduras aumentam o risco de infecção. Os lactentes podem ter imunidade humoral tipo-específica contra os estafilococos adquirida por via transplacentária. Crianças mais velhas e adultos desenvolvem anticorpos contra os estafilococos como resultado de infecções menores. Anticorpos contra as várias toxinas do S. aureus parecem proteger contra as doenças específicas mediadas por toxinas, mas a imunidade humoral não protege necessariamente contra a infecção focal ou disseminada por S. aureus pelos mesmos microrganismos. Defeitos congênitos da quimiotaxia (síndrome de Jó, síndrome de Chédiak-Higashi, síndrome de Wiskott-Aldrich) e a fagocitose e killings defeituosos (neutropenia, doença granulomatosa crônica) aumentam o risco de infecções estafilocócicas. Pacientes infectados pelo HIV têm neutrófilos com capacidade comprometida para matar o S. aureus in vitro. Pacientes com infecção estafilocócica recorrente devem ter sua imunidade avaliada especialmente quanto aos distúrbios que envolvem disfunção de neutrófilos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Os sinais e sintomas variam com a localização da infecção, que é mais comum na pele, mas pode ocorrer em qualquer tecido. Os vários níveis de gravidade da doença geralmente são o resultado de supuração local, disseminação sistêmica com infecção metastática ou efeitos sistêmicos da produção de toxinas. Embora a nasofaringe e a pele de muitas pessoas possam estar colonizadas por S. aureus, a doença por este microrganismo é relativamente incomum. As infecções de pele por S. aureus são consideravelmente mais prevalentes entre pessoas que vivem em condições socioeconômicas desfavoráveis, particularmente em climas tropicais. Recém-nascido O S. aureus é uma causa importante de infecção neonatal (Cap. 103). Staphylococcus aureus Cepas múltiplas EPIDEMIOLOGIA Muitos recém-nascidos são colonizados na primeira semana de vida e 20-40% dos indivíduos normais carreiam pelo menos uma cepa de S. aureus na porção anterior das narinas por algum tempo. O microrganismo pode ser transmitido do nariz para a pele, onde a colonização parece ser mais transitória. Os indivíduos podem tornar-se portadores persistentes do microrganismo na região umbilical, vaginal e perianal. Portadores nasais fortemente colonizados (com agravamento por frequente infecção viral do trato respiratório superior) são disseminadores particularmente eficazes. A exposição ao S. aureus geralmente ocorre por autoinoculação ou por contato direto com as mãos de outros indivíduos colonizados. A lavagem das mãos antes do contato C0085.indd 904 Cepas produtoras de toxina Cepas localizadoras Coagulase Fator de aglutinação Proteína A Bacteremia Infecção focal Infecção disseminada Furúnculo Abscesso Sinusite TSCT-1 Síndrome do choque tóxico Enterotoxina Intoxicação alimentar Esfoliação Síndrome da pele escaldada Figura 174-1 Relação dos fatores de virulência com as doenças associadas ao Staphylococcus aureus TSCT-1, toxina da síndrome do choque tóxico-1. 16/09/13 4:47 PM Nelson TRATADO de PEDIATRIA 1 9 ª EDIÇÃO WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT QUEM É EXPERT CONSULTA! KLIEGMAN Nelson Tratado de Pediatria é reconhecido mundialmente como a referência mais confiável para as melhores práticas de cuidados pediátricos. Esta 19a edição, atualizada, conta com dois novos editores e material online. Você terá a orientação que necessita para oferecer o que há de melhor aos seus pacientes. • Explore o conteúdo que foi substancialmente enriquecido com a grande experiência clínica em pesquisa dos dois novos editores – Joseph W. St. Geme III, MD, e Nina F. Schor, MD, PhD – que contribuem para importantes subespe­ cialidades, entre as quais doenças infecciosas e neurologia pediátricas. • Oriente a transição das crianças com doenças crônicas para os cuidados de saúde de adultos por meio de discussões sobre as necessidades gerais de saúde dos pacientes com cardiopatias congênitas, diabetes e fibrose cística. • Identifique, diagnostique e trate afecções genéticas com mais eficiência usan­ do a seção que foi ampliada e faz extensa cobertura de doenças, distúrbios e síndromes. - consulte a qualquer momento vários capítulos disponíveis online e na íntegra; - visualize rapidamente a lista completa de referências bibliográficas. A aquisição desta obra habilita o acesso ao site www.elsevier.com. br/expertconsult até o lançamento da próxima edição em inglês e/ou português, ou até que esta edição em inglês e/ ou português não esteja mais disponível para venda pela Elsevier, o que ocorrer primeiro. STANTON ST. GEME SCHOR BEHRMAN Nelson • Fique atualizado sobre recentes avanços e temas atuais, como envenena­ mento por melamina, permanência prolongada da criança gravemente enferma em ventilação mecânica, identidade sexual e homossexualidade do adolescente, transtornos comportamentais específicos de cada idade e psicose associada à epilepsia. Este livro tem conteúdo extra e gratuito no site www.elsevier.com.br/ expertconsult. Registre o código que está no verso da capa dentro deste livro e conheça uma nova maneira de aprender: TRATADO de PEDIATRIA Ao conteúdo da edição original foram incluídos assuntos pertinentes à realidade brasileira através de links e de notas sobre as principais normas e diretrizes de assuntos fundamentais como: calendário vacinal, alimentação no primeiro ano de vida, tratamento de doenças como a AIDS, tuberculose e hanseníase, aspectos específicos da legislação brasileira e, especialmente, as doenças que se tornaram raras nos países desenvolvidos e nos grandes centros, mas que ainda ameaçam um grande número de brasileiros, muitas das quais estão sofrendo mudanças em sua distribuição dentro do território nacional. 19ª ED I ÇÃO VOLUME 1 Classificação de Arquivo Recomendada PEDIATRIA WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT WWW.ELSEVIER.COM.BR/EXPERTCONSULT Nelson TRATADO de PEDIATRIA VOLUME 1 TRADUÇÃO DA 1 9 ª ED IÇà O KLIEGMAN STANTON ST. GEME SCHOR BEHRMAN www.elsevier.com.br/medicina Nelson_Tratado de Pediatria vol1.indd 1 9/20/13 3:33 PM